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 Arquivos Cultura - Página 22 de 76 - Geração Editorial Geração Editorial



ADHEMAR
A fantástica história de um político populista desbocado, amado e odiado, inspirador do infame lema “rouba, mas faz”, que participou do golpe militar de 1964, foi posto de lado pelos generais e morreu exilado em Paris, depois de marcar sua época e história do Brasil.

DEUSES DO OLIMPO
Explore o universo mágico da Grécia Antiga e conheça as histórias dos personagens mais famosos da mitologia. Um livro para gente pequena e gente grande tambécm! ( + )

OS VENCEDORES
Quem ganhou, perdeu. Quem perdeu, ganhou. Cinquenta anos após o advento da ditadura de 1964, é assim que se resume a ópera daqueles anos de chumbo, sangue e lágrimas. Por ironia, os vitoriosos de ontem habitam os subúrbios da História, enquanto os derrotados de então são os vencedores de agora. ( + )

A VILA QUE DESCOBRIU O BRASIL
Um convite a conhecer mais de quatro séculos de história de Santana de Parnaíba, um município que tem muito mais a mostrar ao país. Dos personagens folclóricos, tapetes de Corpus Christi, das igrejas e mosteiros, da encenação ao ar livre da “Paixão de Cristo”. Permita que Ricardo Viveiros te conduza ao berço da nossa brasilidade. ( + )

O BRASIL PRIVATIZADO
Aloysio Biondi, um dos mais importantes jornalistas de economia que o país já teve, procurou e descobriu as muitas caixas-pretas das privatizações. E, para nosso espanto e horror, abriu uma a uma, escancarando o tamanho do esbulho que a nação sofreu. ( + )

CENTELHA
Em “Centelha”, continuação da série “Em busca de um novo mundo”, Seth vai precisar ter muita coragem não só para escapar da prisão, mas para investigar e descobrir quem é esse novo inimigo que deixa um rastro de sangue por onde passa. A saga nas estrelas continua, com muita ação de tirar o folego! ( + )

MALUCA POR VOCÊ
Famosa na cidade pelos excessos do passado, Lily terá de resistir ao charme de um policial saradão oito anos mais jovem que acaba de chegar na cidade. Prepare-se para mais um romance apimentado e divertidíssimo escrito por Rachel Gibson.. ( + )

NOS IDOS DE MARÇO
A ditadura militar na voz de 18 autores brasileiros em antologia organizada por Luiz Ruffato. Um retrato precioso daqueles dias, que ainda lançam seus raios sombrios sobre os dias atuais. ( + )





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mar 21, 2015
admin

9 orientações para os pais incentivarem as crianças a ler mais

Together

Você acha que seus filhos ou filhas leem pouco?

Aproveitando a temporada de volta às aulas, a educadora Ana Luiza Amaral, especialista do Observatório Educacional da Confederação Nacional da Indústria(CNI), elaborou dicas para incentivar crianças a lerem mais.

A doutora em educação pela Universidade de Brasília (UnB) e a CNI têm em vista apreocupante realidade brasileira no que se refere à leitura: segundo pesquisa de 2012 do Programa Internacional de Avaliação dos Estudantes (Pisa), 49% dos estudantes na faixa dos 15 anos de idade têm baixo desempenho em leitura. E, de acordo com o Movimento Todos pela Educação, dos estudantes que concluíram o 3º ano do ensino fundamental, só 44,5% têm aprendizagem adequada em leitura – este é o resultado da Prova ABC de 2012.

Confira abaixo uma lista com dicas da especialista.

Antes da alfabetização

1. Crianças devem ter contato com os livros desde cedo. Levá-las à bibliotecas, feiras literárias e bancas de jornal é essencial – é nesses lugares que elas podem manusear os livros. Em sua casa, deixe-os em lugares acessíveis a elas, para facilitar o contato.

2. O interesse dos adultos pela leitura incentiva a criança a se interessar também.

3. Leia para elas e levante discussões sobre a história. Isso reforça o envolvimento da criança com a leitura e a busca pela compreensão do que foi lido.

Durante a alfabetização

4. Ofereça à criança livros que estejam de acordo com a faixa etária dela. Para não desestimulá-la, é importante não forçá-la a ter um desafio para o qual não tem preparo. A leitura deve ser uma atividade prazerosa.

5. Leia em conjunto com seu filho até ele ter fluência para ler sozinho.

6. A leitura não está só nos livros. Existem cadernos de jornais, revistas e sites cujos conteúdos são para crianças. Outdoors e placas também entram aí – reforce como a leitura ajuda na compreensão do mundo.

​​Depois da alfabetização

7. Continue lendo para seu filho. A leitura deve ser consequência de um vínculo afetivo com os livros.

8. Convide-a a conhecer os diversos gêneros literários. Um bom caminho para isso é a troca de livros com outras crianças: amigos, primos, vizinhos, colegas de escola etc.

9. Dose o tempo de leitura. Assim, seu filho não fica sobrecarregado de tarefas – e o gostinho de “quero mais” o convida a continuar lendo.

Fonte: Brasil Post

mar 6, 2015
admin

Um cemitério encantado por Orfeu

É sexta feira à noite. No meio do trânsito habitual da avenida Dr. Arnaldo, o pensamento se perde no colorido das flores das bancas do Cemitério do Araçá. O fato de haver um cemitério gigante ali atrás passa despercebido. E mais ainda o singelo Cemitério do Redentor, logo do outro lado da rua. É um cemitério protestante e uma pequena joia do setor funerário de São Paulo. A Companhia Coexistir de Teatro ocupa o local à noite, para as apresentações da peça: “A Jornada de Orfeu”.

 O espetáculo inicia na porta de entrada e percorre todo o espaço do cemitério, que conta com um paisagismo bem sucedido, criando um ambiente lúdico. Cada túmulo recebe uma combinação de plantas diferentes, emoldurando lápides que vão de rochas primitivas a granito. As árvores, antigas e ornamentadas por plantas, contribuem para uma espécie de encanto. Caminha-se pela passarela e o pensamento voa entre os detalhes de cada túmulo e as falas dos personagens. Orfeu convence Caronte  – o barqueiro do rio Estige que separa os mundos – a levá-lo até o Hades, mundo dos mortos, para resgatar sua amada, Eurídice, morta por uma picada de serpente. Com sua música (ele toca um instrumento usado na Antiguidade chamado lira) ganha uma segunda chance e o direito de levar Eurídice embora, mas não consegue cumprir a única condição imposta por Hades, o senhor do reino: não olhar para sua amada até atingir a superfície. E assim, Orfeu a perde para sempre.

Lembro das palavras da dramaturga Consuelo de Castro, me contando que uma interpretação desse mito é a indicação da arte ser capaz de vencer a morte. Pois Orfeu consegue entrar no reino de Hades com sua melodia que sensibiliza tanto Caronte quanto Cérbero, o cão de três cabeças que guarda o reino. E é sua música que convence Hades e Perséfone, esposa de Hades, a deixá-lo levar Eurídice dali. Mas a impaciência da paixão faz Orfeu perder sua amada de novo e para sempre, indicando também que ele não foi capaz de voltar à vida sem olhar para trás.

O espetáculo é bem atuado e dirigido, com uma iluminação desenhada para cada cena nos diversos cantos do cemitério, enquanto Caronte conduz o público de vinte pessoas pelas ruelas. Num momento ou outro, vejo uma barata passando e é o que me faz lembrar da existência de corpos se decompondo embaixo desse cenário mágico. O pensamento não é agradável e questiono se toda aquela encenação e gritos poderiam de alguma forma “incomodar os mortos”. Mas o som nada reconfortante da Dr. Arnaldo concorre bem com o da trupe teatral e vejo que estou mais uma vez atribuindo características vivas aos mortos, achando que eles se incomodariam com o barulho como fazem os vivos sofrendo de insônia. Não, eles não estão dormindo, não estão com insônia e, se existe alma e espírito (todo respeito e admiração por quem não tem dúvida nenhuma disso), não acredito que estariam enfurnados num cubículo de espaço podendo ter a oportunidade de voar.

A diretora e dramaturga da peça, Patrícia Teixeira, é psicóloga junguiana, com formação também em artes cênicas. Estuda a morte há quatro anos para sua tese de doutorado em psicologia clínica na PUC, sobre psicopedagogia teatral. Nela, tem um capítulo intitulado “processos criativos e morte”, onde pesquisa três entidades míticas relacionadas à morte, de culturas diferentes: Hades da Grécia, os Orixás da África (Omulu e Obaluaê) e Kali da Índia, cada um resultando num espetáculo teatral de sua direção. O primeiro foi “A Jornada de Orfeu” (até o mundo dos mortos – Hades).  Com essa trilogia, Patrícia pretende levar o público em contato com o desconhecido, o que ela chama de “um outro eu, que também é morte, e podermos encontrar nesse eu, aspectos criativos”.

Ela acredita que dialogar com a morte faz parte de uma dinâmica arquetípica e “quanto mais nos confrontamos com a presença da morte, e tudo que ela representa, a finitude e limitações, mais podemos ter uma visão criativa e consciente de nossa vida”.

No programa da peça, coloca um pensamento de Jung: “o terror e a resistência que todo ser humano naturalmente experimenta quando mergulha muito profundamente em si mesmo é, no fundo, o medo da viagem ao Hades”. A proposta teatral de Patrícia é baseada numa leitura de Jung, em torno de arquétipos, que diz ser as estruturas que fundamentam nossa psique.

Patrícia também trabalha numa penitenciária feminina, há oito anos, fazendo um trabalho chamado “teatro intra-muros”, no qual monta espetáculos com as presas utilizando mitos. Patrícia faz um paralelo entre o ambiente da prisão e o Hades (enquanto símbolo), por ser também um espaço relacionado a morte, “morte da identidade”, ela diz, “dentro da cadeia você é um número e a liberdade artística se torna um mecanismo para não se enlouquecer”. Trabalhar com teatro é poder devolver a identidade e a vida.

A primeira dificuldade que teve ao montar um espetáculo dentro de um cemitério foi o preconceito em relação a espaços destinados ao morrer. Ela diz que, culturalmente, temos esses espaços como intocáveis, e assim sua atividade foi vista muitas vezes como profana. Também sente dificuldade em conseguir patrocínio porque as empresas se interessam pela ideia, mas não querem sua marca associada à morte ou ao cemitério, “na nossa cultura o cemitério é uma ideia negativa”, ela diz.

Pelo visto temos uma curiosidade natural em relação a esses espaços. Um leitor do blog, José Olympio Meyer, me escreveu perguntando se as pessoas usam o cemitério como área de lazer e recreação e quais seriam esses lazeres. “O cemitério é um espaço onde várias relações acontecem. Um espaço diferente, interessante, e acredito eu, pouco explorado pela literatura de jornais”, ele escreveu.

Patrícia provavelmente concordaria com esse leitor, afirmando uma de suas frases prediletas: “busco uma ressignificação da morte, e dos espaços destinados a ela, para assim renovar a vida”.

Fonte: Folha de S.Paulo

** Ajude com a manutenção do espetáculo – encenado em um cemitério!

orfeu

A Cia. Coexistir de Teatro e gostaria muito de poder contar com a sua colaboração para realizarmos mais uma temporada do espetáculo A Jornada de Orfeu.

O espetáculo é o resultado de uma pesquisa a partir da mitologia grega e da morte, na qual reunimos em torno do mito de Orfeu diversos questionamentos existenciais.
Na mitologia grega, os mortos vão para o mundo do Hades, um mundo inacessível, que Orfeu conseguiu adentrar com o intuito de que sua amada, Eurídice, morta pelo veneno de uma víbora, pudesse com ele retornar à luz. Você pode contribuir com o trabalho ao escolher uma das opções de financiamento como no Catarse ou também compartilhando nosso link com seus amigos. Assim a Cia. Coexistir aumenta suas chances de bater a meta e realizar a temporada do espetáculo conforme o planejado! Lembrando que para cada opção de financiamento existe uma recompensa 😉

mar 3, 2015
admin

Semana da Mulher

As obras da Geração são marcadas pela presença de mulheres que marcaram a história da humanidade. E aproveitamos o ‘dia internacional da mulher’ para homenagear todas as mulheres e a constante luta por dignidade e igualdade social.
Diversas mulheres, anônimas ou personalidades, foram capazes de reverter o estereótipo “sexo frágil’ e se tornaram peças fundamentais para escrever a história. Conheça um pouco do muito que as mulheres da Geração Editorial tem para mostrar:

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A Costureira                    Domitila                         Elizabeth I                      A Escolha de Sofia
Kate Alcott                      Paulo Rezzutti               Margaret George             William Styron
Págs: 376                       Págs: 352                      Págs: 796                       Págs: 632
Peso: 505g                     Peso: 506g                    Peso: 984g                      Peso: 650g
Preço: R$ 39,90              Preço: R$ 39,90             Preço: R$ 59,90               Preço: R$ 59,00

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Quimioterapia&Beleza     Vagina                           Hilda Furacão                 Mulheres sobre Rodas
Flávia Flores                  Naomi Wolf                     Roberto Drummond        Beatriz S. &  Alexandra G
Págs: 200                      Págs: 376                       Págs: 296                     Págs: 120
Peso: 406g                    Peso: 537g                     Peso: 490g                    Peso: 500g
Preço: R$ 29,90             Preço: R$ 49,90              Preço: R$34,00              Preço: R$ 34,00

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