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Especial 7 de Setembro
Conheça a história do nosso Brasil brasileiro através de belas obras literárias!
Segue abaixo as nossas sugestões:
“Domitilia”, de Paulo Rezzutti
Depois do extraordinário sucesso de seu livro de estreia, Titília e o Demonão: cartas inéditas de d. Pedro I à marquesa de Santos, o historiador Paulo Rezzutti presenteia o público amante de história e de boas histórias com a sua muito aguardada biografia de Domitila de Castro (1797 -1867), a incomparável marquesa de Santos, amante do primeiro imperador do Brasil e uma das mulheres mais notáveis e influentes da América Latina, que, segundo o escritor Paulo Setúbal, “encheu um Império com o ruído do seu nome e o escândalo do seu amor”.
“Lula do Brasil”, de Richard Bourne
Finalmente chega ao mercado uma biografia equilibrada, objetiva e imparcial do presidente brasileiro mais popular da história, cuja odisseia inigualável se entrelaça com os principais acontecimentos do Brasil contemporâneo. Este livro conta a história completa do homem, do sindicalista e do político Lula, da infância pobre no Nordeste ao topo da carreira, quando ele se tornou um dos mais populares líderes mundiais. Richard Bourne vai com emoção e poesia às origens de Lula e o acompanha, junto com a mãe heróica e os irmãos sofridos, em sua triste trajetória de menino pobre, adolescente especial e sindicalista. Acompanha sua ascensão como líder de massas, a fundação do PT, as lutas contra a ditadura militar e suas incansáveis tentativas de se eleger presidente da República. O autor, brasilianista de renome mundial, analisa com rigor seus dois mandatos presidenciais marcados pela controvérsia e ao mesmo tempo descortina um rico panorama do Brasil pós-ditatorial, com ênfase nas dificuldades enfrentadas pela nova democracia, renascida após um regime totalitário de 20 anos que estagnou o crescimento do país, entorpeceu suas instituições, oprimiu seu povo e o tornou presa fácil de elites egoístas e políticos aventureiros. Richard Bourne, com seu estilo fluente e conhecimento profundo das engrenagens da política sul-americana, transforma a trajetória pessoal de um mito no capítulo mais recente da rápida modernização do Brasil ‹ apresentando Lula como digno de admiração por seu pragmatismo, bom humor e desejo sincero de arrancar os brasileiros pobres da mesma pobreza de onde saiu, mas também passível de crítica ‹ sempre posicionando o personagem dentro de seu contexto histórico, seja ao salientar a astúcia com que Lula manipulou o sistema político existente para chegar ao poder, seja ao descrever a árdua tarefa enfrentada pelo presidente de governar uma das maiores nações do planeta, equilibrando as exigências internas de uma população ainda majoritariamente pobre contra as forças inexoráveis da globalização econômica.
“Getúlio Vargas”, de Richard Bourne
Getúlio Vargas tomou o poder em 1930, governou como ditador, suprimiu liberdades e exerceu a censura, porém defendeu os trabalhadores, modernizou o país e foi deposto por militares. Eleito presidente, governou como democrata, colocou o interesse público acima de tudo e desagradou reacionários, que o perseguiram até causar a sua morte trágica. Revolucionário ou reacionário? Autocrata ou democrata? Fascista ou comunista? Progressista ou conservador? Opressor ou vítima? Quem foi realmente o homem que governou o Brasil por mais tempo que qualquer outro líder republicano? Qual foi de fato o seu legado à nação? Por que ele até hoje divide tanto as opiniões?
“Operação Araguaia”, de Taís Morais e Eumano Silva
As Forças Amadas afirmam que os arquivos da Guerrilha do Araguaia foram queimados. Não é verdade. Eles estão agora neste livro histórico. Num magistral esforço de pesquisa e jornalismo investigativo entre civis e militares – um trabalho que durou sete anos – Taís Morais e Eumano Silva revelam arquivos secretos sobre a Guerrilha do Araguaia, o maior confronto das Forças Armadas desde a II Guerra Mundial e, a partir deles, entrevistando sobreviventes, contam pela primeira vez, como um trágico e terrível romance, a sangrenta e chocante história desta guerra secreta que os militares tentam há mais de 30 anos esconder. Um livro fascinante, para se ler com espanto, inquietação e horror, sobre um dos períodos mais sombrios de nossa história.
“Titília e o Demonão”, de Paulo Rezzutti
Cartas do Imperador Dom Pedro I para a Marquesa de Santos que se imaginavam desaparecidas foram encontradas, quase dois séculos depois, pelo autor, num arquivo dos Estados Unidos, e revelam aspectos insuspeitados da vida sexual e política na corte imperial. Este livro vai ser um acontecimento na pesquisa histórica nacional. Transcritos e comentados com erudição ímpar, esses documentos profundamente humanos e de alto valor histórico nos mostram um jovem monarca impetuoso e apaixonado, bem humorado, que escreve coisas libidinosas à amante, tenta acalmar as crises de ciúme dela e tem também seus acessos emocionais. O livro revela um rico painel da vida cotidiana e política e dos costumes do Brasil durante o Primeiro Reinado.
“Não passarás o Jordão”, de Luiz Fernando Emediato
Um retrato comovente, doloroso e trágico da repressão e da tortura na ditadura militar brasileira, em histórias publicadas pela primeira vez há 35 anos e resgatadas agora para as novas gerações.
“A pior parte é esperar por tortura. As marcas da tortura sou eu. Fazem parte de mim.Fiquei presa três anos. O estresse é feroz, inimaginável. Descobri, pela primeira vez, que estava sozinha. Encarei a morte e a solidão. O Brasil merece a verdade. As novas gerações merecem a verdade. Sobretudo, merecem a verdade aqueles que perderam amigos, parentes e que continuam sofrendo como se eles morressem de novo sempre a cada dia.” – Dilma Rousseff
“A vila que descobriu o Brasil”, de Ricardo Viveiros
Santana de Parnaíba da primeira Entrada, de quase todas as Bandeiras, da hidrelétrica pioneira, das antigas linhagens paulistas, dos personagens folclóricos, do tapete de Corpus Christi, das igrejas e mosteiros, da encenação ao ar livre da “Paixão de Cristo”, de Alphaville e da Fazendinha, das procissões e do carnaval, do Projeto Oficina Escola e do amor à cultura. Os mais de quatro séculos do município que se orgulha de ser o berço importante da brasilidade são contados neste livro, com apuro e leveza, pelo jornalista e escritor Ricardo Viveiros.
“Cruls – Histórias e andanças do cientista que inspirou JK a fazer Brasília”, de Jaime Sautchuk
Quando comemoramos os 120 anos da publicação do Relatório Cruls, temos em mãos muito mais do que a história de um documento, ou de um homem. Temos um bom quinhão da história do Brasil. E contada por um jornalista que já revirou este país, especialmente em defesa da Amazônia, para evitar que aconteça lá o que se deu no centro-oeste. Um país chamado Projeto Jari, as experiências nucleares na Base do Cachimbo, hidrelétricas absurdas como a de Balbina e o avanço voraz das motosserras são alguns dos temas por ele já abordados. Destruição. É o custo da ocupação desnorteada. O trem com que se sonhava há 120 anos descarrilhou. A água, que era abundante, minguou. Ou seja, Cruls é um livro muito atual.
“Brasil em alta”, de Larry Rohter
“Ninguém enxerga o Brasil com maior profundidade de análise do que Larry Rohter. Sua compreensão e profundo conhecimento do país fornecem uma visão muito precisa da sua dinâmica e cultura vibrante, bem como da rápida ascensão da sua economia e da sua transição de ditadura para democracia. Qualquer um que deseje conhecer o lugar do Brasil no mundo de hoje, precisa primeiro ler esse livro.” –Paulo Coelho
Reconhecido mundialmente como um dos maiores especialistas em assuntos brasileiros, o conceituado jornalista norte-americano Larry Rohter discorre, neste livro surpreendente e informativo como uma enciclopédia, sobre a história, a economia, o povo, os costumes, a terra, os recursos naturais, a cultura e a política do Brasil, com especial destaque para as mudanças que, nos últimos 20 anos, transformaram um atrasado país agrícola, arruinado pela hiperinflação e pela ditadura militar, numa moderna potência industrial e oitava economia do mundo, mas também explicando por que, apesar desses avanços, a nação continua vitimada pela desigualdade, o clientelismo, o fisiologismo e a corrupção, mazelas sociais que não só não morreram, como ainda dirigem os rumos do país.
“Fora da ordem e do progresso”, de Luiz Ruffato e Simone Ruffato
Fora da Ordem e do Progresso é um olhar sobre a formação política do Brasil e sobre o exercício do poder. Através de uma recolha de contos de alguns dos melhores autores nacionais. Do romântico Bernardo Guimarães (1825- 1884) ao contemporâneo João Anzanello Carrascoza (1962), o leitor acompanha a repercussão dos acontecimentos da História na vida das pessoas comuns, da Inconfidência Mineira aos dias que se seguem.
Concurso cultural – “Na Bienal com a Geração”
Temos novidades para vocês! 😉
A Bienal do Livro de São Paulo começa no próximo dia 22 de agosto, no Pavilhão de Exposições do Anhembi, em São Paulo. O estande da Geração Editorial estará localizado na rua J401 e traz uma série de atividades legais para quem for na Bienal do Livro.
Quer ingressos para a 23º Bienal Internacional do Livro?
Para garantir a presença de vocês no nosso estande, a Geração Editorial vai sortear 4 pares de ingressos.
Para concorrer aos ingressos para a Bienal basta curtir a nossa página no Facebook, nos seguir no Instagram e nos contar qual foi a situação mais maluca que você já viveu. As 4 melhores respostas ganharão 1 par de ingresso + 1 livro Maluca por você, da Rachel Gibson*.
Envie a sua resposta com até 140 caracteres para o e-mail: midias@geracaoeditorial.com.br .
As histórias devem ser enviadas até o final do dia 14 de agosto, quinta-feira.
* O livro deverá ser retirado no dia 29/08 durante o encontro com leitores que acontecerá a partir das 19h no auditório da Bienal.
Ganhadores:
Evelyn Caroline “Sem dúvida foi deixar de lado a realidade e viver um sonho, cruzei o estado de São Paulo em poucas horas para ver minha banda favorita”.
Desyrée Terovydes “Duas faculdades ao mesmo: uma prova de manhã e outra a noite por duas semanas e entre elas, trabalho. A maluquice durou dois anos, mas valeu a pena!”
Marwin de Souza Bravin “Eu fui pra outro estado pra conhecer a garota que eu era apaixonado. Só não avisei ela, então ela viajou 1 dia antes”.
Joslaine Duarte Pinheiro “Por conta de uma cena hot bem detalhada de um livro, fiquei vermelha e as pessoas pensaram que eu estava passando mal. Até me cederam lugar!”
Entrevista com Flávia Flores, autora do livro “Quimioterapia e Beleza”
Quando e como você descobriu que estava com câncer de mama?
Descobri um nódulo no seio durante o banho, em outubro do ano passado. Era bem maleável, não enraizado e parecia benigno. Mostrei para alguns médicos e também para algumas amigas que já tinham passado por essa situação, mas ninguém se preocupou devido a minha idade, não ter histórico familiar e por ter aparecido tão de repente. Eu tinha feito um ultrassom seis meses antes, como costume preventivo que os médicos sempre indicam para todas as mulheres e, até então, nunca havia aparecido nada. Então fiz uma mamografia que apontou um nódulo aparentemente “inofensivo”. Mas, minha prótese no seio esquerdo, que havia feito nos meus 20 anos, havia rompido. Mostrei tudo isso ao cirurgião plástico que, mesmo assim, me operou, trocando minhas próteses antigas por um par de belos seios! Ficou tão lindo que nem lembrava mais do nódulo que tinha sido retirado. Dez dias depois minha mãe foi me buscar na massagem e disse que o médico precisava me ver, com urgência, para tratar da biópsia que ele mandou fazer daquele caroço.
Depois do choque com a notícia, como foi o processo para você aceitar à doença e dar a volta por cima?
Tive medo quando descobri. Na real, tive tanto medo que mal conseguia respirar de tão chocada que fiquei! Surtei. Eu me senti frágil e desprotegida. Chorei durante 10 dias. Meus olhos pareciam dois pães franceses mal assados, não saia da cama. Fui agressiva com as pessoas. Se alguém me disser que recebeu a notícia do câncer e levou tudo numa boa eu não consigo acreditar. Os surtos e o desespero são super naturais. Eu não quis saber nada sobre a doença e até hoje eu sei o mínimo. Mas é fato: eu tenho câncer. É certo que ter criado a fanpage e me dedicar diariamente a uma causa tão nobre que é ajudar as outras mulheres a superar o tratamento me alimenta a alma e sai uma força de dentro de mim que me traz uma paz e alegria indescritível.
O que os médicos te recomendaram inicialmente? E como foi a busca de profissionais para a reconstrução das mamas?
A minha mastologista e cirurgião plástico têm mais ou menos a minha idade, são antenados e sensíveis; O meu oncologista é o melhor! Um conselho: procure a terceira quarta opiniões, fale com quem já passou por isso. Se eu fosse atrás da primeira equipe médica, hoje estaria sem uma mama e faria a reconstrução só quando estivesse curada, isto é: sei lá quando! Minha recuperação seria muito mais difícil, pois ficaria muito difícil ir à praia, namorar, e até mesmo de sair de casa mutilada e sem cabelos… Por isso até titubeei e não queria nem fazer a quimio… me deixa morrer linda por favor? Essa equipe que cuida de mim até hoje fez a reconstrução imediata, no mesmo dia da mastectomia. Tirei as duas mamas e já tenho minhas próteses, que são próprias para pacientes de câncer se mama. Quando for liberada pelos médicos eu já faço a segunda parte da reconstrução, onde tiro as válvulas e preencho as laterais com um pouco de gordura pra ficar mais natural.
Aonde você faz o tratamento e qual a previsão para terminar?
Faço o tratamento em Florianópolis. Até março de 2014 eu faço quimioterapia e radioterapia – a rádio acaba agora em outubro e sigo fazendo quimio. Depois ainda tem os remédios durante dez anos e tenho de monitorar a doença para sempre.
Você sempre foi muito vaidosa e sempre levou a vida com alto-astral. E o tratamento não te impediu de cuidar da vaidade feminina. Quando e como você resolveu usar isso para criar a fanpage “Quimioterapia e beleza”? Como surgiu essa ideia?
Fui fazer uma pesquisa no Google buscando “Quimioterapia + beleza” e não achei nada consistente sobre o assunto. Parecia um assunto meio ocluso e não falado por aí. Então resolvi falar! Graças a minha família tenho o privilégio de poder me dedicar à causa. Todos ajudam como podem e assim tenho paz suficiente para contar minha história através da minha página e servir de incentivo para tantas mulheres por este mundo afora. Hoje passo de 10 a 15 horas na frente do computador respondendo perguntas, elaborando posts e escrevendo (hobbie que tenho desde criança), ou então estou na rua, fotografando.
Minha fanpage foi criada com o intuito de mostrar para minha família e meus amigos o quanto eu era forte ao enfrentar a doença.
Em uma das fotos postadas, você mostra o seu cabelo ainda no início da quimioterapia. Tendo em vista que ele é um dos maiores ‘símbolos’ da vaidade feminina, você acha que essa é perda durante o tratamento que representa uma das maiores dores às mulheres?
Com certeza, perder os cabelos é uma dor muito forte, nosso cabelo é nossa moldura, assim como os seios. Sem eles perdemos a autoestima. Ao postar fotos em que estou careca e feliz eu quero desmistificar a tristeza da doença. Por que não se divertir e se fantasiar todos os dias?
Na página você posta, além de dicas de beleza, um pouco da sua rotina – a vida social com os amigos e a família, assim como relatos de como foi a sua ida à quimioterapia. O que você não abre mão de fazer e quais são as suas limitações?
Eu sempre fui festeira… Adoro festas em casa e na casa dos amigos. Não sou muito de baladas, mas adoro ir a shows! Quando me sinto disposta adoro sair. Só não posso ir à praia, pois posso ficar manchada do sol. Adoro viajar e sempre que posso vou para São Paulo.
A ajuda dos seus amigos e dos seus familiares se mostram essenciais para manter a força que você tem. Teve alguma atitude deles que você se surpreendeu para te ajudar a sair desta fase?
No começo foi difícil pra todos. Eu percebia a dificuldade das pessoas em vir me visitar, queriam chorar, me olhavam com aquela cara de velório… Mas eu consegui quebrar o gelo com a minha página, mostrando que eu não deixei de ser vaidosa e que eu os queria perto de mim. Funcionou, sempre tenho meus amigos por perto e isso é muito importante!
Como você vê a importância da autoestima no seu tratamento e recuperação?
Autoestima elevada para mim é o segredo de um tratamento quimioterápico bem sucedido, sem sofrimento, sem pena de si mesmo, com feminilidade, sensualidade, bom humor e muita vaidade.
Com minhas fotos, vídeos e mensagens quero inspirar outras pacientes para juntas não deixarmos a bola cair. Uma ajuda a outra. A gente se encontra e fala no Skype, troca lenços e perucas umas com as outras, além da experiência que vamos adquirindo.
Como pretende usar a moda como ferramenta de cura? De que forma você acha que ela pode ajudar na recuperação de mulheres que estão com câncer?
Antes eu trabalhava para a moda, hoje a moda trabalha pra mim. Uma mulher produzida, maquiada anda de cabeça erguida e é bem resolvida, não sofre ao ser “observada” na rua. Agora, escrever e postar dicas que coleciono, vem refletindo positivamente no resultado dos meus exames.
A partir de que momento você percebeu que poderia ajudar muita gente? Essa descoberta te trouxe uma nova perspectiva da doença ou da vida?
Eu vi que estava ajudando as pessoas (eu juro que não esperava que isso fosse acontecer) quando eu comecei a dedicar 100% do meu tempo a minha página! Respondo muitas perguntas, leio muitos depoimentos e isso é tão gratificante!
Como está sendo sua recuperação?
Não é fácil, mas não é impossível também! As primeiras quimios, as terríveis “vermelhas”, que fizeram meus cabelos caírem, me deixaram muito enjoada e indisposta também. A radio judia um pouco da pele e fico com uma sensação de insolação, um cansaço. Mas essa fase do tratamento é bem mais tranquila. Os exames estão muito bons também, não estou curada, mas dentro do esperado, está tudo normal.
Como você se sente podendo ser um apoio e exemplo de força e coragem para outras mulheres que estão em tratamento?
É gratificante! Diariamente recebo milhares de mensagens de elogios e de carinho e isso mostra como as seguidoras precisam de alguém para se espalhar, para partilharem e depositarem suas emoções, medos e por que não suas angústias. Essa troca de carinho me ajuda muito e encaro o tratamento com mais leveza e muito mais feliz. Hoje tenho mais de 33 mil seguidores, mais de um milhão de visualizações por mês, interajo com as minhas Cats (forma como chamo minhas seguidoras), me divirto, sou muito feliz e privilegiada por servir de inspiração e ser um exemplo de força para outras mulheres. Recebo mensagens de crianças, esposos, namorados agradecendo a minha ajuda por ensinar as mamães, as esposas e as namoradas a ficarem mais lindas durante o tratamento e encará-lo com mais leveza. Isso não tem preço!
Com a ideia do projeto, você pode conhecer mulheres que estavam passando pelo mesmo que você. De alguma forma, essas novas amizades também a fortalecem nesta luta, não é? Acaba sendo uma relação de troca.
Exatamente! Uma troca. Elas me incentivam a continuar forte pra poder servir de exemplo e isso é cíclico! Vou ajudando e vou me fortalecendo e vejo as outras meninas vencendo e se produzindo e eu não tenho como parar!
Quais foram as principais lições que essa experiência dolorosa trouxe para você?
Eu sempre adorei ajudar as pessoas, sem olhar a quem, e hoje eu consigo salvar vidas! Tem coisa mais linda? E outra coisa é a família. Eu sempre soube quão importante eles eram, mas no momento que teu mundo desmorona você olha para o lado e apenas eles estarão lá!
Mais sobre o livro aqui.