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70 anos Leminski
Se estivesse vivo, Paulo Leminski completaria 70 anos no próximo domingo (24). E há exatos vinte e cinco anos de sua morte, Leminski continua mais vivo do que nunca. Brotam histórias a seu respeito, antologias, entrevistas, citações.
Para relembrar sua história, o escritor Domingos Pellegrini, amigo próximo do poeta, reuniu diálogos e memórias de seu amigo meio hippie, meio beat, na biografia Minhas lembranças de Leminski, lançada em março deste ano pela Geração Editorial.
Em sua biografia-memória, Pellegrini apresenta um Leminski amigo, poeta libertário assombrosamente inteligente, com quem se encontrava com frequência em Curitiba, São Paulo e Florianópolis durante as décadas de 1960 e 1970. “Não é uma biografia, é uma trança de lembranças e adjacências, trançada já desde os pontos de vista dos narradores: eu e Leminski”, afirma Pellegrini.
Confira texto inédito escrito por Domingos Pellegrini em ocasião aos 70 anos de nascimento de Leminski.
Cara, cê já faz setenta!
Vida é estilingue questica
até nos lançar além
Quem vai não sabe pra onde
como não sabe quem fica
mas isto é certo porém:
Continua vivo quem
mesmo se matando tanto
fez da vida uma fonte
Livro sobre romance de ‘Hilda Furacão’ pode ganhar nova edição de editora
O romance Hilda Furacão, de Roberto Drummond, é campeão de vendas: cerca de 200 mil exemplares foram comercializados desde o lançamento, em 1991. Atualmente, os direitos pertencem à Geração Editorial, que imprimiu 5 mil livros, em junho, para atender à demanda depois da adoção do romance para concurso.
Luiz Fernando Emediato, dono da Geração Editorial, informa que 1,9 mil exemplares foram comercializados apenas em Belo Horizonte. O número de exemplares reimpressos pode aumentar, informa. “A tiragem depende do número de pedidos feitos pelas livrarias. Como a história floresceu, muito provavelmente vamos fazer nova edição, pois têm nos chegado informações de que Hilda Furacão está se esgotando”, revela.
Confira as obras de Roberto Drummond publicadas pela Geração
Sangue de coca-cola (1980);
Quando fui morto em Cuba (1982);
Hilda Furacão (1991);
Inês é morta (1993);
Dia de São Nunca à tarde (publicação póstuma);
Fonte: Correio Braziliense