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Indicação da Folha de S.Paulo: Angelina & Brad
Fonte: Folha de S.Paulo – 17/03/2012
NÃO FICÇÃO
BIOGRAFIA
Angelina & Brad: A Incrível História que Não Foi Contada sobre Brad Pitt e Angelina Jolie, o Casal “Brangelina”
Ian Halperin
Editora Jardim dos Livros
Quanto R$ 39,90 (332 págs.)
Tradução Mariana de Carvalho Mesquita Santana
O mais famoso casal hollywoodiano na atualidade é tema do jornalista Ian Halperin nesta biografia.
As histórias do célebre par, denominado pelo autor como “Brangelina”, são permeadas no livro por fotos dos atores em sets de filmagens, cerimônias de premiações e campanhas humanitárias.
A vida de Brad Pitt parece tranquila perto das tentativas de suicídio, práticas de sadomasoquismo, uso de drogas e automutilação de Jolie.
Release: Angelina e Brad – O Casal Brangelina
Angelina Jolie e Brad Pitt se tornam um em biografia exclusiva.
Antes mesmo de despontar como uma das atrizes mais famosas do mundo, a vida de Angelina Jolie já era um drama, uma comédia, uma aventura e até um filme de terror em determinados momentos. E não havia dublê – ela corria todos os riscos por conta própria.
É o que conta o jornalista investigativo Ian Halperin, autor de Angelina & Brad, uma biografia da atriz com o de seu atual marido, Brad Pitt, cuja vida também é rebobinada nesse livro quase-filme. A vida de Pitt, no entanto, não chama tanto a atenção no quesito escândalo. Talvez o seu maior mérito, além de ser um ator igualmente talentoso, seja conviver com alguém de temperamento forte, ou, então, por ter “domado” uma mulher selvagem.
Na trajetória de Jolie não falta nada: relacionamentos amorosos tumultuados, roubos de maridos, tentativas de suicídio, sadomasoquismo, homossexualidade, obsessão por facas e canivetes, automutilação, tatuagens, cicatrizes etc. E põe et cetera nisso. Momentos excêntricos, como o dia em que ela saltou na piscina de um hotel trajando um vestido de três mil dólares para comemorar a conquista do Globo de Ouro, sem contar o seu sonho adolescente de ser uma diretora funerária.
Contudo, a força de Angelina & Brad não se resume às excentricidades da atriz. É interessante entender como ela se preparou “até os dentes” para expandir o seu talento incontestável. Filha do também ator Jon Voight, desde criança Jolie já interpretava pequenos papéis dentro de casa, sempre com seriedade e sob a supervisão do pai e da mãe, a atriz Marcheline Bertrand, já falecida. Mas Jolie também recorreu a cursos e profissionais experientes, procurando se especializar em personagens complexos, desajustados. Interessante constatar, também, como ela conquistava seus papéis, sua audácia, sua presença marcante, arrebatadora. Com ela era na base do “tudo ou nada”, “caso de vida ou morte”. Um furacão-mulher.
Ganhadora de um Oscar e de dois Globos de Ouro, entre outros prêmios, ela divide com Brad Pitt, ator também premiado, uma vida que envolve cinema e muitas viagens internacionais em prol de órfãos dos países subdesenvolvidos.
Pitt, por sua vez, fundou a On Our Watch, uma organização que combate genocídios. Além de três filhos biológicos, o casal tem três filhos adotivos.
O fato é que todos ainda veem Jolie como um vulcão aparentemente extinto, que pode entrar em erupção a qualquer momento. Angelina & Brad mostra que ainda há brasas debaixo das cinzas. O livro é um mergulho profundo no mundo hollywoodiano, ao mesmo tempo em que transforma estrelas em gente de carne e osso. Ambos os mundos apaixonantes. Dizem que somos feitos de poeira de estrelas, e Angelina Jolie foi feita para brilhar.
Angelina & Brad: a história que não foi contada sobre Brad Pitt e Angelina Jolie. O Casal “Brangelina”.
Autor: Ian Halperin
Gênero: Biografia
Formato: 16 x 23
Páginas: 332
ISBN: 978-85-63420-16-9
Cód. De Barras: 978-85-63420-16-9
Sinopse:
Este livro é um excelente “filme”. Nele, Angelina Jolie aparece como mulher extravagante e, também, como a celebridade mais poderosa do planeta, ao lado do marido Brad Pitt; daí o neologismo Brangelina. Mas é ela quem rouba a cena na vida real, a começar pela sua adolescência conturbada, roupas e comportamentos extravagantes, obsessão por facas e canivetes, tentativas de suicídio, internação em hospital psiquiátrico, uso de drogas, sadomasoquismo, automutilação, relação homossexual, tatuagens, cicatrizes…
Mas a obra também revela como ela forjou o seu talento, as suas grandes interpretações, a sua audácia em encarnar papéis difíceis, sem contar a sua presença marcante, que, dizem, abre um clarão por onde passa. Hoje, além de continuar atuando e ganhando milhões de dólares por filme, ela se tornou uma agente humanitária, cuidando também de várias crianças órfãs, além de seus filhos biológicos. Igualmente talentoso, Brad Pitt trabalhou em prol da prevenção da AIDS, atuou em benefício das vítimas do Furacão Katrina, em Nova Orleans, e fundou a Not On Our Watch, um organismo que combate genocídios. Pelo que se vê, eles são muito mais que um casal de pombinhos superstar. Mas até chegar lá, muitas aventuras rolaram. E não houve dublês nas cenas mais fortes, como Angelina & Brad nos revela. A vida supera a ficção.
Release: Hitler – Retrato de uma Tirania, de Fernando Jorge
Em 1963, na rua São Bento, em São Paulo, o então jovem escritor Fernando Jorge encontrou um amigo o também escritor e político, Israel Dias Novaes, diretor do Banespa e do jornal Correio Paulistano. Os dois foram juntos a um café de esquina, onde Israe, conhecedor da predileção de Fernando por História, recomendou-lhe certo livro que lera recentemente. Tratava-se de uma biografia de Adolf Hitler, recém-publicada no Brasil, escrita por um autor alemão chamado Herman Zumerman (não Hermann Zummerman, na grafia alemã correta. O título dessa obra era Hitler – Anatomia de uma tirania, e a nota do editor dizia o seguinte:
O crítico Alfred Belsen escreveu, a propósito deste livro: “Zumerman é, indiscutivelmente, um grande escritor. Seu estilo é excelente,muito agradável, saboroso. Consegue prender a atenção do leitor do começo ao fim. Hitler – Anatomia de uma tirania pode ser considerado, com justiça, o maior livro que apareceu, nestes últimos tempos, sobre o homem monstruoso que desencadeou, no mundo, a Segunda Grande Guerra”.
Animado, Novaes elogiou o livro, por sua clareza de estilo e abrangência da pesquisa realizada, mas, sobretudo, pela tradução ímpar, creditada a certo Raul Rodrigues. Ao ouvir isso, Fernando Jorge caiu na gargalhada, e, diante da perplexidade do amigo, soltou esta bomba: — Herman Zumerman sou eu!
O livro, na verdade, fora escrito em português pelo próprio Fernando, e publicado sob pseudônimo, por imposição de seu editor, o judeu búlgaro Eli Behar. No meio editorial brasileiro de então, autores estrangeiros vendiam mais que os nacionais, de modo que Herman Zumerman, o crítico Alfred Belsen e o tradutor Raul Rodrigues haviam sido todos inventados por Behar, numa época sem internet, em que tais imposturas passavam facilmente por verdades. O próprio Fernando Jorge conta, a respeito disso: “Eu não queria de modo algum publicar o livro com outro nome que não o meu, mas o editor me fez uma proposta boa demais, e como eu ganhava muito pouco na Assembleia, havia acabado de me casar e precisava desesperadamente do dinheiro, acabei aceitando.”
Esta é a nova edição corrigida e atualizada — inclusive no subtítulo — de uma das primeiras biografias de Hitler escritas por autor brasileiro. Fernando Jorge a produziu, em 1962, enquanto o mundo acompanhava o julgamento de Adolf Eichmann, um dos principais carrascos nazistas, e a lançou em 1963, dez anos antes da primeira grande biografia alemã do Führer, de autoria do historiador Joachim Fest.
Desde o seu suicídio em 1945, num abrigo subterrâneo localizado sob as ruínas de Berlim, cuja destruição (e a de boa parte da Europa) ele mesmo havia causado, o ditador alemão Adolf Hitler tem sido um enigma do mal. Seu maquiavelismo político, sua delirante obsessão pela superioridade racial, seu ódio excessivo — e até hoje inexplicável — pelos judeus, tudo isso aliado a um desprezo pela vida humana nunca antes visto, fazem dele o homem mais abominável que já comandou uma superpotência.
Após seduzir a nação alemã, ele causou a Segunda Guerra Mundial e promoveu o Holocausto, deixando um saldo de milhões de mortos e um legado sinistro aos populistas e demagogos das gerações seguintes. Sem nada diminuir da monstruosidade de Hitler, esta biografia equilibrada e imparcial tecida por Fernando Jorge procura preservar- -lhe a dimensão humana, buscando nas deformidades do seu caráter a verdadeira origem da selvageria nazista. Entre outros fatos pouco conhecidos da vida dele, somos informados de que Adolf se apaixonou quando adolescente, mas não se atreveu a cortejar a amada devido à sua timidez excessiva, anormal e até inviril. O que era Hitler, afinal de contas? Um psicopata? Um homossexual enrustido? Um neurastênico? Um mero oportunista ou um crente sincero na doutrina antissemita? Ou ambas as coisas? Uma das causas do seu monumental complexo de inferioridade poderia ter sido uma deficiência física? Qual?
Reconstituindo a trajetória do menino pobre maltratado pelo pai e mimado pela mãe, do artista frustrado, do vagabundo ressentido e morador de rua em Viena, passando por sua carreira de soldado destemido na Primeira Guerra Mundial, depois pela de orador popular, político demagogo, líder do Partido Nazista, até se tornar chanceler e, por fim, chefe supremo do estado alemão, perseguidor das minorias e flagelo de toda a Europa, Fernando Jorge mais uma vez nos deleita com a beleza de sua prosa e a abrangência de sua erudição, tintas multicoloridas com que pintou este retrato fidedigno e irretocável da maior de todas as tiranias.
SOBRE O AUTOR
Fernando Jorge é autor de mais de 20 livros, a maioria deles biografias definitivas de vultos históricos, como Olavo Bilac, Aleijadinho (pela qual ganhou o Prêmio Jabuti), Santos Dumont e Paulo Setúbal, estas duas últimas lançadas pela Geração. Também por esta editora Fernando publicou suas obras mais incendiárias e polêmicas: Vida e obra do plagiário Paulo Francis, na qual desanca o pernóstico jornalista; A academia do fardão e da confusão, ataque impagável e bem-humorado à Academia Brasileira de Letras (“estéril como o útero de uma mula”, segundo ele), e o engraçadíssimo romance que satiriza a corrupta classe política brasileira, O grande líder.
Hitler: Retrato de uma tirania
Autor: Fernando Jorge
Formato: 15,5 x 22,5 cm.
Páginas: 328
ISBN: 978-85-61501-78-5
Código de barras: 978-85-61501-78-5
Sinopse:
O Artífice da Destruição: Nesta biografia equilibrada e imparcial de Adolf Hitler. Fernando Jorge, consagrado biógrafo de Aleijadinho, Santos Drumont e Paulo Setúbal, reconstitui a trajetória do Füher em toda a sua dimensão monstruosa e também humana, desde a pobreza na sua Áustria natal, a tentativa frustrada de se tornar pintor, seu relacionamento como o pangermanismo e o antissemitismo da época, até sua ascensão ao poder supremo na Alemanha, causando a Segunda Guerra Mundial, cujo saldo foi de milhões de mortos e uma destruição sem recendentes que só teve fim com o suicídio dele numa casamata sob as ruínas de Berlim. Buscando nas deformidades do caráter do ditador a verdadeira origem da selvageria nazista, o autor nos deleita com a beleza de sua prosa e com a abrangência de sua erudição, tintas multicoloridas com que pintou este retrato fidedigno e irretocável da pior tirania da História.