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Impítim: a FHC o que é de FHC
O notável jurista provincial Miguel Reale – ah!, por que não se pode administrar a genética da descendência? – tem uma freudiana fixação: ele quer derrubar a Dilma.
Para isso, se vale de um atalho na Medicina da Geriatria.
E, ao lado de Helio Bicudo – um magnífico exemplo de ressentido por insistência -, cada quinta-feira Reale entrega ao Cunha d’Argent um pedido de impítim.
Exercício que faz parte do rolezinho do impítim.
Do qual faz parte um tribunal de estranhas contas, onde a Ministra Arraes se recusa a mostrar as contas de um jatinho sem dono!
O Reale foi Ministro!
Foi advogado de Daniel Dantas – como disse a mim, ansioso blogueiro, que o procurou em nome de um amigo – foi advogado de Dantas – e Ministro!
Ministro da Justiça!
Da Justiça do Fernando Henrique, o comprador de reeleição.
E chama o Dantas de “brilhante”.
O rolezinho do impítim começou com um célebre parecer do Dr Gandra– outro jenio das provinciais Letras Jurídicas – a pedido de quem, amigo navegante?
A pedido de indigne advogado do… do… do dono daquela fazendolinha em Minas!
O Farol de Alexandria.
Ai, depois FHC veio com aquela lorota do “por enquanto, não!”.
“Só depois”…
Enquanto isso, sua mais daninha criatura, o Ministro (sic) Gilmar providenciava as pedaladas golpistas, no café da manhã com o Cunha d’Argent e o Pauzinho do Dantas.
A FHC o que é de FHC.
É o protótipo do moralista sem moral.
Não é isso, Miriam?
Não é isso, Palmério Dória, biógrafo do Privateiro.
O Aecím, por exemplo.
O único candidato a Presidente do PSDB que não renegou a herança do FHC.
O que contribuiu para sua retumbante derrota.
As impressões digitais do Golpe que não houve são do FHC!
Agora, pelas mãos do Reale e das trêmulas, débeis e tresloucadas do Bicudo – o ressentimento não mata, ele é prova disso.
Ah!, maldita Genética!
Ah, maldito DNA!
Em tempo: o livro “O Quarto Poder” mostra como o ACM descrevia a edificante relação do Sergio Motta com o FHC.
Paulo Henrique Amorim
Fonte: Conversa Afiada
Nada de flores
Biografia defende que Geraldo Vandré não foi torturado pela ditadura militar e derruba o mito da loucura provocada pela violência dos anos de chumbo
O paraibano Geraldo Pedrosa de Araújo Dias queria ser aviador. Filho de pai médico e mãe pianista, acabou seguindo a carreira musical – primeiro como dublê de músico, depois como entusiasta da Bossa Nova e finalmente como Geraldo Vandré, autor de “Pra Não Dizer que não Falei das Flores”, hino da resistência contra a repressão da ditadura militar no Brasil. Uma nova biografia – não autorizada – conta que muito da jornada heróica que se atribui ao compositor a partir da apresentação da canção lendária no Festival Internacional da Canção de 1968 brotou das mentes e corações do público e não da história.
O jornalista Jorge Fernando dos Santos, autor do livro que sai pela Geração Editorial, desistiu de entrevistar o cantor e de fato não encontrou nada de inédito sobre Vandré. Mas reuniu metodicamente cada uma das raras entrevistas, os VTs de shows e depoimentos que sobraram (muitos desapareceram ou foram encontrados avariados nos arquivos da Rede Globo durante os anos de chumbo) e falou com várias pessoas que cercaram o artista em sua controversa e reclusa carreira. O biógrafo concluiu que não, Vandré não foi torturado pelos militares, ao contrário do que muitos acreditam. Que seus traços de desequilíbrio estão mais ligados a um egocentrismo exacerbado que só piorou com a idade do que a algum trauma relacionado à violência. E que a escolha pelo exílio no Chile se deveu mais a uma paranóia excessiva do que a um real risco de morte, embora tenha sim, sido perseguido pelos militares enquanto esteve no País – antes e depois do desterro.
“Geraldo Vandré nunca foi antimilitarista. Recusou que sua música fosse usada como propaganda ou panfleto político”, afirma o biógrafo. Não era o que as 30 mil pessoas apinhadas no Maracãnazinho naquele 28 de setembro entenderam quando o artista convocou com o refrão “Vem, vamos embora/que esperar não é saber”. A música acabou considerada vencedora moral da edição do festival. A ganhadora real, “Sabiá”, de Chico Buarque e Tom Jobim, recebeu uma vaia histórica por ser escolhida no lugar da canção que estaria falando por todo brasileiro oprimido, mesmo que depois seu autor negasse – em todas as vezes que pôde – ter tido a intenção de protestar.
“Como ele se afastou do cenário artístico e nunca mais quis gravar suas músicas, tornando-se cada vez mais esquivo e misterioso, criou-se o mito do homem torturado, do herói das esquerdas, o que ele nunca foi de verdade”, entende o autor do livro. Vandré, que pede hoje para ser chamado pelo nome de nascimento, não passou no exame psicotécnico, quando nos anos 1980 tentou tirar o brevê, o certificado que permite pilotar aviões. “Pra Não Dizer Que Não Falei das Flores” foi regravada por dezenas de intérpretes no Brasil e fora dele. Quando se completaram 50 anos do golpe que levou à ditadura militar, Joan Baéz emprestou a voz à canção, em São Paulo. A música também foi tocada em automóveis durante os protestos de 12 de abril deste ano pedindo a saída da presidente Dilma Roussef. Por mais que seu autor não queira, o hino continua servindo a muitos amos.
Fonte: IstoÉ Independente
Golpe de Estado – sjsp
Golpe de Estado – é a mais recente obra de Palmério Dória e Mylton Severiano da Silva, o Myltainho (que morreu em maio de 2014), também autores dos best-sellers Honoráveis bandidos e O príncipe da privataria, todos publicados pela Geração Editorial.
– Ao relembrar como uma elite financeira, industrial e agrária conservadora levou a classe média à histeria no início dos anos 1960, preparando o terreno para o golpe militar de 1964, o livro lança luzes sobre os dias de hoje, quando jornais, rádios e tevês clamam aos céus contra a “corrupção”, levando com eles os que desfilam nas ruas e batem panelas de suas varandas.
– “A corrupção – ressalta em nota o editor Luiz Fernando Emediato – foi sempre a palavra de ordem dos golpistas nos anos 1950 (para derrubar o governo eleito de Getúlio Vargas, que se matou) e, aliada à ameaça comunista, também nos anos 1960, para seduzir os militares fiéis aos norte-americanos. A palavra voltou agora, quando se pretende destruir um partido, o PT”. Mas, cauteloso, acrescenta: “Claro que nenhum de nós, cidadãos honestos, pode aceitar a corrupção. No entanto, quando as denúncias vêm daqueles que sempre a praticaram, aí é bom desconfiar”.
– Palmério e Myltainho recuperam histórias da época, de muitas das quais eles mesmos participaram, como agentes ou testemunhas, algumas pouco conhecidas. Pesquisaram os fatos e entrevistaram outros jornalistas, políticos e personalidades que, assim como eles, viveram os fatos e sofreram as suas consequências.