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 Arquivos Cultura - Página 19 de 76 - Geração Editorial Geração Editorial



ADHEMAR
A fantástica história de um político populista desbocado, amado e odiado, inspirador do infame lema “rouba, mas faz”, que participou do golpe militar de 1964, foi posto de lado pelos generais e morreu exilado em Paris, depois de marcar sua época e história do Brasil.

DEUSES DO OLIMPO
Explore o universo mágico da Grécia Antiga e conheça as histórias dos personagens mais famosos da mitologia. Um livro para gente pequena e gente grande tambécm! ( + )

OS VENCEDORES
Quem ganhou, perdeu. Quem perdeu, ganhou. Cinquenta anos após o advento da ditadura de 1964, é assim que se resume a ópera daqueles anos de chumbo, sangue e lágrimas. Por ironia, os vitoriosos de ontem habitam os subúrbios da História, enquanto os derrotados de então são os vencedores de agora. ( + )

A VILA QUE DESCOBRIU O BRASIL
Um convite a conhecer mais de quatro séculos de história de Santana de Parnaíba, um município que tem muito mais a mostrar ao país. Dos personagens folclóricos, tapetes de Corpus Christi, das igrejas e mosteiros, da encenação ao ar livre da “Paixão de Cristo”. Permita que Ricardo Viveiros te conduza ao berço da nossa brasilidade. ( + )

O BRASIL PRIVATIZADO
Aloysio Biondi, um dos mais importantes jornalistas de economia que o país já teve, procurou e descobriu as muitas caixas-pretas das privatizações. E, para nosso espanto e horror, abriu uma a uma, escancarando o tamanho do esbulho que a nação sofreu. ( + )

CENTELHA
Em “Centelha”, continuação da série “Em busca de um novo mundo”, Seth vai precisar ter muita coragem não só para escapar da prisão, mas para investigar e descobrir quem é esse novo inimigo que deixa um rastro de sangue por onde passa. A saga nas estrelas continua, com muita ação de tirar o folego! ( + )

MALUCA POR VOCÊ
Famosa na cidade pelos excessos do passado, Lily terá de resistir ao charme de um policial saradão oito anos mais jovem que acaba de chegar na cidade. Prepare-se para mais um romance apimentado e divertidíssimo escrito por Rachel Gibson.. ( + )

NOS IDOS DE MARÇO
A ditadura militar na voz de 18 autores brasileiros em antologia organizada por Luiz Ruffato. Um retrato precioso daqueles dias, que ainda lançam seus raios sombrios sobre os dias atuais. ( + )





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jul 14, 2015
admin

O buraco do coelho de Alice no País das Maravilhas é real

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A artista sueca Susanna Hesselberg construiu uma biblioteca tão profunda que desaparece na escuridão de um buraco como o buraco de coelho da história de Alice no País das Maravilhas.

É claro que a artista protegeu para que nenhum doido resolvesse se jogar ou que algum acidente acontecesse. Quanto mais profundo o buraco fica, mais escuros ficam os livros até não aparecerem mais.

A obra foi intitulada “When My Father Died It Was Like a Whole Library Had Burned Down,” e simboliza o sentimento esmagador que Susanna viveu confrontando o falecimento de seu pai.

A instalação faz parte da quarta edição do Sculpture by the Sea, onde 56 esculturas foram erguidas ao longo da costa de Aarhus, na Dinamarca.

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Fonte: IdeiaFixa 

jul 11, 2015
admin

5 dicas essenciais para melhorar a sua criatividade

Criatividade é algo que a gente tem e aprende a perder. Uma das grandes culpadas é a escola que, aqui no Brasil, em vez de ensinar a pensar, a fazer ligações cognitivas, pensar em hipertexto, sem a divisão do conhecimento, ensina a decorar, ensina a fazer prova. Por isso que, quando jovens adultos, nós perdemos um pouco a prática e fica difícil dar partida no motor. Rubem Alves passou a vida inteira falando sobre isso. Aliás, Rubem Alves é um dos melhores seres humanos que já passaram por esse planeta, e entendia sobre educação e criatividade como ninguém.

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Quando você está enferrujado em alguma coisa, você vai fazendo exercícios, e aos poucos vai pegando o jeito. Exercícios se baseiam, basicamente, em repetição e aumento progressivo do esforço. Todo mundo que já fez sabe como funciona: nos primeiros dias, seu braço não consegue levantar 10 vezes um alteres de 1kg sem se tremer todo. Se existir alguma regularidade, em pouco tempo você levantará 50 vezes um alteres de 5kg sem nem suar.

Eu condensei algumas dicas – que podem ser usadas em qualquer ramo de atuação – para que você consiga a melhor resposta possível para um problema.

1. Descubra e explore o seu “mundinho”

Da mesma forma que você tem um lugar preferido de dormir, de ver tv, um de usar o computador e etc, também pode existir aquele espaço especial onde você se sente calmo, confortável e os pensamentos voam facilmente. Pode ser uma cadeira, uma calça, um tapete que, independente de onde esteja, funciona como um catalisador. Se assim que leu isso, você já pensou em algo, parabéns.

Se ainda precisa encontrar seu *creative spot*, não tenha pressa, faça testes, experimente até encontrar. E não se engane. Hoje pode ser no chão do banheiro com o chuveiro ligado, amanhã pode ser o banco da praça com os passarinhos cantando. O importante aqui é treinar nossa sensibilidade para locais em que pensamos “eu conseguiria ficar a vida toda aqui, só pensando em coisas.”

2. Escolha suas armas e vomite sem medo

Pensar é um dos melhores exercícios. Em qualquer coisa. No Wikipedia, as pessoas costumam pular de verbete para verbete, sem muita lógica e você, que começou lendo sobre ebulição, acaba descobrindo quem foi Saladino e o papel dele nas Cruzadas. Faça como essas pessoas, pegue um pensamento e deixe ele correr solto, comece pensando naquele castigo que você não mereceu e termine em como devia cheirar o pum da Princesa Diana.

Não precisa fazer sentido mesmo, apenas deixe fluir. Essas conexões absurdas geralmente vem acompanhadas de um gancho, às vezes com minhocas – algumas gordas, outras mirradas – , às vezes vazias. Seu inconsciente acabará sendo fisgado por algumas delas. E pode apostar que será, de alguma forma, relacionado ao problema que quer resolver ou a ideia que “precisa” surgir.

Essa é a hora de vomitar. Mas antes, escolha sua ferramenta! Tem gente que prefere a boa e velha combinação de caneta e papel, outros computadores, telefones, pincéis… enfim, escolha a arma que mais lhe convém. Eu por exemplo sempre sonhei em ter um Macbook pela maciez do teclado. Acho muito mais fácil e convidativo escrever nele.

De punho em riste, comece. Não pense, apenas escreva, faça seus dedos cuspirem tudo o que está na cabeça. De início nos sentimos como Forrest tentando correr com os aparelhos nas pernas, mas logo logo elas explodem e você estará dando a volta ao mundo em poucas páginas e nem irá perceber. Sério. Não pense, não olhe para a página em branco, não hesite. Apenas comece a escrever.

3. Mire nas estrelas

Toda profissão tem uma pessoa Fodona. Eu até poderia dizer, com pouca cautela, que absolutamente para tudo no mundo existe alguém muito, muito bom em fazer aquilo. E se você quer ser bom em algo, descubra quem é a Pica das Galáxias desse ‘algo’ e o estude. Saiba tudo sobre ele, ou ela, se é só um ou se existem vários, que são tão fodões quanto, mas de formas diferentes. Decore qual a cor favorita desses caras, se for possível. Entenda como foi que eles se tornaram referências. É assim que você acaba sendo uma.

Na publicidade a minha referência é o Eugênio Mohallem. A mãe dele foi muito feliz na escolha do nome. Poucos conseguiram criar títulos tão incríveis, pertinentes e vendáveis como ele. Toda vez que tenho um job complicado na mesa, e tá extremamente complicado de sair, eu vejo as propagandas dele. Se você conhece um pouco do que está fazendo, consegue adivinhar, mesmo que erroneamente, como ele chegou na solução. É como ensinar um atalho para o cérebro. Mas lembre-se que inspiração não é apropriação. Entenda o raciocínio que foi usado para aquele cara achar a solução genial, e tente, você mesmo, fazer o mesmo com as próprias pernas.

4. Faça a pergunta certa

Uma coisa muito comum em publicidade é o cliente não saber lá muito bem o que quer. Ele quer algo “criativo”, “clean”, “motivador”, “comercial”, (insira seu termo genérico aqui). Muita gente quer que você faça o errado para ela saber o que é certo. Isso ocorre pelo simples fato de que nós, humanos, estamos acostumados a ter todas as respostas e falhar miseravelmente na hora de fazer a pergunta. Achar a pergunta certa, entender de verdade qual é o problema, é uma das coisas mais difíceis do mundo.

“Eu preciso de uma boa ideia para uma história”, “Eu preciso de resolver meus problemas financeiros”, “Eu preciso pedir desculpas”, “Eu quero fazer uma receita nova”… Esses são bons problemas. Adicione contexto (basicamente respondendo ‘por quê?’ Ex.: “Preciso de uma boa história porque quero fazer a menina que eu gosto rir”) e você conseguirá, mais fácil que imagina, a elaborar dois ou três planos diferentes. Vão aparecer ideais ruins, clichês, mais do mesmo. Não se preocupe. Toda boa ideia é uma amálgama de outras boas ideias.

5. Banho Maria

Para você deixar algo crescer, é preciso que ela aprenda a crescer. Não segure na mão da sua ideia 100% do tempo, deixe que ela vá para um local arejado longe de seus olhos. Com o tempo eu fui descobrindo que algumas ideias precisam encorpar longe de você, ou se derreter completamente e ir para o lixo. Quantas vezes você já olhou para alguma coisa que escreveu antigamente e pensou “que lixo!” e “é… continua sendo uma boa ideia.”? Eu faço isso sempre. Deixo um monte de coisas respirando e vou aprender coisas novas, mudar algumas opiniões, descobrir novas perspectivas. Se quando eu voltar, alguma ideia sobreviver, é porque ela tem alguma resiliência e pode acabar funcionando.

Deixar uma ideia em banho maria e voltar a ela após algum tempo é essencial. Se, após esse descanso, você sentir que não pode melhorar uma ideia, jogue-a fora (não literalmente, uma ideia que não pode ser melhorada agora, pode querer dizer que você ainda não tem a bagagem certa para melhorá-la). A não ser que ela seja realmente genial, o que é muito, muito raro. Uma ideia que não pode ser polida, normalmente, não renderá muita coisa, e você acabará descobrindo que perdeu tempo. Se tocar o bom e velho “acho que tem coisa aí”, vai fundo. Reescreva, repense, revide.

Fonte: Brasil Post

jul 8, 2015
admin

Filha de d. Pedro foi sepultada no Cemitério da Consolação

Descoberta é do historiador Paulo Rezzutti, que prepara livro sobre o primeiro imperador do Brasil.

As armadilhas da burocracia são tantas que nem a morte escapa delas. Quase 120 anos depois do enterro, a notícia é recuperada de empoeirados escaninhos: uma filha de d. Pedro I, aquele que declarou o Brasil independente de Portugal, foi sepultada no Cemitério da Consolação, no centro de São Paulo. Trata-se de Maria Isabel de Alcântara Bourbon, a Condessa de Iguaçu, última dos cinco filhos que o imperador teve com sua mais famosa amante, Domitila de Castro Canto e Mello, a Marquesa de Santos.

Tanto o endereço da sepultura quanto o local da morte de Maria Isabel não eram consenso entre pesquisadores – ela passou a vida entre São Paulo e Rio, então eram fortes as suspeitas de que teria sido enterrada em algum cemitério carioca; e já houve quem afirmasse até que ela teria morrido na mineira Ouro Preto. Quem decidiu passar a limpo o que era um rascunho deste fragmento da História do Brasil foi o arquiteto e historiador Paulo Rezzutti, membro do Instituto Histórico e Geográfico de São Paulo. “Estava finalizando meu novo livro, a biografia de d. Pedro (‘D. Pedro: a história não contada – O homem revelado por cartas íntimas e outros documentos inéditos’, cujo lançamento, pela editora Casa da Palavra, deve ocorrer no próximo semestre) e me deparei com o desafio de pesquisar a respeito dos filhos dele”, conta o pesquisador.

Maria Isabel era um ponto confuso nessa história. Ao contrário da irmã Isabel Maria, Duquesa de Goiás – que foi sepultada na Alemanha –, as informações publicadas apresentavam discrepâncias. Então Rezzutti decidiu ir a campo. Vasculhou arquivos do Cemitério de São João Batista, no Rio. “E fui procurar nos óbitos das igrejas de São Francisco Xavier do Engenho Velho, na Tijuca, e na Igreja de São Francisco da Penitência, no Centro do Rio de Janeiro”, relata. Mas nada de encontrar uma linha sobre a filha do imperador.

Foi quando um artigo publicado pelo jornal Estado de Minas em 1962 ajudou. “Era uma crônica escrita por um sujeito que, naquela altura bem mais velho, se recordava do tempo em que morou em São Paulo, próximo da Estação da Luz”, conta Rezzutti. “E ele contava que era vizinho da Condessa de Iguaçu, com quem a molecada toda da rua aprendeu a falar palavrão.”

A pesquisa retornava, então, para São Paulo. O historiador encontrou a primeira pista: o obituário de Maria Isabel, publicado em 6 de setembro de 1896, por este O Estado de S. Paulo. “Faleceu ontem, nesta cidade, a sra. Condessa de Iguaçu, filha da finada Marquesa de Santos. O enterro dá-se hoje, subindo o féretro da rua dos Protestantes. Os nossos pêsames à exma. família enlutada”, dizia a nota.

Imagem: Acervo Estado

Confirmado o local da morte, restava para o historiador concluir o endereço do sepultamento – o que veio com o registro de óbito, lavrado pelo 5º Cartório de Registro Civil de Santa Ifigênia. “Faleceu nesta capital (…) em sua residência na Rua dos Protestantes nº 31. Causa mortis: arterioesclerose. Não deixou testamento, apenas a relação de alguns donativos a serem feitos. Foi enterrada no Cemitério Municipal”, relata o documento. Cemitério Municipal é o nome original do Cemitério da Consolação, inaugurado em 1858 como o primeiro cemitério público da cidade.

Mas o biógrafo da Marquesa – publicou em 2013, pela Geração Editorial, ‘Domitila: a verdadeira história da Marquesa de Santos’ – e agora de d. Pedro queria descobrir qual era o túmulo. Foi ao Arquivo Histórico Municipal, que guarda os registros anteriores a 1930 do cemitério. Encontrou lá a preciosa informação, manuscrita no verso da folha 68 do Livro de Inumação número 21: “sepultou-se no terreno perpétuo à Rua 1, sepultura n.º 5, o cadáver de d. Maria Isabel de Alcantara Bourbon, Condessa de Iguaçu”. “Ela estava o tempo todo aqui, tão perto”, comenta Rezzutti. Perto, no caso, porque praticamente ao lado do tantas vezes por ele visitado túmulo da Marquesa de Santos.

Simples e sem adornos, o túmulo não traz qualquer registro do nome de Maria Isabel. “Não dá para saber se nunca houve ou se acabou se perdendo com o tempo. Mas agora acho relevante, afinal uma filha do primeiro imperador do Brasil está enterrada aqui”, diz o pesquisador. Há menções a outros dois nomes no jazigo. “Aparecem a avó, a viscondessa de Castro, mãe da Domitila, que depois foi retirada de lá e enterrada junto com a filha; e o comendador Felício Pinto Coelho de Mendonça e Castro, filho mais velho da Domitila, fruto do seu primeiro casamento com o alferes Felício Pinto Coelho de Mendonça”, pontua.

Fonte: Estado de SP

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