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 Arquivos Autores - Página 11 de 42 - Geração Editorial Geração Editorial



ADHEMAR
A fantástica história de um político populista desbocado, amado e odiado, inspirador do infame lema “rouba, mas faz”, que participou do golpe militar de 1964, foi posto de lado pelos generais e morreu exilado em Paris, depois de marcar sua época e história do Brasil.

DEUSES DO OLIMPO
Explore o universo mágico da Grécia Antiga e conheça as histórias dos personagens mais famosos da mitologia. Um livro para gente pequena e gente grande tambécm! ( + )

OS VENCEDORES
Quem ganhou, perdeu. Quem perdeu, ganhou. Cinquenta anos após o advento da ditadura de 1964, é assim que se resume a ópera daqueles anos de chumbo, sangue e lágrimas. Por ironia, os vitoriosos de ontem habitam os subúrbios da História, enquanto os derrotados de então são os vencedores de agora. ( + )

A VILA QUE DESCOBRIU O BRASIL
Um convite a conhecer mais de quatro séculos de história de Santana de Parnaíba, um município que tem muito mais a mostrar ao país. Dos personagens folclóricos, tapetes de Corpus Christi, das igrejas e mosteiros, da encenação ao ar livre da “Paixão de Cristo”. Permita que Ricardo Viveiros te conduza ao berço da nossa brasilidade. ( + )

O BRASIL PRIVATIZADO
Aloysio Biondi, um dos mais importantes jornalistas de economia que o país já teve, procurou e descobriu as muitas caixas-pretas das privatizações. E, para nosso espanto e horror, abriu uma a uma, escancarando o tamanho do esbulho que a nação sofreu. ( + )

CENTELHA
Em “Centelha”, continuação da série “Em busca de um novo mundo”, Seth vai precisar ter muita coragem não só para escapar da prisão, mas para investigar e descobrir quem é esse novo inimigo que deixa um rastro de sangue por onde passa. A saga nas estrelas continua, com muita ação de tirar o folego! ( + )

MALUCA POR VOCÊ
Famosa na cidade pelos excessos do passado, Lily terá de resistir ao charme de um policial saradão oito anos mais jovem que acaba de chegar na cidade. Prepare-se para mais um romance apimentado e divertidíssimo escrito por Rachel Gibson.. ( + )

NOS IDOS DE MARÇO
A ditadura militar na voz de 18 autores brasileiros em antologia organizada por Luiz Ruffato. Um retrato precioso daqueles dias, que ainda lançam seus raios sombrios sobre os dias atuais. ( + )





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out 13, 2015
admin

Nada de flores

Biografia defende que Geraldo Vandré não foi torturado pela ditadura militar e derruba o mito da loucura provocada pela violência dos anos de chumbo

O paraibano Geraldo Pedrosa de Araújo Dias queria ser aviador. Filho de pai médico e mãe pianista, acabou seguindo a carreira musical – primeiro como dublê de músico, depois como entusiasta da Bossa Nova e finalmente como Geraldo Vandré, autor de “Pra Não Dizer que não Falei das Flores”, hino da resistência contra a repressão da ditadura militar no Brasil. Uma nova biografia – não autorizada – conta que muito da jornada heróica que se atribui ao compositor a partir da apresentação da canção lendária no Festival Internacional da Canção de 1968 brotou das mentes e corações do público e não da história.

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O jornalista Jorge Fernando dos Santos, autor do livro que sai pela Geração Editorial, desistiu de entrevistar o cantor e de fato não encontrou nada de inédito sobre Vandré. Mas reuniu metodicamente cada uma das raras entrevistas, os VTs de shows e depoimentos que sobraram (muitos desapareceram ou foram encontrados avariados nos arquivos da Rede Globo durante os anos de chumbo) e falou com várias pessoas que cercaram o artista em sua controversa e reclusa carreira. O biógrafo concluiu que não, Vandré não foi torturado pelos militares, ao contrário do que muitos acreditam. Que seus traços de desequilíbrio estão mais ligados a um egocentrismo exacerbado que só piorou com a idade do que a algum trauma relacionado à violência. E que a escolha pelo exílio no Chile se deveu mais a uma paranóia excessiva do que a um real risco de morte, embora tenha sim, sido perseguido pelos militares enquanto esteve no País – antes e depois do desterro.

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“Geraldo Vandré nunca foi antimilitarista. Recusou que sua música fosse usada como propaganda ou panfleto político”, afirma o biógrafo. Não era o que as 30 mil pessoas apinhadas no Maracãnazinho naquele 28 de setembro entenderam quando o artista convocou com o refrão “Vem, vamos embora/que esperar não é saber”. A música acabou considerada vencedora moral da edição do festival. A ganhadora real, “Sabiá”, de Chico Buarque e Tom Jobim, recebeu uma vaia histórica por ser escolhida no lugar da canção que estaria falando por todo brasileiro oprimido, mesmo que depois seu autor negasse – em todas as vezes que pôde – ter tido a intenção de protestar.

“Como ele se afastou do cenário artístico e nunca mais quis gravar suas músicas, tornando-se cada vez mais esquivo e misterioso, criou-se o mito do homem torturado, do herói das esquerdas, o que ele nunca foi de verdade”, entende o autor do livro. Vandré, que pede hoje para ser chamado pelo nome de nascimento, não passou no exame psicotécnico, quando nos anos 1980 tentou tirar o brevê, o certificado que permite pilotar aviões. “Pra Não Dizer Que Não Falei das Flores” foi regravada por dezenas de intérpretes no Brasil e fora dele. Quando se completaram 50 anos do golpe que levou à ditadura militar, Joan Baéz emprestou a voz à canção, em São Paulo. A música também foi tocada em automóveis durante os protestos de 12 de abril deste ano pedindo a saída da presidente Dilma Roussef. Por mais que seu autor não queira, o hino continua servindo a muitos amos. 

Fonte: IstoÉ Independente

out 7, 2015
admin

Golpe de Estado – sjsp

Golpe de Estado – é a mais recente obra de Palmério Dória e Mylton Severiano da Silva, o Myltainho (que morreu em maio de 2014), também autores dos best-sellers Honoráveis bandidos e O príncipe da privataria, todos publicados pela Geração Editorial.

– Ao relembrar como uma elite financeira, industrial e agrária conservadora levou a classe média à histeria no início dos anos 1960, preparando o terreno para o golpe militar de 1964, o livro lança luzes sobre os dias de hoje, quando jornais, rádios e tevês clamam aos céus contra a “corrupção”, levando com eles os que desfilam nas ruas e batem panelas de suas varandas.

– “A corrupção – ressalta em nota o editor Luiz Fernando Emediato – foi sempre a palavra de ordem dos golpistas nos anos 1950 (para derrubar o governo eleito de Getúlio Vargas, que se matou) e, aliada à ameaça comunista, também nos anos 1960, para seduzir os militares fiéis aos norte-americanos. A palavra voltou agora, quando se pretende destruir um partido, o PT”. Mas, cauteloso, acrescenta: “Claro que nenhum de nós, cidadãos honestos, pode aceitar a corrupção. No entanto, quando as denúncias vêm daqueles que sempre a praticaram, aí é bom desconfiar”.

– Palmério e Myltainho recuperam histórias da época, de muitas das quais eles mesmos participaram, como agentes ou testemunhas, algumas pouco conhecidas. Pesquisaram os fatos e entrevistaram outros jornalistas, políticos e personalidades que, assim como eles, viveram os fatos e sofreram as suas consequências.

Fonte: Jornal do Sindicato dos Jornalistas 

set 14, 2015
admin

Banco de Lenços ajuda mulheres que enfrentam quimioterapia

No Hospital Santa Paula, Flávia Flores e Paula Gallo coordenam projeto que já ajudou mais     de 1000 pacientes

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Em outubro de 2012, a ex-modelo Flávia Flores recebeu a notícia de que havia desenvolvido um câncer de mama. O que seria motivo de tristeza, no entanto,transformou-se em desafio para não deixar baixar a autoestima. “Após enfrentar as primeirassessões de quimioterapia, comecei abuscar formas para me manter bonita”, relembra.Sua estratégia foi criar uma páginano Facebook e oferecer dicas de beleza a outraspacientes em situação semelhante.

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A iniciativa chamou a atenção da economista Paula Gallo, diretora de marketing do Hospital Santa Paula, na Vila Olímpia, que a procurou para propor uma parceria. Assim, no fim doano passado, as duas fundaram o Banco deLenços, com o objetivo de arrecadar e distribuiras peças a mulheres que perdem o cabelodurante o tratamento contra a doença. “A inspiração veio de uma ação parecida, mas envolvendo perucas”, explica Flávia. Em menos de um ano, o projeto recebeu mais de 4 000 doações. Cerca de 1 000 itens, a maioriade segunda mão, foram passados adianteapós ser higienizados e esterilizados. “Enviamoslenços até para fora do Brasil, parapaíses como Portugal e Espanha”, diz Paula.

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Para receber o acessório, é precisopreencher um cadastro no site da organização.Caso a interessada se sinta à vontade, tambémpode compartilhar sua história pessoal.“Escolhemos até a cor do lenço que vamosentregar, de acordo com a personalidade decada paciente”, afirma Flávia. Feito o pedido,o artigo é enviado pelo correio. O principal ponto de coleta de doações é o Instituto de Oncologia do Hospital Santa Paula, mas há parceiros que colaboram na arrecadação das peças, como a escola de inglês CNA, a lavanderia Lavebras, o instituto CIEE e a agência de viagens LeBlog.

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A própria Flávia às vezes dá “expediente” no centro de saúde,como conselheira das mulheres em tratamento no local. “Costumo ficar ali ensinando-as a fazer diversos tipos de nó nos lenços”,explica. “O momento de enfrentar umcâncer é muito complicado e triste. Meu objetivo é devolver a alegria e a vontade de viver às pacientes”, completa.

Banco de Lenços. Instituto de Oncologia do Hospital Santa Paula – Avenida Santo Amaro, 2382, Vila Olímpia, 3040-8000. www.bancodelencos.com.br

Fonte: Revista Veja SP

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