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Resultado da Promoção: Noite passada um disco salvou minha vida
Eis aqui um livro absolutamente original. Trata-se de uma lista – uma lista de 70 discos que, em algum momento, transformaram a vida de muitas pessoas. No caso, pessoas que vão do escritor suíço Alain de Botton, um dos principais nomes da literatura européia, ao jornalista Maurício Kubrusly, do Fantástico, o cantor Lulu Santos, o comentarista esportivo Juca Kfouri ou o publicitário Washington Olivetto.
O autor da proeza – o sujeito que reuniu estas pessoas e as convenceu a escrever sobre os discos que mudaram a vida deles, eventualmente salvando a vida de um ou outro – foi o jornalista goiano Alexandre Petillo. O livro chama-se “Noite passada um disco salvou minha vida – 70 álbuns para a ilha deserta”, da Geração Editorial.
Como surgiu a idéia de tal livro? Com a palavra, o autor:
– Eu estava vendo o programa do David Letterman e ele falava da morte de um músico, o Warren Zevon. Letterman, além de grande amigo de Zevon, se disse um admirador da música que ele produzia e, se tivesse que levar um disco para a ilha deserta, levaria algum do Zevon. Eu fiquei surpreso com aquilo, já que Zevon não faz um tipo de música das mais animadas e Letterman é um comediante. Não consegui entender a relação entre os dois. Percebi que todo mundo tem uma trilha-sonora na cabeça, discos que representam um momento determinado da vida de alguém. Achei interessante reunir, em um livro, pessoas conhecidas falando sobre como um disco foi importante na vida delas.
Trata-se de um livro que não interessa apenas aos fãs de música. A música, na verdade, foi apenas o ponto de partida para que cada um refletisse sobre a… vida. Como afirma Petillo, “é um livro para quem gosta de boas histórias.” Porque é disso que o livro trata: de histórias de vida, da emoção partilhada ao som de um disco, de como a música pode levar alguém a se transformar.
Como diz a jornalista Gisella Vanessa Carvalho, que apresenta o livro, “Noite passada um disco salvou minha vida – 70 álbuns para a ilha deserta” “é um pouco de tudo isso: cotidiano e inusual, amor e desamor, noite e dia, sol e chuva, encontro e desencontro, descrença e esperança, sempre regados a uma canção dessas que a gente nunca canta sem razão”.
Os textos reunidos no livro, diz Petillo, “falam de redenção, de alegria, de tristeza, de bons momentos, de renascimento, de amor. De como amar, principalmente. Artistas, jornalistas, músicos, escritores falam sobre discos e, ao falar deles, falam da vida”.
Alguns dos depoimentos são terrivelmente dramáticos: o cantor Leo Jaime, por exemplo, escreveu sem piedade sobre sua espantosa experiência com as drogas,da King´s College, onde se reuniam umas 500 pessoas de várias classes sociais: “Tinha rico e pobre, jovem e velho. Quando a música começou, iniciou também um poderoso processo de alquimia social. A música expressou sentimentos escondidos, travados, mas que estavam gritando para sair, sentimentos e pensamentos ate então resguardados apenas aos seus donos. Meus olhos se encheram de lágrimas, lágrimas de alívio e de agradecimento ao compositor e aos músicos, que tornaram audíveis e perceptíveis, para mim e para os outros, os movimentos de nossas almas”.
É algo assim como se a vida de cada um tivesse uma trilha sonora a acompanhá-la. Como afirma Alexandre Petillo, “todos nós temos uma trilha sonora. Quando ouvimos uma canção no rádio, logo vêm imagens à nossa memória. A música traz lugares, amores, pais, amigos, situações engraçadas, outras tristes… O livro mostra quais foram essas músicas que salvaram a vida de vários ídolos brasileiros. Em alguns momentos, esses grandes nomes descem do patamar de celebridade em que se encontram para contar a dor e a alegria que uma canção pode proporcionar. E atestam: todos temos a nossa trilha-sonora e o mundo seria muito mais chato sem música.”
Mais informações aqui.
PROMOÇÃO:
Qual é a trilha sonora da sua vida?
Para participar é fácil! Responda a pergunta no espaço de comentário do blog da Geração Editorial. A resposta mais criativa ganha o livro Noite passada um disco salvou minha vida.
Promoção válida até terça-feira, 19 de abril.
Divulgue no twitter:
A trilha sonora da sua vida pode te render um livro. Participe da promoçãoda @geracaobooks. http://wp.me/pC6mz-lV
Resultado:
A vencedora foi a Juliana Poggi, confira a resposta:
Uma música que mudou minha vida sem dúvida foi Imagine – John Lennon, podem achar clichê mas a música não virou um hino por nada.
Essa música me devolveu a esperança na vida num momento que já tinha desistido de tudo e tenho certeza que isso já aconteceu com muita gente, John Lennon teve o talento de dizer através dessa música tudo aquilo que sentimos mas não sabemos como expressar.
Mas trilha sonora … Com certeza seria composta de músicas do The Magic Numbers, as músicas são perfeitas! Quando ouvi pela primeira vez fiquei maravilhada, descobri um novo mumdo dentro da música.
Mudou tudo! Me fez repensar o conceito que tinha de música e reviver momentos da infância através da memória. Se tivesse que escolher um album pra ser a trilha sonora da minha vida com certeza seria esse!
Nasceria durante Forever Lost.
Cresceria com Morning’s Eleven.
Dançaria durante Long Legs e Love is a game.
A primeira decepção amorosa seria durante Love me like you e The Mule, e então escutaria This love, até me recuperar.
Enquanto estivesse triste tocariam Wheels of fire e Try,
Me apaixonaria ao som de I see you, you see me e me despediria dessa vida ao som de Which way to be Happy e It won’t hurt.
The Magic Numbers for a Magic Life!
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Cirurgião tentou implantar coração de porco em paciente
Fonte: Livraria da Folha por Fabio Andrighetto
Mais que qualquer outro ramo da ciência, a história da medicina conta com personalidades inspiradoras e excêntricas e práticas assustadoras e engenhosas, dignas de dr. Frankenstein. Em 1969, Donald Longmore tentou implantar o coração e os pulmões de um porco em um paciente. Não estamos falando das cirurgias do século 19, isso aconteceu pouco tempo atrás. Reprodução Livro sobre história da medicina baseado no documentário homônimo da BBC Volume baseado no documentário homônimo produzido pela rede BBC Quem o condenaria? A anatomia do suíno é semelhante a do homem. Os porcos são usados como animais de experimentação para compreender a fisiologia humana. Se você pode comer bacon, existe algum motivo ético para não aproveitar outras partes para salvar uma vida? A insulina, usada pelos diabéticos, pode ser extraída de bovinos e suínos. A ideia poderia dar certo e revolucionar a ciência médica. Porém, o bicho corria mais que o cirurgião e seus ajudantes. Após uma longa perseguição, médico capturou o “doador”, mas o paciente não aguentou a espera. O lançamento “Sangue e Entranhas”, do jornalista científico Richard Hollinghan, reúne diversos episódios do gênero. O texto –baseado no documentário homônimo da BBC– é uma compilação de procedimentos estranhos que renderam alguns acertos heroicos e muitos erros desastrosos.
Mais sobre o livro: clique aqui
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