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Geração Editorial publicará livro digital de novos escritores
A Geração Editorial é polêmica, moderna e atual. Para justificar todos esses adjetivos vai produzir um e-book junto com o seu público. Como assim? A partir de um concurso de minicontos de até 140 caracteres.
Um comitê será formado para selecionar as melhores frases que irão compor o livro digital. Isso mesmo! Essa é uma forma de abrir as portas para novos escritores que terão a chance de mostrar o seu talento e, o melhor de tudo, ser publicado.
Como fazer? Mandar até o dia 30 de abril de 2011 um miniconto com até 140 caracteres (temática livre) para o e-mail todosnos@geracaoeditorial.com.br, com nome e endereço completo, telefone e título do texto (os 140 caracteres são exclusivos para o miniconto). A Geração Editorial se compromete a publicar a antologia em 2011. O título será definido no futuro.
Os textos devem ser inéditos e não há limite de contos por participantes, desde que sejam com temáticas distintas.
“Essa é uma maneira de aproximar e trazer para o mundo literário novos autores. A possibilidade do livro digital nos permite apostar em dezenas de escritores de uma vez só. Além do formato e-book ser uma realidade para a Geração Editorial, também não poderíamos deixar de ser inovadores e corajosos nesta área”, disse Fernanda Emediato, diretora editorial da Geração Editorial.
O livro digital não será comercializado em lojas virtuais ou pela própria editora. Para facilitar o acesso ao conteúdo, a Geração disponibilizará em seu site na internet, www.geracaoeditorial.com.br o arquivo para ser baixado gratuitamente, após breve cadastro.
REGULAMENTO
Cláusula 1ª – O (A) AUTOR (A) é o (a) legítimo (a) titular de direitos autorais sobre do texto enviado.
Cláusula 2ª – O (A) AUTOR (A) declara que sobre o texto objeto enviado não pairam quaisquer ônus ou contratos que impeçam a presente cessão, respondendo, ainda, pela originalidade de seu texto.
Parágrafo Único – O (A) AUTOR (A) será responsável frente à EDITORA e/ou a TERCEIROS por perdas e danos a que der causa, decorrentes do inadimplemento desta cláusula
Cláusula 3ª – Após a seleção, O (A) AUTOR (A) deverá assinar um termo de sessão de direito autoral.
Cláusula 4ª – A antologia, com título ainda a ser definido, não será comercializada, dessa forma os autores não terão direito a qualquer remuneração.
Cláusula 5ª – A Geração Editorial se compromete a arcar com todas as despesas de produção da antologia.
Cláusula 6ª – A antologia será disponibilizada gratuitamente no endereço eletrônico da Geração Editorial para downloads.
Cláusula 7ª – Os textos que participarão da seleção serão recebidos impreterivelmente até o dia 30 de Abril de 2011.
UM ROMANCE HILARIANTE REPLETO DE INTRIGA, SEXO, IRREVERÊNCIA E HUMOR NEGRO
Os moradores de Todavia eram um povinho ensimesmado e fuxiqueiro, cujo passatempo predileto era escrever cartas anônimas uns para os outros. Em Todavia, uma pequena cidade baiana de uns cinco mil habitantes, cartas anônimas carregadas de humor, virulência e malícia circulam sem parar, desnudando segredos e destruindo reputações.
Os todavianos “sabiam tudo de todos, vez que as artes do leva e traz, da intriga e da futrica, da boataria bem urdida e da sordidez sem pecado ou culpa eram exercidas com exemplar competência, com invulgar mestria”. O tom deste divertidíssimo romance de humor negro remete ao mesmo realismo fantástico que regia Macondo, a cidade imaginária do romance Cem anos de solidão.
Embora igualmente surreal, o universo de Todavia é, todavia, bem mais irreverente e descaradamente erótico. Fernando Vita, autor do premiado Tire a doidinha da sala que vai começar a novela, volta à carga em Cartas anônimas com seu humor e talento inigualáveis; com seu brilhante estilo de parágrafos longos, claros e ritmados semelhantes aos de José Saramago; e com sua narrativa que evoca o realismo fantástico, gênero consagrado por Gabriel García Marques, mas neste caso totalmente brasileiro.
O que faz de Todavia a Macondo da Bahia são seus tipos impagáveis, como a bela Boneca (alvo da paixão do missivista anônimo “o
Sedutor”), o hipócrita monsenhor Galvani, o tabelião Francínio, “cachaceiro inveterado, libertino deslavado”, o priápico Teofinho, o metido a cantor Vardinho Rolete, Nadinho da Jega, o “líder da comilança de bichos”, os irmãos Didi do Vinagre e Dodô das Bicicletas, Alcebíades, o “homem que virava monstro”, as estagiárias de jornalismo Laudiceia e Roberta, e outros. Ao se recordar desses personagens com quem conviveu, o narrador atribui um sentido assombroso às situações corriqueiras, trazendo um sopro mítico que empresta uma dimensão universal aos seus vizinhos, à sua vila, à sua Todavia.
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Cartas anônimas é uma história engraçadíssima, que faz rir até mesmo em seus momentos mais dramáticos, aqueles em que a morte, a mais indesejada das coisas da vida, vem e colhe, de maneira inesperada ou não, um todaviano qualquer. É que os de Todavia sãoesquisitos e fuxiqueiros até na hora de morrer. E até morrendo fazem rir.
Mais sobre o livro aqui.
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