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Entrevista com Amy Kathleen Ryan, autora de “Brilho”
Confira a entrevista exclusiva com Amy Kathleen Ryan, autora de Brilho:
Você poderia nos contar um pouco sobre Brilho. De onde veio a inspiração para a história?
Trabalhei anos no livro. O pontapé inicial foi em uma aula que assisti sobre os primeiros colonos puritanos na América e como o seu ethos se tornou parte da nossa cultura. Acho que viver em Nova York durante os ataques de 11 de Setembro também me influenciaram, já que eu vi, de certa distância, o horror do homicídio em massa e como um trauma afeta uma sociedade.
Brilho é uma combinação única de ficção científica e distopia. Como desenvolveu a história e o mundo?
Aconteceu palavra por palavra, de verdade. Vou adicionando camadas enquanto escrevo. Muitas vezes começo com o diálogo, então adiciono a ação, e finalmente vou ajustando tudo. Revisar ocupa grande parte da minha escrita.
A ação em Brilho ocorre em duas naves espaciais, a Empyrean e a New Horizon, e percebemos uma primorosa atenção para descrever as naves e seu funcionamento. Que tipo de pesquisa você precisou fazer para escrever esta parte de Brilho?
Não fiz tantas pesquisas direcionadas sobre o assunto. Sempre gostei de ficção científica e você aprende um monte de teorias apenas lendo. Além disso, meu marido gosta de ler The New Scientist e costumamos ler artigos interessantes que ele mostra para mim. Um artigo da revista sobre viagens espaciais me deu a ideia para a forma como as duas naves poderiam manter gravidade artificial acelerando constantemente. O resto da teoria já meio que estava na minha cabeça.
Há uma forte conotação religiosa que corre ao longo da história. Foi intencional desde o início ou se desenvolveu ao longo da trama?
Foi se desenvolvendo. Eu não tinha a intenção de escrever sobre religião mas eu não parava de me perguntar “como é que essas pessoas veem a si mesmas?”. A missão de preservar a origem da vida na Terra é, de certa forma, sagrada. Para mim parece bastante provável que elas se veriam como um ápice, a etapa final no processo da vida na Terra. Seria difícil para um realização tão grande para ser desprovido de conotações religiosas.
De todos os personagens que criou em Brilho, com qual você se conecta mais? Qual gostou mais de escrever?
Acho que me identifico mais a Waverly. Ela e eu somos reservadas e observadoras. Acho que ela é um pouco mais corajosa do que eu sou, apesar de tudo. Mas gostei mesmo da Anne Mather. Ela é má de uma forma deliciosa mas também se deixa enganar. Foi divertido escrever.
O que você pode nos dizer sobre o segundo livro da trilogia Em busca de um novo mundo?
O segundo livro é, em grande parte, a história de Seth. Há muita pressão sobre ele para fazer as coisas direito depois de todos os problemas que causou. Ele começou como uma espécie de vilão mas agora a ele vai tentar se redimir.
Leia o 1º capítulo: primeiro_capitulo_brilho.
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Mais informações sobre o livro aqui.
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Fonte: Zero Hora
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