Ex-presidente do Brasil entrega estudos milionários da Petrobras por “mixaria” e muito mais
A Petrobras é a bola da vez quando se fala em corrupção.
Recentemente, um ex-presidente tem vindo a público reclamar dos malfeitos realizados em uma das maiores empresas brasileiras. Sendo assim, vale relembrar a história dos estudos realizados durante décadas, onde se consumiram milhões de reais, e num piscar de olhos, foram colocados à venda por R$ 300 mil. Isso mesmo! Gastaram milhões e venderam por esse valor. Em algumas situações, caso o interessado quisesse comprar apenas uma parte, tinha a chance de pagar R$ 20 mil ou R$ 30 mil.
Esse mesmo ex-presidente autorizou licitações para a exploração de petróleo em varias áreas do país. Quais os valores iniciais? Milhões? Errado, as empresas ofereceram de R$ 50 mil a R$ 150 mil.
Sem contar a história da troca de nome, deixando de ser Petrobras para Petrobrax, para que os gringos pudessem entender com mais facilidade na hora da compra da empresa. O X da questão era a diferença.
Quando os sócios estrangeiros entraram no leilão para explorar parte do solo brasileiro, o ex-presidente autorizou, via um decreto “revolucionário”, que o BNDES concedesse empréstimos também para grupos estrangeiros. Isso mesmo! Esse ex-presidente deveria estar envergonhado com essas atuações ou canetadas.
Têm mais.
Esse mesmo ex-presidente autorizou os sócios participarem dos lucros de até 30% do campo de Marlim, na bacia de Campos, por R$ 140 milhões. Muito dinheiro né? Talvez, caso o ex-presidente não tivesse desembolsado R$ 5 bilhões para encontrar essa jazida submarina de petróleo. Isso e muito mais você encontra na revista semanal desta semana, brincadeira, você lê essas e muitas outras histórias nos clássicos O Brasil Privatizado e O Príncipe da Privataria.
Em tempo, esse ex-presidente, não é esse que você está pensando e, por incrível que pareça, esses casos não estão envolvidos na Lava-Jato ou em qualquer outra operação da PF. Por que será????
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Quem não leu este livro não tem — e nem terá — a menor ideia do que se passou nos anos 1990. Foi quando o Brasil, ao torrar suas estatais, emprestar dinheiro para os compradores as adquirirem e aceitar moedas podres no pagamento, fechou alguns dos piores negócios de que se tem notícia. Mais: antes de privatizar as empresas de energia e telefonia, o governo do PSDB turbinou as tarifas em até 500%, o que premiou o comprador e puniu o consumidor. Seu autor, Aloysio Biondi, um dos mais importantes jornalistas de economia que o país já teve, não recorre ao discurso político-ideológico para nos convencer. Usa uma ciência mais neutra, a matemática. Aqui, os números falam pelas palavras. É um trabalho profundo, meticuloso e — importante — didático. Biondi procurou e descobriu as muitas caixas-pretas das privatizações. E, para nosso espanto e horror, abriu uma a uma, escancarando o tamanho do esbulho que a nação sofreu.
O livro conta os bastidores da tentativa de venda da Petrobras, em que até a produção de identidade visual para a nova companhia, a Petrobrax, foi criada a fim de facilitar o entendimento da comunidade internacional. Também a entrega do sistema de telecomunicações, as propinas nos leilões das teles e de outras estatais, os bancos estaduais, as estradas, e até o suposto projeto de vender a Caixa Econômica Federal e o Banco do Brasil. “A gente nem precisa de um roubômetro: FHC com a privataria roubou 10 mil vezes mais que qualquer possibilidade de desvio do governo Lula”, denuncia o senador paranaense Roberto Requião.