Em terreno minado
Em terreno minado
Autor: Humberto Trezzi
Gênero: Reportagem
Acabamento: Brochura
Formato: 15,6 x 23 cm
Págs: 344
Peso: 492g
ISBN: 9788581301303
Preço: R$ 49,00
Selo: Geração
E-book
ISBN: 9788581301297
Preço: R$ 26,50
Sinopse:
Este é um convite ao risco. Ao percorrer estas páginas, conduzido por um dos mais experientes jornalistas brasileiros, o leitor mergulha na mente de matadores de aluguel, traficantes e assaltantes, entrevistados em seus esconderijos. Cruza os céus da América para cobrir tentativas de golpe de Estado. O premiado jornalista gaúcho Humberto Trezzi revela, neste Em Terreno Minado, os bastidores de reportagens em áreas de risco que fez em quase trinta anos de profissão. Ele mostra, em detalhes de arrepiar, conflitos, rebeliões e catástrofes em várias partes do mundo: Angola, Bolívia, Chile, Colômbia, Haiti, Líbia, México, Paraguai, Timor e também em Porto Alegre, Rio e Santa Catarina. Um vigoroso testemunho da história contemporânea, com fotos impressionantes.
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EM TERRENO MINADO MOSTRA O HOMEM EM SITUAÇÕES-LIMITE
A Geração Editorial lança livro do grande vencedor do Prêmio Esso de Jornalismo de 2013, o repórter Humberto Trezzi, especialista em coberturas de risco. A obra traz relatos e fotos de bastidores de grandes reportagens sobre guerras, rebeliões e tragédias em várias partes do mundo
O livro Em Terreno Minado – Aventuras de um repórter brasileiro em áreas de guerra e conflito (R$ 39,90, 344 págs) do repórter gaúcho Humberto Trezzi, revela bastidores de reportagens em áreas de risco que ele fez em quase trinta anos de profissão. “Crime e guerra são a minha ‘praia’ desde que comecei na profissão, lá no longínquo 1984”, diz.
No livro, o repórter especial do jornal gaúcho Zero Hora mostra, em detalhes de arrepiar, conflitos, rebeliões e catástrofes em diversas partes do mundo: Angola, Bolívia, Chile, Colômbia, Haiti, Líbia, México, Paraguai, Timor e também em Porto Alegre, Rio e Santa Catarina. “É apenas um balanço daquilo que mais me impactou nesses anos de estrada. Um ajuste de contas com a profissão”, acrescenta o autor.
“Através de um texto ágil, afiado e enxuto, onde as palavras estão sempre no lugar certo, Trezzi alinhavou suas histórias com a habilidade e paciência de quem costura um tapete”, afirma, no prefácio do livro, o jornalista e escritor carioca Domingos Meirelles, autor de As Noites das Grandes Fogueiras – Uma História a Coluna Prestes. Segundo ele, Em Terreno Minado é “uma espécie de manual de sobrevivência, onde são mapeados os riscos e as condições adversas que os repórteres enfrentam em áreas conflagradas”.
Humberto Trezzi aprendeu a escrever reportagens em estilo literário na leitura de grandes mestres como Ernest Hemingway, Joseph Konrad e Gabriel García Márquez. No livro ele narra com maestria episódios trágicos do conturbado mundo contemporâneo: o desespero de pessoas envolvidas em guerras, rebeliões ou catástrofes, cenas ilustradas por fotos impressionantes e as vezes cruéis. Formado pela PUC-RS, Trezzi fez cursos de cobertura de risco no Brasil e na Argentina.
“As situações limite que viveu na Bolívia, Chile, México, Haiti, Paraguai, Líbia e Angola são a correia de transmissão desta coletânea de textos dramáticos, nos quais se constata que a opressão e a violência não se extinguem quando lhes viramos o rosto, mas quando elas saem de dentro de nós.”, conta o experiente Meirelles.
São inúmeros os exemplos de tensão e perigo narrados no livro. Em abril de 1996, ainda inexperiente em regiões em guerra, o repórter sem saber pisa em terreno minado nos arredores do aeroporto de Kuito, em Angola. Alertado por um brasileiro da Força de Paz, ele se salvou porque voltou, devagar, sobre os mesmos passos da ida. Em março de 2011, no meio de disparos de artilharia na Líbia, o repórter sente “um arrepio, mas um misto de curiosidade, orgulho e fascínio mórbido” que o faz seguir em frente. No interior da Bolívia, em setembro de 2008, Trezzi e um fotógrafo vivem momentos de tensão e medo: são considerados americanos por índios revoltados, e comunistas por jovens militantes direitistas – nos dois casos, situação de alto risco.
Em outubro de 2009, Trezzi faz uma longa reportagem, segundo ele “um teste para os nervos”, sobre mafiosos mexicanos em Ciudad Juárez, onde na primeira noite na cidade houve 17 assassinatos. Trechos dessa e de outras reportagens antológicas estão transcritas no livro. O jornalista nos leva também a um terremoto no Chile, a combates de militares e guerrilheiros na Colômbia, à guerra civil no Haiti, ao sofrido Timor, e ainda ao Paraguai, em reportagens sobre caçadores de veículos brasileiros roubados, aos perigosíssimos meandros do tráfico de drogas no Rio e em Porto Alegre, e à inundação de 2008 em Santa Catarina.
Sobre o autor:
Humberto Trezzi tem 50 anos, é repórter especial do jornal Zero Hora, de Porto Alegre, e especializou-se em reportagens perigosas. Duas vezes vencedor do Prêmio Esso regional e agora em 2013, foi um dos vencedores da categoria principal do maior prêmio da imprensa brasileira. Ele já conquistou 40 prêmios, como o do Movimento de Justiça e Direitos Humanos do Rio Grande do Sul, o ARI (Associação Riograndense de Imprensa) e o Embratel de Jornalismo.