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Geração Editorial divulga nova capa para livro "Lula do Brasil"
Capa da primeira edição foi proibida pela Justiça a pedido dos produtores do filme “Lula, o filho do Brasil”
A Geração Editorial divulgou hoje a nova capa do livro “Lula do Brasil”, do brazilianista inglês Richard Bourne. A capa da primeira edição, inspirada no cartaz do filme “Lula, o filho do Brasil”, foi proibida de circular pela justiça, a pedido da Equador Filmes, do produtor Luis Carlos Barreto, que pretendia inclusive processar a editora por danos morais.
O editor da Geração Editorial, Luiz Fernando Emediato, reuniu-se semana passada, amistosamente, com Luis Carlos Barreto, a quem explicou que a editora fizera capa parecida com o cartaz porque considerou que isso não prejudicaria o filme.
Barreto explicou suas razões, que Emediato – admirador do filme – compreendeu. Os livros com a capa estão sendo retirados de circulação e serão substituídos pelo livro com a capa nova. Barreto, por sua vez, prometeu não entrar contra a editora com a ação por danos morais. Emediato informou que ficou feliz com a decisão de Barretão. “Não acabou em pizza, mas tomamos um bom vinho e acho que ficamos amigos. Agora estamos torcendo para o filme chegar ao público de baixa renda e no que depender de mim vou ajudar para que isso aconteça”, concluiu Emediato.
Geração Editorial lamenta morte do "Senhor dos Livros" José Mindlin
O mundo dos livros perdeu neste domingo um de seus maiores guardiões, internado desde janeiro no Hospital Albert Einstein, José Mindlin morreu ontem aos 95 anos, por falência múltipla de órgãos.
Conhecido por seu carinho e atenção aos livros, colecionador de grandes obras literárias, o bibliófilo Mindlin é muito reconhecido, não apenas na esfera intelectual, e muito bem visto até mesmo no meio político devido sua participação na luta por uma sociedade democrática.
Proprietário de uma das maiores bibliotecas privadas do mundo – que teve parte de seu acervo doado à USP; Ocupante da cadeira 29 da Academia Brasileira de Letras, Mindlin foi muito prestigiado em seu enterro, que contou com a participação de ex-presidentes e candidatos à intelectuais.
“Ouvi falar pela primeira vez em José Mindlin em 1974, quando eu, aos 23 anos, fazia em Belo Horizonte uma revista cultural, ”Silêncio”, de combate à ditadura militar. Mindlin mandou um diretor da Metal Leve à minha casa – onde era a redação da revista – para comprar um exemplar. Dois meses depois o ministro da Justiça, Armando Falcão, mandou fechar “Silêncio”, a mando do general Ernesto Geisel. Eu já tinha visto o logotipo da Metal Leve patrocinando revistas literárias como Ficção e outras, todas democráticas. Foi um homem digno. Como poucos, neste país de honoráveis bandidos”, afirma o editor e publisher da Geração Editorial, Luiz Fernando Emediato.
Manual de instruções para o marketing eleitoral
Geração Editorial lança livro do consultor político Carlos Manhanelli, com dicas de quem já realizou 238 campanhas em 35 anos de carreira Ele é sem dúvida um dos mais ativos consultores de marketing político do país. Carlos Augusto Manhanelli, 54 anos, participou, ao longo de 35 anos de 238 campanhas políticas e eleitorais realizadas no Brasil e no Exterior, e vive dando cursos para consultores de marketing político no Brasil, América Latina, Estados Unidos, África e em diversos países da Europa. Ao contrário de consultores como Duda Mendonça, João Santana e outros, Manhanelli não faz campanhas – orienta sobre como fazê-las. Dá conselhos para os candidatos e seus assessores.
Após esse longo percurso, com duas eleições presidenciais vencidas – no Brasil e no Equador – e outra em andamento no exterior, Manhanelli desenvolveu sua própria metodologia de trabalho e agora oferece seus conhecimentos no livro Marketing Eleitoral – O passo a passo do nascimento de um candidato, lançado pela Geração Editorial (144 páginas, R$ 24,90), com prefácio de Chico Santa Rita.
“Não revelo os nomes dos meus clientes, por isso tenho a confiança deles”, diz o autor. Mesmo com essa discrição, o autor não mediu esforços para expor os caminhos e os cuidados que um profissional da área precisa tomar para realizar um planejamento de campanha ou para conhecer essa intrigante profissão.
GERAÇÃO – Com o livro Marketing Eleitoral em mãos qualquer um pode trabalhar como consultor político?
CARLOS MANHANELLI – Acredito que qualquer um pode ter em mãos as técnicas e uma metodologia científica a disposição para elaborar um bom plano de marketing eleitoral. Porém não existe nenhum livro que possa fornecer o talento para isso.
GERAÇÃO – Quais são os destaques entre os 238 projetos de consultoria realizados ao longo de sua carreira?
CARLOS MANHANELLI – Temos como filosofia de trabalho não divulgar nossos clientes, porém os job´s na África são muito educativos quanto à realidade daquele povo.
GERAÇÃO – Mesmo sem existir um curso superior de marketing eleitoral e político no país, há uma safra de excelentes profissionais. O que explica esse fato?
CARLOS MANHANELLI – O brasileiro é um povo altamente criativo. Nossos profissionais na área de comunicação, propaganda, publicidade e marketing são altamente capacitados e inovadores. Isso é o que faz com que o Brasil seja um celeiro de ótimos profissionais em todas as vertentes dessas áreas.
GERAÇÃO – Existe um ditado popular que um bom consultor político elege até um poste. Atualmente esse ditado tem validade?
CARLOS MANHANELLI – Isso foi há muito tempo. Hoje o verdadeiro profissional garante que o candidato que o contratar sairá da campanha eleitoral bem melhor do que entrou. Agora, quem ganha e quem perde a eleição é o candidato.
GERAÇÃO – Por que a função de consultor político ganhou tanto destaque nas últimas eleições, principalmente as presidenciais?
CARLOS MANHANELLI – Porque se revelou o profissionalismo de ações na área. O que se diz hoje é a pura verdade. Sem um bom marketólogo ou consultor político não se faz uma campanha eleitoral profissional. As campanhas passaram a ser estudadas e aplicadas metodologias inovadoras e modernas a partir de 1986. De lá para cá só se fez crescer o profissionalismo e as técnicas de comunicação e marketing para as eleições. E quando se fala de eleições não são somente eleições a cargos públicos. Temos ações de marketing em eleições de associações de classe, times de futebol, federações, etc.
GERAÇÃO – De que forma “Marketing Eleitoral” contribui para as eleições de 2010?
CARLOS MANHANELLI – Assim como sempre contribuiu para as campanhas eleitorais no Brasil, desde 1954 quando João Moacir de Medeiros (JMM) foi chamado para a campanha de Celso Azevedo para Prefeito em Belo Horizonte-MG. O Marketing Eleitoral funciona como uma bússola, mostrando o caminho certo a ser percorrido pela campanha, para acertar mais.