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"Guerras Climáticas" indicado pela Folha Online
Monte sua estante com 10 obras sobre o mundo pós-aquecimento global
A nova safra de livros sobre aquecimento global lança previsões pessimistas sobre o futuro da humanidade. Especialistas esperam um maior número de catástrofes, alterações climáticas, fome, miséria, governos e empresas impotentes com a destruição ambiental.
O tema rende prêmios. “Seis Graus – O Aquecimento Global e o que Você Pode Fazer para Evitar uma Catástrofe” ganhou o prêmio da Royal Society de “livro de ciência do ano” (2008). Mark Lynas, o autor, é um ativista ambiental, jornalista e escritor. Ele nasceu nas ilhas Fiji e morou no Peru, na Espanha e na Inglaterra. Também foi escolhido pela “National Geographic” como o “explorador emergente”, em 2006.
No livro, ele fala do Brasil em “Alerta de furacões no Atlântico Sul”. Na página, o autor lembra do Catarina, “furacão” que atingiu o litoral em março de 2004.
“Um furacão no Atlântico era uma coisa tão inaudita que muitos deles ainda se recusavam a empregar a palavra ‘furacão”, quando o Catarina – que além disso vinha com ventos de 153 quilômetros por hora e chuvas torrenciais – varreu o litoral próximo à cidade de Torres, arrasando 30 mil casas e matando muitas pessoas. Muitos dos que sofreram as conseqüências também se recusaram a crer na possibilidade de furacões no Brasil, e não acharam necessários proteger-se em abrigos quando a tempestade cresceu em direção à praia”, escreve na pág 56.
Em “Guerras Climáticas”, encontram-se até prognósticos sobre convulsões sociais: pelo anos de 2050, cerca de dois bilhões de pessoas sofrerão com a escassez da água. “Conflitos violentos sobre recursos básicos como a água surgirão no futuro em um número crescente de ocasiões”, sustenta a obra de Herald Welzer, professor e pesquisador da universidade alemã Witten/Herdecke.
Fonte: Folha Online
“A Janela de Euclides” volta às livrarias na esteira de “O Andar do Bêbado”
Livro de física e matemática que fascina adolescentes e adultos cativa pela simplicidade ao narrar como nasceu a geometria
Um livro de física e geometria que se lê como um romance? A história do geômetra grego Euclides contada como uma aventura e capaz de ser entendida claramente por qualquer um, jovem ou adulto. Só mesmo Leonard Mlodinov, que viria a ser parceiro de Stephen Hawking, para dar conta disso. Afinal, esse jovem professor de escola secundaria tinha sido também roteirista de “Guerra nas Estrelas” e consultor cinematográfico antes de escrever seu primeiro livro, este “A Janela de Euclides”, a Geração Editorial lançou no Brasil, com a presença do autor, em 2004, e relança agora, com nova capa.
Adotado em várias escolas pelo país afora, “A Janela de Euclides” é sem dúvida o livro mais jovial de Mlodinov. Foi por causa dessa clareza que, recentemente, o autor foi convidado para reescrever – de forma mais inteligível – o megassucesso de Stephen Hawking, “Uma Breve História do Tempo”.
A curiosidade é uma das principais características dos cientistas – e curioso Mlodinow foi sempre, desde criança. Cursava ainda a 5ª série do ensino fundamental quando, ao fazer experiências com foguetes, explodiu a garagem de sua casa e só não perdeu a visão porque, prudente, usava óculos de segurança. Mas passou um bom tempo com os dois braços enfaixados.
A experiência foi dolorida, mas não o suficiente para limitar seu interesse pela ciência. Foi também na 5ª série que Mlodinow descobriu o universo fascinante da geometria e sua beleza. Desde então, debruçou-se com entusiasmo sobre este tema. Seu primeiro livro, lançado agora pela Geração Editorial, narra a história da geometria de forma clara e elucidativa, contrariando a idéia de que a matemática é um assunto pesado e para especialistas.
Como todas as pessoas curiosas, Mlodinow não se limitou a uma única área de interesse. Na Universidade da Califórnia, em Berkeley, quando ainda era aluno na pós-graduação, fez um roteiro que abriu para seu talento as portas de Hollywood. Até hoje ele é chamado com freqüência para escrever roteiros científicos ou trabalhar como consultor em filmes de ciência ou ficção científica. Costuma fazer palestras e já desenvolveu CD-ROMs educativos que foram campeões de venda e receberam inúmeros prêmios.
A geometria, pelas suas mãos, perde todo o ranço das matérias insondáveis. Esta ciência, afinal, permeia todo o mundo em que vivemos. Ela afeta as nossas percepções de arte e música. A pintura e a escultura seguem princípios geométricos básicos de proporção e simetria; as relações definem as escalas musicais e as composições clássicas são altamente matemáticas em sua natureza. A arquitetura busca na geometria as bases do que é possível construir. Até o corpo humano tem uma elegância geométrica em si: o famoso desenho de Leonardo da Vinci de um homem em pé dentro de um círculo é uma demonstração de com nossa fisiologia se harmoniza com a natureza e suas leis.
Confira o release na íntegra em http://www.geracaobooks.com.br/releases/?id=37
Histórias da amante de Dom Pedro I
Na trilha aberta pelo livro “1808”, de Laurentino Gomes, a Geração Editorial relançou os romances históricos clássicos do escritor paulista Paulo Setúbal, que era muito popular nos anos 30 e 40,quando vendia milhares de exemplares.
O primeiro da série foi “1808-1834 – As Maluquices do Imperador”, no qual a TV Globo se inspirou para a minissérie “Nos Quintos do Inferno”. “As Maluquices” já vendeu 30.000 exemplares em pouco tempo.
“A Marquesa de Santos” vai na mesma linha, e com mais apelo popular, por se tratar de uma atrevida história de amor de nosso primeiro imperador. O livro é todo ilustrado com reproduções de gravuras e pinturas da época.
A aristocrata paulista Domitila de Castro Canto e Melo, a Marquesa de Santos, foi a amante e grande paixão de D.Pedro I, o primeiro Imperador do País. E mais: como escreve o autor do livro, “a única mulher, na História das Américas, que encheu um Império com o ruído do seu nome e o escândalo do seu amor”.
O papel de coadjuvante, geralmente destinado às mulheres dos estadistas, Domitila de Castro deixou para a Imperatriz Leopoldina, única pessoa de toda a Corte a não saber do relacionamento entre o Imperador e a bela paulista. Com incrível capacidade de fazer o Monarca ceder a todos os seus caprichos, a Marquesa tomou para si a condição de protagonista, exercendo forte influência na política do Primeiro Reinado.