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Debate sobre o conflito entre o povo israelense e o palestino na Folha de S.Paulo
A Geração Editorial e a Folha de S.Paulo promovem na próxima quarta-feira (02.02), na seda da Folha de S.Paulo, debate sobre o conflito entre o povo israelense e palestino, na Faixa de Gaza, no Oriente Médio. Os jornalistas poderão acompanhar o encontro entre personalidades e estudiosos reconhecidos da região.
A pauta do encontra será o livro Armadilha em Gaza – Fundamentalismo islâmico e guerra de propaganda contra Israel, de Jorge Zaverucha, lançado pela Geração Editorial, no final de 2010. A obra tem o prefácio do jornalista e escritor português, João Pereira Coutinho.
O evento contará com a participação de Arlene Clemesha, professora de História Árabe da FFLCH-USP, Bernadette Abrão, filósofa e pesquisadora da questão palestina, de Zaverucha e Coutinho. O jornalista Fábio Zanini, editor do Caderno Mundo da Folha, atuará como mediador.
Debate: Armadilha em Gaza – Fundamentalismo islâmico e guerra de propaganda contra Israel
Dia:02.02.2011 (quarta-feira), das 20h às 22h
Local: Sede Jornal Folha de São Paulo
Endereço: Alameda Barão de Limeira, nº 425, 9º andar, São Paulo
O evento é aberto ao público. As inscrições para assistir ao debate podem ser feitas pelo e-mail eventofolha@grupofolha.com.br ou pelo telefone 0/xx/11/3224-3473, das 14h às 19h.
Um livro que desmistifica o trágico conflito no Oriente Médio e revela a existência de uma guerra de propaganda contra Israel
No mundo todo a mídia, mais preocupada em chocar do que em informar, associa a Israel a imagem de um estado militarista, que promove massacres de palestinos e se opõe a qualquer tentativa de paz na região. A aliança entre fundamentalistas islâmicos, pseudopacifistas e esquerdistas de vários matizes, unidos no ódio ao Estado de Israel, joga cortinas de fumaça sobre aspectos fundamentais da tragédia e propagandeia um suposto “genocídio” cometido pelos israelenses.
Descrever Gaza como “campo de concentração a céu aberto” virou clichê, mas é uma imagem totalmente distorcida. A realidade é muito mais complexa, e não se limita a uma mera disputa territorial entre palestinos e israelenses, e sim a um conflito ideológico, agravado pela ação de um grupo terrorista islâmico, o Hamas — satélite do Irã em Gaza —, que propaga explicitamente a luta pelo extermínio do Estado judaico, a única democracia do Oriente Médio. Israel já cedeu mais territórios aos palestinos do que os que ainda restam para ser devolvidos, e mesmo assim o conflito só se agravou. A Faixa de Gaza foi devolvida aos palestinos integralmente, os assentamentos foram retirados, mas ainda assim ela serve como plataforma de lançamento de foguetes palestinos contra as cidades israelenses próximas.
A guerra de propaganda anti-Israel impede uma visão equilibrada, fundamental para a paz na região. Um dos exemplos mais gritantes dessa campanha para deslegitimar o Estado judaico foi o episódio das seis embarcações que, em maio de 2010, tentaram furar o cerco à Faixa de Gaza e foram impedidas pelos israelenses, num confronto que deixou vários mortos e feridos. Este livro prova que, longe de levar ajuda humanitária a Gaza, como seus organizadores muçulmanos alegaram, a chamada “Flotilha da Paz” nada mais foi que uma inteligente operação midiática com o objetivo de isolar Israel da comunidade internacional, fragilizá-lo politicamente e obter concessões políticas, ou seja, uma verdadeira armadilha.
Desafiando análises superficiais sobre o tema, o cientista político Jorge Zaverucha traça de modo conciso e informativo um resumo da história dos enfrentamentos entre árabes e israelenses, desde as primeiras migrações judaicas no século XIX para a Palestina otomana, até as sucessivas guerras que sacudiram o Estado de Israel pouco após a sua fundação, em 1948, oferecendo-nos a oportunidade valiosa de enxergar o trágico conflito do Oriente Médio a partir de uma perspectiva que foge de clichês e lugares-comuns, descortinando cenários fundamentais para a compreensão das dificuldades em se atingir a paz na Terra Santa.
Armadilha em Gaza tem ainda o mérito de revelar dados surpreendentes, como o relatório da ONU com o índice sócio-econômico dos territórios palestinos, superior, por exemplo, ao da média do mundo árabe. Algo, portanto, totalmente oposto ao torpe mito do “campo de concentração a céu aberto”.
Faça o download do 1º Capítulo: http://www.geracaobooks.com.br/loja/product_details.php?id=393
Defina a 1ª dama do teatro brasileiro
A Atriz
A morte emendou a gramática.
Morreram Cacilda Becker.
Não era uma só. Era tantas.
Professorinha pobre de Piraçununga
Cleópatra e Antígona
Maria Stuart
Mary Tyrone
Marta de Albee
Margarida Gauthier e Alma Winemiller
Hannah Jelkes a solteirona
a velha senhora Clara Zahanassian
adorável Júlia
outras muitas, modernas e futuras
irreveladas.
Era também um garoto descarinhado e astuto: Pinga-Fogo
e um mendigo esperando infinitamente Godot.
Era principalmente a voz de martelo sensível
martelando e doendo e descascando
a casca podre da vida
para mostrar o miolo de sombra
a verdade de cada um nos mitos cênicos.
Era uma pessoa e era um teatro.
Morrem mil Cacildas em Cacilda.
Carlos Drummond de Andrade, junho de 1969
Na infância e adolescência, ela impressionava como dançarina de talento instintivo. Chegou a tentar seguir carreira como bailarina moderna, dançando de pés descalços como Isadora Duncan. Mais tarde, já tendo migrado para o teatro, sua força em cena arrebatou todos que a assistiram, e não por acaso passou à história como a maior das atrizes brasileiras de todos os tempos. Seu amor pelo palco foi tanto que fez com que ela se tornasse a protagonista do teatro moderno no Brasil. Sua vida se mistura a tal ponto com o teatro que praticamente morreu em cena. Durante o intervalo do primeiro para o segundo ato de “Esperando Godot”, de Samuel Beckett, a atriz passou mal e foi levada para o hospital. Não recobraria mais a consciência, falecendo pouco mais de um mês depois e comovendo não só o meio cultural, mas o país todo.
Toda a “dimensão incomum”, segundo as palavras do escritor e jornalista Alberto Guzik, de Cacilda Becker chega agora às páginas da biografia “Cacilda Becker, Fúria Santa”, de Luiz André do Prado. Segundo Guzik no prefácio, Prado, “desejou dar-nos um retrato tão completo quanto possível do ser humano e da criadora ímpar, de força invulgar”. E conclui: “É leitura obrigatória. Além de empolgante, é muito bem escrito”.
E é leitura obrigatória porque, além da magnitude da personagem principal, também a história em que se desenrola sua vida está muito bem retratada. Cacilda personificou em sua vida e obra todas as encruzilhadas em que esteve o teatro e a cultura brasileira do último século. Debutou na dramaturgia quando os grupos amadores eram a regra, e o texto ainda era dito seguindo as orientações do “ponto” que soprava aos atores do fundo do palco. A atriz foi uma das pioneiras a perceber e defender a revolução do teatro no país. Nesse aspecto, fez parte de uma geração de titãs que contou com, entre outros, Nelson Rodrigues, Ziembinski, Sergio Cardoso, Paulo Autran, Flávio Rangel, Tônia Carrero e Maria Della Costa. O cenário inicial foi o TBC – Teatro Brasileiro de Comédia –, onde foi a primeira atriz por longos anos, no palco que indicaria os novos tempos da dramaturgia.
Mais tarde, junto com o marido Walmor Chagas, deu vida à companhia Teatro Cacilda Becker. Não sem antes uma pequena participação no cinema e na rádio. Posteriormente, quando os ânimos políticos do país esquentavam com o golpe de 64, veio o teatro engajado. Cacilda, mesmo fazendo restrições artísticas a qualquer amarra, mesmo libertária (“mas para explicar, meus irmãos, que em verdade no teatro não há ideologia; existe ideal”, disse a atriz certa vez: o livro mostra que Cacilda também foi uma importante teórica sobre a arte teatral, com declarações muitas vezes à frente do seu tempo), que se quisesse dar ao teatro, colocou a sua reputação a serviço da liberdade de expressão, já ao lado de uma segunda geração que contava com Plinio Marcos, Augusto Boal, Fernanda Montenegro, Marília Pera, Zé Celso Martinez Correa, Gianfrancesco Guarnieri e outros.
Trata-se também de um livro de imagens, que conta a vida de Cacilda Becker em mais de 160 significativas fotografias, algumas inéditas, cartazes de peça e desenhos de produção, alguns feitos – também com talento – pela própria Cacilda.
Mais informações: http://www.geracaobooks.com.br/releases/?id=68
Promoção : Defina a 1ª dama do teatro brasileiro, Cacilda Becker, em uma frase.
Para participar basta seguir a @geracaobooks e twittar a frase com as tags #cacildabecker e @geracaobooks.
Exemplo: #cacildabecker uma atriz de dimensão incomun. @geracaobooks
A frase mais criativa vai ganhar a biografia “Cacilda Becker – fúria santa”.
A promoção é válida até 01/02. As frases postadas após essa data serão desconsideradas.
O resultado será divulgado no blog e twitter no dia 02/02.
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Aberta vaga para assistente administrativo, por favor, envie este e-mail p/ seus conhecidos.
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Caso tenha interesse ligar para Flávia: 11.3256-4444 – flavia@geracaoeditorial.com.br
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