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A sombra de Hitler no céu
O LIVRO QUE FALTAVA SOBRE O NAZISMO E AS GUERRAS MUNDIAIS
Hans Baur, que era a sombra do ditador no céu, revela detalhes dos momentos infernais que incendiaram a Europa e ameaçaram o mundo
O piloto de Hitler – A vida e a época de Hans Baur, do norte-americano C. G. Sweeting, publicado pela Geração Editorial, com tradução de Elvira Serapicos, é o livro que faltava sobre o nazismo e as guerras mundiais, principalmente a Segunda. “O século XX assistiu a uma carnificina maior do que qualquer outra na história, e a Segunda Guerra Mundial foi o maior banho de sangue de todos”, diz o autor, um especialista em história militar alemã. O piloto de Hitler é o resultado de uma extensa e rigorosa pesquisa e resgata também o testemunho de um homem que era a sombra do ditador no céu. Hitler sentia-se mais seguro voado do que em terra. De 1932 até o fim, fez apenas um voo sem o piloto particular.
“Hans Baur viveu uma vida longa e extraordinária, tão excitante quanto a imaginação de um escritor de ficção poderia conceber”, afirma Sweeting. O piloto era “uma figura paradoxal”. Ele acreditava no Nacional-Socialismo e foi fiel ao Führer mesmo depois de dez anos de sofrimento em prisões e campos de trabalho forçado na União Soviética. “Em sua vida pessoal, no entanto, era um homem corajoso, íntegro, confiável e patriótico. A lealdade de Baur a Hitler foi sua falha mais grave, mas indicava a paixão em servir seu país”, acrescenta o escritor. “Infelizmente, ele, como milhões de outros alemães, não compreendeu que a ascensão de Hitler ao poder seria desastrosa para a Alemanha e para o mundo.” Baur jurava não ter ouvido nada a respeito do genocídio.
Sweeting lembra que Baur, que chegou a general de brigada da SS, foi muito mais do que o piloto pessoal de Hitler. “Foi seu companheiro e confidente e era quase tão amigo do líder alemão quanto qualquer outra pessoa de seu círculo mais próximo.” Hitler foi padrinho do segundo casamento de Baur, que viveu 95 anos, ficou viúvo duas vezes e se casou três. Durante a Guerra era proibido ouvir rádios estrangeiras na Alemanha. Uma ironia: com as comunicações internas precárias na Berlim sob ataque, Hitler recebia no bunker notícias da londrina BBC selecionadas por Hans Baur.
O piloto de Hitler está dividido em 12 capítulos cronológicos e todos iniciados com a palavra Asas: Asas da Guerra: 1915-1921, Asas da Paz: 1922-1931, Asas do Destino: 1932-1933, Asas para o Füher: 1933-1934, Asas da Mudança: 1935-1937, Asas do Destino: 1938-1939, Asas da Vitória: 1939-1941, Asas do Desafio: 1941-1942, Asas da Derrota: 1942-1944, Asas do Desastre: 1944, Asas do Armagedom: 1945, e Asas Quebradas: 1945-1993, além do Epílogo e traz ainda fotos históricas, mapas e a planta do bunker sob a Chancelaria em que o alto-comando nazista se protegeu do bombardeio a Berlim.
C. G. Sweeting historia a ascensão de Hitler desde sua participação na Primeira Guerra Mundial como soldado mensageiro que transportava relatórios e ordens sob o fogo inimigo, seus tempos de glória e ilusões megalomaníacas, até os últimos momentos, humilhado e derrotado, e o suicídio. O temor de Hitler era ser morto e exibido por Stalin no zoo de Moscou. O ditador trocava o dia pela noite, era vegetariano (considerava sopa de carne um “chá de cadáver”) e supersticioso, tinha hábitos bizarros, sofria de várias doenças e chegou a tomar 150 comprimidos por semana.
O autor relembra o medo de Hitler de ser morto e os atentados de que escapou – pelo menos um parece ter sido uma farsa para aumentar sua popularidade. No estudo psicanalítico secreto feito em 1943 para a OSS, precursora da CIA, e publicado em 1972 com o título A mente de Adolf Hitler, Walter C. Langer e colegas consideram o ditador alemão “um psicopata neurótico beirando a esquizofrenia”.
Quando invadiu a Polônia em 1939, Hitler já se sentia dono da Europa. Ele não acreditava que a Grã-Gretanha e a França fossem à guerra por causa da Polônia. Também menosprezava os Estados Unidos (“uma nação mestiça, decadente”). Os dois capítulos finais do livro são eletrizantes: as cruéis batalhas sob o rigoroso inverno russo, a queda da Alemanha, o desespero dos derrotados sem ter para onde fugir, os horrores do massacre, da pilhagem e de estupros pelos soviéticos, as prisões e o martírio de alemães em masmorras e em trabalhos forçados na União Soviética. Baur teve parte da perna esquerda amputada em consequência de tiros que levou durante a tentativa de fuga. Foi torturado nos longos e repetitivos interrogatórios em Moscou. Morreu quase cego em Munique, em 1993, ao lado da terceira mulher, Crescentia (Centa).
Biografia inédita de Schopenhauer
O homem impetuoso que era contra tudo e todos e antecipou-se à psicanálise de Freud
A Geração publica “Schopenhauer e os Anos mais Selvagens da Filosofia”, do mesmo autor das consagradas biografias de Heidegger e Nietzsche
Depois das biografias de Heidegger e Nietzsche, a Geração Editorial traz ao Brasil outro grande livro de Rüdiger Safranski, especialista em filosofia alemã, história e história da arte, “Schopenhauer e os Anos Mais Selvagens da Filosofia”,em tradução de William Lagos. Contemporâneo de Kant, Schelling, Hegel e Marx, Arthur Schopenhauer (1788-1860), altivo, impetuoso e arrogante, era contra tudo e contra todos. Insistiu e acabou provocando um terremoto na filosofia da consciência e antecipando-se em quase meio século à psicanálise de Freud.
“A humanidade aprendeu algumas coisas comigo que jamais esquecerá”, escreveu Schopenhauer. O biógrafo concorda com o filósofo, mas observa que o mundo se esqueceu de que foi Schopenhauer quem o ensinou. “Ele é o filósofo da dor da secularização, do desamparo metafísico, da perda de toda a confiança primordial”, afirma. E arremata: “É em Schopenhauer que surge, pela primeira vez, uma filosofia explícita do corpo e do inconsciente. Sem dúvida, o Ser determina a Consciência. Mas o Ser não é, como o quis Marx algum tempo depois dele, o ‘corpo da sociedade’, mas sim nosso corpo verdadeiro, o qual nos torna todos iguais e, apesar disso, também nos inimiza com tudo quanto vive”. Thomas Mann considerava Schopenhauer “o mais racional dos filósofos do Irracional”.
Filho de um casamento sem amor, Schopenhauer sempre se sentiu meio abandonado. Seu pai queria que ele nascesse na Inglaterra, mas por ciúme da mulher, que havia feito amigos em Londres, o filósofo do pessimismo nasceu em Dantzig, hoje Gdansk, na Polônia. Vinte anos mais velho do que Johanna, o ciumento Heinrich Floris Schopenhauer submeteu a mulher, poucos meses antes do parto, à perigosa viagem de volta à Alemanha,em pleno inverno. Antesmesmo de nascer, Arthur foi incomodado.
Adolescente, nutria divergências com o pai e a mãe. Ganhou uma longa viagem pela Europa com os pais, sob o compromisso de seguir a carreira paterna de comerciante. Seu pai lia Rousseau e Voltaire e assinava o Times de Londres. A mãe tornou-se autora de romances adocicados. O jovem Schopenhauer tinha momentos de êxtase no alto das montanhas, ao amanhecer, e também com a música, literatura e filosofia. Sua mãe reconhecia o talento do filho, mas não poupava adjetivos negativos em cartas a ele, como arrogante, aborrecido e insuportável. Um editor o chamou de “cão raivoso”. O autor transcreve contundentes cartas de Johanna ao filho que preferia distante.
Ela queixava-se das “briga terríveis” que tinham “por bobagens” quando ele a visitava. E respirava aliviada quando ele partia. Johanna já estava cansada do mau humor do rapaz e lamentava as “estranhas opiniões” que o filho emitia “como se fossem as profecias de um oráculo a quem ninguém pode objetar nada”. Pedia a Arthur que deixasse em casa o “ânimo discutidor”. Em uma carta, Johanna diz ao filho indomável: “Todas as tuas boas qualidades são empanadas porque te julgas ‘esperto demais’ e essa arrogância não te serve para nada neste mundo, simplesmente porque não podes controlar tua mania de querer saber tudo mais que os outros, de encontrar defeitos em toda parte, menos em ti mesmo, de querer controlar tudo e de te achares capaz de melhorar as pessoas com que te relacionas.” No entanto, foi ela quem o levou a optar pela vida intelectual.
Quando ficou viúva, a mãe de Schopenhauer disse no comunicado da morte que dispensava visitas de condolências, o que apenas aumentaria seu sofrimento. Nunca ficou de todo esclarecido se a morte do marido foi por acidente ou suicídio. Durante dois anos, o jovem Arthur frequentou saraus na casa da mãe estrelados por Goethe (a pessoa mais simpática que Johanna conheceu), que nesse período nunca dirigiu a palavra ao rapaz. Anos depois, Goethe impressionou-se com sua tese de doutorado e ficaram amigos. Herdeiro, Schopenhauer pôde viver para a filosofia, não dela. Já idoso, o autor de O Mundo como Vontade e Representação foi descoberto como grande filósofo pela imprensa inglesa. O Nilo chegou ao Cairo, disse. Era a “Comédia da Fama”.
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Livro-bomba: Operação Hurricane – Um juiz no olho do furacão
Neste livro impressionante, publicado pela Geração Editorial, o desembargador José Eduardo Carreira Alvim desmonta a farsa que o levou à prisão em 2007, revela os bastidores da Justiça brasileira, denuncia policiais, procuradores e juízes poderosos e clamara por justiça.
Quatro anos depois de ter sido preso e desmoralizado injustamente, com transmissão direta pela Rede Globo, apesar do “segredo de justiça” da operação, o desembargador José EduardoCarreira Alvim publica, pela Geração Editorial, o livro Operação Hurricane – um juiz no olho do furacão, em que desmonta o que chama de farsa montada pela Polícia Federal – farsa aceita pela Justiça e pela mídia, o que o impediu de ser eleito presidente do Tribunal Regional Federal da 2ª Região, e o levou à prisão e à aposentadoria antecipada.
Em relato claro, didático, detalhado e impressionante pelas revelações que desnudam os bastidores da Justiça brasileira, Carreira Alvim conta seu calvário, busca as razões de ter sido preso por crimes que não praticou, indaga por que seus direitos de magistrado não foram respeitados e denuncia ter sido vítima de uma conspiração odiosa, tramada por altas autoridades da justiça e da polícia. Estranhamente, seu processo está parado desde 2007 no Supremo Tribunal Federal – STF.
Ele foi preso sob a acusação – inverídica, segundo ele – de ter recebido pagamento para autorizar o funcionamento de casas de bingo no Rio de Janeiro e integrar uma quadrilha que beneficiava os donos das casas de jogo. Teve sua vida devassada pela Polícia Federal e pelo Fisco, mas nada contra ele foi encontrado. Apesar disso, foi afastado do Tribunal Regional Federal e aposentado.
Denúncia com todos os nomes
É com amargura que Carreira Alvim recorda as reportagens que descreviam sua prisão e as supostas causas dela. E, sem poupar nomes poderosos, denuncia:
“O detalhe que faltou nessas reportagens é que nada daquilo era verdade, mas fruto de uma armação, forjada pela Polícia Federal, sob o comando do delegado federal Ézio Vicene da Silva, numa investigação sob a tutela do então procurador-geral da RepúblicaAntonio Fernando de Souza, e supervisionada pelo ministro Cezar Peluso, do Supremo Tribunal Federal, que, mais tarde, viria a relatar contra mim uma denúncia formulada pelo mesmo procurador-geral da República, convencendo o Plenário daquela augusta Corte de que havia sérios indícios de minha participação na quadrilha de bingos”.
Ele se orgulha de ter sido juiz e professor de Direito “com uma das maiores obras já produzidas individualmente por um escritor neste país” e de ser conhecido pela maioria dos ministros da Suprema Corte – mas isso de nada valeu quando as denúncias sobre ele se abateram.
“Fui alvo de um esquema dos mais perversos armados contra um ser humano pela Polícia Federal, estimulada pelo Ministério Público Federal; e autorizada pela Supremo Tribunal Federal, cujo principal objetivo era evitar que eu chegasse à presidência do Tribunal Federal da 2ª. Região e para não incomodar nessa função o Poder Público, que se considera muitas vezes acima da lei e da Constituição”, diz ele com todas as letras.
“Espero que o Supremo Tribunal Federal, em face de todos os esclarecimentos que faço, se debruce sobre as provas para descobrir a verdade, mandando fazer uma perícia sobre as conversas entre mim e meu genro por uma entidade neutra, que não seja o Instituto Nacional de Criminalística, que é um órgão da própria Polícia Federal e jamais vai comprometer a própria instituição”, afirma Carreira Alvim no livro.
O desembargador acrescenta: “Fui preso desnecessariamente e submetido a um escárnio igualmente desnecessário da mídia, que me julgou e me condenou por antecipação, antes mesmo de apurados os fatos, sendo libertado nove dias depois de encarcerado, sem que nenhuma nova diligência se mostrasse necessária, mas depois de ter sido um ator involuntário dos shows da Rede Globo e da mídia nacional por semanas inteiras”.
Um homem digno
Mineiro de Teixeiras, o desembargador J. E. Carreira Alvim não é somente um magistrado. Ele doutorou-se em Direito pela Universidade Federalde Minas Gerais, e, antes de ingressar na magistratura federal, no Rio de Janeiro, atuou no então Tribunal Federal de Recursos em Brasília, como procurador da República, no primeiro concurso público havido no País. Desde o início da sua vida forense, atuou como advogado, dedicando-se também ao magistério, lecionando Direito Processual Civil. Além disso, é autor de dezenas de obras jurídicas de grande aceitação pelos operadores do direito, como Teoria Geral do Processo, já na 14ª edição, e uma coleção em dezesseis volumes dos “Comentários ao Código de Processo Civil Brasileiro”.
Carreira Alvim está seguro de sua absolvição: “Eu tenho certeza de que a minha inocência será reconhecida, pois, como dizia o jurista Carlo Furno, ‘A verdade é como a água, ou é límpida ou não é água’, e, na medidaem que o Supremo TribunalFederal, por seus ministros, se debruçar sobre as provas com base nas quais fui preso e denunciado, reconhecerá a trama urdida contra mim e contra o próprio Poder Judiciário a que pertenço; mas ninguém, nem a Corte Suprema do meu país, será capaz de fazer desaparecer da minha alma a lembrança do que passei e, sobretudo, do que a minha família e os meus amigos passaram, por uma obra sórdida e maquiavélica por parte de quem deveria zelar pela segurança dos nossos direitos”.
Dez capítulos explosivos
Operação Hurricane está dividido em dez capítulos: 1) Quem é o desembargador Carreira Alvim, 2) Os reais motivos do furacão; 3) Do furacão à carceragem; 4) Os movimentos do furacão; 5) O deslocamento do furacão; 6) No olho do furacão; 7) De volta à vida; 8) Provas montadas pela Polícia Federal; 9) Os desdobramentos do furacão; e 10) Anexo com peças importantes.