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 BLOG - Página 280 de 387 - Geração Editorial Geração Editorial



ADHEMAR
A fantástica história de um político populista desbocado, amado e odiado, inspirador do infame lema “rouba, mas faz”, que participou do golpe militar de 1964, foi posto de lado pelos generais e morreu exilado em Paris, depois de marcar sua época e história do Brasil.

DEUSES DO OLIMPO
Explore o universo mágico da Grécia Antiga e conheça as histórias dos personagens mais famosos da mitologia. Um livro para gente pequena e gente grande tambécm! ( + )

OS VENCEDORES
Quem ganhou, perdeu. Quem perdeu, ganhou. Cinquenta anos após o advento da ditadura de 1964, é assim que se resume a ópera daqueles anos de chumbo, sangue e lágrimas. Por ironia, os vitoriosos de ontem habitam os subúrbios da História, enquanto os derrotados de então são os vencedores de agora. ( + )

A VILA QUE DESCOBRIU O BRASIL
Um convite a conhecer mais de quatro séculos de história de Santana de Parnaíba, um município que tem muito mais a mostrar ao país. Dos personagens folclóricos, tapetes de Corpus Christi, das igrejas e mosteiros, da encenação ao ar livre da “Paixão de Cristo”. Permita que Ricardo Viveiros te conduza ao berço da nossa brasilidade. ( + )

O BRASIL PRIVATIZADO
Aloysio Biondi, um dos mais importantes jornalistas de economia que o país já teve, procurou e descobriu as muitas caixas-pretas das privatizações. E, para nosso espanto e horror, abriu uma a uma, escancarando o tamanho do esbulho que a nação sofreu. ( + )

CENTELHA
Em “Centelha”, continuação da série “Em busca de um novo mundo”, Seth vai precisar ter muita coragem não só para escapar da prisão, mas para investigar e descobrir quem é esse novo inimigo que deixa um rastro de sangue por onde passa. A saga nas estrelas continua, com muita ação de tirar o folego! ( + )

MALUCA POR VOCÊ
Famosa na cidade pelos excessos do passado, Lily terá de resistir ao charme de um policial saradão oito anos mais jovem que acaba de chegar na cidade. Prepare-se para mais um romance apimentado e divertidíssimo escrito por Rachel Gibson.. ( + )

NOS IDOS DE MARÇO
A ditadura militar na voz de 18 autores brasileiros em antologia organizada por Luiz Ruffato. Um retrato precioso daqueles dias, que ainda lançam seus raios sombrios sobre os dias atuais. ( + )





out 26, 2011
Editora Leitura

RESULTADO: Promoção Halloween 13 – Doçuras ou Travessuras?


Atualmente os personagens sobrenaturais invadem as telas de cinema, séries e livros. A mistura do desconhecido aproxima cada vez mais as pessoas que desejam mergulhar nesse universo de magia, suspense e tensão. Séries como True Blood e Supernatural… Filmes clássicos como Entrevista com vampiro e Drácula de Bram Stoker… Sagas como Harry Potter e Senhor dos anéis… Entre tantas outras que envolvem os mais absurdos e intrigantes seres e despertam a imaginação de uma legião de fãs.

Dia 31 de outubro se aproxima e apesar de ser comemorado o “Dia das Bruxas” a Geração te convida a mergulhar nesse universo sobrenatural.

Diário do Diabo

O Diabo surpreende nas entrelinhas, revela seu sarcasmo e não exime ninguém de sua fúria satânica. Uma sátira à história da humanidade, aos grandes líderes e ditadores.

Os mundos de Crestomanci

Um mundo com vários universos paralelos de fantasia e encantamento em que a magia é a coisa mais comum – e justamente por isso é necessário que exista alguém com o poder de controlá-la, para que as pessoas com poder não abusem das que não o têm. Este alguém é o mago mais poderoso do mundo, um Crestomanci, com nove vidas e a capacidade de liderar aquele estranho e poderoso universo.

A série é dividida em 5 livros:

Vida Encantada
As Vidas de Christopher Chant
Os Magos de Caprona
A Semana dos Bruxos
Mil Mágicas

As crônicas de Gardella

O legado da Caça-vampiros

Diferente das atuais histórias vampirescas, O legado da Caça-vampiros acontece em Londres, no período medieval, com toda a beleza, luxo e sensualidade da época. Os vampiros são seres terríveis, sedentos de sangue e temidos pelos homens.

Ergue-se a noite

Vitória vivencia novos momentos, recheados de mistérios e revelações em um cenário diferente. Esse livro é o segundo volume da saga e conta com personagens intrigantes como Lilith – a rainha dos vampiros. A caça-vampiro está exposta à fúria dos membros de uma organização secreta, a Tutela.

PROMOÇÃO 13 – Doçuras ou travessuras?

Participe do Halloween 13 da Geração e seja um dos treze sortudos a ganhar um livro.

Para concorrer basta:

-Seguir a Geração no twitter:  @geracaobooks

– Retuitar a frase:
Promoção #halloween 13 da @geracaobooks. Doçuras ou travessuras? Quero ser um dos 13 da Geração. http://kingo.to/RRN

-Deixar um comentário neste post, contando qual foi sua mais hilária travessura.

Serão 13 vencedores. Participe até às 23h59 do dia 31/10. O resultado será divulgado no blog.

FRASES VENCEDORAS:

1 – Débora
Tipo, desde pequena que gosto de assustar minha irmã mais velha, é um impulso meu que não consigo resistir ! Principalmente por que ela sempre cai nas minhas travessuras desde o ”ahh, esqueci as chaves do carro ! ” até o velho se esconder atrás da porta para pregar um susto.
Mas, essa era na epoca em que eramos crianças e dormiamos no mesmo quarto…Ela sempre teve a mania de acordar no meio da noite para ir ao banheiro e, então, aproveitei que ela estava com medo de umas historias de filme de terror e pulei na cama dela, me cobrindo todinha e só deixando os meus olhos de fora…Quando ela saiu desse banheiro e me viu, deu um berro tão alto, que meus pais vieram no quarto para ver o que tinha acontecido !
Bommm,essa travessura, infelizmente só ficou na imaginação mesmo, de vez em quando eu tenho que dormir no quarto dela, quando ela assiste filmes de terror e fica com medo….Passei a noite inteira me coçando para querer imitar a principal do Atividade paranormal 1 e ficar em pé, olhando fixamente para ela na cama…Mas, aí fiquei com pena e acabei não fazendo xDDDDDD.

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 2- Renata
Quando eu tinha uns 10 anos, achava que era uma bruxa. E sempre via nos desenhos que as bruxas tinham um gato preto, mas o meu era preto e branco. Um dia cheguei da escola e só meu irmão estava em casa. Segurei meu gatinho e comecei a pintar as partes brancas com tinta guaché preta. Minha mãe me bateu tanto e no final, meu gatinho e eu fomos parar em baixo da água gelada. Depois disso, o bichano corria de mim e eu nunca mais quis ser uma bruxa.

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3- Elaine Caroline
Uma vez levei uns amigos para passear e convidei eles para irem ao cinema. Como eles eram do interior, nenhum deles tinha ido a uma sessão antes. Ai quando perguntaram que filme era…eu falei que era uma comédia, filme fraquinho, mas na verdade era um filme de terror. Ouvi muitos gritos da parte deles dentro do cinema e teve um que saiu sem terminar de assistir o filme…foi muito engraçado. Hahahahahahahahah

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4- Vivian
Minha maior travessura foi roubar o ficante de uma colega de escola!! Nem me olha com essa cara não!! Estou casada com ele há 9 anos e ainda comemoramos nosso aniversário de Namoro no dia 31 de Outubro!!

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5- Apaixonada por livros
Minha maior travessura era jogar pedras nas árvores frutíferas, mas um dia errei e acertei a cabeça de um amigo. Fugi dele por uma semana (até o inevitável confronto rs)

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6- Maria Lucia
Foi quanto tentei pregar um susto em meus primos quando estavamos sozinhos em casa à noite vendo filmes de terror e por fim acabei eu sendo a assustada e terminei fazendo xixi nas calças de tanto rir (mentira foi medo mesmo). Foi a travessura virando contra a feiticeira mais hilária da minha vida.

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7 – Bruno
Minha maior travessura foi quando tentei jogar rolos de papel higiênico na árvore do quintal do vizinho. Acabei não conseguindo, pois o vizinho veio correndo atrás de mim com um balde de água fria. Hahahahhaha

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8- Tharcila
Poxa quando eu era criança eu aprontava pra caramba com a minha turminha. Eramos chamados de Os batutinhas KKKK
Uma vez entramos na Igreja Universal e ficamos bagunçando com o pastor que sempre que ele falava algo, a gente gritava bem alto aleluia, foi hilário rs. Somos ate tirados de lá pelos seguranças :O
Já aprontamos muito, eramos umas pestes, já entramos escondidos no quintal da vizinha pra roubar manga e já ficamos presos ao brincar de esconde esconde num terreno baldio SAHSUAHSUASH

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9- Renata
Participando,travessura?!Não sei,eu sou uma boa garota rsrsrs

Escondi um objeto de uma pessoa quando ela estava super apressada para sair para um compromisso inadiável e fiquei vendo a pessoa procurar aí quando a pessoa disse:
“-Agora não dá mais para eu ir!”
Eu disse onde estava rsrsrsrs

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10- Débora
Com toda a certeza, posso garantir que minha mais hilária travessura no Halloween foi de assustar minhas amigas levando-as perto do cemitério. Antes de assustá-las nós passamos por uma ponte, onde eu inventei uma história de como pessoas haviam morrido naquele rio. Porque. Assustei as gurias até não querer mais, e quando passamos perto do cemitério, uma coruja fez um barulho, bem, devo dizer que até eu sai correndo, rs, assustando todos os vizinhos. Então, foi isso (:

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11- Ogro Bass
A que me vem a cabeça agora foi da vez que fui para praia com um grupo de amigos, justamente na ultima semana de outrubro. Havia um grupinho de pessoas “frescas” que tinham sido convidadas por um outro amigo.
Bem resumindo, a “frescura” acabou quando preparei um belo café da manha com bastante laxante no café e no suco… o resto ja da para imaginar …

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12- Pedro Henrique

Minha maior Travessura foi quando joguei bexigas com tinta dentro,na casa do vizinho,pegou no telhado,no chão,nas paredes e até no cachorro deles,bom não deu muito certo,porque depois os vizinhos vieram falar pros meus pais,e eu fiquei de castigo,kkkkkkkkkkkkk,mais foi DIVERTIDO,depois os meu vizinhos nunca mais falaram comigo!!!
Mais valeu apena,eles eram muito CHATOS!!!!!
kkkkkkkkkkkkkk

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13- Gelson
Foi dizer para minha mãe que eu tinha visto um fantasma,ela ficou apavorada.

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out 26, 2011
Editora Leitura

Vida de Charlie Chaplin é revelada em exposição

Foram 54 anos de carreira, mais de 80 filmes, 67 feitos antes de seus 30 anos. Charlie Chaplin é uma das figuras mais notáveis do século XX, ícone do cinema mudo. Para revelar os bastidores dessa história, o Instituto Tomie Ohtake traz pela primeira vez ao Brasil a exposição Chaplin e sua imagem que abre para o público na quinta-feira, 20.

A mostra é dividida em quatro salas que revelam as diversas facetas e o desenvolvimento gradual do ator, diretor e roteirista inglês, nascido em Londres em 1889, considerado um mestre da comédia pastelão.

Logo no início, o visitante se depara com um Charlie Chaplin menino, ainda sem os trajes que o tornariam famoso. Alguns passos adiante e todos os elementos artísticos que culminam na formação e construção do personagem Carlitos, como a chapéu coco, o terno preto, sapatos sempre maiores que os pés, uma bengala de bambu que entorta com facilidade, bigode facilmente confundido com o do ditador alemão Adolf Hitler e um par de pernas tortas são revelados.

No centro da sala, um telão nos revela um dos primeiros filmes feitos por Chaplin no estúdio Keystone. Mabel at the Wheel, de 1914, traz um Chaplin ainda malandro, com grande inclinação pela mulher do vizinho, diferente do personagem melancólico e solitário tão enraizado na memória coletiva. Junto ao longa, temos um making of em cores com cerca de 3 minutos, de O Grande Ditador, feito por seu irmão, Sydney, em 1940. No percurso, destacam-se os cartazes originais dos filmes que retratam a evolução de Carlitos.

Fama e o exílio

Na segunda sala, um Chaplin já famoso toma conta do lugar. Capas de revistas e fotos com figuras célebres como Albert Einstein retratam a ascensão do personagem.

Fonte: O estado de S.Paulo

out 25, 2011
Editora Leitura

A outra vida do tio Enéas por Mika Lins

ARQUIVO ABERTO
MEMÓRIAS QUE VIRAM HISTÓRIAS

A outra vida do tio Enéas

São Paulo, anos 70

MIKA LINS

“TIO ENÉAS vai chegar para ficar uns dias”, minha mãe avisou.
Tio Enéas era um homem muito alto e, na minha memória, aparece com um terno escuro, a camisa branca, o cabelo penteado para trás e um bigodinho engraçado. Para uma criança, filha única de pais que trabalham fora, qualquer hóspede era motivo de alegria. Ainda mais um hóspede como ele, sempre tão atencioso.
Não lembro quantos dias ele ficou naquela última vez, mas me recordo de, sentada no chão, ao lado da cadeira em que ele passava as tardes, observar com atenção sua leitura do jornal. Era um ritual meticuloso. A cada página virada, ele passava os dedos nos dentes -não nos lábios, nos dentes, mesmo- para molhá-los e virar a próxima página. Um dia, ele foi embora, e foi a última vez que o vi. Eu tinha cinco ou seis anos.
Algum tempo depois, um portador trouxe para minha mãe um colar de cristal da extinta Tchecoslováquia, que guardamos até hoje. Junto, veio um brinquedo para mim, um sapo de lata movido a corda; este se perdeu no tempo. Eram presentes do tio Enéas.
Como ele nunca mais aparecia para ficar conosco, perguntei à minha mãe quando voltaríamos a vê-lo. Ela desconversou. Foi me contar a verdade só anos depois, quando eu já era adolescente.
Tio Enéas era, na verdade, David Capistrano da Costa, membro do PCB, amigo de longa data do meu pai, naqueles tempos também ligado ao partido. Minha mãe me explicou que, àquela altura, David engrossava a lista de desaparecidos da ditadura militar. Durante a minha infância ele ainda vivia na clandestinidade, e meu pai era encarregado não só de escondê-lo como de transportá-lo sempre que vinha a São Paulo.
David Capistrano era um homem incrível. Quando o conheceu, nos anos 1960, no Recife, meu pai tinha uns 18 anos e já militava no PCB; trabalhava no governo Miguel Arraes. David tinha história. Nascido em 1913, no Ceará, participou do levante de 1935, quando era sargento da Aeronáutica, e foi condenado à prisão pelo Estado Novo. Lutou na Guerra Civil Espanhola e na Resistência Francesa durante a ocupação nazista. Em 1947, já de volta ao Brasil, foi eleito deputado estadual por Pernambuco, onde também dirigiu os jornais “A Hora” e “Folha do Povo”. Com a ditadura, caiu na clandestinidade até partir para a Tchecoslováquia, no início dos anos 70.
Meu pai amava aquele homem pelo espírito de luta, pela posição ideológica e pela humanidade. Minha mãe também -tanto que escondia David em nossa casa mesmo não sendo mais casada com o meu pai e tendo a perfeita noção do risco que corríamos.
Em 1974, aos 61 anos, David voltou escondido do exílio. Ao passar pela fronteira em Uruguaiana, no Rio Grande do Sul, foi preso pelos agentes do Exército e logo dado como desaparecido.
Em 2008, a jornalista Taís Morais publicou o livro “Sem Vestígios – Revelações de um Agente Secreto da Ditadura Militar Brasileira”, escrito com base em anotações enviadas a ela de forma anônima pelo agente de codinome Ivan Carioca. Nelas, Carioca relata com detalhes o fim trágico de David, torturado, morto e esquartejado, em Petrópolis.
Carioca descreve a visão do corpo daquele homem enorme e doce que conheci: “Um tronco, dividido ao meio. As costelas de Capistrano pendiam ao teto, e ele, reduzido aos pedaços, como se fosse uma carcaça de animal abatido, pronta para o açougue”.
Depois de ler, com tristeza, perguntei delicadamente a meu pai se gostaria de ler. Respondeu que sim -em 2008, ele se tratava de um câncer de pulmão diagnosticado no ano anterior. Meu pai morreu neste último dia 5 de agosto, mas não sem saber como partiu o amigo a quem homenageara dando a meu irmão o nome de David Lins. Para minha mãe, o colar que ganhou de David Capistrano é a única joia da família e o presente mais significativo que recebeu.
Ao lembrar essa história, além da saudade do meu pai, tenho a sensação desagradável de que talvez crimes da ditadura brasileira nunca sejam punidos. E penso que, por trás de cada movimento histórico, revolucionário ou não, há uma partícula delicada, talvez banal, de cada homem, que se mantém pela lembrança de uma garota com seu brinquedo de lata ou no brilho de um colar de cristal.

Texto publicado na Folha de S.Paulo em 23/10/2011 – Ilustríssima

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