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Release: Arriscar é viver, de Jim Powell
Romance revela bastidores do fim do comunismo na Europa.
Nascido em 1949, o escritor inglês Jim Powell fez uma estréia madura e de rápido sucesso mundial. Seu primeiro romance foi publicado no Reino Unido e nos Estados Unidos em 2010 e logo ganhou traduções em cerca de quinze países. No Brasil, The breaking of eggs acaba de ser lançado pela Geração Editorial com o título de Arriscar é viver, em ótima tradução de Samuel Dirceu e bem cuidado projeto gráfico de Alan Maia. Com linguagem simples e cativante, o romance trata da II Guerra Mundial, do colapso do comunismo na Europa e das sequelas que Hitler e Stalin deixaram nos países e nas pessoas do Leste Europeu.
Powell escreve com simplicidade, elegância e contida emoção, mas é impossível ficar indiferente aos dramas que ele revela. Como todo bom escritor, ele sabe que um romance se sustenta no tripé enredo, personagens e idéias, ao lado de um espaço bem caracterizado. Feliks Zhukovski, o narrador de Arriscar é viver, é ex-comunista (apenas um “esquerdista”) polonês radicado na França e autor de um guia turístico sobre os países do Leste Europeu que assiste à transformação deles após o fim da União Soviética e mergulha no seu passado. Pouco antes da invasão da Polônia pela Alemanha, em 1939, aos nove anos, ele e o irmão mais velho foram despachados pela mãe para a casa de uma irmã dela na Suíça. Sem dinheiro para três passagens de trem, ela ficou e perdeu o contato com os filhos.
Arriscar é viver é um mergulho num “mundo sujo, de duas caras” – os bastidores da II Guerra, da Guerra Fria, do desmoronamento da União Soviética e do comunismo europeu. Mas não sob o ponto de vista de quem fez a guerra, mas de quem sofreu com ela. O romance discute política e relações familiares. Os grandes e pequenos eventos da História.
Feliks tem suas convicções políticas abaladas, viaja atrás do sonho, do passado ou futuro, às vezes do impossível, e deixa o leitor inquieto, apreensivo, curioso. Ele retorna à sua cidade Lódź, reencontra “as pegadas da infância” e faz um balanço da vida desde que se afastou da mãe e depois do irmão. Há reviravoltas nas suas posições ideológicas e pessoais, o que pensava ser não era mais, era o contrário. Percebe que o que imaginava sobre a família era falso, ilusão, da mesma forma que o que sentia em relação ao partido.
Ele e a Polônia sempre viveram pressionados – “vire para um lado e você é ludibriado pela Rússia. Vire para o outro lado e você é ludibriado pela Alemanha. Não vire para lugar nenhum e você é ludibriado por todo mundo”, como diz uma personagem. Mesmo com a crueldade da guerra, restam a esperança, o amor à família e a verdade da poesia.
Feliks descobre-se um conservador. “Eu não gostava de mudanças.” Numa viagem aos Estados Unidos, sente-se uma “estranha relíquia da velha Europa que tinha saído do quadro entalhado da família”. Ele acaba por aceitar a nova realidade e muda de vida, recupera sua história, se reencontra.
Jim Powell nasceu em Londres em 1949. É mestre em História pela Universidade de Cambridge. Antes de se tornar escritor, fez de tudo um pouco: teve uma empresa de cerâmica que produzia utensílios pintados à mão, participou de campanhas eleitorais, trabalhou como consultor de negócios. Na juventude, foi até office-boy dos Beatles. Powell não usa computador para escrever, escreve à mão, mas nunca com esferográfica. Faz questão da caneta-tinteiro.
Entre os países que já publicaram seu romance estão África do Sul, Austrália, Croácia, Dinamarca, Itália, Noruega, Nova Zelândia, Polônia e Portugal. Jim Powell e seu parceiro, Kay Sayce, dividem seu tempo entre Northamptonshire, na Inglaterra, e uma propriedade no estado francês de Tarn, nos médios Pirineus.
SOBRE O AUTOR
Jim Powell nasceu em Londres em 1949. Fez de tudo um pouco, foi até office-boy dos Beatles. Escreve à mão, com caneta-tinteiro. Este livro (The breaking of eggs, no original) já foi publicado em quinze países.
Arriscar é Viver
Autor: Jim Powell
Gênero: Romance
Formato: 15,5×22,5
Páginas: 352
ISBN: 978 -85 -8130 -005-4
Cód de Barras: 978 -85 -8130 -005-4
Sinopse:
As Dores da Guerra
Histórias de amor, de enganos, traições, torturas, mortes atravessam este romance. Você vai conhecer, em detalhes, sequelas que Hitler e Stalin deixaram nas pessoas e nos países do Leste Europeu. Jim Powell nos faz mergulhar nos bastidores da II Guerra, da Guerra Fria, do colapso do comunismo na Europa. Um livro escrito com simplicidade, elegância e contida emoção. Impossível ficar indiferente aos dramas que o autor nos revela.
Release: Hitler – Retrato de uma Tirania, de Fernando Jorge
Em 1963, na rua São Bento, em São Paulo, o então jovem escritor Fernando Jorge encontrou um amigo o também escritor e político, Israel Dias Novaes, diretor do Banespa e do jornal Correio Paulistano. Os dois foram juntos a um café de esquina, onde Israe, conhecedor da predileção de Fernando por História, recomendou-lhe certo livro que lera recentemente. Tratava-se de uma biografia de Adolf Hitler, recém-publicada no Brasil, escrita por um autor alemão chamado Herman Zumerman (não Hermann Zummerman, na grafia alemã correta. O título dessa obra era Hitler – Anatomia de uma tirania, e a nota do editor dizia o seguinte:
O crítico Alfred Belsen escreveu, a propósito deste livro: “Zumerman é, indiscutivelmente, um grande escritor. Seu estilo é excelente,muito agradável, saboroso. Consegue prender a atenção do leitor do começo ao fim. Hitler – Anatomia de uma tirania pode ser considerado, com justiça, o maior livro que apareceu, nestes últimos tempos, sobre o homem monstruoso que desencadeou, no mundo, a Segunda Grande Guerra”.
Animado, Novaes elogiou o livro, por sua clareza de estilo e abrangência da pesquisa realizada, mas, sobretudo, pela tradução ímpar, creditada a certo Raul Rodrigues. Ao ouvir isso, Fernando Jorge caiu na gargalhada, e, diante da perplexidade do amigo, soltou esta bomba: — Herman Zumerman sou eu!
O livro, na verdade, fora escrito em português pelo próprio Fernando, e publicado sob pseudônimo, por imposição de seu editor, o judeu búlgaro Eli Behar. No meio editorial brasileiro de então, autores estrangeiros vendiam mais que os nacionais, de modo que Herman Zumerman, o crítico Alfred Belsen e o tradutor Raul Rodrigues haviam sido todos inventados por Behar, numa época sem internet, em que tais imposturas passavam facilmente por verdades. O próprio Fernando Jorge conta, a respeito disso: “Eu não queria de modo algum publicar o livro com outro nome que não o meu, mas o editor me fez uma proposta boa demais, e como eu ganhava muito pouco na Assembleia, havia acabado de me casar e precisava desesperadamente do dinheiro, acabei aceitando.”
Esta é a nova edição corrigida e atualizada — inclusive no subtítulo — de uma das primeiras biografias de Hitler escritas por autor brasileiro. Fernando Jorge a produziu, em 1962, enquanto o mundo acompanhava o julgamento de Adolf Eichmann, um dos principais carrascos nazistas, e a lançou em 1963, dez anos antes da primeira grande biografia alemã do Führer, de autoria do historiador Joachim Fest.
Desde o seu suicídio em 1945, num abrigo subterrâneo localizado sob as ruínas de Berlim, cuja destruição (e a de boa parte da Europa) ele mesmo havia causado, o ditador alemão Adolf Hitler tem sido um enigma do mal. Seu maquiavelismo político, sua delirante obsessão pela superioridade racial, seu ódio excessivo — e até hoje inexplicável — pelos judeus, tudo isso aliado a um desprezo pela vida humana nunca antes visto, fazem dele o homem mais abominável que já comandou uma superpotência.
Após seduzir a nação alemã, ele causou a Segunda Guerra Mundial e promoveu o Holocausto, deixando um saldo de milhões de mortos e um legado sinistro aos populistas e demagogos das gerações seguintes. Sem nada diminuir da monstruosidade de Hitler, esta biografia equilibrada e imparcial tecida por Fernando Jorge procura preservar- -lhe a dimensão humana, buscando nas deformidades do seu caráter a verdadeira origem da selvageria nazista. Entre outros fatos pouco conhecidos da vida dele, somos informados de que Adolf se apaixonou quando adolescente, mas não se atreveu a cortejar a amada devido à sua timidez excessiva, anormal e até inviril. O que era Hitler, afinal de contas? Um psicopata? Um homossexual enrustido? Um neurastênico? Um mero oportunista ou um crente sincero na doutrina antissemita? Ou ambas as coisas? Uma das causas do seu monumental complexo de inferioridade poderia ter sido uma deficiência física? Qual?
Reconstituindo a trajetória do menino pobre maltratado pelo pai e mimado pela mãe, do artista frustrado, do vagabundo ressentido e morador de rua em Viena, passando por sua carreira de soldado destemido na Primeira Guerra Mundial, depois pela de orador popular, político demagogo, líder do Partido Nazista, até se tornar chanceler e, por fim, chefe supremo do estado alemão, perseguidor das minorias e flagelo de toda a Europa, Fernando Jorge mais uma vez nos deleita com a beleza de sua prosa e a abrangência de sua erudição, tintas multicoloridas com que pintou este retrato fidedigno e irretocável da maior de todas as tiranias.
SOBRE O AUTOR
Fernando Jorge é autor de mais de 20 livros, a maioria deles biografias definitivas de vultos históricos, como Olavo Bilac, Aleijadinho (pela qual ganhou o Prêmio Jabuti), Santos Dumont e Paulo Setúbal, estas duas últimas lançadas pela Geração. Também por esta editora Fernando publicou suas obras mais incendiárias e polêmicas: Vida e obra do plagiário Paulo Francis, na qual desanca o pernóstico jornalista; A academia do fardão e da confusão, ataque impagável e bem-humorado à Academia Brasileira de Letras (“estéril como o útero de uma mula”, segundo ele), e o engraçadíssimo romance que satiriza a corrupta classe política brasileira, O grande líder.
Hitler: Retrato de uma tirania
Autor: Fernando Jorge
Formato: 15,5 x 22,5 cm.
Páginas: 328
ISBN: 978-85-61501-78-5
Código de barras: 978-85-61501-78-5
Sinopse:
O Artífice da Destruição: Nesta biografia equilibrada e imparcial de Adolf Hitler. Fernando Jorge, consagrado biógrafo de Aleijadinho, Santos Drumont e Paulo Setúbal, reconstitui a trajetória do Füher em toda a sua dimensão monstruosa e também humana, desde a pobreza na sua Áustria natal, a tentativa frustrada de se tornar pintor, seu relacionamento como o pangermanismo e o antissemitismo da época, até sua ascensão ao poder supremo na Alemanha, causando a Segunda Guerra Mundial, cujo saldo foi de milhões de mortos e uma destruição sem recendentes que só teve fim com o suicídio dele numa casamata sob as ruínas de Berlim. Buscando nas deformidades do caráter do ditador a verdadeira origem da selvageria nazista, o autor nos deleita com a beleza de sua prosa e com a abrangência de sua erudição, tintas multicoloridas com que pintou este retrato fidedigno e irretocável da pior tirania da História.
Release: E por que não?, de Maria Elisa Alves e ilustrado por Cláudio Martins
Ilustradas com delicadeza por Cláudio Martins, as histórias em versos de Maria Elisa Alves opõem e aproximam dois mundos: o feminino, doméstico; e o masculino, externo. Três meninas e suas três bonecas brincam de casinha, preparam o chá em chaleirinha acompanhado de bolachinhas. Juntas, as “faladeiras” se divertem a tarde inteira. Do outro lado do muro, no campinho da escola, os garotos, é claro, jogam bola. Competem, xingam, gritam gol, brigam pela vitória.
Em vez de uma, o livro tem duas capas, cada história começa de um lado e ao terminar elas se encontram no meio do volume. Com seu traço suave e arredondado, o premiado autor e ilustrador de livros infantis e juvenis Cláudio Martins oferece ao leitor de E por que não? cenas com ângulos inusitados. São desenhos a partir de um olhar cinematográfico. “Meninos de um lado, meninas de outro… Mas podem descobrir que compartilhar brincadeiras deixa tudo mais divertido”, diz a escritora. “Meninos e meninas. Juntos? E por que não?”
A parceria autora- ilustrador, já presente em outras histórias de Maria Elisa publicadas pela Geração Editorial, como Vitor, O gato Neno e Fuzuê, garante um livro de alta qualidade que agrada a crianças e adultos. Coordenadora pedagógica do Colégio Oswaldo Cruz, a escritora trabalha há mais de 30 anos como professora, alfabetizando crianças do 1º ao 5º ano. Nesse tempo, desenvolveu um método de ensino lúdico que sensibiliza a criança para a realidade que a cerca. Cláudio Martins já participou de Feiras Internacionais de Livros Infantis em Bolonha, na Itália e Cataluña, na Espanha.
PALAVRAS DA AUTORA
Falar de mim?
Bem, nasci em Botucatu, interior de São Paulo e lá vivi até meus quinze anos. Tive uma infância simples, cercada da mais pura poesia: casas singelas, com grandes quintais, onde habitavam árvores frutíferas, ora “casa” do “mocinho” e “bandido” ora “casinha”. Muita flor no mato, terra vermelha, roupas alvejando na grama e dançando nos varais. Aprendi a ler ainda muito pequenina, sentada no colo do meu tio. Sempre gostei de desenhar; num caderno especial, eu e a Dorinha, companheiras inseparáveis, criávamos histórias em quadrinhos e, ah…cuidados extremos com aquele tão especial, o de poesias, com flores secas entre as páginas.
O tempo passou. Professora, já em São Paulo, dediquei-me à alfabetização, permeando meu trabalho com o poético e a alfabetização com poesia conquistou, definitivamente, seu lugar na sala de aula. Criatividade, emoções e sentimentos transbordavam, formando elos que ainda permanecem.
Na convivência com as crianças, volto a ser aquela menina do Interior, de pés descalços, livre e feliz, que imaginava e escrevia suas histórias lá do alto da laranjeira.
Neste meu coração de poeta vive a minha infância e faço um convite a você: ame ler e guarde em seu coração, para sempre, esse tempo de ser criança, esse tempo de ser feliz!
Maria Elisa
PALAVRAS DO ILUSTRADOR
Olá!
Estudei Desenho Industrial e durante muitos anos trabalhei em projetos de Tecnologia, Meio Ambiente,Cultura, além de rodar por jornais e revistas. Mas o mundo dos adultos é muito sem imaginação, sem fantasia e criatividade.
Um dia resolvi cair de sola, de cara e coração na Literatura Infantil.
Desenhei uma porção de histórias, uma montoeira de personagens, tudo o mais alegre e divertido que pude.
Ser criança é muito mais que um estado de espírito, é um estado de inteligência.
Um abraço,
Cláudio Martins
E por que não?
Autora: Maria Elisa Alves
Ilustrador: Cláudio Martins
Gênero: Infantil
Formato: 20,5 x 27,5 cm.
Páginas: 12
ISBN: 978-85-8130-014-6
Código de barras: 978-85-8130-014-6
Sinopse:
“E por que não?” aproxima universos de meninos e meninas
Em seu novo livro lançado pela Geração Editorial, E por que não?, a escritora e pedagoga Maria Elisa Alves mais uma vez ousa no conteúdo e na forma. Ao tratar dos modelos consagrados pela sociedade como masculino e feminino, a autora aproveita sua larga experiência pedagógica para sugerir com sutileza que meninos e meninas podem experimentar e se deleitar com atividades consideradas exclusivas de cada gênero.