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#LeiaMulheres: 23 livros escritos por mulheres que você precisa ler
Quantos livros escritos por mulheres você leu neste ano? Quantos livros escritos por mulheres você já leu no decorrer de toda sua vida?
A chance de você dizer que leu pouquíssimas autoras é bem grande.
Embora mulheres brasileiras tendam a ser maioria como leitoras, elas têm baixa representatividade na literatura.
Aproximadamente 80% dos escritores convidados da Festa Literária de Paraty (Flip) deste ano eram homens, segundo o G1.
Dos atuais 40 membros da Academia Brasileira de Letras (ABL), apenas cinco são mulheres.
Fora do Brasil, a situação não é muito diferente.
A organização VIDA, em 2014, reportou um crescimento na quantidade de mulheres escrevendo resenhas de livros, assim como análise de obras escritas por mulheres, mas há um longo caminho a ser percorrido para haver igualdade de gênero no mundo literário.
O movimento Leia Mulheres quer expandir o alcance das publicações escritas por mulheres. E, em apoio a essa iniciativa, o HuffPost Brasil fez esta diversificada lista de 23 livros escritos por mulheres.
Focada em lançamentos recentes, ela evidencia a riqueza da produção literária (e de quadrinhos) feminina.
‘Americanah’, de Chimamanda Ngozi Adichie
Nigéria, anos 1990. O país está sob o comando de um governo militar. A jovem Ifemelu decide deixar sua terra natal para partir aos Estados Unidos, a fim de estudar. Lá, ela vive dificuldades decorrentes de preconceitos por ser mulher, negra e imigrante, mas isso não vai impedi-la de se realizar. Quinze anos depois, ela volta à Nigéria e encontra seu país diferente. Um amor da adolescência também já não é mais o mesmo. Americanah é o romance de sucesso da renomada e premiada Chimamanda Ngozi Adichie, atualmente um ícone literário e feminista.
Editora: Companhia das Letras
Páginas: 520
Preço: R$ 54; e-book R$ 38
‘A Amiga Genial’, de Elena Ferrante
No primeiro livro da tetralogia Napolitana, as meninas Elena e Rafaella se tornam grandes amigas, em plena cidade italiana de Nápoles nos anos 1950. Apesar de quererem muitas coisas em comum e fazerem planos, algo faz as duas seguirem caminhos distintos na vida. Isso é explorado pelos outros livros da série, que aborda a amizade feminina e as transformações sociais pós-II Guerra Mundial. O mistério sobre este bestseller é sua reclusa autora (ou autor?), que usa o pseudônimo Elena Ferrante e se recusa a se identificar publicamente.
Editora: Globo Livros
Páginas: 336
Preço: R$ 44,90
‘Holocausto Brasileiro’, de Daniela Arbex
Daniela Arbex, jornalista da Tribuna de Minas, resgata a memória e a identidade das 60 mil pessoas mortas no hospício Colônia, na cidade de Barbacena (MG), que funcionou durante a maior parte do século 20. Aproximadamente 70% dos internados não tinham doença mental alguma – eram homossexuais, mulheres vítimas de estupro e alcoólatras, entre outras pessoas de diversas origens e realidades. Sob tutela do Estado brasileiro, elas foram perversamente desumanizadas. Enquanto o manicômio lucrava com a morte, diversos desrespeitos aos direitos humanos aconteceram ali. Holocausto Brasileiro recebeu em 2014 o prêmio Jabuti na categoria de reportagem.
Editora: Geração Editorial
Páginas: 256
Preço: R$ 39,90; e-book R$ 19,90
Conheça os demais (aqui)
Fonte: BrasilPost
Os 5 livros acadêmicos mais influentes de todos os tempos
Todo artigo acadêmico que se preze critica, revisita ou comenta estudiosos anteriores. É o que se chama de estar “sobre ombros de gigantes”.
Por isso, uma única obra pode acabar se desdobrando em um sem fim de novas descobertas.
Em parceria com a British Library, o Arts and Humanities Research Council realizou uma enquete para definir quais são os textos acadêmicos mais influentes da história da humanidade.
A partir de uma lista fechada de obras consagradas, o público votou e escolheu cinco títulos definitivos.
Na lista geral, havia obras feministas, como O Segundo Sexo, de Simone de Beauvoir, e Reivindicação dos Direitos da Mulher, de Mary Wollstonecraft. Físicos, como Albert Einstein (O Significado da Relatividade) e Stephen Hawking (Uma Breve História do Tempo) também estavam concorrendo.
Havia, ainda, obras da área econômica, como A Riqueza das Nações, de Adam Smith, e de ciência política, como O Príncipe, de Nicolau Maquiavel.
Fonte: BrasilPost
Que tal se hospedar em um hotel literário?
Óbidos é uma pequena cidade medieval encravada no interior português. Tem tudo o que se imagina em um conto de fadas: um castelo no alto de um morro, muralhas cercando o perímetro e pequenas casas adornando uma paisagem com morros verdes e céus azuis.
Passear por Óbidos é, por si só, algo absolutamente inspirador. Mas nada é tão bom que não possa melhorar 🙂
E sabe como? Com a inauguração de um “hotel literário”.
O nome já diz tudo: é um hotel (extremamente charmoso, diga-se de passagem) com livros por absolutamente todos os cantos. Veja na imagem abaixo:
Já imaginou uma sala de estar assim? Com cultura literalmente saindo pelas paredes?
E quer saber os números? No total, são 30 quartos e – pasmem – 45 MIL livros. Veja, abaixo, o site deste hotel (cujo nome, The Literary Man, não poderia ser melhor escolhido): http://www.theliteraryman.pt
E, se for passear pela terrinha, pense seriamente em entrar nesse mundo de letras que efetivamente vive dentro de uma cidade que é um conto de fadas por si só.