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Release: O leão e a joia – Wole Soyinka
BELA, A FERA E O PROGRESSO
O Leão e a Joia é uma fábula contemporânea que tem como cenário a pequena aldeia de Ilujinle, no país iorubá, onde a bela Sidi, a joia, é assediada por um jovem professor primário, Lakunle, treinado nos saberes ocidentais, disposto a erradicar a tradição em nome de uma europeização dos costumes, e por Baroka, o bale da aldeia, chefe tradicional e poderoso, que pretende, através do casamento com a jovem, manter o seu prestígio e poder, bem como perenizar a sua linhagem de leão da mata.
O autor explora com fino humor as situações de conflito, dentro das referências da cultura aldeã iorubá. O jovem professor modernizador tenta convencer sua amada das vantagens da ruptura com a tradição, ao passo que o velho Baroka, aos 62 anos, joga toda uma sabedoria ancestral para seduzir Sidi. Ele mesmo faz circular a falsa notícia de sua impotência sexual para depois convencer sua pretendida que o casamento com ela era uma prova para toda a aldeia da virilidade do velho leão, condição fundamental para a manutenção do seu poder e da continuidade da cultura tradicional.
Esta peça pode ser lida como uma busca de alternativas para as sociedades africanas no pós-colonialismo. A mera substituição de brancos por negros nas mesmas estruturas de poder colonial fracassou. A simples manutenção das culturas tradicionais não responde mais aos desafios da África contemporânea.
A escolha de Sidi pode ser a saída para a incorporação de novos personagens sociais (a mulher, por exemplo) em processos de modernização que respeitem as identidades tradicionais. Talvez este seja o verdadeiro sentido do “renascimento africano”.
O Leão e a Joia marca a estreia de Wole Soyinka no mercado editorial brasileiro; coube à Geração o privilégio de publicar este Prêmio Nobel de Literatura pela primeira vez no Brasil, país tão influenciado pela cultura africana. Este precioso volume é ainda valorizado pelo prefácio de um dos maiores especialistas em cultura afro-brasileira, o dr. Ubiratan Castro de Araújo, professor na UFBA e diretor da Fundação Pedro Calmon.
SOBRE O AUTOR
Wole Soyinka nasceu em 13 de julho de 1934 em Abeokuta, próximo a Ibadan, no oeste da Nigéria. É autor de peças teatrais, romances e poemas, cuja qualidade lhe valeu o Nobel de Literatura em 1986: o primeiro africano a receber esse prêmio. Crítico incansável das ditaduras militares da Nigéria, teve de fugir algumas vezes do seu país; desde 1994, tem residido quase que exclusivamente nos Estados Unidos. Até hoje, continua a escrever e a criticar veementemente a corrupção e a opressão em cada canto de sua idolatrada África.
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O Leão e a Joia
Autor: Wole Soyinka
Gênero: Teatro
Formato: 15,6 x 23 cm.
Págs: 152 + cad. de fotos (16 págs.)
ISBN: 978-85-8130-059-7
Tradutor: William Lagos
Sinopse:
TRIÂNGULO AMOROSO À AFRICANA
No pequeno povoado de Ilujinle, Baroka, o sexagenário chefe da aldeia, conhecido como “o Leão”, e Lakunle, o jovem professor de ideias avançadas e ocidentais, disputam o amor de Sidi, a Joia do vilarejo. Pequena obra-prima do Prêmio Nobel de Literatura de 1986, O Leão e a Joia é uma fábula divertida e irreverente sobre os confl itos entre valores africanos e costumes europeus, entre o desejo das mulheres de serem livres e o seu apego a tradições que as desvalorizam, entre o progresso e o conservadorismo.
Release: Cidade das Sombras: O Guardião – Daniel Polansky
CRIME, DROGAS E MAGIA EM ROMANCE “NOIR” DO ESTREANTE DANIEL POLANSKY
O Guardião é o livro de estreia e também o primeiro da série “Cidade das Sombras” do romancista Daniel Polansky, nascido em Baltimore, Maryland, EUA. Os críticos o classificam como “fantasia noir”, um híbrido de fantasias do tipo “YA” (Young Adults), envolvendo dons paranormais e feitiçaria, e policial “noir”, gênero de livro de novelas com detetives “hard boiled” (durões) que proliferou nos EUA nos anos 1940 e teve grande eco popular através do cinema, revelando autores como Raymond Chandler, Dashiel Hammett e James Ellroy, entre outros. Um crítico chegou a dizer que neste livro “Tarantino se encontra com Tolkien”, para ilustrar com clareza a fusão dos gêneros.
A mescla de história policial “noir” e fantasia e magia, com toques apocalípticos pelo grau de corrupção e destruição moral de uma sociedade, é seguida fielmente por Polansky. Ele escreve seu livro na primeira pessoa, do ponto de vista do Guardião, um ex-combatente de uma Grande Guerra e sobrevivente de uma peste que matou muitas pessoas na cidade de Rigus. O Guardião vive na Cidade Baixa, parte infernalmente imunda e corrompida de Rigus, e é um traficante independente, que usa drogas também para suportar seu cotidiano sórdido, e vive em meio a uma fauna criminosa num mundo onde a vida vale pouco e os crimes não são realmente apurados se as vítimas fizerem partes de extratos sociais desprezados. Ele foi parte da polícia oficial, da Casa Negra, e só lhe restou o recurso de ser narcotraficante com uma filosofia realista, anti-sentimental e solitária. O recurso de uma voz masculina desiludida, cínica e cética na primeira pessoa é o mesmo utilizado pela maioria dos livros “noir”, quando os detetives assumem missões difíceis e nelas vão tropeçando em vigaristas e criminosos do submundo, e aprendem que ninguém presta, a começar por eles, que trabalham quase sempre exclusivamente por dinheiro.
A missão difícil a que o Guardião se submete envolve o assassinato e estupro de uma garotinha, a pequena Tara, que ele encontra num beco sem saída. Crianças estão desaparecendo e morrendo em Rigus, e ele mergulha na investigação para saber quem as está matando ou sequestrando, mas sem abrir mão de seguir sua vida na disputa do mercado de drogas com bandidos de toda espécie, especialmente o sinistro Tancredo, o Lábio Leporino. Aos poucos, ele vai se meter no meio de um jogo entre chefes de gangues diferentes e o chefe de polícia da Casa Negra, e passará a ser perseguido e visado por seu interesse em apurar o crime. Enquanto isso, conviverá com muitos personagens de uma fauna multi-étnica com nomes fantasiosos como Kirens e Islanders, que evocam diretamente a raça asiática e a raça negra. Na verdade, embora o livro tenha feiticeiros e outras realidades mágicas, a ficção tem a verossimilhança de uma aventura em Chinatown e a cidade de Rigus parece uma mescla de Londres do final do século XIX com a Los Angeles multi-étnica e violenta dos dias atuais. Há gírias, neologismos e uma onomástica criativa envolvendo tipos, situações e locais. O bar freqüentado pelo Guardião, com o “bartender” grandalhão chamado Adolphus, parece um estabelecimento decadente, mas cheio de neon e prostitutas, à maneira dos filmes como Blade Runner – Caçador de Andróides. A fusão de “noir” e ficção científica foi usada nesta produção, que visivelmente também influencia a ficção de Daniel Polansky.
A estreia de Polansky foi considerada muito talentosa e promissora e seu livro é uma sequência de 49 capítulos que nunca perdem o interesse no desenvolvimento do suspense, da criação e das frases cínicas que saem da boca do Guardião, com interesse garantido para os leitores.
SOBRE O AUTOR
Daniel Polansky nasceu em Baltimore,Maryland. Ele vive atualmente fora dos Estados Unidos. O Guardião é seu primeiro romance.
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Cidade das Sombras: O Guardião
Autor: Daniel Polansky
Gênero: Literatura Norte-Americana
Formato: 15,7 x 23 cm.
Págs: 448
ISBN: 9788581300603
Cód. de Barras: 9788581300603
Tradutor: Ricardo Gozzi
SINOPSE:
ANTI-HERÓI DESENCANTADO COMBATE O CRIME NUM MUNDO ASSOMBROSO. PODERÁ SE REDIMIR AO INVESTIGAR O ESTUPRO E ASSASSINATO DE UMA GAROTINHA?
Imagine um policial noir como os de Raymond Chandler e James Ellroy com o ritmo sanguinolento dos filmes de Quentin Tarantino e a fantasia de “O Senhor dos Anéis”, num cenário como a Los Angeles de “Blade Runner”, onde os policiais não querem ver nada que não convenha e convivem com gangues multiétnicas de assassinos, prostitutas, contrabandistas, drogados e traficantes.
Pelas ruas imundas desse mundo devastado, em meio a uma fauna corrupta de que é prudente desconfiar a todo momento, vaga o “Guardião”, um tipo solitário e desiludido que viveu como combatente numa grande guerra, sobreviveu a uma peste e leva a vida como narcotraficante. Ele se droga para suportar seu cotidiano sórdido e investiga o cruel assassinato e estupro de uma garotinha.
“Cidade das Sombras” é uma trilogia fantástica, cujo primeiro volume é este alucinante romance de estreia que inaugura um novo gênero: a “fantasia noir”.
Tenso, com um suspense crescente, “O Guardião” surpreende pela ousadia, assusta com a previsão de um futuro sombrio para a humanidade e garante uma leitura de impacto do começo ao fim.
Palestra: Como escrever para as novas mídias
Manual de Redação e Estilo para mídias convergentes
Autor: : Dad Squarisi
Formato: 15,5 x 22,5 cm.
Páginas: 404
Categoria: Jornalismo
ISBN: 978-85-61501-69-3
Código de barras: 978-85-61501-69-3
Sinopse: Os meios de comunicação de massa e individuais se entrelaçam cada vez mais. Jornais, revistas, rádio, televisão, internet, blogues, sites de relacionamentos, e-books, iPhone, iPad, iPod… Pode uma coisa dessas? Sim, pode, é a Torre de Babel subindo em direção aos céus. Mas antes que a balbúrdia se instale, convém colocar ordem na casa. Assim nasceu este manual, um pronto-socorro da língua portuguesa, pau pra toda obra na hora do sufoco, de redigir, desde uma reportagem, até um texto profissional ou escolar. Destina-se a ajudar profissionais de comunicação e todos que queiram se expressar com mais clareza, eficácia e sedução tanto na escrita quanto na fala. Em vez de regras gramaticais, a autora prefere dar exemplos que falam muito mais alto, com humor, pitadas de ironia e leveza. Que tratamento dar na hora de escrever? Dad Squarisi responde: “O rádio exige coloquialismo. A tevê, agilidade. A web, síntese. O jornal, tudo isso e algo mais. O editorial pede terno e gravata. Nunca smoking. Reportagens, entrevistas, perfis vão bem de blazer e calça jeans. Nunca de bermuda e camiseta. Colunas, crônicas e blogues podem aparecer de sunga e sandália ou traje de baile”.Assim fica fácil aprender. Este manual tem tudo para ser o livro mais manuseado da língua portuguesa. Quem tiver dúvidas que lance a primeira palavra.