ADHEMAR |
DEUSES DO OLIMPO |
||
OS VENCEDORES |
A VILA QUE DESCOBRIU O BRASIL |
||
O BRASIL PRIVATIZADO |
CENTELHA |
||
MALUCA POR VOCÊ |
NOS IDOS DE MARÇO |
Release: Luna Caliente – Mempo Giardinelli
LUNA CALIENTE ENFEITIÇA COM PRAZER E LOUCURA
Sexo selvagem , crimes e violência política na ditadura argentina, em romance que foi filmado na Europa
e transformado em minissérie pela RV Globo
Se apenas um segundo pode pôr tudo a perder na vida de qualquer pessoa, o que dizer, então, de três noites de tórrido calor e entremeadas de sexo e violência? Uma violência que não era para acontecer, mas que, por linhas tortas, acaba acontecendo? Esta é a história de Ramiro, um argentino recém-chegado da França, onde acabara de cursar Direito. Tudo começa quando ele vai visitar um velho amigo do pai e fica enfeitiçado pela filha dele, Araceli. Um detalhe: a garota tem apenas 13 anos; ele, 32. Há uma explosão de sexualidade e a partir daí as coisas começam a sair de controle.
Este é o enredo de Luna caliente, do consagrado escritor argentino Mempo Giardinelli. Em dezembro de 1999, a Rede Globo transformou o romance em três capítulos de 53 minutos cada, com direção do premiado Jorge Furtado e Paulo Betti como ator principal. O pano de fundo é a repressão ao comunismo na Argentina, como de resto na América Latina. Algumas vidas estão se desagregando, enquanto a sociedade sofre violência ainda maior – toda a moral havia desmoronado e isso era pior do que ser um assassino.
Ramiro é “um homem de bem” enveredando por caminhos obscuros, o que torna suas atitudes ainda mais dramáticas. O personagem tenta entender como conseguira arruinar a própria vida em três noites de tórrido calor. Um calor que vem de dentro dele mesmo, vem do Sol, vem da Luna caliente e tropical, do sexo selvagem. De repente, ele se sente perdido, num caminho sem volta. Atire a primeira pedra quem acha que não pode vir a se meter numa encrenca das grossas. Principalmente quando a sociedade está doente. Muitos homens moram dentro de cada homem e é muito fácil se perder. Orai e vigia, diz a religião. Para não cair em tentação.
O contraponto político torna o drama de Ramiro ainda mais contundente. E ele não sabia que estava preparado para enfrentar o que der e vier, chegando ao ponto de pensar: “Jamais imaginara que um homem, ao tornar-se involuntariamente um assassino, pudesse, de repente, vencer tantas dificuldades e ser tão frio e inescrupuloso”. Um homem no limite é capaz de tudo, diz o escritor, e Ramiro havia chegado ao limite.
E o prazer eclode entre vida e morte, num clima intempestivo: “Seu púbis estava molhado. Abriu as pernas e Ramiro a penetrou com um ronco animal, dizendo seu nome, Araceli, Araceli, meu Deus, vais me enlouquecer. Abraçados, fundidos como cobre e níquel, golpearam-se bestialmente e com carícias brutais”.
Calor intenso de dezembro de 1977, verão sufocante, repressão, explosão de emoções. A Lua manda lá de cima seus raios “abrasadores”, transformando Ramiro num lobisomem de terno e gravata. Individual e coletivo se fundem. A situação fica tão caótica que o leitor sente vontade de interferir e colocar ordem na casa. Mas não se espante o desavisado, porque cada um de nós corre o mesmo perigo – somos muitos dentro de um só e é fácil se perder no calor da vida.
Sobre o autor
O escritor e jornalista Mempo Giardinelli nasceu na cidade de Resistencia em 1947, província de Chaco, Argentina. Viveu em Buenos Aires entre 1969 e 1976, exilando-se no México entre 1976 e 1984, durante a ditadura Argentina. Ao regressar, fundou e dirigiu a revista Puro Cuento (1986-1992). Entre 1993 e 2000 radicou-se em Paso de La Pátria, na província de Corrientes. Desde 2001, reside em sua cidade natal.
Em 1993, Mempo ganhou o Premio Rômulo Gallegos. Em 2007, conquistou o Pregonero de Honor. Também recebeu o título Doutor Honoris Causa pela Universidade de Poitiers, na França, em 2007, e outras importantes distinções literárias na América Latina e Europa, mas nenhum prêmio na Argentina. Por que será? Basta ler os seus livros para saber.
Publicou, entre outras obras, El castigo de Dios; O céu em minhas mãos e Impossível equilíbrio. É autor de mais de trinta livros, entre romances, contos, ensaios e literatura infanto-juvenil, além de organizar várias antologias. Escreve regularmente em jornais e revistas da Argentina e de outros países. Sua obra já foi traduzida para mais de vinte idiomas.
Em 1996, Mempo doou a sua biblioteca pessoal de dez mil volumes à criação de uma fundação com sede em Chaco. Hoje a fundação sustenta diversos programas culturais, educativos e solidários (www.fundamgiardinelli.org.ar).
_____________________________________________________________________________________________________
Luna Caliente – Três noites de paixão
Autor: Mempo Giardinelli
Formato: 15,6×23
Páginas: 136
Categoria: Literatura Argentina
ISBN: 978-85-81300-39-9
Cód. de Barras: 978-85-81300-39-9
Peso: 290g
Sinopse:
Sexo e insanidade na ditadura argentina
Neste romance magistral e eletrizante, transformado em minissérie pela TV Globo e filmada na Europa, um homem – Ramiro, 32 anos – enreda-se numa paixão avassaladora por uma adolescente de 13, Araceli, em plena ditadura militar argentina. Sexo selvagem, loucura, violência, numa atmosfera insana de um verão sufocante em que o personagem transforma-se numa espécie de lobisomem de terno e gravata. A situação fica tão caótica que o leitor sente vontade de interferir e colocar ordem na casa. Impossível deixar a leitura desse romance fantástico de um dos maiores escritores latino-americanos da atualidade.
Release: Coleção Milly e Molly – Gill Pittar
“Podemos parecer diferentes, mas nos sentimos iguais”
A série de livros Milly e Molly, da neozelandesa Gill Pittar foi criada para promover a aceitação da diversidade cultural e racial, bem como valores sadios para a educação do caráter. É uma encantadora coleção de livros para crianças de 3 a 7, e de 3 a 8 anos.
Milly e Molly são duas amiguinhas de 8 anos de idade, uma loura e outra negra, que passam por diversas situações que lhes proporcionam aprendizados e exemplos de bom comportamento. Cada volume da coleção lida com uma determinada virtude, ou valor, como honestidade, generosidade, gentileza, respeito pelos animais, paciência, aceitação das diferenças, etc. São histórias que estimulam a imaginação das crianças, facilitam a discussão de temas delicados (um dos valores, por exemplo, é “Como lidar com o luto”) e incentivam os leitores-mirins a levar uma vida equilibrada e saudável.
“Sentimentos de dor, perda de identidade e baixa autoestima são elementos que transcendem as barreiras de raça, crença e cor. Temas como amizade, generosidade, alegria e sucesso também fazem parte de Milly e Molly. As histórias mostram como tudo isso pode ser incorporado no dia a dia da vida da criança”, explica a autora Gill Pittar, que escreveu 78 livros e duas séries para a televisão. Os livros da coleção Milly, Molly foram lançados em mais de 100 países e traduzidos para 21 línguas.
“Milly e Molly é uma maravilhosa coleção de livros. Um verdadeiro achado.”
Robert Munsch – Conhecido autor de livros infantis campeões de vendas.
“As morais subjacentes, inerentes aos textos, são importantes para que as crianças do século XXI as assumam como suas (…) a linguagem e o estilo usados para transmitir as histórias são vigorosos e empolgantes para os jovens leitores (…) a linguagem e o estilo são simplesmente literatura de qualidade (…) apropriada como textos didáticos em estudos sociais ou programas de saúde em qualquer lugar do mundo onde a diferença é componente integral de uma comunidade”
Professor Dr. Sigrid Markmann – Reitor da Faculdade de Literatura e Linguística – Universidade de Osnabrück, Alemanha.
A coleção Milly e Molly inspirou também uma série de desenhos animados produzidos e exibidos pelo canal Discovery Kids. Nos EUA a série estreou em 4 de Dezembro de 2009, e no Brasil em 4 de Janeiro de 2010.
A escritora neozelandesa Gill Pittar será uma das figuras de destaque da 1ª Bienal Brasil do Livro e da Leitura, em Brasília, onde lançará oito livros da série, editados no Brasil pela Geração Editorial.
_____________________________________________________________________________________________________
Milly e Molly (Coleção com 8 livros)
Autor: Gill Pittar
Gênero: Infantil
Formato: 17,5 x 24 cm.
Págs: 24
Tradutor: Tatiana Belinky e Ricardo Gouveia
Ilustrador: Cris Morrell
ISBN:
9788581300269 – Milly e Molly socorrem os animais
9788581300276 – Milly, Molly e amigos especiais
9788581300283 – Milly, Molly e as sementes de Jimmy
9788581300290 – Milly, Molly e eu amo você
9788581300306 – Milly, Molly e Meg
9788581300313 – Milly, Molly e Melasno
9788581300320 – Milly, Molly e chapéu de Sol
9788581300337 – Milly, Molly e papais diferentes
Sinopse:
Milly e Molly são duas amiguinhas de 8 anos de idade, uma loura e outra negra, que passam por diversas situações que lhes proporcionam aprendizados e exemplos de bom comportamento. Cada volume da coleção lida com uma determinada virtude, ou valor, como honestidade, generosidade, gentileza, respeito pelos animais, paciência, aceitação das diferenças, etc. São histórias que estimulam a imaginação das crianças, facilitam a discussão de temas delicados (um dos valores, por exemplo, é “Como lidar com o luto”) e incentivam os leitores-mirins a levar uma vida equilibrada e saudável.
Release: Sanguessugas do Brasil – Lúcio Vaz
Sanguessugas denuncia os vampiros brasileiros
O jornalismo investigativo nunca esteve tão em alta no Brasil. Vide a recente queda em cascata de ministros do governo Dilma Rousseff, sem contar os grandes escândalos desmascarados nas últimas duas décadas, entre os quais o chamado mensalão. Já era hora de registrar os principais casos num livro, um suporte mais duradouro, antes que tudo caia no esquecimento total. Assim surgiu Sanguessugas, publicado pela Geração Editorial.
O jornalista gaúcho Lucio Vaz, 54 anos, sendo 34 de profissão, atualmente na Folha de S.Paulo, reúne casos notórios de corrupção e alguns de abuso econômico, que redundaram em exploração desenfreada dos nossos recursos naturais por empresas brasileiras e multinacionais. São reportagens próprias, ocorridas nas últimas duas décadas. A obra começa pelo mensalão e volta ao passado recente para expor as vísceras da Máfia dos Sanguessugas, que dá título ao livro, prosseguindo com uma radiografia dos lobistas em Brasília, desvios de verbas de infraestrutura, fraudes na distribuição de remédios, obras inacabadas, crimes ambientais praticados por indústrias papeleiras, fraudes na Ferrovia Norte-Sul e até – quem diria? – a apropriação escandalosa de bolsas de estudos destinadas aos índígenas.
Mas não se trata de uma denúncia feita a partir das redações dos jornais, no conforto do ar-condicionado. Lucio Vaz deixa o lar e a família para passar dias, semanas, em busca de provas, enfrentando viagens cansativas, comendo poeira, arriscando a vida. Numa narração envolvente, ele leva o leitor às cidades mais remotas do país, onde passa as noites em hotéis simples, toma um chimarrão (bom gaúcho que é) nos poucos momentos de sossego, um lanche rápido numa birosca qualquer e segue em frente, nos transmitindo a tensão de quem está cada vez mais perto da presa, dos corruptos que não titubeariam em mandá–lo matar. Não estamos apenas diante de um texto-denúncia, mas na linha de frente de uma batalha, como um detetive atrás das pistas.
Costumamos nos horrorizar com crimes de sangue, esquecendo que os crimes de terno e gravata, sapatos lustrosos, camisas engomadas, perfume discreto, causam, direta ou indiretamente, a morte e o sofrimento de milhares, milhões de pessoas. Sanguessugas mostra como o sangue do brasileiro é chupado, ora de canudinho, ora por transfusão completa.
Por todas as suas reportagens corajosas, Lucio Vaz conquistou a credibilidade de um grande jornalista. Em seu primeiro livro, A ética da malandragem, também publicado pela Geração Editorial, abordando as maracutaias do Congresso, ele já mostrou a que veio. Muitos devem estar torcendo pela sua aposentadoria precoce. Ele vem fazendo a sua parte e pode fazer muito mais.
SOBRE O AUTOR
A Ética da Malandragem
Em julho de 2005, o jornalista Lúcio Vaz lançou o seu primeiro livro-reportagem: “A Ética da Malandragem – no submundo do Congresso Nacional”. A obra retrata o lado marginal e obscuro do parlamento. São histórias de compra de voto, aluguel de mandato, aluguel de partido, nepotismo, privilégios, mordomias e até venda de cocaína. As reportagens são revistas seguindo a cronologia da apuração, passo a passo, e a apresentação dos métodos de investigação.
O jornalista Lúcio Vaz, 54 anos, nasceu em São Gabriel (RS) e cursou jornalismo na Universidade Católica de Pelotas, onde começou a trabalhar. Foi fotógrafo e cinegrafista, até estrear como repórter do Diário da Manhã, em 1979. Ainda em Pelotas, atuou na sucursal do Correio do Povo, de Porto Alegre. Naquele período, foi líder estudantil e sindical, como membro do Partido Comunista do Brasil. Transferiu-se para Brasília em 1985, no início da Nova República. No mesmo ano, iniciou a cobertura do Congresso como correspondente do Jornal do Comércio de Porto Alegre. Paralelamente, integrava a equipe de esportes do Correio Braziliense. Contratado pelo jornal O Globo em 1987, cobriu toda a elaboraçãoda Constituinte. Dois anos mais tarde, ingressou na Folha de S. Paulo para cobrir as primeiras eleições diretas para presidente. Acompanhou o comitê de Fernando Collor no segundo turno.
Nos anos seguintes, especializou-se na cobertura do chamado “baixo clero” do Congresso – parlamentares de pouca expressão política ávidos por cargos e verbas federais, além de mordomias, privilégios. Fez reportagens de repercussão sobre nepotismo, compra de votos, aluguel de mandato. Em 2000, foi coordenador de política da sucursal de O Globo, mas retornou à Folha no ano seguinte. Após uma passagem rápida pelo Estado de Minas, em 2003, chegou ao Correio Braziliense.
Na nova casa, publicou a reportagem sobre a Máfia das Ambulâncias em dezembro de 2005. Seis meses mais tarde, o caso seria desvendado pela Polícia Federal na Operação Sanguessuga. Em 2006, a série de reportagens ganharia o prêmio Barbosa Lima Sobrinho, oferecido pela Embratel, e o 1º lugar no Prêmio Latino Americano de Reportagem Investigativa, do Instituto Prensa y Sociedad, do Peru, com apoio da Transparência Internacional. Em novembro de 2011, Lucio Vaz voltou a trabalhar no jornal Folha de S. Paulo, na sucursal de Brasília.
_____________________________________________________________________________________________________
Sanguessugas do Brasil
Autor: Lúcio Vaz
Gênero: Reportagem – Denúncia
Formato: 16 x 23 cm
Págs: 272
ISBN: 9788581300351
Sinopse:
Veneno para os ratos
Você quer saber como os ratos roem o queijo enquanto você dorme após um dia exaustivo de trabalho honesto? Acorde no meio da noite para surpreendê-los no Celeiro Brasil. Em Sanguessugas do Brasil, o escritor e jornalista Lúcio Vaz sai a campo para mostrar os bastidores da corrupção que vem envergonhando o país nas últimas décadas. Não só envergonhando, mas empobrecendo a nação em todos os sentidos. Se já é difícil criticar alguém por um deslize qualquer, imagine, então, colher provas para desmascarar corruptos que até mandam matar os denunciantes. O repórter sai a campo de peito aberto, embora munido das cautelas da profissão.
Nesta obra, Lúcio Vaz nos surpreende ao esmiuçar 12 escândalos nacionais com uma linguagem rápida e leve, entremeada por passagens pitorescas que humanizam o que poderia nos deixar simplesmente revoltados. Depois de ler as 12 denúncias que compõem este livro, só nos resta pressionar para que a impunidade esteja com os dias contados. Cada vez mais, a população vem saindo às ruas para protestar e mostrar a sua indignação. Guerrilheiro da palavra, Lúcio Vaz abre caminho ao nosso lado. Cada um luta como pode. Este livro é um veneno para os ratos.