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 BLOG - Página 224 de 387 - Geração Editorial Geração Editorial



ADHEMAR
A fantástica história de um político populista desbocado, amado e odiado, inspirador do infame lema “rouba, mas faz”, que participou do golpe militar de 1964, foi posto de lado pelos generais e morreu exilado em Paris, depois de marcar sua época e história do Brasil.

DEUSES DO OLIMPO
Explore o universo mágico da Grécia Antiga e conheça as histórias dos personagens mais famosos da mitologia. Um livro para gente pequena e gente grande tambécm! ( + )

OS VENCEDORES
Quem ganhou, perdeu. Quem perdeu, ganhou. Cinquenta anos após o advento da ditadura de 1964, é assim que se resume a ópera daqueles anos de chumbo, sangue e lágrimas. Por ironia, os vitoriosos de ontem habitam os subúrbios da História, enquanto os derrotados de então são os vencedores de agora. ( + )

A VILA QUE DESCOBRIU O BRASIL
Um convite a conhecer mais de quatro séculos de história de Santana de Parnaíba, um município que tem muito mais a mostrar ao país. Dos personagens folclóricos, tapetes de Corpus Christi, das igrejas e mosteiros, da encenação ao ar livre da “Paixão de Cristo”. Permita que Ricardo Viveiros te conduza ao berço da nossa brasilidade. ( + )

O BRASIL PRIVATIZADO
Aloysio Biondi, um dos mais importantes jornalistas de economia que o país já teve, procurou e descobriu as muitas caixas-pretas das privatizações. E, para nosso espanto e horror, abriu uma a uma, escancarando o tamanho do esbulho que a nação sofreu. ( + )

CENTELHA
Em “Centelha”, continuação da série “Em busca de um novo mundo”, Seth vai precisar ter muita coragem não só para escapar da prisão, mas para investigar e descobrir quem é esse novo inimigo que deixa um rastro de sangue por onde passa. A saga nas estrelas continua, com muita ação de tirar o folego! ( + )

MALUCA POR VOCÊ
Famosa na cidade pelos excessos do passado, Lily terá de resistir ao charme de um policial saradão oito anos mais jovem que acaba de chegar na cidade. Prepare-se para mais um romance apimentado e divertidíssimo escrito por Rachel Gibson.. ( + )

NOS IDOS DE MARÇO
A ditadura militar na voz de 18 autores brasileiros em antologia organizada por Luiz Ruffato. Um retrato precioso daqueles dias, que ainda lançam seus raios sombrios sobre os dias atuais. ( + )





abr 25, 2012
Editora Leitura

"Sanguessugas do Brasil", o novo livro de Lúcio Vaz

O novo livro do jornalista gabrielense Lúcio Vaz (foto ao lado) vai fundo na maior ferida da política brasileira: os escândalos e bastidores da corrpução que vem acontecendo no país nas últimas décadas. Depois de falar dos esquemas no submundo do Congresso em “A Ética da Malandragem”, o jornalista vai mais longe com “Sanguessugas do Brasil”, publicado pela editora Geração Editorial, com 272 páginas, aborda de forma minuciosa estes problemas que flagelam o sistema político brasileiro.

 
Para fazer o livro, Lúcio saiu a campo para mostrar os bastidores da corrupção que vem envergonhando o país. Ele esmiuça 12 escândalos nacionais com uma linguagem rápida e leve, entremeada por passagens pitorescas que humaniza o que simplesmente poderia nos deixar revoltados. 
 
A obra começa pelo escândalo do mensalão e volta ao passado recente para expor a chamada “Máfia dos Sanguessugas”, que dá título ao livro, prosseguindo com uma radiografia dos lobistas em Brasília, desvios de verbas de infraestrutura, fraudes na distribuição de remédios, obras inacabadas, crimes ambientais, e outros crimes que deixam os espectadores de “cabelos em pé”.
 
Para fazer este livro, Lúcio viajou o país em busca de provas, durante semanas, arriscando inclusive a vida para conseguir os subsídios para o livro – há relatos inclusive de assassinatos cometidos para manter o esquema e tirar do caminho quem poderia atrapalhar as falcatruas. A obra já está à venda nas livrarias do país, devendo estar à venda em breve na cidade.
 
Sobre o autor
Lúcio Vaz, natural de São Gabriel – da localidade do Passo do Ivo -, 54 anos, é formado em jornalismo pela Universidade Católica de Pelotas, onde iniciou a trabalhar, como fotógrafo e cinegrafista. Estreou como repórter no Diário da Manhã, em 1979, e atuou na sucursal do Correio do Povo em Pelotas.
 
Transferiu-se para Brasília em 1985, no começo da nova República, e começou a cobertura do Congresso como correspondente do Jornal do Comércio, passando ainda pelo O Globo e Folha de S. Paulo.
 
Especializou-se pela cobertura do chamado “baixo clero” do Congresso – formado por parlamentares de pouca expressão política, sedentos por cargos e verbas federais, entre outras vantagens. 
 
Ainda passaria novamente pelo O Globo, e após uma passagem rápida pelo Estado de Minas, chegou ao Correio Braziliense, onde seu nome seria firmado definitivamente no jornalismo político. Publicou reportagens como o escândalo da “Máfia das Ambulâncias”, que faria parte das investigações da Operação Sanguessuga, empreendida pela Polícia Federal.
 
A série foi agraciada com o Prêmio Barbosa Lima Sobrinho, em 2006, e o 1º lugar no Prêmio Latino Americano de Reportagem Investigativa, do Instituto Prensa y Sociedad, do Peru, com apoio da Transparência Internacional. 
 
Neste meio tempo, ele lançou o livro “A Ética da Malandragem – No submundo do Congresso Nacional”, onde denuncia os esquemas obscuros da política, como compra de votos, aluguel de mandato, nepotismo, entre outros. Ele voltou a trabalhar na sucursal brasiliense da Folha de S. Paulo, em 2011. Maiores informações podem ser obtidas no hotsite do livro, onde há inclusive o primeiro capítulo a disposição, em pdf, para os leitores conferirem. Vale a pena, sem dúvidas!
abr 25, 2012
Editora Leitura

Sexo, drogas e mentiras: a saga de J.T. Leroy – destaque na Folha SP

POR Andre Barcinski – Folha de S. Paulo

E o “verdadeiro” J.T. Leroy finalmente chegou ao Brasil.

Nesse fim de semana, Laura Albert, a autora dos livros assinados com o pseudônimo J.T. Leroy e que por anos enganou meio mundo, incluindo celebridades como Madonna e Lou Reed, esteve em Brasília para a Bienal do Livro. Albert irá também ao Rio, onde verá uma peça inspirada em seu personagem (veja matéria que publiquei na Folha aqui).

Para quem não conhece a história de J.T. Leroy, aqui vai um resumo de um dos maiores escândalos literários dos últimos tempos:

Por dez anos, J.T. Leroy, um adolescente travestido e viciado em drogas, cuja mãe o forçara a se prostituir em paradas de caminhoneiros, fez sucesso com relatos crus e pesados sobre sua vida.

Seu primeiro romance, “Sarah” (1999), recebeu ótimas críticas e caiu no gosto de celebridades. Courtney Love declarou seu amor pelo livro. Shirley Manson, da banda Garbage, fez uma música para J.T., “Cherry Lips”. Wynona Ryder e Mattew Modine participaram de leituras públicas do livro. Gus Van Sant encomendou a J.T. um roteiro, “Elefante”.

O segundo livro de J.T., “The Heart is Deceitful Above all Things” (no Brasil, “Maldito Coração”), virou um filme, dirigido por Asia Argento e com participações de Peter Fonda, Ben Foster e Wynona Ryder.

Em 2006, a bomba: J.T. Leroy não existia. Ou melhor: existia só como obra de ficção, saída da cabeça de Laura Albert, uma operadora de telessexo, cantora de punk rock e escritora de pouco sucesso, que não só inventou o personagem como passou a “interpretá-lo” em conversas telefônicas, mantidas com várias pessoas ao longo de anos.

Quando a demanda por aparições públicas de J.T. cresceu, Albert convenceu a jovem Savannah Knoop, irmã de seu namorado, a usar uma peruca e encarnar o adolescente escritor. O autor-fantasma ganhou um rosto. A própria Laura costumava acompanhar Savannah a eventos, fingindo-se de uma “assessora” de J.T..

Depois que jornais descobriram que J.T. Leroy era uma farsa, a vida de Laura Albert entrou em parafuso. Ela brigou com Savannah e se separou do companheiro de muitos anos, Geoffrey Knoop, um músico com quem tinha um filho e que também teve participação ativa na criação de J.T. Leroy.

Agora, Laura Albert está relançando no Brasil, pela Geração Editorial, seus dois primeiros livros, “Sarah” e “Maldito Coração”, pela primeira vez com seu próprio nome.

Falei com Laura Albert pelo telefone. Aqui vai o papo:

– Como você se sente finalmente lançando os livros sob seu nome, e não de J.T. Leroy?

– Estou muito ansiosa. O Brasil é o primeiro lugar onde vou falar sobre os livros. Espero que as pessoas vejam os livros pelo que eles são, e não pelo que a mídia os tornou. Recebo muitas cartas do Brasil, de pessoas que se emocionaram e foram tocadas por meus livros. Minha maior esperança é que as pessoas agora avaliem os livros pela qualidade do texto, e não pelo escândalo que eles causaram.

 – Sim, mas foi você mesma que causou o escândalo, ao inventar o personagem e fingir que ele existia de verdade.

– Mas eu sempre disse que os livros eram obras de ficção. J.T. foi só uma voz que eu inventei.

 – Claro, muita gente já escreveu com pseudônimos, isso é normal. Mas o que você fez foi diferente, não?

– J.T. não foi uma farsa. Prefiro vê-lo como um véu, um disfarce que usei para poder falar de coisas que me atormentavam e que eu não conseguia pôr no papel enquanto Laura Albert. É como dizia Oscar Wilde: “Dê ao homem uma máscara, e ele lhe dirá a verdade”.

 – Por anos, você falou ao telefone como se fosse J.T., inclusive mantendo amizades longas com muitas pessoas que admiravam os livros. Você acha que sofre de dupla personalidade?

– Acho que meu caso transcende a dupla personalidade. Foi um novo tipo de desordem, que não consigo definir. Desde pequena eu uso a mentira como um escudo, uma defesa. Era uma maneira de eu me proteger contra as coisas que me magoavam. Eu costumava ligar para serviços de apoio psiquiátrico e inventava personagens, dizia ser um rapaz do sul (dos Estados Unidos), ou uma junkie…

 – E você inventava vozes para cada um desses personagens?

– Sim, sempre tive facilidade para isso. Mas uma coisa que preciso deixar bem claro é que as histórias que coloquei nos livros de J.T. são verdadeiras, são coisas que presenciei ou que ouvi falar durante minhas internações (Laura diz ter sido internada incontáveis vezes, desde a adolescência, em clínicas psiquiátricas).

 – J.T. já veio ao Brasil (em 2005). Você não veio?

– Não. J.T. (ela quer dizer Savannah Knoop) foi. Eu fiquei arrasada, queria muito ter ido.

 – Você não sentia que estava enganando as pessoas quando falava com elas ao telefone, interpretando J.T.?

– Nunca. Eu realmente era J.T. Era como se eu falasse por ele.

 – É verdade que algumas pessoas já sabiam que você era J.T. bem antes do caso ser descoberto?

– Sim. Billy Corgan sabia, por exemplo. Ele mantinha amizade tanto comigo, enquanto assessora de J.T., quanto com o próprio J.T…

 – Você está dizendo que conversava pessoalmente com Corgan, no papel da “assessora”, e por telefone, interpretando J.T.?

– Sim. Mas eu logo contei a Billy a verdade. Ele foi a pessoa mais doce e compreensiva que já conheci. Um anjo. Ele entendeu a situação de cara e não se magoou. Pelo contrário. Ele também vem de uma situação familiar complicada e disse que me entendia perfeitamente. É um dos meus melhores amigos e me deu muita força.

 – Como está seu relacionamento com Savannah?

– Nós éramos muito próximas, mas a situação toda nos separou. Sabe, foi muito difícil para Savannah. Num dia ela estava no tapete vermelho em Cannes, ao lado de Angelina Jolie, e no outro estava trabalhando de garçonete. Não é qualquer um que suporta isso. Ela pirou. Savannah realmente se ligou ao perasonagem. Ela até mudou fisicamente, parou de menstruar, seus seios diminuíram…

 – Você foi muito ligada à cena punk californiana, não?

– Sim, muito. Tive várias bandas, conheço todo mundo. (no dia seguinte, Laura me manda esta foto, em que aparece, à direita, ao lado de Jello Biafra, Henry Rollins e Penelope Houston, da banda The Avengers):

 – Quais seus planos para o futuro? Pretende sepultar de vez J.T. Leroy?

– Estou trabalhando com Jeff Feurzeig (diretor de um ótimo filme sobre o perturbado músico Daniel Johnston) em um documentário sobre J.T.. Quero contar tudo: minha infância, as muitas internações por que passei em clínicas, minha história no punk rock. Quero passar essa história a limpo.

abr 23, 2012
Editora Leitura

O Leão e a Joia ganha crítica positiva no Estadão

Comediante e cultura africana inspiram peça de Soyinka

O Estado de S.Paulo

O LEÃO E A JOIA

Autor: Wole Soyinka

Tradução: William Lagos

Editora: Geração

(152 págs., R$ 24,90)

UBIRATAN BRASIL

O nigeriano Wole Soyinka inspirou-se em uma particularidade da vida de Charles Chaplin para criar a trama de sua peça O Leão e a Joia, lançada agora pela Geração Editorial, aproveitando sua vinda para a 1.ª Bienal Brasil do Livro e da Leitura, que termina na segunda-feira, em Brasília. “Chaplin estava com 54 anos quando se casou com Oona, que tinha apenas 17. Os problemas e as soluções provocadas por essa enorme diferença foram meu ponto de partida”, disse Soyinka, prêmio Nobel de literatura de 1986.

O Leão e a Joia é uma fábula sobre uma bela jovem, Sidi, a joia, que recebe propostas de casamento, entre elas a do chefe da aldeia, o leão. Ela tem o poder da escolha e, a partir do confronto dos pretendentes (há, ainda, um jovem professor primário, que apenas valoriza os saberes ocidentais), Soyinka aproveita para exercer o seu principal interesse literário: defender a cultura iorubá.

Na peça, ele busca retratar criticamente o período pós-colonialismo, em que muitos países africanos mantiveram os comportamentos dos antigos opressores. O fato de Sidi ter o direito de eleger seu marido e de não aceitar um papel passivo no harém do chefe da tribo reflete a evolução feminina que, embora lenta, contribui para mudanças estruturais no continente.

Em Brasília, Soyinka instigou a plateia a pensar na intolerância gerada pelas religiões; a peça, encenada pela primeira vez em 1959, perpassa pelo mesmo assunto, sempre em busca de um processo de modernização produtivo e nada predatório.

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