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Segredo segredíssimo: Livro fundamental no combate ao abuso contra crianças
UMA HISTÓRIA BONITA E SINGELA SOBRE UMA REALIDADE FEIA E COMPLEXA
Geração mais uma vez sai à frente das outras editoras e lança um livro pioneiro: uma história para crianças
que as ensina a se protegerem contra abuso sexual infantil
O abuso sexual infantil é um problema frequente em nosso país e pode acarretar graves consequências ao desenvolvimento de crianças e adolescentes vítimas dessa prática doentia. No Brasil, o assunto ainda não é suficientemente abordado, e as ações de combate e prevenção a esse mal são ainda incipientes e restritas a profissionais e familiares. Entre as crianças e os adolescentes, as ações de prevenção são quase inexistentes.
Para preencher essa lacuna a escritora baiana Odivia Barros criou o livro Segredo segredíssimo. Se falar de temas adultos com as crianças já é complicado, falar com elas sobre temas adultos de alta gravidade, como esse, é um desafio até para educadores profissionais experientes. Pois Odivia Barros enfrentou o desafio, e o resultado é uma contribuição importantíssima para o combate ao abuso sexual de crianças. Segredo segredíssimo é uma obra que fala do problema na linguagem delas e usando imagens e situações cotidianas do mundo delas, imagens, por sinal, maravilhosamente retratadas pelas ilustrações belíssimas da consagrada artista carioca Thais Linhares.
O conto protagonizado pela menina Alice, que toma conhecimento do “segredo segredíssimo” de sua amiguinha Adriana, traz elementos muito próximos a uma situação real de abuso sexual, vivenciada por um grande número de crianças e adolescentes, e ensina alguns passos básicos na prevenção do problema, tais como reconhecer uma situação indesejada e contar para pessoas de confiança, ou seja: não guardar o segredo.
Além disso, a mensagem, transmitida pela história, de que a criança (no caso, a pequena Adriana) será apoiada e protegida após contar o segredo a seus familiares, e não recriminada ou punida, é de extrema importância para conscientizar os leitores mirins da necessidade de romper o “muro do silêncio” que ainda envolve o assunto. Sem falar que psicólogos e educadores concordam que histórias com final feliz, em que o bem vence o mal, são importantes para a formação da personalidade da criança, dotando-a de ânimo e capacidade para superar obstáculos e dificuldades no futuro.
Como diz a própria autora:
“Pensei que deveria existir um livro que contasse uma história para que eu pudesse ensinar algo sobre abuso sexual infantil à minha
filha. Como esse livro não existia, resolvi escrevê-lo. E assim nasceu Segredo segredíssimo, o livro que ensina a criança a se proteger
do abuso sexual infantil. O livro é também uma ferramenta útil para educadores abordarem o tema com as crianças.”
Elogiada e recomendada por educadores e psicólogos, Segredo segredíssimo é uma obra que pode ser utilizada pela família e pela
escola como material excelente para facilitar a discussão do assunto com as crianças e adolescentes, e, consequentemente, tornar
possível a prevenção de futuros casos de abuso sexual infantil.
18/05 – Dia Nacional de Combate ao Abuso e à Exploração Sexual de Crianças e Adolescentes
Fonte: Comitê Nacional de Enfrentamento – Campanha Faça Bonito
Em 1973 um crime bárbaro chocou o Brasil. Seu desfecho escandaloso seria um símbolo de toda a violência que se comete contra as crianças.
Com apenas oito anos de idade, Araceli Cabrera Sanches foi sequestrada em 18 de maio de 1973. Ela foi drogada, espancada, estuprada e morta por membros de uma tradicional família capixaba. O caso foi tomando espaço na mídia. Mesmo com o trágico aparecimento de seu corpo, desfigurado por ácido, em uma movimentada rua da cidade de Vitória (ES), poucos foram capazes de denunciar o acontecido. O silêncio da sociedade capixaba acabaria por decretar a impunidade dos criminosos.
Os acusados, Paulo Helal e Dante de Brito Michelini, eram conhecidos na cidade pelas festas que promoviam em seus apartamentos e em um lugar, na praia de Canto, chamado Jardim dos Anjos. Também era conhecida a atração que nutriam por drogar e violentar meninas durante as festas. Paulo e Dantinho, como eram mais conhecidos, lideravam um grupo de viciados que costumava percorrer os colégios da cidade em busca de novas vítimas.
A capital do estado era uma cidade marcada pela impunidade e pela corrupção. Ao contrário do que se esperava, a família da menina silenciou diante do crime. Sua mãe foi acusada de fornecer a droga para pessoas influentes da região, inclusive para os próprios assassinos.
Apesar da cobertura da mídia e do especial empenho de alguns jornalistas, o caso ficou impune. Araceli só foi sepultada três anos depois. Sua morte ainda causa indignação e revolta. O dia 18 de maio foi instituído em 1998, quando cerca de 80 entidades públicas e privadas, reuniram-se na Bahia para o 1º Encontro do Ecpat no Brasil. O evento foi organizado pelo Centro de Defesa de Crianças e Adolescentes (CEDECA/BA), representante oficial do Ecpat, organização internacional que luta pelo fim da exploração sexual e comercial de crianças, pornografia e tráfico para fins sexuais, surgida na Tailândia. O encontro reuniu entidades de todo o país. Foi nessa oportunidade que surgiu a ideia de criação de um Dia Nacional de Combate ao Abuso e Exploração Sexual Infanto-Juvenil.
De autoria da então deputada federal Rita Camata (PMDB/ES) – presidente da Frente Parlamentar pela Criança e Adolescente do Congresso Nacional -, o projeto foi sancionado em maio de 2000.
Desde então, a sociedade civil em Defesa dos Direitos das Crianças e Adolescentes promovem atividades em todo o país para conscientizar a sociedade e as autoridades sobre a gravidade da violência sexual.
O Dia Nacional de Combate ao Abuso e à Exploração Sexual de Crianças e Adolescentes vem manter viva a memória nacional, reafirmando a responsabilidade da sociedade brasileira em garantir os direitos de todas as suas Aracelis.
Lei 9.970 – Institui o Dia Nacional de Combate ao Abuso e à Exploração Sexual Infanto-juvenil
Art. 1º. Fica instituído o dia 18 de maio como o Dia Nacional de Combate ao Abuso e à Exploração Sexual de Crianças e Adolescentes.
Mais informações no site: http://www.comitenacional.org.br/
3ª Bienal do Livro de Minas
Fonte: Publishnews
Começa dia 18, sexta-feira, em Belo Horizonte, a Bienal do Livro de Minas. Até o dia 27 de maio são aguardados cerca de 250 mil visitantes. E a Geração Editorial marca presença (Estande F05 e D01/E04). A programação cultural conta com atividades para o público de todas as idades e com a participação de mais de 150 convidados. O grande homenageado será o escritor Bartolomeu Campos de Queirós, falecido em janeiro deste ano, será o grande homenageado da Bienal.
Confira a programção que une diversão, conteúdo de qualidade e inúmeras atrações capazes de seduzir todo o tipo de público.
Serviço:
3ª Bienal do Livro de Minas
ExpoMinas
Avenida Amazonas, 6.030
Gameleira – Belo Horizonte – MG
Mais informações no site: http://www.bienaldolivrominas.com.br/