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Wolfang Sauer: um visionário a serviço do Brasil
Com prefácio de Delfim Netto e depoimento de Hans Donner,O homem Volkswagen merece ser lido por todos os executivos que não se conformam em ser meros burocratas
A Geração Editorial publica a biografia de um dos empresários mais ilustres que o Brasil já teve. Uma surpresa: trata-se de um alemão nascido em Stuttgard. Seu nome? Wolfgang Sauer, o homem que comandou a Volkswagen do Brasil por 17 anos, entre 1973 e 1990, como uma passagem anterior pela Bosch, onde também brilhou. Coube a ele, também, comandar a fusão temporária entre Ford e Volks, originando a então Autolatina, uma ousadia para a época.
Órfão de pai aos quatro anos, Sauer teve o incentivo da mãe para deixar a Alemanha do pós-guerra, para não sofrer as agruras da fome e do desemprego. Com 21 anos e apenas 5 marcos no bolso, deu o primeiro passo fora da terra natal, passando a trabalhar em Portugal e, depois, na Venezuela, como funcionário da Bosch, até chegar ao Brasil em 1961, com 31 anos. E já chegou com fama de visionário, assumindo a diretoria comercial da empresa. Na sequência, assumiu a presidência da Volkswagen do Brasil, acompanhando o ritmo imposto por Juscelino Kubitscheck, que impulsionou o país através da industrialização.
À frente da Volkswagen, Sauer não se contentou apenas em dirigir os negócios internos. E se pôs a desbravar mercados em todos os continentes, fazendo aumentar o número de funcionários no país, além de criar empregos em mais de 100 outros países, sem contar os empregos indiretos. Com sua postura de estadista, conseguiu superar todos os obstáculos das décadas de 1970/1980, como o furioso sindicalismo, as altíssimas taxas de inflação, a burocracia brasileira e a morosidade legislativa. Era visto como o administrador mais poderoso do Brasil, dialogando com funcionários, autoridades e políticos.
Na segunda crise do petróleo (meados da década de 1980), realizou a proeza de exportar 180 mil Passats para o Iraque em plena guerra com o Irã, numa operação gigantesca, envolvendo uma logística invejável. Os veículos eram trocados por petróleo e vendidos à Petrobrás. A seguir, Sauer abriu uma fábrica na China, hoje uma poderosa produtora de veículos. O homem Volkswagen traz vários cases bem-sucedidos e alguns que geraram muita polêmica. Sauer ousava tanto que a direção mundial da Volkswagen ficava meio atônita.
A sua biografia traz lições para todos os empresários e executivos, assim como para os jovens que pretendem brilhar em suas carreiras, seja ela qual for. Escrita pelas mãos da talentosa Maria Lúcia Doretto, biógrafa de outro grande empresário, Abraham Kasisnky, de quem esteve ao lado por 29 anos como secretária-executiva. O livro Abraham Kasinsky – um gênio movido a paixão também foi lançado pela Geração e é sucesso em vendas até hoje.
Incansável, aos 84 anos Sauer pilota um dos maiores projetos industriais do Brasil: a primeira fábrica de semicondutores do País, a CBS, ao lado de Eike Batista. Com visão humanista, é um defensor da ética nos negócios e o empenho da palavra como algo a zelar. Em edição especial de 15 de dezembro de 1999, a revista Exame publicou artigo sob o título Empreendedores – os visionários que construíram o capitalismo no Brasil e no mundo neste século (20). Sauer figurava entre eles.
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O homem Volkswagen – 50 anos de Brasil
Autor: Wolfgang Sauer
Gênero: Biografia
Formato: 15,5 x 23 cm
Págs: 528 + caderno de fotos
Peso: 0,658kg
ISBN:9788581300962
Preço: R$ 58,00
Sinopse:
O homem dos mil adjetivos
“Se não funcionar, a sua cabeça será cortada”. Wolfgang Sauer, que presidiu a Volkswagen do Brasil por 17 anos (1973-1990), ouviu esta ameaça diversas vezes. Apesar de gozar da confi ança da empresa, chegava a assustar a direção mundial com a sua ousadia, apresentando projetos quase impossíveis, vislumbrando mercados inimagináveis. De ousadia em ousadia, elevou à enésima potência a arte de ser empresário.
Nunca quis ser um burocrata, daqueles que fazem apenas o trivial. Ah se o Brasil tivesse mais homens como ele! Para Sauer, viver é fazer do impossível a arte do possível. Trabalhava como se fosse dono da empresa, sempre procurando ampliar os negócios e o número de empregos. Por isso, é o empresário que recebeu e ainda recebe o maior número de elogios: estadista, personalidade marcante, estrategista de primeira linha, firme sem ser autoritário, grande conciliador de conflitos, grande condutor de pessoas, simples e sincero, máquina de desmontar difi culdades,
visionário, pioneiro e tantos outros elogios de fazer inveja a qualquer mortal comum.
Falar bem de Sauer é redundância. Suas obras falam muito mais alto. Este livro é um guia enciclopédico para todo ser humano, principalmente para quem está à frente de qualquer empreendimento, seja pessoal ou empresarial. Sauer prova que o exemplo é o melhor professor do mundo. Como Midas, rei da Frígia, onde ele toca vira ouro. Mas com muito trabalho e competência. Dá até inveja.