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Entrevista com Rachel Gibson sobre seu novo livro, Simplesmente irresistível
Quando e por que começou a escrever livros?
Comecei a escrever livros em 1989 quando a minha televisão quebrou. Não tinha muito que fazer, então decidi reescrever E o vento levou para matar o tempo. Depois que reescrevi o livro com um final feliz, deixei-o de lado e comecei a escrever um romance contemporâneo.
Você faz muitas pesquisas antes de escrever os seus livros?
Isso depende muito do livro. A série militar que atualmente estou escrevendo (o primeiro livro foi Rescue Me) exige muita pesquisa. Os livros de hockey – como See Jane Score e Any Man Of Mine, também demandou pesquisa, mas não tanta assim. Escrevi uma série baseada em escritores e não tive que fazer pesquisas.
Qual é a coisa mais interessante que encontrou durante a pesquisa dos seus livros?
A mais interessante, e com certeza a mais memorável, foi quando eu falei com jogadores de hockey gostosões e suados no vestiário deles. Aquele dia eu levantei com o é direito!
Você se considera uma escritora de chick-lit? O que acha do gênero?
Não sou autora de chick-lit. Escrevo romances, mas adoro ler um bom chick-lit.
Qual é a melhor parte no seu trabalho como escritora?
Economia de tempo e de transporte. Saio da cama quando quero. Pego o bule de café e vou até o andar de cima onde está o meu escritório
Como você faz para que os seus livros sejam tão divertidos? Como mantém o frescor das cenas e diálogos engraçados, como é possível ver em Simplesmente Irresistível?
Nunca foi minha intenção sentar e escrever humor. As pessoas são engraçadas. A vida pode ser engraçada. Eu escrevo sobre pessoas e sobre a vida.
Por que machões e mocinhas em perigo são frequentes em seus enredos?
Por que machões? Por que não! Toda mulher tem um segredo, que não é tão secreto assim: fantasia ser resgatada por um homem másculo que não tem escolha a não ser ficar loucamente apaixonado por ela. Não importa o quanto ele tente, ele não pode lutar contra isso…
Qual foi sua inspiração para criar Simplesmente Irresistível?
O jogador de hockey Mark Messier. Ele parece um homem primitivo com o capacete enfiado na cabeça. Mas, por alguma razão, o acho sexy.
Eu li em algum lugar que Simplesmente Irresistível é o livro que você mais se orgulha. Por quê?
Simplesmente Irresistível foi o primeiro livro que vendi em 98, e que ainda vende bem 18 anos depois.
Os personagens principais são inspirados em pessoas reais?
Não, mais usei minha mãe como um personagem secundário quando escrevi Daisy’s Back In Town.
Quais são suas expectativas em relação aos leitores brasileiros? Por que você acha que seus romances são tão amados por aqui?
Não tenho expectativas em relação aos meus leitores. Só espero que gostem do meu trabalho e que possam “fugir” comigo por algumas horas. Acho que mulheres em todas as partes do mundo gostam de ler um bom romance.
Está trabalhando em algum livro no momento?
Estou escrevendo um romance ambientado em Nova Orleans, Louisiana. É bem sexy e picante, com direito a homens machões.
Saiba mais aqui.
Fotógrafo da revista “O Cruzeiro” participa do lançamento do livro “Holocausto brasileiro”
Luiz Alfredo, fotógrafo da revista O Cruzeiro e autor das imagens do Hospital Colônia, acaba de chegar a Juiz de Fora para participar do lançamento de Holocausto Brasileiro, hoje, a partir das 19h, na Saraiva.
Sobre o livro:
Durante décadas, milhares de pacientes foram internados à força, sem diagnóstico de doença mental, num enorme hospício na cidade de Barbacena, em Minas Gerais. Ali foram torturados, violentados e mortos sem que ninguém se importasse com seu destino. Eram apenas epilépticos, alcoólatras, homossexuais, prostitutas, meninas grávidas pelos patrões, mulheres confinadas pelos maridos, moças que haviam perdido a virgindade antes do casamento.
Ninguém ouvia seus gritos. Jornalistas famosos, nos anos 60 e 70, fizeram reportagens denunciando os maus tratos. Nenhum deles — como faz agora Daniela Arbex — conseguiu contar a história completa. O que se praticou no Hospício de Barbacena foi um genocídio, com 60 mil mortes. Um holocausto praticado pelo Estado, com a conivência de médicos, funcionários e da população.
Geração na Coreia do Sul
Geração Editorial na Coreia do Sul
A Geração Editorial foi a única editora brasileira presente na abertura da Seoul International Book Fair, Feira Internacional do Livro de Seul, maior evento literário da Ásia, realizado pela Korea Publishers Association, que este ano recebe editoras de mais de 25 países.
A feira foi aberta nesta quarta feira, 19, pela presidenta da República Park Geun-hye. Nesta edição, o Brasil será representado pela primeira vez. A Geração Editorial foi convidada pela organização do evento e pelo Ministério da Cultura da Coreia.
A Geração Editorial comprou três romances do mais badalado romancista coreano da atualidade, Kim Young-ha, e ainda neste semestre vai publicar o primeiro deles, Flor Negra. O romance é um épico sobre a imigração de coreanos para o México, no início do século XX.
Para o mercado asiático, a Geração irá apresentar títulos como Hilda Furacão, de Roberto Drummond, Segredo, Segredíssimo, de Odivia Barros, Suicídio – o futuro interrompido, de Paula Fontenelle, e Travessia do Albatroz, de Marcia Camargo, entre outros