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‘Amor à Vida’ e os hospitais psiquiátricos no Brasil. Jornalista investiga o maior deles e publica livro
O tema do livro Holocausto brasileiro tem sido amplamente discutido por meio da novela Amor à Vida, que tem abordado como deve ser o tratamento de pacientes com doença mental, através da personagem Paloma (Paolla Oliveira), que foi internada à força em uma clínica psiquiátrica.
Em Holocausto Brasileiro, a autora resgata do esquecimento um dos capítulos mais macabros da nossa história: a barbárie e a desumanidade praticadas, durante a maior parte do século XX, no maior hospício do Brasil, conhecido por Colônia, situado na cidade mineira de Barbacena. Pelo menos 60 mil pessoas morreram entre os muros da Colônia. Em sua maioria, haviam sido internadas à força. Cerca de 70% não tinham diagnóstico de doença mental. Eram epiléticos, alcoólatras, homossexuais, prostitutas, gente que se rebelava ou que se tornara incômoda para alguém com mais poder. Eram meninas grávidas violentadas por seus patrões, esposas confinadas para que o marido pudesse morar com a amante, filhas de fazendeiros que perderam a virgindade antes do casamento, homens e mulheres que haviam extraviado seus documentos. Alguns eram apenas tímidos. Pelo menos 33 eram crianças. A internação da protagonista da novela das 9 retrata perfeitamente como muitas pessoas foram internadas à força sem ao menos ter algum problema mental e traz à tona uma importante discussão sobre os hospitais psiquiátricos.
Confira o book trailer:
Fotos do lançamento do livro “O príncipe da privataria” em SP
Na última terça-feira (10/09) foi o lançamento do livro O príncipe da privataria, do jornalista Palmério Dória. O evento aconteceu na Livraria Saraiva do Shopping Pátio Paulista, em São Paulo .
Confira quem passou por lá.
Sobre o livro:
Neste livro-reportagem, o jornalista Palmério Dória (Honoráveis Bandidos – Um retrato do Brasil na era Sarney, entre outros títulos) conta a história secreta de como o Brasil perdeu seu patrimônio e Fernando Henrique Cardoso ganhou a sua reeleição.
A reportagem retrata os dois mandatos de FHC, que vão de 1995 a 2002, as polêmicas e contraditórias privatizações do governo do PSDB e revela, com profundidade de apuração, quais foram os trâmites para a compra da reeleição, quem foi o “Senhor X” – a misteriosa fonte que gravou deputados confessando venda de votos para reeleição – e quem foram os verdadeiros amigos do presidente, o papel da imprensa em relação ao governo tucano, e a ligação do Centro Brasileiro de Análise e Planejamento (Cebrap) com a CIA, além do suposto filho fora do casamento, um ”segredo de polichinelo” guardado durante anos.
Sobre o autor:
Palmério Dória é repórter. Nasceu em Santarém, Pará, em 1949 e atualmente mora em São Paulo, capital. Com carreira iniciada no final da década de 1960 já passou por inúmeras redações da grande imprensa e da “imprensa nanica”. Publicou seis livros, quatro de política: A Guerrilha do Araguaia; Mataram o Presidente — Memórias do pistoleiro que mudou a História do Brasil ; A Candidata que Virou Picolé (sobre a queda de Roseana Sarney na corrida presidencial de 2002, em ação orquestrada por José Serra); e Honoráveis Bandidos — Um retrato do Brasil na Era Sarney ; mais dois livros de memórias: Grandes Mulheres que eu Não Comi, pela Casa Amarela; e Evasão de Privacidade, pela Geração Editorial.