Papa Francisco completa um ano de pontificado
O papa Francisco completou um ano de pontificado com a popularidade em alta, que foi conquistada, principalmente, pela mudança para um estilo simples. Foi um aniversário sem festa. O papa Francisco preferiu passar a data em um retiro espiritual perto de Roma. De lá, mandou uma mensagem aos católicos por uma rede social. “Rezem por mim”, pediu o pontífice em nove línguas diferentes.
O papa é um sucesso na internet, com mais de 12 milhões de seguidores. No mundo real, a fama dele é muito maior. Desde que assumiu o pontificado, os fiéis têm chegado a Roma em números sem precedentes.
Só no ano passado, 6,6 milhões de pessoas foram ver o papa Francisco no Vaticano. Um público três vezes maior do que o de Bento 16. Com o feito, ele pode se tornar um dos papas mais conhecidos da história.
A popularidade de Francisco superou a do papa João Paulo Segundo. Uma pesquisa revelou que 90% dos italianos têm confiança no papa argentino. Entre os entrevistados, estavam também os não católicos e ateus.
Conheça a história de vida e o processo que o elegeu papa Francisco:
Francisco, uma papa do fim do mundo
O especialista em religião e Vaticano Gianni Valente, amigo do cardeal Jorge Mario Bergoglio desde 2002, traça um perfil do líder religioso argentino, de seu trabalho junto aos pobres nas favelas e da ação de suas ideias. Ele parece aqui como pastor generoso e caridoso de seu desvalido rebanho de fiéis, mas também como crítico destemido do liberalismo econômico, da especulação financeira, da evasão fiscal, da falta de respeito às leis e da corrupção política e empresarial. Um perfil sucinto, mas poderoso, do papa que a cada dia surpreende o mundo com seus gestos.
__________________________________________
O jornalista Gerson Camarotti conta os bastidores da eleição do papa Francisco e a operação do Vaticano para estancar a hemorragia de fiéis na América Latina, a partir de contato com o alto clero da Igreja Católica por mais de oito anos. Camarotti foi o único jornalista da imprensa mundial que cravou que o cardeal argentino seria o escolhido. Na obra, o autor revela os verdadeiros conchavos políticos que foram necessários para chegar à escolha do Papa Francisco. O livro tem prefácio do amigo e escritor Ariano Suassuna.