Cem melhores poetas brasileiros do século, Os
Cem melhores poetas brasileiros do século, Os
Autor: José Nêumanne Pinto
Categoria: Poesia
Formato 16 X 23 cm
Páginas: 328
Peso: 590gr
ISBN: 857509003-8
Cód. barra: 9788575090039
R$ 54,00
Editora: Geração
Sinopse:
Uma antologia definitiva da poesia brasileira. Os Cem Melhores Poetas Brasileiros do Século, organizado pelo escritor, poeta e jornalista José Nêumanne Pinto, traz uma coletânea dos melhores versos e dos momentos mais inspirados da nossa literatura. Um passeio por obras definitivas de gente como Carlos Drummond de Andrade, Vinícius de Moraes, Cecília Meirelles, Manuel Bandeira, Mario Quintana. Augusto dos Anjos e outros. Um prefácio do autor disserta sobre esses autores e a produção poética do século no Brasil.
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Os Cem Melhores Poetas Brasileiros
A Geração Editorial apresenta a inspiração e a transparência dos maiores mestres da poesia brasileira. “Os Cem Melhores Poetas Brasileiros do Século” é uma bem elaborada coletânea organizada pelo jornalista – e também poeta – José Nêumanne Pinto. Em seu prefácio, Nêumanne explica que a escolha dos poemas começou com suas preferências pessoais, adquiridas desde o seu mais remoto contato com a poesia, ainda adolescente em sua Paraíba natal, até o confronto com sugestões e opiniões dos maiores especialistas e críticos literários do Brasil, cujas opiniões ouviu.
Profundo conhecedor do assunto, o autor não só se entregou ao delicado trabalho de selecionar os melhores poetas brasileiros do século como, deles, extrair um só poema que representasse a grandeza de seu autor. O resultado é um livro que reúne algumas das palavras mais inspiradas de nossa poesia.
“Os Cem Melhores Poetas Brasileiros do Século” traz ainda um texto de apresentação para cada poeta e, em cada capítulo (tópicos que vão desde o Pré-Modernismo até os poetas populares menos conhecidos do grande público) uma exposição sobre cada corrente literária da literatura brasileira desse século. Para este trabalho, Nêumanne contou com a colaboração dos especialistas Rinaldo de Fernandes e Sandra Moura.
O livro tem duas curiosidades: são cem os poetas, mas 97 os poemas, porque os poetas Décio Pignatari, Haroldo e Augusto de Campos (são irmãos) negaram-se a autorizar a reprodução de seus poemas, porque, segundo o editor Luiz Fernando Emediato, queriam saber antes “em que companhia estariam”. Informados disso, ainda assim recusaram, com o argumento de que estariam organizando eles mesmos uma antologia só com os trabalhos deles. O editor e o organizador decidiram então manter os poetas com suas biografias, os títulos dos poemas que seriam reproduzidos e a indicação de onde eles poderão ser lidos, se os leitores assim quiserem.
“Os irmãos Campos e o poeta bissexto Décio Pignatari têm valor, porque lideraram um movimento importante, mas realmente eles são muito chatos, individualistas e vaidosos – por isso não estão na antologia. De qualquer forma, registramos a vontade de tê-los, e basta”, comentou o editor Emediato.
Para dar forma a tão boa poesia, a Geração Editorial procurou o trabalho de um dos artistas gráficos mais conceituados da atualidade. Tide Heillmeister ilustrou e fez a capa de “Os Cem Melhores Poetas Brasileiros do Século”, completando um trabalho de mestres como Vinícius de Moraes, Carlos Drummond de Andrade, Manuel Bandeira, Cecília Meirelles, Augusto dos Anjos, Ferreira Gullar, Adélia Prado, Machado de Assis, Mario de Andrade, Murilo Mendes, Mário Quintana, Paulo Mendes Campos, Mário Chamie, Paulo Leminski e dezenas de outros.
Outra curiosidade do livro – ousada opção do organizador José Neumanne Pinto – foi publicar como um dos maiores poemas do século os versos de Otacílio Batista “mulher nova, bonita e carinhosa, faz um homem gemer sem sentir dor”, consagrado como letra de música na voz de Zé Ramalho. “Esse poeta conseguiu a admiração de Manuel Bandeira, que criou os versos ‘saí dali convencido, que náo sou poeta não; que poeta é quem inventa, em boa improvisação, como faz Dimas Batista, e Otacílio, seu irmão’. Se Bandeira assim o diz, quem sou eu para desdizê-lo?”, justifica Nêumanne.
Nêumanne teve também outras ousadias: não incluiu na coletânea os poetas Manoel de Barros, Ana Cristina César e Cora Coralina, que a mídia adotou nos últimos anos. E incluiu trechos de poetas populares de cordel, como Patativa do Assaré, Zé da Luz, José Camelo de Melo Resende e José Pacheco. “Desde o começo me propus a intrometer os poetas do povo no meio dos eruditos”, explica Nêumanne. “Afinal, a proposta não foi escolher os cem melhores poetas eruditos do Brasil”.