Não pegue este livro! Fuja! Corra!
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Autor: Cláudio Martins
Gênero: Conto
Formato: 20X29 cm
Páginas: 32
ISBN: 85-7509-020-8
Peso: 0.15 kg.
Preço: R$ 39,90
Sinopse:
Rosinha vai ao museu, começa a cair uma baita chuva, ela começa a ficar com sono e… Um passeio inesquecível pela obra dos grandes mestres da pintura, de Goya a Rembrandt. A história da arte contada pelo pesadelo de uma criança. É por isso que logo na capa o consagrado autor e ilustrador mineiro Claudio Martins avisa: “Não Pegue este livro! Fuja! Corra! O quê? Pegou? Vai ler? Então vá em frente, seu desobediente.” E que for em frente vai encontrar uma verdadeira obra-prima da literatura infantil.
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Mundos estranhos
Cláudio Martins, famoso por seus brincadeiras com imagens e palavras, joga seu pequeno leitor um mundo meio estranho, meio fantasmagórico mas ao mesmo tempo muito engraçado. Neste universo, imagens de pinturas célebres do Barroco, do Renascentismo, do Impressionismo e até da Arte Moderna vão se misturar umas com as outras e também com o impecável traço do próprio Cláudio Martins. O resultado é uma verdadeira obra de arte pictórica.
Revelações vão surgindo enquanto, entre idas e vindas, Martins visita a história da arte e do próprio pensamento humano. As imagens sinistras de um Ensor se confundem com o embate entre o Bem e o Mal de um Velázquez, o renascimento do homem de um Raffaello, a lição de anatomia de Rembrandt, o cotidiano de Goya.
De Bosch a Bruegel, de Caravaggio a Degas, de Murilo a Veronese, Cláudio Martins vai contando uma história de suspense e horror, alternando tudo com um humor hilário – até a surpresa final, que evidentemente não se deve contar aqui.
Da advertência inicial – “Não pegue este livro” – à conclusão final: “Mas a curiosidade é coisa tão inteligente, o que será do mundo se não pensar curiosamente?”
O mineiro Cláudio Martins, premiadíssimo autor e criados da série Meu Livro, da Geração, apresenta de forma lúdica e inteligente um importante paradoxo do ser humano, primeiro dizendo para a criança não seguir em frente no livro. Como sabe que isso é justamente o estímulo ao seu impulso pela descoberta do novo, no final de “Não Pegue Este Livro!”, o autor conclui: “Mas a curiosidade/é coisa tão inteligente,/o que será da humanidade/se não pensar curiosamente?”