Mais forte que a morte – um amor sem fronteiras de tempo e espaço
Título: Mais forte que a morte – Um amor sem fronteiras de tempo e espaço
Autor: Zoë Klein
Romance
Nº de páginas: 400
Código de barras: 978-85-61501-70-9
ISBN: 978-85-61501-70-9
R$39,90
Sinopse:
Uma conceituada arqueóloga cristã norte-americana abandona um trabalho oficial em Israel para escavar, por sua conta e risco, na casa de um casal árabe que via fantasmas em cenas eróticas. Criticada e chamada de traidora, Page Brookstone persiste na sua intuição e descobre que o amor é mais forte que a morte e não tem fronteiras de tempo e espaço. Ao contar também a polêmica história do profeta Jeremias e sua paixão pela amada Anatiya, quase 600 anos antes de Cristo, este romance mostra que só o amor pode unir cristãos, judeus e muçulmanos. Sem malabarismos estilísticos, Zoë usa linguagem simples, elegante e cheia de poesia que torna a leitura ainda mais interessante e envolvente.
RELEASE:
“Mais forte que a morte”, um amor sem fronteiras de tempo e espaço
Romance da norte-americana Zoë Klein mostra o que pode unir cristãos, judeus e muçulmanos ao tratar do amor do profeta Jeremias por Anatiya, quase 600 anos antes de Cristo
A Geração Editorial publica outro livro sobre tema complexo e delicado, Mais forte que a morte – Um amor sem fronteiras de tempo e espaço, da rabina norte-americana Zoë Klein, que aborda a pesquisa arqueológica no Estado de Israel e o casamento entre cristãos e judeus. Na lei judaica, são rigorosas as regras sobre enterros e perturbar os mortos é um tabu.
Formada em psicologia, rabina e líder espiritual do Templo de Isaías em Los Angeles, Zoë Klein escreve seu romance com pleno conhecimento do assunto e sem malabarismos estilísticos. Ela usa linguagem simples, elegante, cheia de poesia, que teve no Brasil competente tradução de Mirian Ibañez. Um livro de leitura fácil e rápida, apesar de ter 400 páginas. A capa e o projeto gráfico são de Alan Maia.
O romance é narrado em primeira pessoa por uma conceituada arqueóloga americana cristã, Page Brookstone, que passa os dias escavando em busca de achados históricos, humanos ou materiais. “Eu passei minha carreira aqui no subsolo, com os ancestrais, sem emergir para me atualizar nas manchetes do presente”, Page diz no início do romance, sem imaginar que em breve ela seria destaque na mídia de todo o mundo e pivô de polêmicas e conflitos religiosos. Para ela, sua missão é libertar espíritos e sonhos há milênios bloqueados em ossos debaixo da terra. Page está segura de que existe algo Mais forte que a morte.
“Há algo muito adorável sobre uma escavação, que beira a pura intuição. Sua origem está na autoconfiança; portanto, qualquer descoberta é inevitavelmente uma autodescoberta”, diz a arqueóloga. E é isso que ela faz. Abandona uma pesquisa de vulto num campo onde estão enterrados os corpos de milhares de crianças vítimas de sacrifícios em um culto antigo e empreende uma escavação particular na residência de um casal de árabes muçulmanos, Ibrahim e Naima. Exceto Page, ninguém leva a sério a história que eles contam: fantasmas fazem amor em sua casa.
A opção de Page Brookstone merece crítica de colegas, ela é considerada traidora e acusada de colocar em risco a seriedade da arqueologia. “Israel inteira é, essencialmente, um tesouro arqueológico. Você anda para cima e para baixo nas tortuosas ruas de Israel e sabe que esses caminhos ondulantes estão sobre camadas e camadas de escombros de cidades, abarcando uns quarenta séculos, umas depois das outras”, afirma a personagem-narradora.
Com extrema habilidade, a autora conta a história do profeta Jeremias e sua amada Anatiya, de quase 600 anos antes de Cristo, trazidos de volta à luz pelas mãos de Page e o seu drama – ela está apaixonada por Mortichai, um judeu dividido entre o compromisso com uma viúva israelita e a arqueóloga cristã. A história ganha mais fôlego e emoção quando o pergaminho da fictícia Anatiya é traduzido por uma Jordanna, fiel amiga de Page, em Nova York, perseguida por fanáticos e escondida da polícia, depois de a arqueóloga ter sido afastada do seu achado ancestral.
Um trecho do pergaminho: “Amar um profeta é ser absolutamente rejeitada, um constante alvo de risadas e a quem qualquer um vaia. Ele sabe que tu estás te arrastando atrás dele. Tudo é revelado a ele e, embora tu sejas visível, és invisível aos olhos dele”.
Há no livro uma série de episódios paralelos e personagens curiosos – como Itai, que ama sua terra como se fosse uma mulher (“minha Israel”), o indeciso Mortichai, e os jovens livres e felizes Walid, Meirav e Dalia – prendem e encantam o leitor. Zoë Klein demonstra em Mais forte que a morte que somente o amor pode unir cristãos, judeus e muçulmanos. A escritora vive em Los Angeles com o marido, o rabino Jonathan Klein, e seus três filhos.