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Lançamento de "No hospital de brinquedos", de Domingos Pellegrini no Londrix 2012
No Hospital de Brinquedos
Autor: Domingos Pellegrini
Gênero: Infantil
Formato: 20,5 x 27,5 cm.
Págs: 36
ISBN: 978-85-8130-043-6
Ilustrador: Cláudio Martins
Preço: 19,90
Sinopse
Quando um brinquedo se quebra, pode ir parar no Hospital de Brinquedos. Ninguém fi ca contente de estar lá. Cada um deles reclama de alguma coisa. O tanque de guerra quer paz. A pianola quer barulho. O palhaço quer ser jogado para lá e para cá. O cavalinho não quer ser esquecido. Todos eles têm medo: será que amanhã acabarão na lata do lixo? Então o dinossauro de pelúcia explica que os brinquedos quebrados estão ali por um motivo muito importante. Qual será?
Lançamento do livro No Hospital dos Brinquedos de Domingos Pellegrini
Quando um brinquedo se quebra, caso tenha a sorte de escapar do destino horrendo da lata de lixo, pode ir parar num hospital de brinquedos. E lá ficar à espera de conseguir estender, quem sabe, seu tempo de proporcionar alegrias a seu dono – ou ao irmãozinho do dono, a seu filho, a seu neto… Mesmo que haja essa perspectiva, acham que o brinquedo fica contente e se sente sortudo de estar num hospital? Claro que não! A maioria se ressente, fica emburrada, sente-se abandonada e diante do desconhecido – estarei eu aqui amanhã?
E não fazemos todos nós essa pergunta?
Principalmente quando o tempo já está mais avançado? “Estarei eu aqui amanhã?”
Com muita poesia e uma boa dose de bom humor, o premiado autor Domingos Pellegrini cria uma história cheia de candura que fala da velhice e da morte sem enfeites, melindres e desvios de assunto. Os brinquedos estão velhos e acabados: ponto. Sua vida (ao menos a vida útil) está quase no fim: ponto. Fato. Que não se evita e não se repara: voltar no tempo, voltar a ser novinho em folha? Isso está fora de questão. Porém, Pellegrini investe um tema que poderia remeter apenas a desespero e melancolia com esperança, alegria e a satisfação que vem de ter vivido uma vida boa.
Diz uma bola que chega tão destroçada que os brinquedos a dão por desenganada: “Joguei tanto!… Com crianças/ e com quem mais me quis!/ Agora vão me lavar,/ remendar aqui e ali/ para guardar de lembrança!/ E enfim vou descansar/ iluminada e feliz!” E, depois do seu depoimento, os brinquedos decidem que chega de tanto resmungo e que, já que estão ali, devem mais é brincar entre si e se divertir. E essa nota de amor pela vida, de respeito pela sua história pessoal, de gratidão por haver vivido e, acima de tudo, de desejo de viver ao máximo até o fim mais se evidencia quando, ao fim do livro, diz otimista o narrador: “Fazer o quê? / Cantar!/Se der pra consertar/Você será consertado/ E se não der, fique bem/ Sabendo que mesmo assim/ Você será sempre amado/ E com amor e sem medo/ Brincadeiras não têm fim”.
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SOBRE O AUTOR
O premiado romancista, contista, dramaturgo e autor de livros infantis Domingos Pellegrini talvez seja mais conhecido por romances como O Caso da Chácara Chão (2001) e O Homem Vermelho (1977), embora seja um autor bastante reconhecido na literatura infantojuvenil. Seu Mestres da Paixão (2007), por exemplo, obteve o terceiro lugar no Prêmio Jabuti – categoria livro juvenil. Autor profícuo, com mais de 50 títulos publicados, também participa de muitas coletâneas e antologias de contos no Brasil e no exterior (em países como Estados Unidos, México, Cuba, Alemanha, Itália, Chile, Dinamarca e França). Na Geração, publicou também Terra Vermelha.
SOBRE O ILUSTRADOR
Olá! Estudei Desenho Industrial e durante muitos anos trabalhei em projetos de Tecnologia, Meio Ambiente, Cultura, além de rodar por jornais e revistas. Mas o mundo dos adultos é muito sem imaginação, sem fantasia, criatividade. Um dia resolvi cair de sola, de cara e coração na Literatura Infantil. Desenhei uma porção de histórias, uma montoeira de personagens, tudo o mais alegre e divertido que pude. Ser criança é muito mais que um estado de espírito, é um estado de inteligência. Um abraço!