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 Sobrevida - A história de um médico que não sabia nada de medicina - Geração Editorial Geração Editorial

set 19, 2011
Editora Leitura

Sobrevida – A história de um médico que não sabia nada de medicina

   Título: Sobrevida – A história de um médico que não sabia nada de medicina
Autor: Josiane Motta e Motta
Formato: 13,5 x 20,5 cm.
Páginas: 212
  Categoria: Romance
ISBN: 978-85-61501-76-1
Código de barras: 978-85-61501-76-1
Preço: R$21,90
Sinopse:
Acusado de ter induzido a mulher, Karen, a uma morte lenta por abuso de drogas, o Dr. Daniel Schwartz se pergunta, com razão, se não será um novo Jack Kevorkian, o “Dr. Morte”. Culpado ou inocente, ele tem que seguir com sua vida no Michigan Labtech, na cidade de Ann Arbor, nos Estados Unidos, dividido entre casos amorosos com várias mulheres, o que torna a sua vida comparável à do médico de um romance de Milan Kundera. Anotando em seu diário tudo que lhe acontece em termos de uma vida sofisticada, repleta de consumismo cultural e gastronômico de alto nível, ele dialoga com os mistérios da alma feminina e com as dificuldades da saúde e da doença no rico contexto da vida norte-americana. O leitor acompanhará os lances desta vida sem saber qual será a mulher com quem Daniel finalmente ficará e sem saber se é um homem cínico ou apenas mais um contemporâneo perplexo como todos nós. Um romance surpreendente de J. Motta e Motta, uma nova autora brasileira.

RELEASE:

“Sobrevida”: contemporaneidade e cinismo em romance de uma nova autora brasileira

Josiane Motta estréia em romance que lembra Milan Kundera e constrói um personagem médico sedutor e fascinante

“Sobrevida – a história de um médico que não sabia nada de medicina”, cujo título original  era “Vou escrever esta história para provar que sou sublime”, aproveita-se da frase do célebre poema “Tabacaria”, de Fernando Pessoa, para contar, em tom de intertextualidade, com abundância
de citações, paródias e ironias, a vida de um médico, Daniel Schwartz, que, residente em Ann Arbor, Michigan, trabalha em projetos de investigação do código genético e registra em diário seu dia-a-dia cheio de conquistas amorosas, amizade, rivalidades profissionais, trabalho, dúvidas e doenças.
Narrado em primeira pessoa, como Milan Kundera em “A insustentável leveza do ser”,  o livro contém 15 capítulos em que a vida de Schwartz se desdobra em acontecimentos relacionados à sua vaidade profissional e à sua capacidade de seduzir certo número de mulheres ao seu redor, embora tenha se casado com Karen, uma viciada em drogas que acaba morrendo de overdose.
A morte de Karen é que faz Schwartz se questionar sobre o sentido de sua vida, visto que, como no filme “Reverso da fortuna”, o médico é acusado de ter provocado a morte da esposa por induzi-la ao uso abusivo de drogas, já que ela era depressiva. O filme, estrelado por Glenn Close e Jeremy Irons, é, aliás, citado no próprio livro, que estabelece com suas próprias fontes de inspiração um diálogo irônico.
Em matéria de gosto feminino, o médico se divide entre várias mulheres, como Debbie, que gostaria de ter um filho dele, a atriz hollywoodiana
Sally (que no momento filma um remake de “Ladrão de Casaca”, clássico de Hitchcock), a brasileira Tânia e Rachel, esposa de Noah, o
seu melhor amigo. Tragicamente paralisada por um acidente, e também cega, Rachel parece simbolizar, no romance, a consciência e o guia
de Daniel, cujo cotidiano, dividido entre morte e vida, doença e saúde, é povoado de sonhos fúteis e consumismos. A autora o mostra como
o típico profissional liberal contemporâneo bem–sucedido (ou tido como tal) que vive entre viagens, salários altos, restaurantes de alto
luxo (as citações de marcas de vinhos e pratos da moda são constantes), preocupações com caminhadas e saúde e diversas camas.
Josiane Motta se vale de um recurso intertextual que aproxima o personagem do também médico Thomas de “A insustentável leveza do ser”, romance de Milan Kundera, que é dividido entre mulheres, hesitante, obrigado a tomar decisões que gostaria de não tomar. Daniel tem um forte lastro edipiano, tendo sempre preferido a mãe ao pai e, dividido entre reflexões sobre frases de escritores que lê (além de Kundera, Ian McEwan, entre outros) e as miudezas de seu cotidiano exterior, só será forçado pelos fatos à seriedade de viver quando cair doente e se aproximar da morte.
O painel construído por Josiane Motta ilustra ironicamente as relações da vida e da morte, com abundantes informações sobre o cotidiano dos hospitais e das dificuldades enfrentadas por doentes de vários tipos. Embora empenhado na fuga constante à realidade que o hedonismo de luxo representa, Daniel tem consciência das dificuldades de sua profissão e conhecerá na pele os problemas de uma hospitalização quando ele próprio cair doente. O livro produz um diálogo constante entre a vida dificultada pelas doenças e a depressão e a opulência do consumismo de alta classe possível no contexto do atual american way of life. Mas Josiane Motta não fica apenas na América, porque Daniel, mantendo um caso com a  brasileira Tânia, se deslocará para o Brasil, onde vai conhecer São Paulo e a Amazônia. O personagem é criado de maneira verossímil e é possível
perfeitamente vê-lo como um americano em visita  ao Brasil, registrando coisas curiosas observadas nas ruas de São Paulo e na floresta amazônica.
A autora se define, em sua mini autobiografia, como “nascida em Vitória (ES) em data incerta”.
Professora de medicina, médica uteísta, trabalha em salas de emergência de hospitais públicos em São Paulo. Sabe, portanto, do que está falando,
e soube transpor suas experiências para um livro situado na América que dialoga com a contemporaneidade universal.

2 Comments

  • Não, pois na época que escreveu ela morava nos EUA

  • pô, ela trabalha nos infernos das salas de emergências e prefere focar seu livro nos estados unidos? Édipo, como foi dito no post, passa longe, é muito mais um caso de fuga da realidade cotidiana.

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