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 Sequestro sangrento - Geração Editorial Geração Editorial


Sequestro sangrento

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Autor: Hosmany Ramos
Gênero: Romance Policial
Formato: 16 X 23 cm
Páginas: 392
ISBN: 857509068-2
Peso: 0.7 kg.
Preço: R$ 59,90

Sinopse:
Sequestro Sangrento é um romance policial baseado em fatos reais que só Hosmany Ramos poderia escrever. Hosmany, cirurgião plástico famoso nos anos 70, está preso desde 1981, por vários crimes. Na prisão, começou a escrever livros de sucesso, como Marginalia, publicado pela Editora Gallimard, da França, e Pavilhão 9, lançado no Brasil pela Geração Editorial e outra vez na França, também pela Gallimard. Neste seu novo livro, personagens reais e imaginários misturam-se numa trama densa e brutal, cheia de paixão, erotismo, ambição, violência, sequestros e crimes misteriosos, com ação em Brasília, Rio, São Paulo e Rondônia. Políticos corruptos, milionários inescrupulosos e policiais desonestos cruzam-se num romance cujo suspense tira o fôlego e prende o leitor do início ao fim. O sub-mundo deslumbrante e sórdido da alta sociedade, do poder político, da corrupção e do dinheiro é desvendado de maneira impressionante por um escritor que sem dúvida conhece muito bem seus personagens – os milionários, artistas e políticos que retrata com dureza ou os criminosos com quem conviveu e convive ainda, na prisão ou nas ações pelas quais foi julgado e condenado.

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Da penitenciária para o mundo da corrupção política, dos sequestros e da alta sociedade: Hosmany Ramos muda o cenário em seu último e chocante livro

Com o incisivo e chocante “Pavilhão 9 – Paixão e Morte no Carandiru”, o médico, escritor e presidiário Hosmany Ramos trouxe para a literatura a realidade que vivia oculta por trás dos muros da prisão. O livro, que já vendeu 20 mil exemplares no Brasil e será publicado no início de 2003 na França, pela Gallimard, com tradução de Michel Goldman, fez vir à tona a violência e as contradições de um mundo que fascina, estranhamente, um enorme público, no Brasil e no mundo. Hosmany Ramos, preso há mais de 20 anos, personagem misterioso e já mitológico, decidiu encarnar de vez seu papel de escritor e produz sem cessar, na solidão de sua cela, uma literatura cada vez mais surpreendente.

Em seu último livro, um romance eletrizante, que mistura personagens imaginárias e reais (muitas delas com seus próprios nomes) Hosmany volta a seu passado de cirurgião plástico da alta sociedade carioca e muda o cenário de sua história – mas o tema parece ser sempre o mesmo: em “Sequestro Sangrento” (Geração Editorial, 396 pps., R$ 36,00), patologias sociais como a corrupção, o crime, a chantagem e, novamente, a violência que nasce disso tudo, acontecem nos corredores do Congresso Nacional, nas mansões de Brasília, nos hotéis e restaurantes de luxo do Rio de Janeiro, nos estúdios de tevê e redações de jornais, nas colunas sociais, na polícia e na igreja evangélica. Nenhuma instituição – nem mesmo a Igreja – escapa da pena incisiva de Hosmany, que agora decidiu viver de literatura e já tem vários outros livros a caminho.

“É tudo ficção”, faz questão de esclarecer o autor na apresentação. “Não mais do que mera coincidência”, reafirma. Mas, no mesmo texto, revela marotamente que “muitas das informações e situações narradas foram baseadas em pessoas que conheci e com quem convivi. Gente que, por alguma razão, se sente vulnerável”. Hosmany não gosta de falar a respeito, mas muitas das mais impressionantes cenas de seu romance podem ter sido vividas por ele mesmo. Duas décadas atrás das grades, com algumas fugas espetaculares, são sem dúvida uma fonte de experiências marcantes para o tipo de literatura que ele faz.

A confusão entre realidade e ficção não se desfaz na leitura de “Seqüestro Sangrento”. Se personagens reais se misturam com imaginários, mesmo estes causam uma incômoda sensação: o nome é fictício, mas “será que ele não é o…”. É impossível não associar tais personagens com personalidades do mundo real: delegados, artistas, empresários, políticos. Crimes fictícios e reais convivem nas mesmas páginas. Mas, para além do debate do que é factual ou não, importou ao escritor “conceber este livro para pessoas sintonizadas com a realidade violenta que vivemos; um escritor não pode ignorar o lado mau das coisas”.

Da literatura de Hosmany Ramos surge uma filosofia de vida marcada por um niilismo que duvida do caráter humano e acredita que somos todos oportunistas, em qualquer circunstância. No mundo de “Sequestro Sangrento” não existe lugar para a nobreza e a boa fé. Praticamente todos os personagens têm profundas falhas de caráter. São quase todos cruéis e desumanos. Os que fogem a tal regra fatalmente sucumbem, destruídos pela maldade, em cenas chocantemente imprevistas. Terá isso a ver com a história do próprio autor?

Não perguntem ao autor. Ele é sensível a qualquer pergunta sobre sua tragédia pessoal, o fato obscuro que o levou à prisão e as experiências que viveu lá. Ele não vê a hora de ser libertado – imagina que já cumpriu toda a pena e encontra-se injustamente encarcerado – para ir viver com familiares na Noruega, onde pretende dedicar-se unicamente à carreira de escritor, que começa a deslanchar no mercado internacional, a partir da França – como aconteceu com Paulo Coelho. E é ali que ele pretende escrever o que há anos esperam dele: a fantástica história de sua própria vida.

“Seqüestro Sangrento” pode ser o romance que, de fato, abrirá para Hosmany as portas do mercado anorte-americano e europeu. “Marginalia”, lançado pela francesa Gallimard há dois anos, é um livro de contos bem sucedido, mas que jamais se transformará em bestseller. “Pavilhão 9”, lançado pela Geração Editorial em 2001, e que saiu na França em 2003, também é um conjunto de histórias sobre prisioneiros.O mundo pede romances caudalosos, cheios de ação. “Seqüestro Sangrento” tem tudo isso e muito mais.

O livro de Hosmany Ramos revela as duas realidades que fazem parte da história pessoal do autor. De um lado, o high society de mulheres lindas, carros de luxo e futilidades. Uma confraria que convive muito bem com a corrupção política, o mundo dos negócios, a chantagem e o disfarce. Do outro lado, a cadeia, de onde o autor recolhe perfis de criminosos, observa tipos humanos que romperam a fronteira da moral, convive com o submundo das drogas, do crime e das anomalias psicológicas.

Desse caldeirão espumante de violência e ação é que emerge a literatura de Hosmany Ramos. E ele a apresenta em uma linguagem realista, direta e despojada de retórica, sem maquiagens ou imposturas. O final, chocante, que afeta a única personagem de certa forma pura do romance, fecha o círculo de terror desenhado desde a primeira página: no mundo de Hosmany Ramos parece mesmo não haver lugar para a beleza e a bondade. Como Louis-Ferdinand Celine e Jean Genet, Hosmany Ramos, que tentou nova fuga recentemente ((ver box com o depoimento de Hosmany sobre o caso) parece dizer: “Estou preso, mas minha arte, não. E se minha arte é isso que vocês estão lendo, por favor, deve haver aí fora alguma razão para ela ser assim.”

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