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 República dos mentecaptos - Geração Editorial Geração Editorial


República dos mentecaptos

Subtítulo::uma hilariante história de mandriões, cortesãs, espertalhões e certos valdevinos de modo geral  
Autor: Fernando Vita
Gênero: Romance
Acabamento: Brochura
Formato: 15,6X23
Páginas: 320
Editora: Geração Editorial
ISBN: 9788581304168
Preço: R$ 42,00

Sinopse:

Neste seu novo romance, República dos Mentecaptos, Fernando Vita está ainda mais divertido. Como nos livros anteriores desse escritor baiano que rende tributos a João Ubaldo Ribeiro e Fernando Sabino, a história se passa em Todavia, uma cidade imaginária, espécie de Macondo de García Márquez no Recôncavo da Bahia. Tudo ali parece absurdo e ao mesmo tempo real, com personagens e episódios fictícios e outros verdadeiros. O prefeito megalomaníaco e admirador de Antônio Carlos Magalhães, autodenominado AMB, quer transformar o estado em República da Bahia e fazer do seu minguado município o Estado de Todavia.
Ele criaria até uma moeda especial, o aceeme –um acarajé recheado custaria 5 aceemes, e um coco gelado valeria 1 aceeme e 20 aceeminhos.
Um personagem garante que andar de costas faz bem para o coração. Outro diz ter o coração de banana mole, sofre e chora à toa. Rir é o melhor remédio. Ele está nas mãos do leitor.
Saúde! Com boas gargalhadas.

PRIMEIRO CAPÍTULO

Fernando Vita nasceu em Santo Antônio de Jesus, no Recôncavo baiano, em 22 de dezembro de 1948. Lá, iniciou seus estudos. Mudou-se em 1965 para Salvador, e em 1973 formou-se em Jornalismo pela Universidade Federal da Bahia. Iniciou sua vida profissional no extinto Jornal da Bahia, onde foi repórter, editor e crítico musical. Foi repórter da sucursal baiana do Correio da Manhã e freelance do Jornal do Brasil e das revistas Veja e IstoÉ/Senhor. Nos anos oitenta escreveu crônicas semanais para o jornal A Tarde e para o semanário Pasquim. Em 2006, com o romance Tirem a doidinha da sala que vai começar a novela, Vita recebeu o Prêmio Braskem Cultura e Arte e teve seu primeiro livro publicado pelo selo Casa de Palavras, da Fundação Casa de Jorge Amado. Pela Geração Editorial, lançou em 2011 Cartas Anônimas, uma hilariante história de intrigas, paixão e morte e, em 2016, O Avião de Noé, uma hilariante história de inventores, impostores, escritores e outros malucos de modo geral.

REPÚBLICA DOS MENTECAPTOS,

O NOVO LIVRO DE FERNANDO VITA

República dos Mentecaptos, uma hilariante história de mandriões, cortesãs, espertalhões e certos valdevinos de modo geral, é o mais novo livro do jornalista e escritor baiano Fernando Vita, lançado pela Geração Editorial em todo o Brasil no início de agosto. Assim como em suas duas últimas obras, Cartas Anônimas (2011) e O Avião de Noé (2016), também da Geração, a história se passa em Todavia, cidade imaginária situada no Recôncavo baiano, e conta as aventuras do prefeito Augusto Magalhães Braga, o AMB, um devotado “carlista” que quer fazer seu ídolo, o então governador, Antonio Carlos Magalhães, “Presidente da República da Bahia”, e ele próprio, de quebra, governador de Todavia – seu município – agora transformado em estado.

Desta vez, o livro conta com elementos de uma autoficção, já que o autor-personagem conduz a narrativa e conta a história do transloucado prefeito – de quem acabou sendo nomeado assessor, por recomendação de Antonio Carlos Magalhães, que providenciou a sinecura para mantê-lo fora da Cidade da Bahia nos anos mais duros da “gloriosa revolução democrática de 1964”. Isto para evitar que levasse uns tabefes dos milicos depois que o dito cujo foi acusado de ter um viés comunista.

Refugiado em Todavia, passa a conviver com malucos, malandros, espertalhões e mulheres – da vida ou não -, entre outros personagens da província, e a viver os dramas do cotidiano do poder municipal, das disputas políticas, das traições, dos conchavos. Participa e tenta até mesmo consolar o prefeito atingido por um infausto episódio de traição conjugal – não por parte da mulher, mas da amante, o que é pior. Para ajudar a polir os cornos, por recomendação de ACM, guia o prefeito AMB por um tour no Primeiro Mundo, por Paris, Roma e Lisboa  em busca de experiências administrativas exitosas a serem implementadas em sua Todavia e até mesmo, falsamente justifica, de recursos  fartos de organismos financeiros internacionais para custeá-las.

O problema é que o prefeito AMB não tira da cabeça o plano maluco de transformar a Bahia numa República, para que seu líder, ACM, possa exibir a faixa de presidente no peito. E ele próprio, o título de governador, já que todos os muitos municípios seriam transformados em estados, distritos em municípios, vilas em distritos, paróquias em dioceses e por aí vai, numa louca revolução sem outra arma que não a caneta do poderoso caudilho baiano e que não deixaria de atingir nem mesmo a justiça, com simples comarcas virando tribunais de justiça e tribunais de todas as bitolas ganhando estágio bem superior, de supremos seriam chamados.

A história é contada por Fernando Vita em seu estilo único na literatura brasileira, já consolidado nas obras anteriores, como Tirem a doidinha da sala que vai começar a novela (Casa de Palavras, Fundação Casa de Jorge Amado, 2006), Cartas Anônimas – Uma hilariante história de intrigas, paixão e morte (Geração Editorial, 2011) e O avião de Noé – Uma hilariante história de inventores, impostores, escritores e outros malucos de modo geral (Geração Editorial, 2016). Isto é, num texto falado, cujo ritmo envolve o leitor na trama e o faz “se embolar de rir” – como se diz na Bahia.

Fernando Vita não nega a forte influência em sua obra, de mestres da linguagem, como José Saramago, e de magos, como Gabriel Garcia Márquez. “Muitos dos meus personagens – e não falo daqueles identificados com os próprios nomes – eu os conheci nas ruas e praças da minha Todavia. Para compor alguns, dei umas pinceladas mais fortes nas cores da loucura, da esperteza, da safadeza. Já em outros casos, até amenizei as características, porque eram uns bons filhos da puta dos pés à cabeça sem que eu precisasse contribuir em nada para tanto.”

República dos Mentecaptos, segundo Fernando Vita, não encerra ainda o ciclo de obras ambientadas na surreal Todavia – cidade preguiçosa e que reúne uma plêiade de desajustados, malandros e vivaldinos – situada na região do Recôncavo baiano. “Pensei mesmo em, bem feliz, encerrar o ciclo com o República dos Mentecaptos porque sempre quis um dia ousar escrever algum romance que fosse mais enfático na mistura de fatos reais, com imaginários, personagens verdadeiros – alguns vivos, outros muito vivos! – com outros saídos da minha imaginação. Uma espécie de biografia ficcional, o que os mais modernos que eu tratariam por autoficção, uma palavra nova e da moda, daí que foi  assim que nasceu o República. Mas, ao remexer nos meus guardados memoriais para dar cabo de escrever o livro, outras absurdas tramas me aparecem e eu, pelo menos por enquanto, não as vejo se desenrolando fora de Todavia”.

Segundo ele, agora ou como quando escreveu seus romances anteriores, a tarefa foi muito facilitada por ter convivido, nos primeiros quinze anos de vida, com os muitos e variegados pirados de sua Todavia. “Garcia Márquez tem a sua Macondo, o siciliano Andrea Camilleri, a sua Vigàta, por que eu não poderia imaginar e fazer-me dono da minha tão cara e sempre assaz lembrada Todavia? E assim se deu”. Vita destaca ainda a participação em toda a trama relatada em seu livro de uma personalidade política polêmica e por todas as razões – as boas e as más – inesquecível aos baianos, o ex-governador Antonio Carlos Magalhães, por ele transformado em personagem – e não poderia deixar de ser – o amado líder político do devotado e maluco prefeito AMB.

Ele lembrou do convívio que teve com o famoso ACM por quase meio século e disse que, como personagem, conta algumas das suas histórias, “reais ou imaginadas – para o bem ou para o mal – pelos que gostavam dele, pelos que não gostavam e pelos que não gostavam nem desgostavam. E agreguei um prefeito, este sim, o adorava tanto que queria ser um ACM revivido, o Augusto Magalhães Braga, o AMB”.

República dos Mentecaptos tem recebido de expoentes das letras e do jornalismo baiano os melhores elogios. O radialista Mário Kértesz, um dos mais influentes formadores de opinião da Bahia, que foi o primeiro a ler os originais do livro, o considera o mais ambicioso e inovador, do ponto de vista de técnica romanesca, entre todos os romances escritos por Fernando Vita.

Já o jornalista, escritor e publicitário João Santana Filho, contemporâneo de Fernando Vita na redação do já extinto Jornal da Bahia quando ambos davam os primeiros passos no jornalismo, classifica República dos Mentecaptos como “uma deliciosa mistura de memória e imaginação, com excelente estrutura e fluxo narrativo. Fernando Vita mostra que é um raro autor, nos vulgares dias atuais da telegrafia literária seca e insossa, capaz de fazer malabarismos e gigantescas piruetas verbais, sem perder o fôlego, nem tropeçar a esmo. Ao contrário, quem perde o fôlego – nunca o prumo – é o leitor, encantado em admiração e prazer”.

O antropólogo e escritor Antônio Risério, um dos mais respeitados intelectuais brasileiros, diz que República dos Mentecaptos “é o melhor retrato de Antonio Carlos e da Bahia interiorana de Antonio Carlos que já vi. Mas também, claro e por isso mesmo, retrato político de um certo ou incerto Brasil”.

O sociólogo, jornalista, escritor e professor da Universidade Federal da Bahia Gustavo Falcón é enfático em destacar que “o República é a cara da Bahia. Tem uma história maravilhosa onde Vita consegue misturar jornalismo com literatura, com um texto que é dele, só dele. O livro dialoga com a realidade e tem uma ligação completa com o falar do povo baiano. O coloquial, a sacanagem, a picardia típicos da Bahia estão nesse livro”.

O também jornalista e escritor baiano Gustavo Tapioca, autor de Uma Senhora Pelada (crônicas, edição do autor, 2006) e do romance Meninos do Rio Vermelho (selo Casa de Palavras, da Fundação Casa de Jorge Amado, 2007) afirma: “Nasceu já adulto na imaginária Todavia, na Bahia, um escritor confessadamente seguidor de Jorge Amado e João Ubaldo, no manejar as palavras, na memória e na imaginação privilegiadas e na maneira gostosa de contar histórias com  estilo literário próprio, semelhante a um vulcão em erupção permanente até o ponto final ou afinal um ponto para respirar e parar de rir. Depois de publicar Tirem a doidinha da sala que vai começar a novela, Cartas Anônimas e O avião de Noé, Fernando Vita acertou a mão neste belo e saboroso livro, pela sutileza que imprime ao ato de escrever e pela motivação com que abraça o ofício de escritor, revelando a essência das palavras de Ledo Ivo, autor de As Imaginações: Uns escrevem para salvar a humanidade ou incitar lutas de classes, outros para se perpetuar nos manuais de literatura ou conquistar posições e honrarias. Os melhores são os que escrevem pelo prazer de escrever”.

FALA O AUTOR

O LIVRO: “Sempre pensei em um dia ousar escrever algum romance que fosse mais ambicioso em tentar misturar fatos reais com imaginários, personagens verdadeiros – alguns vivos, outros muito vivos! – com outros saídos da minha imaginação, uma espécie de biografia ficcional, o que os mais modernos que eu tratariam por autoficção, uma palavra nova e da moda, e assim nasceu o República. Confesso que a tarefa me foi facilitada por ter convivido, nos meus primeiros quinze anos de vida, com os muitos e variegados pirados de Todavia – Márquez tem a sua Macondo e os seus malucos; o siciliano Andrea Camilleri, a sua Vigàta e os seus tontos da razão, por que eu não poderia imaginar e fazer-me dono da minha tão cara e sempre assaz lembrada Todavia, com todos os doidos que lá habitam? -, e assim se deu. Trouxe à trama uma outra personagem, com quem convivi prazerosamente por quase meio século, o mítico político baiano Antônio Carlos Magalhães, o famoso ACM, juntei as suas muitas histórias – reais ou imaginadas, para o bem ou para o mal, pelos que gostavam dele, pelos que não gostavam, pelos que nem gostavam nem desgostavam -, agreguei um prefeito – este sim, o adorava tanto que queria ser um ACM de província redivivo, o Augusto Magalhães Braga, o AMB – e aí está o República ao escrutínio dos meus parcos leitores…”

TODAVIA: “Eu diria que Todavia é tão personagem de República quanto o são ACM, AMB, eu próprio, um leitor desabusado e aplicado que invade a trama e me ajuda a conduzi-la e até mesmo – personagem real, realíssimo! – um tal de Willian Novaes, o WN, editor irascível que não larga do meu pé a cobrar-me qualidade literária e sucesso, como se eu os pudesse adquirir na quitanda da esquina, e, ainda, a própria Geração Editorial, que, não obstante o meu cartel de parcos leitores e de uns tantos livros lançados e encalhados, insiste em acreditar que um dia farei sucesso, virarei um best-seller, frequentarei academias e feiras literárias, essas coisas tão caras aos que sonham – os que escrevem e os que os editam, coitados, ambos quase sempre incorrigíveis sonhadores…”

REAIS E IRREAIS: “Alguns dos meus personagens aparecem na trama com seus reais nomes, sobrenomes, CPFs, endereços, DNAs e tudo mais. É o meu próprio caso, o do ACM, do WN… Outros tantos pintam e bordam com nomes fictícios, mas que possibilitam ao leitor medianamente atento aos fatos narrados, por ilação, descobrir de quem se trata. Os franceses têm até um nome pomposo e faustoso para esse tipo de artimanha literária – roman a clef – de que se valem autores meio covardes como eu, que por disporem de cu têm medo, medo de levarem porradas e processos pelos cornos. Não é a primeira vez que faço uso desse recurso dos frouxos das letras, dos carentes de colhões que escrevem o que quer de seja, de livros a panfletos, de epitáfios a discursos empolados. O fiz pelo menos nos meus dois livros anteriores, o Cartas Anônimas e O avião de Noé. Asseguro-lhes que por eles não levei porradas nem processos e, de quebra, se sucesso eles não fizeram, pelo menos posso posar de porreta: sou um romancista à clef!”

AS TREPADEIRAS ENCUBADAS DE TODAVIA: “Bem logo ali do início para o meio do enredo surgem as personagens a quem distingo com certa áurea de mistério, as tais trepadeiras encubadas de Todavia. Elas aparecem, viram massa de manobra do inescrupuloso autor, despertam desejos eróticos aqui e acolá em uns e outros e só terão as suas reais identidades, habilidades multidisciplinares em performances sexuais e virtudes várias nas pirotecnias dos acasalamentos de machos com fêmeas e em outros tantos campos da arte desvendadas no finzinho da história. Trata-se, no entanto, de uma santa vigarice do autor, preocupado em fazer com que o leitor que não se apeteça do resto da trama pelo menos das trepadeiras encubadas, do que a elas se prestam, tenha a curiosidade de saber…”

POR QUE RIDE, PAGLIACCIO? “Alguns poucos e solidários amigos, a quem coube o inglório e impagável sacrifício de ler, em primeira mão, os manuscritos de República dos Mentecaptos, estranharam que o seu autor – e, também, personagem de nenhum mérito nem destaque! – não se leve a sério nem como escritor, nem como gente, se auto menospreze, ridicularize-se mesmo a si próprio, numa espécie de masoquismo literário pouco encontradiço nos tempos de hoje. Em preito de gratidão aos que sofreram, por fidalguia e amizade, ao ter que manusear, ainda em estado bruto, os originais, que, ainda agora, em estado líquido e certo de livro já se encontram, esclareço que sou assim mesmo por vício de origem, descendo de uma família de oriundis, carcamanos da melhor cepa, vindos filhos ou netos de avô anarquista, e que anarquistas – graças a Deus! – também se tornaram em sua maioria, de sorte, ou de azar, que até em memória do Vita velho que foi a matriz dos demais, levar seriedade à vida nem pensar, sendo importante ressaltar que quando o velho Vita queria manifestar-se em protesto por qualquer razão não o fazia por palavras ou gestos, mas pura e simplesmente por atos: disparava carretilhas de peidos ruidosos, estivesse quem estivesse por perto, e aí o protesto, a indignação e o inconformismo se manifestavam. Não cheiravam mal, os puns do meu avô! Os diria até absolutamente inodoros! Mas, faziam um esporro da zorra, semelhava o esporro ao matraquear das metralhadoras do tipo ponto sete que tanto ouvimos matraquear nas favelas do Rio, nos morros e encostas de Salvador, nas guerras do mundo todo. Dito o que, levar-se a sério, pra quê?

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