Quem somos:
uma editora de verdade
A Geraçao Editorial nasceu em agosto de 1992, na Bienal do Livro de Sao Paulo, quando lançou tres livros que definiriam sua linha editorial: o instant book "A República na Lama", do prestigiado e polemico jornalista José Neumanne, sobre a queda do presidente Collor; "A Volta do Fradim", álbum de quadrinhos de Henfil; e "A Grande Ilusao", crônicas do cotidiano e políticas do próprio publisher, Luiz Fernando Emediato. O livro seguinte - o quarto lançamento - já projetaria a pequena editora na capa da revista Veja e no primeiro lugar das listas de mais vendidos: o explosivo "Mil Dias de Solidao", do ex-porta vez de Collor, Cláudio Humberto, considerado pela revista como "o livro bomba do ano".
Emediato, 41 anos na época (hoje tem 59), tinha abandonado uma vitoriosa e meteórica carreira jornalística - de repórter a diretor de redaçao e laureado com o Premio Esso de Jornalismo, em 17 anos de carreira - para dedicar-se a duas empresas de sua família. Infeliz com a carreira de executivo, passou a gestao dos negócios para os irmaos e abriu a editora. Paralelamente, dedicou-se a consultoria política e a participaçao, como voluntário, em conselhos governamentais, privados e para-estatais. Foi presidente do Conselho do Fundo de Amparo ao Trabalhador, o FAT, principal fonte de recursos do BNDES (patrimônio de R$ 165 bilhoes), conselheiro da Finep e membro do Conselho de Desenvolvimento Econômico e Social da Presidencia da República, o "conselhao" da Presidencia da República. Além de consultor do senador Cristovam Buarque, ex-ministro da Educaçao e do presidente da Força Sindical, Paulo Pereira da Silva, o Paulinho.
A Geraçao expandiu seu catálogo a partir do ano 2000 e passou a publicar livros de interesse geral. Da literatura (brasileira e estrangeira) a economia, da História a Ciencia e Filosofia. Com um catálogo eclético e democrático, a Geraçao passou a publicar biografias de filósofos como Heidegger e Nietzsche (de Rudiger Safranski), de cientistas como Darwin, poesia do beatle Paul McCartney, os romances de Roberto Drummond, como o aclamado "Hilda Furacao", e denúncias explosivas, como "Memórias das Trevas", que derrubou do Senado o entao poderoso Antônio Carlos Magalhaes, "Memorial do Escândalo", sobre o mensalao, “Honoráveis Bandidos”, sobre a dinastia dos Sarney no Maranhao e outros. Além de séries populares, como os tres volumes de "As Memórias de Cleópatra", de Margaret George, autora também de "Maria Madalena" e “Helena de Troia”.
Em 2008, com mais de 300 títulos no catálogo, a Geraçao Editorial associou-se a uma das maiores editoras do país, a Ediouro, numa experiencia enriquecedora que durou pouco mais de um ano, mas infelizmente nao foi bem aceita pelo mercado. Acostumados com a agressividade da pequena e ágil editora, os livreiros reclamaram da fusao, o que levou o controlador da Geraçao, Luiz Fernando Emediato, a desfazer a parceria e entregar a gestao do negócio a sua jovem filha, Fernanda Emediato, que trabalha na editora desde os 14 anos de idade (tem 28).
Em 2008 e 2009, a Geraçao associou-se também ao empresário israelense, naturalizado brasileiro Nissim Yeheskel, dono da Editora Leitura, de Belo Horizonte, e transferiu sua sede para Belo Horizonte. Isso possibilitou a Geraçao crescer, principalmente com vendas para o MEC e governos estaduais, mas, mais uma vez, o mercado nao aceitou a parceria: a Geraçao Editorial parece condenada a agir sozinha. Toda vez que se associa a outro grupo, perde a agilidade. Como brinca o controlador da editora: “Somos uma espécie de Davi. Toda vez que nos associamos com um Golias, perdemos agilidade e força”.
Em 2010, de volta a Sao Paulo, e administrada por Fernanda Emediato, que é também a produtora editorial, a Geraçao tomou novo impulso, com logística própria e com catálogo cada vez mais diversificado. E com um filhote: da parceria com a Leitura resultou a compra de outra editora, a Jardim dos Livros, que passou a ser coligada da Geraçao e dedica-se a publicaçao de obras na área de negócios, estratégia, auto-ajuda (que o editor chama de “alta” ajuda, por sua qualidade) e literatura popular. No catálogo existem desde obras como o clássico da estratégia “A Arte da Guerra” (agora traduzido diretamente do chines por um sinólogo da USP) até os romances populares de Rachel Gibson. “A Arte da Guerra” da Jardim dos Livros é a versao mais vendida no país, já com meio milhao de exemplares impressos.
A editora mantém seu slogan atrevido - “uma editora de verdade” - e segue tendo Luiz Fernando Emediato como o publisher e a alma da editora.
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