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 Resultado: Qual será o mistério da Mulher dos Sapatos Vermelhos? - Geração Editorial Geração Editorial

mar 16, 2011
Editora Leitura

Resultado: Qual será o mistério da Mulher dos Sapatos Vermelhos?

O vencedor da promoção foi Paulo Caruso. Confira a resposta:

Todos sabemos acerca da autêntica devoção de várias mulheres por sapatos. Os sapatos de salto alto, aliás, se situam no topo de tal pirâmide social dos sapatos. Nada raro o fetiche nos pés feminis se relaciona com sapatos de salto alto. Afinal, tênis rubros não teriam o mesmo impacto! O que dizer de chinelos rubros? Realmente, os sapatos precisam ser os de salto alto. Decerto! Isto se explicará mais abaixo, querido leitor.
O que dizer da cor vermelha, rubra, escarlate? É a cor do amor, da paixão, do sexo, do sangue, do pecado, do parar o que se está a fazer para iniciar outra atividade. Mesmo os morangos, frutas tão relacionadas ao langor quanto as uvas, são repletos de rubor! Quando maduros então… atingem o ápice da paixão em forma de fruto! Quantos casos esporádicos ou não (mas sempre intensos) se fizeram regados por morangos maduros em pleno sofá ou no tradicional tálamo? O chantilly pode até ser dispensado. Mas o que dizer da vermelhidão impiedosa dos morangos?
Chegamos à combinação dos dois fatores, por conseguinte: a mulher cujos delicados pés se protegem através de sapatos altos escarlates se dota de um poder incontestável no sentido de chamar a atenção dos homens (e mesmo das mulheres – invejosas ou não). O homem que a contempla a desfilar – com tal tipo de artefato – fica à espera do póstero passo, o qual não raro se faz acompanhar por um rebolar arrebatador. As panturrilhas se enrijecem de tal forma que fica fácil para um homem que observa atentamente o desfile de tal dama pode se tornar acometido por um sentimento selvagem tão intenso que talvez o faça passar vergonha onde quer que ele esteja… O enrijecer da vergonha!
A dama a desfilar com estes mágicos sapatos pode até não possuir um chicote na bolsa… Pode não ter ademais roupas feitas de negro couro, o símbolo da submissão do homem pela mulher através da dor na carne… O certo é que a tal dama fará com que estes objetos de sadomasoquismo se tornem de efeito pífio frente aos sapatos vermelhos de salto alto que a transportam! Se o homem não a possuir lasciva e lubricamente, a lembrança de tal diva jamais deixará a mente dele; se ele o conseguir realizar, a aludida imagem agirá de modo ainda pior, visto que nunca deixará o imaginário do iledo ser! Neste caso, ele jamais desvendará o mistério carnal que aquelas roupas e sapatos escondem. Eis o motivo de tal indumentária para os delicados pés: povoar de modo incansável e poderoso a mente dos homens, seja como lembrança ou como frio imaginário.

As mulheres são dotadas de um mistério natural, algumas vão além e conseguem mexer com a imaginação dos que a cercam. Sejam homens ou mulheres, quando há um jogo de sedução, todos acabam se envolvendo.

Ela chegou de mansinho, com sua beleza única, seu estilo sofisticado, seu ar de mulher fatal e aqueles sapatos vermelhos da cor do pecado que atraíam todos os olhares. Definitivamente ela parou a cidade.

O que está por trás da mulher dos sapatos vermelhos que encantou o escritor e jornalista mineiro Carlos Herculano Lopes, e que fez o conto dar o título ao livro da Geração Editorial?

Será apenas um escudo que ela encontrou para não mostrar sua fragilidade? Ou uma forma de autoafirmação de sua independência? Será que ela apenas quer chamar a atenção? Ou tem um fetiche por sapatos?

Desvende esse mistério e ganhe o livro A mulher dos sapatos vermelhos do premiado escritor e jornalista Carlos Herculano Lopes, autor de O vestido, A ostra e o bode e Coração aos pulos.

Para participar basta responder como comentário no blog.

A promoção foi prorrogada até amanhã dia 16/03. O resultado será divulgado no blog.

Divulgue a promoção no twitter com a frase:

Promoção: O que está por trás da mulher dos sapatos vermelhos? Participe no blog da @geracaobooks http://wp.me/pC6mz-iz

Saiba mais sobre o livro:
http://www.geracaobooks.com.br/releases/?id=2257

Baixe o primeiro capítulo:
http://www.geracaobooks.com.br/loja/product_details.php?id=399

Baixe a capa:
http://www.geracaobooks.com.br/banco/?id=325

Entrevista com o autor:

Qual foi a inspiração para escrever um livro de contos e crônicas?
Carlos Herculano: Na realidade A Mulher de Sapatos Vermelhos é um livro de crônicas, selecionadas entre as mais de 500 que, de 10 anos para cá, publiquei no Jornal Estado de Minas, onde trabalho, e continuo publicando-as, todas as sextas-feiras. Neste gênero, já publiquei outros quatro livros: O Pescador de Latinhas, Entre BH e Texas e A Ostra e o Bode, Editora Record. E O Chapéu do seu Aguiar, pela Editora Leitura.
Quanto aos contos, tenho três livros: O Sol nas Paredes, Editora Pulsar, Memórias da Sede, Editora Lemi, e Coração aos Pulos, Editora Record. Costumo dizer que a crônica é um olhar, qualquer coisa dá uma crônica: basta termos sensibilidade para conseguir criar uma história a partir de coisas simples. Depois que me tornei cronista – a partir de 2000 – meu olhar sobre as coisas, a cidade onde vivo, que é Belo Horizonte, e as pessoas que me rodeiam, mudou muito. Às vezes, também, escrevo crônicas sobre a minha infância, vivida em Coluna, pequena cidade do interior de Minas.

Você já escreveu romances, como o Vestido, que chegou a ser finalista do prêmio Jabuti em 2005, entre outros, porque decidiu publicar um livro de textos mais curtos?
Carlos Herculano: Na realidade, minha estreia na literatura se deu em 1980, com um livro de contos, O Sol nas Paredes, lançado de forma independente, ou seja, eu mesmo paguei a edição. Depois também escrevi romances, são cinco até hoje: A Dança dos Cabelos, O Último Conhaque e Poltrona 27, pela Editora Record; e O Vestido, Geração Editorial, e Sombras de Julho, editora Atual. Estes dois últimos foram filmados, respectivamente, por Paulo Thiago e Marco Altberg. Quanto às crônicas, como já disse, comecei a escrevê-las em 2002, para o Estado de Minas, onde trabalho. Antes disso, nunca me imaginei cronista.

Os temas dos seus textos nascem do cotidiano ou existe uma técnica?
Carlos Herculano: Os temas para uma crônica nascem do dia-a-dia, das coisas que observamos, ou vivemos. Das situações simples que nos rodeiam, das histórias que nos contam. Enfim, tudo pode render uma crônica. Quanto à sua escrita, não existe segredo, não existe técnica. O único ingrediente, a meu ver, é a vontade, ou necessidade descrevê-la, como é o meu caso. Claro que ler os mestres como Carlos Drummond de Andrade, Fernando Sabino, Paulo Mendes Campos, Rubem Braga, Mário Prata, Ignácio de Loyola Brandão, Frei Betto e tantos outros, também ajuda muito.

7 Comments

  • O mistério da mulher dos sapatos vermelhos são os desejos e a vontade de se declarar para o mundo.

  • Todos sabemos acerca da autêntica devoção de várias mulheres por sapatos. Os sapatos de salto alto, aliás, se situam no topo de tal pirâmide social dos sapatos. Nada raro o fetiche nos pés feminis se relaciona com sapatos de salto alto. Afinal, tênis rubros não teriam o mesmo impacto! O que dizer de chinelos rubros? Realmente, os sapatos precisam ser os de salto alto. Decerto! Isto se explicará mais abaixo, querido leitor.
    O que dizer da cor vermelha, rubra, escarlate? É a cor do amor, da paixão, do sexo, do sangue, do pecado, do parar o que se está a fazer para iniciar outra atividade. Mesmo os morangos, frutas tão relacionadas ao langor quanto as uvas, são repletos de rubor! Quando maduros então… atingem o ápice da paixão em forma de fruto! Quantos casos esporádicos ou não (mas sempre intensos) se fizeram regados por morangos maduros em pleno sofá ou no tradicional tálamo? O chantilly pode até ser dispensado. Mas o que dizer da vermelhidão impiedosa dos morangos?
    Chegamos à combinação dos dois fatores, por conseguinte: a mulher cujos delicados pés se protegem através de sapatos altos escarlates se dota de um poder incontestável no sentido de chamar a atenção dos homens (e mesmo das mulheres – invejosas ou não). O homem que a contempla a desfilar – com tal tipo de artefato – fica à espera do póstero passo, o qual não raro se faz acompanhar por um rebolar arrebatador. As panturrilhas se enrijecem de tal forma que fica fácil para um homem que observa atentamente o desfile de tal dama pode se tornar acometido por um sentimento selvagem tão intenso que talvez o faça passar vergonha onde quer que ele esteja… O enrijecer da vergonha!
    A dama a desfilar com estes mágicos sapatos pode até não possuir um chicote na bolsa… Pode não ter ademais roupas feitas de negro couro, o símbolo da submissão do homem pela mulher através da dor na carne… O certo é que a tal dama fará com que estes objetos de sadomasoquismo se tornem de efeito pífio frente aos sapatos vermelhos de salto alto que a transportam! Se o homem não a possuir lasciva e lubricamente, a lembrança de tal diva jamais deixará a mente dele; se ele o conseguir realizar, a aludida imagem agirá de modo ainda pior, visto que nunca deixará o imaginário do iledo ser! Neste caso, ele jamais desvendará o mistério carnal que aquelas roupas e sapatos escondem. Eis o motivo de tal indumentária para os delicados pés: povoar de modo incansável e poderoso a mente dos homens, seja como lembrança ou como frio imaginário.

  • Há o fetiche. Feito a pimenta que dá o sabor picante aos pratos e dizem é afrodisíaca, a cor dos sapatos demonstra força e sedução.

  • Eles poderiam ser de qualquer cor, mas o vermelho lhe significava o amor. Deixando de lado o preconceito, pois a mulher tem muito valor, feminina ela saber seduzir ou até mesmo destruir. Sapatos vermelhos saem de uma porta e causam espanto por tamanha beleza, é assim que deveria ser ou ao menos parecer cada vez que uma simples mulher saísse de uma porta. Deveria causar admiração e fascinação porque o que tem por traz dos sapatos vermelhos é uma linda mulher, basta reparar.

  • O que está por trás da mulher do sapato vermelho é a elevação de sua auto estima e auto confiança. Porque quando uma mulher coloca um sapato de salto e ainda vermelho ela se sente poderosa e pronta para dominar o mundo. Nada pode parar essa mulher!

  • Sapatos e Vermelho. Nada mais simbólico. O vermelho! O vermelho do amor, da paixão, do erotismo. O vermelho do proibido, do demoníaco, do sangue que representa o alimento, o vital.

    O Sapato! Fetiche da mulher e do homem. Mil sapatos não bastariam a uma mulher. Tem a ver com o “pisar”, de estar acima, de se colocar acima. Q uanto maior o salto melhor. O olhar de cima. Nada fascina mais uma mulher. É simbólico, é elegante, fascinante. Uma mulher de salto é belo. Uma mulher de sapato com saltos, é mais. Uma mulher de sapatos com saltos vermelhos é tudo.
    O mistério da mulher do sapato vermelho representa a materialização de concepções, contradições e estigmas que povoam o imaginário de homens e mulheres e suas relações de poder.

  • O seu mistério era a vaidade reprimida pelo preconceito social. Quando se descobriu Mulher, libertou-se desse preconceito na forma dos sapatos vermelhos. Usando-os se mostraria completa e acima da hipocrisia social.

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