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 Pavilhão 9 - Paixão e Morte no Carandiru - Geração Editorial Geração Editorial


Pavilhão 9 – Paixão e Morte no Carandiru

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Autor: Hosmany Ramos
Gênero: Contos Policiais
Formato 16 X 23 cm
Páginas: 280
ISBN: 857509011-9
Peso: 0.415 kg.
Preço: R$ 44,00

Sinopse:
Neste imprevisto livro de contos e relatos de um dos mais polêmicos personagens da vida social e literária brasileira, não se sabe onde começa a ficção e termina a realidade. Hosmany, que publicou vários livros por pequenas editoras brasileiras, está sendo relançado internacionalmente pela editora francesa Gallimard, que adquiriu os direitos de toda a sua obra. A Geração Editorial recomprou estes direitos da editora francesa e começará a publicação da obra de Hosmany com estes relatos inéditos, histórias da prisão, tendo como ponto de partida um relato assombroso, real, sobre o massacre de 111 presos no Pavilhão 9, da Penitenciária do Carandiru, no governo de Luís Antonio Fleury. Hosmany guardou este relato em segredo até o desaparecimento de seu verdadeiro autor, um bandido que conviveu com ele na prisão. Hosmany Ramos, cirurgião plástico famoso, está preso há quase 20 anos por vários crimes.

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Literatura e realidade se encontram em “Pavilhão 9 – Paixão e Morte no Carandiru”

Hosmany Ramos era um médico famoso, intelectual refinado, no final dos anos 70, quando, de repente, por razões que nem ele mesmo consegue explicar, viu-se do outro lado da lei. Está preso desde 1981. Na prisão, fez cirurgias plásticas restauradoras em presidiários feridos; aprendeu a pintar e dedicou-se, finalmente, à literatura. Um de seus livros, Marginalia, foi descoberto na França, recentemente, e publicado na famosa Serie Noire, de literatura policial, pela editora Gallimard, uma das maiores do mundo. Pavilhão 9 – publicado no Brasil pela Geração Editorial, e também lançado pela mesma Gallimard, numa edição ilustrada.

Seqüestro Sangrento, que a Geração Editorial lança na coleção Carpe Diem, ao lado de autores consagrados do mundo inteiro, é prova inconteste de que Hosmany transformou-se realmente num escritor. Em pleno domínio do processo narrativo, é impressionante como ele recorre a acontecimentos do Brasil moderno, real, do qual tem notícias apenas pelos jornais, revistas e TVs, para fundi-los com suas próprias experiências no mundo do crime. Personagens reais e imaginários cruzam-se num mundo de violência, crueldade, corrupção e falta de perspectivas. A tensão dura o tempo todo. O final, terrível, imprevisto, fecha o círculo da desumanidade. Para Hosmany Ramos, poucos se salvam. Não há lugar para heróis ou para gente pura no mundo cruel do escritor Hosmany Ramos.

O autor e sua obra

“Existe um inegável fascínio pelos relatos feitos por encarcerados. Descobre-se, sobretudo, como um ser humano consegue sobreviver num apêndice do inferno. O livro Pavilhão 9, do médico e presidiário Hosmany Ramos, carrega diversas histórias bem contadas, alguns contos de ficção e relatos pessoais, guardando uma surpresa ao final: um capítulo (que dá nome ao livro) que narra os eventos do 2 de outubro de 1992 na Casa de Detenção, em São Paulo, em que, após uma rebelião no pavilhão 9, detonadas por uma briga entre presos, morreram 111 detentos. (…) 

Em Pavilhão 9, muitos contos são elaborados com todos os requisitos que definem uma boa narrativa. Há surpresa, ação e, sobretudo, vida. Destacam-se o conto que abre o livro, “Jogo de Xadrez”, em que presos em uma cela contam seus crimes mais bárbaros e o conto em que um funcionário do IML desce em pé o cadáver de uma loira num elevador lotado. 

Na melhor história do livro, “Visita na Cela”, um preso que sofre de priapismo fica “entalado” à sua visita íntima. Os dois corpos num só despistam a guarda e passam uma semana grudados na cela, criando técnicas para as atividades diárias, como banho e higiene, e se amando sem parar.
(MARCELO RUBENS PAIVA, Folha de S. Paulo) 

“Fios brancos, esvoaçando em revolta na cabeça; olhar de aço que parece cortar a gente, uma blusa branca amassada que termina numa gola olímpica deformada, a tradicional calça cáqui de presidiário, e o tênis preto que lhe dá leveza no caminhar. Depois de Paulo Coelho, Hosmany Ramos é o mais novo sucesso literário brasileiro na França. Seu livro Marginalia foi lançado pela importante editora Gallimard e vendeu bem. (…) Por trás do olhar metálico do autor de sete livros, vêem-se 20 anos de cadeia, meia-dúzia de fugas frustradas e uma pena de três décadas ainda para ser cumprida.”
(DANILO ANGRIMANI, Jornal da Tarde)

Marginália é um grande livro, um olhar extraordinário para o universo da prisão e de si mesmo, violento e introspectivo ao mesmo tempo. Não se parece com nada.
(PATRICK RAYNAL, editor da Gallimard) 

“Hosmany Ramos propõe uma viagem ao fundo do niilismo contemporâneo. Não sei por que milagre uma tal obra possa surgir, sobreviver e sair dessa cloaca, nos mostrando o verdadeiro dia-a-dia, tão tragicamente humano.”
(MAURICE DANTEC, escritor francês) 

“Este Pavilhão 9, de Hosmany Ramos, é uma porrada que, primeiro, nos tira o fôlego; depois, como acontece com seus personagens humilhados, espezinha-dos, aos quais se nega a mínima migalha de dignidade humana, nos pomos, como diz um dos presidiários deste relato, a ‘maginar’. A Idade Média vai acabar quando? Não a Idade Média dos artistas, pensadores, humanistas, mas dos cala-bouços, dos torquemadas, dos castigos além das penas. (…)

Não nos iludamos. O enorme contingente de garotos mal passados dos 18 anos que partem para o crime, em número cada vez maior, e sobre os quais Hosmany até derrama um pingo de compaixão, esses garotos sinalizam algo bem grave: consciente ou inconscientemente, eles descarregam sua fúria contra um sistema que lhes negou e nega toda esperança de vida digna.

Nas histórias de Hosmany Ramos, os personagens não têm saída, mesmo saindo da cadeia. Remoem seu rancor hora após hora e não vêem a hora de saciar sua revolta com rodadas de sangue, revolta inevitável contra a qual ‘só há os demo-rados – mas seguros – remédios da justiça social’, como escreveu o criminalista Tales Castelo Branco sobre o projeto de fechamento do Carandiru.”
(MYLTON SEVERIANO DA SILVA, Caros Amigos) 

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