Passagem para a liberdade
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Autor: Henry Katina
Gênero: Biografia
Formato 15,5 x 22,5 cm
Páginas: 208
ISBN: 978-85-61501-35-8
Peso: 0.2 kg.
Preço: R$ 36,00
Sinopse:
A emocionante história de uma família perseguida pelos nazistas, evocada pelas reminiscências de um membro sobrevivente. Com início em Halmeu, na Romênia, e término em Belo Horizonte, a odisseia do autor se entrelaça com o período de desenvolvimento econômico do pós-guerra ocorrido na Suécia, no Canadá e no Brasil, numa narrativa envolvente cujo clímax é a passagem pelos nefastos campos de concentração, entre os quais o de Auschwitz.
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Vítima do Holocausto narra sua luta em “Passagem para a Liberdade”
Sobrevivente do genocídio nazista hoje residente no Brasil, Henry Katina relata momentos impressionantes de uma
odisseia em campos de concentração
A luta e resistência da família de Henry Katina diante das atrocidades do regime nazista, fio condutor dePassagem para a Liberdade, começaram em abril de 1944, quando ele tinha apenas 13 anos de idade. Na pequena cidade de Halmeu – então pertencente à Hungria e hoje parte integrante da Romênia –, o jovem e seus familiares voltavam de uma sinagoga para celebrar a sagrada ceia de Pessach, a Páscoa judaica, quando foram advertidos de que seriam presos no dia seguinte. Fazia só um mês que os homens de Hitler haviam ocupado a Hungria. Os Katina decidiram fugir e, dispersos, nunca mais voltariam a se reunir.
A fuga foi inútil: acabaram todos presos, menos o pai. “O fim do nosso mundo havia começado”, sentenciou Henry. Mais tarde, foram deportados para a Polônia dentro de vagões de carga e condições subumanas, com destino ao famigerado campo de concentração de Auschwitz. De lá, a família antes numerosa, reduzida a apenas Henry e dois irmãos, foi transferida para outro campo, Ehrlenbusch. Com a aproximação das forças aliadas, ocorreu o esvaziamento desse campo e a marcha forçada para a Alemanha, período que o autor descreve como os sessenta dias mais traumáticos de sua vida, em que os prisioneiros chegavam a caminhar 27 quilômetros por dia quase sem alimentação alguma.
Seguiram-se, em meio a privações, sofrimentos e humilhações indizíveis, um périplo por campos de concentração alemães, o último dos quais foi Bergen-Belsen, também conhecido como “Campo da Morte”, no qual os presos eram aguilhoados sem piedade pela fome, pelos piolhos e pela febre tifoide.
Finalmente, em abril de 1945, foram libertados pelos ingleses; das doze almas que deveriam ter se sentado à mesa naquela noite dePessach um ano antes, restaram apenas cinco, espalhados pelos quatro cantos do mundo. Tornado adulto aos 14 anos, Henry partiu em viagem, à procura de uma terra, de um trabalho, e dos pedaços estilhaçados de sua vida, odisseia que o trouxe ao Brasil, onde constituiu família, prosperou, e mora até hoje.
Mais do que um relato comovente sobre pessoas comuns que, obrigadas a enfrentar adversidades extraordinárias, emergem fortalecidas de sua prova de fogo – quando não são mortas -,Passagem para a Liberdade é um testemunho histórico e humano da importância inestimável, em que o autor-narrador, na tentativa de reconstituir o seu passado, procura alertar as gerações do futuro para um perigo que ainda ronda a humanidade.
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