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O repórter do século

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Autor: José Hamilton Ribeiro
Formato: 15.5 x 23 cm
Páginas238 
ISBN: 8560302034
Peso: 0.45 kg.
Preço: R$42,00

Sinopse: 
O Repórter do Século, de José Hamilton Ribeiro, 70 anos e 50 de jornalismo, reúne suas sete reportagens ganhadoras do Prêmio Esso e a mais famosa, “Eu estive na guerra”, o relato de sua cobertura da guerra do Vietnã, em 1968, quando ele pisou num campo minado, explodiu e teve que ter uma das pernas amputada. Essas reportagens antológicas foram publicadas em vários jornais e pela revista Realidade e até agora só podiam ser lidas nos arquivos dessas publicações. O relato sobre a Guerra do Vietnã só não ganhou o Esso porque na época o regulamento do prêmio excluía trabalhos que não tratassem do Brasil. “Zé Hamilton é o melhor argumento para provar, em debates e palestras, que a reportagem é um gênero literário, sim. Frases curtas, diretas, sem enfeites, cortando caminho sem atalhos para contar uma boa história sobre qualquer assunto para ser lida em qualquer época”, escreve o jornalista Ricardo Kotscho na apresentação de O Repórter do Século, que traz dezenas de fotos históricas. Livro fundamental para estudantes de jornalismo, novos jornalistas e todos aqueles que se interessam por este profissão ou simplesmente gostam de aventuras.

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O repórter do século de olho na História
“O Repórter do século” traz as mais famosas reportagens de José Hamilton Ribeiro, considerado o maior repórter brasileiro do século XX, que perdeu uma perna na guerra do Vietnã e ganhou sete Prêmios Esso de Reportagem.

Ele já tem 70 anos e trabalha há 50, mas nem pensa em se aposentar: aparece toda semana na tela da Globo, fazendo reportagens saborosíssimas para o programa “Globo Rural”. Tem uma perna mecânica – a original foi amputada depois que pisou numa mina na guerra do Vietnã, em 1968 – mas nem isso o abala. Houve época em que assustava os amigos deixando a perna cair pelo caminho. Puro bom humor.

O jornalista José Hamilton Ribeiro, ganhador de sete Prêmios Esso de Reportagem, está lançando pela Geração Editoral-Ediouro um livro com as sete reportagens premiadas – e mais aquela que resultou de sua aventura no Vietnã. Até agora, elas só podiam ser lidas nos arquivos dos jornais em que tinham sido publicadas e na revista “Realidade”, da editora Abril.

São reportagens saborosíssimas, literárias, mesmo quando tratam de temas aparentemente áridos. Como transformar em texto cativante o relato sobre um transplante de rim ou uma cirurgia cardíaca? José Hamilton tem a receita. Ele consegue dominar a difícil arte de transformar numa grande aventura aquilo que aparentemente nada tem de aventuresco.

“Zé Hamilton é o melhor argumento para provar, em debates e palestras, que a reportagem é um gênero literário, sim. Frases curtas, diretas, sem enfeites, cortando caminho sem atalhos para contar uma boa história sobre qualquer assunto para ser lida em qualquer época”, escreve o jornalista Ricardo Kotscho na apresentação de O Repórter do Século, que traz dezenas de fotos históricas.

“Lugares, personagens, boas histórias, seja no Rio, em São Paulo ou na Amazônia, contados e retratados neste livro, estão sempre à espera de um bom repórter, mas é preciso ir lá”, observa Kotscho. “Não dá para fazer reportagens como essas por telefone ou pela internet. Zé Hamilton vai lá, nem sempre correndo risco de vida, como aconteceu no Vietnã, mas sempre se mostrando disponível a ver, ouvir, sentir.”

O texto “Eu estive na guerra”- sobre sua arriscada aventura na guerra do Vietnã – integra antologias como A arte da reportagem(volume I), de Igor Fuser, ao lado de nomes como Charles Dickens, Victor Hugo, John Reed e Gay Talese, e Cem melhores páginas daimprensa no Brasil, de Alberto Dines.

No final do livro, José Hamilton revela e responde as perguntas mais freqüentes que fazem a ele. Uma delas: O que leva um jornalista a correr o risco de cobrir uma guerra? Palavras do repórter do século: “Um pouco, vaidade, um pouco, espírito de aventura, um pouco, ambição profissional. E muito – muito mesmo – desse compromisso entre romântico e missionário que todo jornalista leva consigo de estar onde a notícia estiver, para denunciar a injustiça, a iniqüidade, o preconceito, o uso abusivo da força, do dinheiro e do poder, seja ele militar, econômico, político ou de patrulhamento (por patotas, panelas, corporações, etc.)”

Seus textos devem ser lidos por estudantes e pelas novas gerações de jornalistas, que têm muito a aprender com o repórter do século sobre profissionalismo, fraternidade e ética. Aos 70 anos, José Hamilton Ribeiro continua em plena atividade – há tempos trabalha no Globo Rural, como sempre fazendo belas reportagens.

Segundo o escritor e jornalista Hugo Almeida, autor da orelha do livro, “uma reportagem de José Hamilton é um texto literário – parece conto ou novela –, tal o seu apuro técnico e o seu poder de segurar o leitor”. E acrescenta: “Uma reportagem dele tem suspense, ritmo e humor, sem prejuízo da informação. Ele escreve como se filmasse, nada de importante lhe escapa, em seu texto há cor, movimento, vida. É esta qualidade literária que nos permite ler hoje com interesse, emoção e prazer textos jornalísticos escritos há décadas, mesmo sobre assuntos agora quase cotidianos.”

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