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 Jane Spitfire - Geração Editorial Geração Editorial


Jane Spitfire

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COMPRAR 
Autor: Augusto Boal
Gênero: Novela
Formato: 16 X 23 cm
Páginas: 172
ISBN: 857509074-7
Peso: 0.3 kg.
Preço: R$ 39,00

Sinopse:
Publicada pela primeira vez em 1976 no Pasquim, esta é a nova edição da única incursão do mais importante dramaturgo brasileiro de hoje pela novela de espionagem. Satirizando a linguagem do gênero, Boal usa as aventuras da sensual espiã Jane Spitfire para criticar o imperialismo norte-americano. Em sua missão mais importante, ela tem de destruir a Happilândia, país da América Latina que, pela felicidade de seus habitantes, virou uma ameaça ao poderio ianque. Este livro faz parte da coleção Carpe Diem.

 

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O maior dramaturgo vivo brasileiro relança Jane Spitfire, a mais divertida sátira policial já feita contra o imperialismo ianque

Final de 1975, Argentina. Augusto Boal, o mais importante dramaturgo brasileiro da atualidade, famoso idealizador do Teatro do Oprimido, estava em Buenos Aires sem passaporte, sem dinheiro, sem perspectivas, perseguido pelo governo militar brasileiro. Era uma época de terror: já se sabia que um golpe aconteceria também na Argentina, também com as bênçãos de tio Sam. No ano seguinte, Isabelita Perón seria derrubada pelo general Jorge Videla. Boal escrevia então, de forma fabulesca, a história do golpismo norte-americano nos países da América Latina, usando para isso a novela de espionagem. Nascia A deliciosa e sangrenta aventura latina de Jane Spitfire (Geração Editorial, 224 páginas, R$ 34,00), publicada pela primeira vez em 1976 no Pasquim. Esta nova edição preserva as ilustrações fenomenais de Guidacci, da edição original, que foi tocada pelo cartunista Jaguar.

Satirizando a linguagem típica do gênero e virando o feitiço contra o feiticeiro, Boal usa as aventuras da insaciável, exuberante e eficientíssima espiã Jane Spitfire, da SIA (Sophisticated Intelligence Agency – qualquer semelhança com a CIA não é mera coincidência) para criticar o imperialismo ianque. Na missão mais importante de sua carreira, Miss Spitfire (que na vida real é a recatada dona de casa Mrs. Janet Cartwright) tem de destruir a Happilândia, país da América Latina que, pela felicidade e bem-estar de seus habitantes, tornou-se uma ameaça ao poderio dos Estados Unidos. Para isso, deve se apoderar das Cinco Fórmulas Mágicas para a Reconstrução Nacional.

Tendo como princípio supremo a defesa do sagrado American way of life, nossa heroína atende ao chamado de Washington para enfrentar seus inimigos, matando a torto e a direito, usando o sexo como sua arma mais eficaz e, como um McGyver de calcinhas, sacando seus múltiplos conhecimentos e Ph.Ds para escapar de situações absurdas e ridículas. 

Como toda boa novela de espionagem, essa aqui também abusa da adjetivação exuberante, das explicações óbvias entre parênteses, dos heroísmos impossíveis, das coincidências incríveis e, o melhor, daquelas frases deliciosas que só se escutam e se lêem nesse gênero, como “Com os diabos!” e “Com mil demônios!”. Técnicas que Boal domina muito bem, graças à sua experiência de um ano como tradutor da revista de suspense e crime X9, em meados dos anos 50, por indicação de seu grande amigo Nelson Rodrigues. “Eu havia acabado de voltar dos Estados Unidos e não queria trabalhar como químico, que é minha formação, então esse foi o jeito que encontrei de ganhar dinheiro”, explica o autor. Como tinha liberdade para aumentar ou diminuir as histórias traduzidas, Boal foi treinando o jeito de escrever que desembocaria em A deliciosa e sangrenta aventura latina de Jane Spitfire, duas décadas depois. 

Após quase 30 anos de sua publicação, o mais surpreendente é perceber como Jane permanece atual – especialmente agora, em tempos de George Bush. “Não mudaria nada, se tivesse de escrevê-la hoje”, afirma o autor. “Porque o Iraque é apenas a última geração de uma lista em que o Brasil e a Argentina são alguns dos precursores desse golpismo ianque”.

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