Helena Gold
COMPRAR
Autor: Walter Moreira Santos
Gênero: Novela
Formato: 14 X 21 cm
Páginas: 199
ISBN: 857509090-9
Peso: 0.2 kg.
Preço: R$ 34,90
Sinopse:
Uma mulher está em fuga, tentando chegar quem sabe a Machu Picchu. Ex-criança abusada sexualmente, ex-esposa espancada com freqüência, ex-maníaca-depressiva, ex-jornalista, ex-escritora, ela só tem duas certezas quanto à sua identidade: é mãe de uma menina de seis anos e talvez seja assassina de seu marido. Trata-se da trajetória de uma mulher em frangalhos, uma brasileira de classe-média que assume a condição de personagem e narra seu sofrimento como um filme. Ou como um show.
———————————————————————————-
Conheça um romance que não é romance: é um sentimento
Helena Gold ou o Doce Blues da Salamandra venceu o Prêmio Nacional de Literatura Cidade do Recife, virou curta-metragem e foi adaptado para o teatro com a atriz Renata Sorrah
“Se você se permitir, verá que Helena Goldnão é um romance, não é um roteiro e muito menos teatro: Helena Gold é um SENTIMENTO. Trata-se daquilo que é doce e inofensivo e apesar disso (ou talvez por isso) é esmagado. É a flor pisada se esvaindo em perfume. Por ser um sentimento, uma linguagem só não vai dizer Helena Gold”, afirma o roteirista, dramaturgo e ficcionista pernambucano Walter Moreira Santos sobre sua recém-lançada novela-peça, Helena Gold ou o Doce Blues da Salamandra, vencedora do Prêmio Nacional de Literatura Cidade do Recife.
Duas delas, pelo menos, estão contempladas no livro – o teatro e a novela. Outra está subentendida – o cinema, para o qual o texto foi adaptado pelo próprio Walter e assumiu em 2002 a forma de curta-metragem, sob direção de Yonara Anizewski. Helena Gold, ao lado de …A Palavra Mágica é Só Um Fragmento e Um Certo Rumor de Asas (vencedor do Prêmio Xerox do Brasil de 2001), compõe uma trilogia de prosa adaptada para o teatro e o cinema.
“Quer ouvir uma verdade? Uma grande verdade? Se lhe restar alguma coisa nessa vida, qualquer coisa, ame-a.” (de Helena Gold)
No texto, uma mulher está em fuga, tentando chegar quem sabe a Machu Picchu. Ex-criança abusada sexualmente, ex-esposa espancada com freqüência, ex-maníaca-depressiva, ex-jornalista, ex-escritora, ela só tem duas certezas quanto à sua identidade: é mãe de uma menina de seis anos e talvez seja assassina de seu marido. Trata-se da trajetória de uma mulher em frangalhos, uma brasileira de classe-média que assume a condição de personagem e narra seu sofrimento como um filme. Ou como um show.
O livro, escrito quando o autor tinha apenas 17 anos (!), surgiu como resultado de uma brincadeira. “Em outubro de 1987. um amigo veio a mim todo injuriado porque havia adquirido A Revolta das Freiras, pelo antigo Círculo do Livro, e havia odiado a história. Daí eu disse, ‘por que você não escreve uma história ao seu modo?’. Ele foi para casa e escreveu um conto. Eu escrevi Helena Gold”, conta Walter, que depois adaptou essa novela original para o teatro a pedido de uma atriz de Brasília. A adaptação foi feita tendo em vista a atriz Renata Sorrah, de quem o autor é fã.