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 Escolha de Sofia, A - Geração Editorial Geração Editorial


Escolha de Sofia, A

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A Escolha de Sofia
Autor: William Styron
Tradutora: Vera Neves Pedroso
Gênero: Romance
Formato:
15,5X22,5 cm
Págs: 632
Peso: 650gr.
ISBN: 9788561501525
Preço: R$ 112,00
Editora: Geração

E-book
ISBN: 9788581301341
Preço: R$ 27,50

Sinopse:

Com três milhões de exemplares vendidos, 47 semanas nas listas de best-sellers do Times e vencedor do National Book Award de 1980, A escolha de Sofia mostra, em sua patética grandeza, com perfeito domínio do tempo na narrativa e um texto denso e envolvente, o drama de uma mulher corroída pela culpa, que nenhuma felicidade consegue desviar do puro e simples aniquilamento, e para quem a única possibilidade de vida é uma ligação alucinante e destrutiva. Para além das cercas eletrificadas e das câmaras de gás, o campo de concentração de Auschwitz continuava a fazer vítimas. A escolha de Sofia com roteiro, produção e direção de Alan J. Pakula, teve versão cinematográfica de grande êxito: eleito melhor filme de 1983 pela Associação de Críticos de Nova York e Los Angeles e ganhador do Globo de Ouro da Associação de Imprensa Estrangeira de Hollywood, deu à atriz Meryl Streep o segundo Oscar de sua carreira.

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Geração traz de volta às livrarias A escolha de Sofia, um dos melhores e mais polêmicos romances do século XX

Publicado em 1979, com três milhões de exemplares vendidos inicialmente nos Estados Unidos, 47 semanas nas listas de best-sellers do The New York Times e vencedor do National Book Award de 1980, este clássico moderno relata, com perfeito domínio do tempo na narrativa e um texto denso, envolvente e cheio de suspense, o drama comovente e aterrador de Sofia Zawistowka, uma polonesa sobrevivente do campo de concentração de Auschwitz, que é também a história de um dos mais bárbaros crimes de todos os tempos: o Holocausto promovido pelos nazistas.
Neste que é o seu mais complexo e ambicioso romance, o autor norte-americano William Styron criou, ao longo da jornada existencial de seu alter ego, o jovem aspirante a escritor Stingo, dois dos mais poderosos e impactantes personagens literários: a própria Sofia, com seu passado trágico, e o namorado dela, Nathan, jovem judeu diabolicamente brilhante. Do confronto dessas vidas nasceu esta obra-prima da literatura contemporânea.
O romance é em parte autobiográfico, ao narrar o envolvimento de Stingo com a bela Sofia, assombrada pela terrível escolha que precisou fazer um dia e que não somente definiu o resto da sua vida, como também se tornou uma expressão idiomática: fazer uma “escolha de Sofia” significa ver-se forçado a optar entre duas alternativas igualmente insuportáveis. Em sua patética grandeza, A escolha de Sofia nos mostra uma mulher entregue a uma relação alucinante e destrutiva, impermeável a qualquer felicidade capaz de desviá-la do puro e simples aniquilamento. Para além das cercas eletrificadas e das câmaras de gás, Auschwitz continuava a fazer vítimas.
Por trás das angustiantes lembranças que atormentam Sofia, cujos mistérios são aos poucos implacavelmente revelados, o autor mergulha fundo nas raízes da loucura e da crueldade humana que ele próprio conheceu de perto.
O livro foi um sucesso instantâneo em todo o mundo, onde vendeu mais de 10 milhões de exemplares, não só por tratar de um tema polêmico e candente, mas também por sua linguagem de thriller, que torna a leitura acessível a qualquer leitor que deseje apenas desvendar o mistério, mas também um prazer intelectual para os leitores mais exigentes, que acompanham, passo a passo, uma fascinante discussão filosófica sobre a natureza do mal, a partir das ideias de Simone Weil — filósofa francesa que lutou na Guerra Civil Espanhola e na Segunda Guerra Mundial — e da pensadora judia de origem alemã Hannah Arendt.
O romance de Styron provoca polêmica também por deixar claro que o Holocausto vitimou também milhões de não judeus. A própria Sofia do título era polonesa e católica.
“A escolha de Sofia é um livro corajoso e passional… um romance filosófico sobre o assunto mais relevante do século XX”, escreveu o crítico e romancista John Gardner no The New York Times Book Review. “Uma das razões pelas quais Styron é tão bem-sucedido ao escrever A escolha de Sofia é que, como Shakespeare (a comparação não é exagerada), Styron sabe como se distanciar da parte sombria do seu material, de modo que, ao voltar para ele, este golpeia com redobrada intensidade… A escolha de Sofia é um romance de suspense da mais elevada grandeza, tanto mais de suspense pelo fato de que os segredos sinistros que vamos desenterrando um por um — revirando mentiras e terríveis males-entendidos, como uma mão procurando às apalpadelas por uma pepita de ouro no ninho de uma cascavel — podem muito bem ser segredos da História e de nossa própria natureza humana.”
A escolha de Sofia teve versão cinematográfica de grande êxito. Com roteiro, produção e direção de Alan J. Pakula, foi eleito o melhor filme de 1983 pela Associação de Críticos de Nova York e Los Angeles, ganhou o Globo de Ouro da Associação de Imprensa Estrangeira de Hollywood, e deu à atriz Meryl Streep o segundo Oscar de sua carreira.

Sobre o autor

WILLIAM STYRON, ganhador do Prêmio Pulitzer, entre outros, é um dos grandes escritores da geração que sucedeu Hemingway e Faulkner. Ele é reconhecido pela elegância de sua prosa e por seu poderoso engajamento moral. Seus principais livros são, além de A escolha de Sofia, As confissões de Nat Turner e The suicide run – Five tales of the Marine Corps, que também serão publicados pela Geração Editorial. Styron nasceu em 1925, no Sul dos Estados Unidos, e morreu em 2006.

Entrevista com o autor

A Escolha de Sofia foi um sucesso incrível e absoluto em todos os sentidos. A que você atribui isso?
Não tenho certeza. Acho que a publicação do livro coincidiu com uma época de interesse profundo e inquieto pelo período e Holocausto nazistas. Dede a Segunda Guerra Mundial temos refletido sobre os nazistas e os campos de concentração de modo geral, mas a coisa intensificou-se no final da década de 70, quando meu livro foi publicado. Ele apareceu, afinal de contas, apenas um ano depois da sensacionalista e não muito boa minissérie de TV Holocausto. Nessa época, a sensação de horror só fez crescer e crescer.

Você lidou com o tema do Holocausto graças ao seu impulso criativo como romancista, ou porque queria que o mundo entendesse o que aconteceu e quais foram as implicações desse evento?
Acho que por ambas as razões. Não sei qual pesou mais quando comecei a escrever o livro. Eu estava obcecado com a metáfora central do livro, que é a escolha. Na década de 60 li a obra de Hannah Arendt, Eichmann em Jerusalém. Nesse livro ela menciona, en passant, uma cigana que foi forçada a fazer essa escolha, em outras palavras, tornar-se assassina de um de seus filhos. Fiquei chocado. Percebi de repente que aquilo tinha que ser uma metáfora para o despotismo mais tirânico da História, que aquilo era uma nova forma de Mal, um mal tão total que podia fazer uma mulher assassinar um de seus próprios filhos. Foi esse o fator principal que me motivou a escrever A escolha de Sofia. Outro fator foi uma coisa que me aconteceu. Fui ao Brooklyn, no fim dos anos 40, e conheci uma jovem — ela era mais velha que eu, mas mesmo assim era jovem — que fora sobrevivente de Auschwitz e ostentava uma tatuagem no braço. O nome dela era Sofia.

Ela também era, como a Sofia do livro, polonesa e católica?
Sim, ela era polonesa e católica.

No seu ensaio Hell Reconsidered, você expressa a opinião de que o mundo precisa saber que o Holocausto não vitimou apenas judeus, mas muitos não-judeus também.
Não há dúvida de que os judeus foram as principais vítimas, isso nem se discute. Mas me incomoda certa falta de generosidade que se nega a reconhecer que houve não apenas milhares, nem centenas de milhares, mas milhões de não-judeus que morreram de modo tão horrível quanto os judeus, embora talvez não de modo tão metódico. É preciso lembrar que a população de Auschwitz foi sempre majoritariamente não-judia. As vítimas judias eram exterminadas e as não-judias, usadas como escravas, morriam de fome, tão inquestionavelmente quanto as que morriam nas câmaras de gás. Isso tem me incomodado, e incomodou até pessoas como Simon Wiesenthal, o principal caçador de nazistas do nosso tempo. Ele declarou que o incomodava o fato de que “os seis milhões” pareciam ser uma exclusividade, uma marca registrada. Ele disse: “Sempre insisto que falemos não sobre os seis milhões de judeus, mas sobre os dez milhões, ou onze milhões, ou qualquer que seja o número de indivíduos, judeus e não-judeus, que padeceram vítimas diretas do terror nazista”.

O que você achou do filme baseado no seu livro?
Achei que o filme foi uma adaptação notavelmente fiel ao livro. Ele fez um esplêndido trabalho, num modo linear, de representar o livro. Ao mesmo tempo, ele comete grandes pecados de omissão, e muito do que está no livro não está no filme. Lamentei isso, mas isso está implícito na arte cinematográfica. Ele precisaria ter dez ou doze horas de duração para poder reproduzir a complexidade da obra impressa. A grande virtude do filme é que ele conseguiu extrair a essência do livro, a trama central. A mensagem do livro foi passada. É claro que não podia conter nenhum dos tópicos puramente filosóficos apresentados no livro, mas achei que ele fez um excelente trabalho ao capturar o básico dele.

Você conseguiu atingir, com esse livro, uma combinação extraordinária de fato e ficção. Você utilizou material do Höss e do Steiner. Você utilizou obras consagradas para dar à sua obra autenticidade e um embasamento intelectual. Foi um processo difícil?
Para mim foi mais necessário do que difícil. Senti que precisava extrair quaisquer insights que houvessem sido fornecidos por pessoas que conheciam o período muito melhor do que eu. Eu precisava fazer uma boa pesquisa. Eu queria ser o mais absolutamente preciso possível com relação a fatos e cifras, e fiquei feliz por não ter havido grandes objeções a eles por parte de pessoas que poderiam ter feito objeções, como historiadores e estudiosos. Isso não quer dizer que eu quisesse fazer uma pesquisa profunda demais. Acho que livros demasiado ricos em pesquisa cheiram a biblioteca e, portanto, não funcionam. De modo que fui muito cuidadoso. Procurei ler apenas o suficiente. Li Steiner, li Hannah Arendt. Li documentos de sobreviventes. Mas imagino que o número total de horas que despendi nessas leituras tenha sido bem modesto.

O seu livro contém muita sexualidade, ou, como diriam alguns, erotismo.
Dada a natureza da relação entre Sofia e Nathan, eu teria sido omisso se não tentasse explorar o erotismo sadomasoquista contido nela.
Sofia e Nathan eram possuídos por algum tipo de demônios que os faziam devorar um ao outro, e isso envolvia uma boa dose de demência erótica. O desejo de morte e o desejo procriador têm sido sempre um tanto inseparáveis. Isso era essencial para mim, e para o relacionamento entre Sofia e Nathan.

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