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 Duendes de seis patas e a cidade mutante, Os - Geração Editorial Geração Editorial


Duendes de seis patas e a cidade mutante, Os

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Duendes de Seis Patas e a Cidade Mutante, Os
Autor: Rob de Góes – Ecologia
Formato 21×28 cm
Páginas: 174
Peso: 250gr
ISBN: 857509106-9
Cód. barra: 9788575091067
Preço: 36,00
Editora: Geração

Sinopse:

Os Duendes de Seis patas e A Cidade Mutante é um delicioso passeio pela infância e fantasia de Roberto Muylaert Tinoco, ou Rob de Góes, na São Paulo dos anos 50. Nele, o autor conta como foi se transformando, e com ele a cidade, tão mutante quanto os insetos. Essas recordações são reforçadas por centenas de ilustrações do próprio autor, principalmente de borboletas. È fascinante percorrer com ele os jardins, gramados e pedras,os pequenos lugares onde se ocultam os fantásticos “duendes de seis patas”.

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Duendes de seis patas numa cidade mutante

O lado mágico da natureza na São Paulo dos anos 50

Há cerca de 15 anos, quando o biólogo, agrimensor e pesquisador Roberto Muylaert Tinoco foi contratado por um grupo empresarial como mentor e consultor de um projeto ecológico, ele imaginou, durante os quase quatro anos em que o projeto durou, que poderia repovoar com borboletas e outros insetos uma das últimas e grandes áreas verdes da cidade de São Paulo, nas proximidades do Parque Burle Max, bairro do Morumbi.

Pois ele estava justamente soltando borboletas naquela região quando o jornalista Maurício Kubrusli, da TV Globo, lhe propôs uma interessante questão: como fora que ele, um caçador e colecionador de insetos, tinha-se transformado num protetor deles, a ponto de estar soltando borboletas para repovoar, com elas, aquela região que ainda possuía árvores, mas tinha perdido a maior parte de seus animais?

Roberto prometeu pensar no assunto e responder no dia seguinte, já que isso implicava em refletir profundamente nas mudanças das pessoas, do meio ambiente e da própria cidade – a mutante cidade de São Paulo, que ele vira se transformar desde 1947, quando lá chegara, com os pais, vindo do Rio.

O cientista já tinha a resposta, no dia seguinte, quando recebeu duas péssimas notícias: nem Kubrusli faria mais a reportagem nem o projeto Panambi iria adiante: o empreendimento estava sendo dissolvido e Roberto poderia voltar para casa.

O projeto de repovoamento do Parque Burle Max foi abandonado, mas os quatro anos de pesquisas e trabalho de campo lançaram Roberto Muylaert Tinoco num túnel do tempo em que recordou toda a sua vida dedicada aos insetos, desde a infância.

O homem que caçava e colecionava insetos, que acumulara experiências na Amazônia e no Pantanal, que fora instrutor de cursos de sobrevivência na selva, que viajara pelo mundo de avião, helicóptero, motocicleta, canoa, elefante e camelo, e que ganhara inúmeros prêmios nacionais e internacionais estava pronto para escrever um livro fantástico e original: este “Os Duendes de Seis Patas e a Cidade Mutante – o Lado Mágico da Natureza na São Paulo dos Anos 50”.

Ciência e Arte

Em seu processo de metamorfose, Roberto Muylaert chegou ao extremo de mudar o próprio nome. É com o pseudônimo de Rob de Góes que ele assina o livro que resultou de suas sensíveis recordações.
É com ternura e graça que ele relembra o final dos anos 40 e início dos 50, quando, ainda de calças curtas, caçava insetos – e os espetava com agulhas e alfinetes em caixas de papelão – pelas chácaras onde hoje é o Jardim Europa. Circulando hoje pelo bairro, ele ainda é capaz de dizer que ali havia um riacho, aqui uma pequena cachoeira, aqui um bananal onde pousavam centenas ou milhares de borboletas.

O autor conta como, ao longo dos anos, ele foi se transformando, e com ele a cidade, tão mutante quando os insetos. O processo da memória e do texto é reforçado por centenas de ilustrações do próprio autor – principalmente de borboletas, insetos que ele destaca por acreditar que no futuro a cidade poderá, sim, ser repovoada com elas. É fascinante percorrer com ele os pequenos lugares – jardins, gramados, árvores, pedras – onde se ocultam os tais “duendes de seis patas”, insetos que, ampliados, podem parecer dragões ou seres de outros mundos.

“Não é nada fácil”, escreve o autor, “perceber essa identidade oculta nos insetos. Para alcançar e vivenciar o mundo dos duendes de seis patas é preciso saber equilibrar-se na finíssima linha divisória que separa os domínios do conhecimento do império da fantasia. É uma trilha onde Arte e Ciência caminham de mãos dadas e criam os mais inesperados desafios para quem as acompanha no mesmo rumo”.

“Duendes de Seis Patas”, embora não tenha sido escrito para crianças, é um delicioso passeio pela infância e pela fantasia. As brincadeiras infantis na São Paulo ainda bucólica do início dos anos 50, as peraltices do Roberto criança perpassam com elegância, pelo texto deliciosamente nostálgico.

De tanto conviver com insetos, diz Roberto Muylaert Tinoco – ou Rob de Góes, como ele quer – ele próprio foi se metamorfoseando. Da infância cheia de molecagens – a fase “embrionária” – ele passou para a “fase da lagarta”, a do colecionador de insetos. Na fase da “crisálida”, ele passou de mero colecionador a acumulador de conhecimentos sobre Botânica e Zoologia. Quando se transformou numa espécie de Indiana Jones, que correu o Brasil e o mundo atrás de outros mundos, com seus lápis de cor e sua máquina fotográfica, para registrar com precisão os detalhes destes mundos que poucos percebem. E que estão sempre mudando.

“Fiquei muito surpreso quando percebi que a minha própria cidade também estava sujeita a uma metamorfose ligeiramente insetóide. Afinal, havia sido com aquela voracidade típica das lagartas que ela engolira o verde da natureza, ao seu redor, e crescera de uma maneira absurda”.

A cidade mutante de Rob de Góes já foi comparada a Chicago e, depois dos anos 50, “a cidade que mais cresce no mundo”. Agora, transformada, com suas cidades vizinhas – também engolidas – numa complicada megalópole, ela é “assustadoramente grande”, mas pronta, para o otimista autor do livro, para frear seu crescimento e conscientizar-se de que pode, nessa constante transformação, voltar a ser um lugar bom de se viver.

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