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 Cruzada - Geração Editorial Geração Editorial


Cruzada

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Cruzada – No reino do paraíso
Autor: H. Rider Haggard
Categoria: Romance Histórico
Formato: 16×23 cm
Páginas: 336
Peso: 700gr
ISBN: 8575091204
Cód. barra: 9788575091203
Preço: R$ 54,00
Editora: Geração

Sinopse:

Europa, Palestina e Jerusalém, século XII. Dois cavaleiros ingleses, os irmãos Godwin e Wulf, apaixonam-se pela mesma mulher, Rosamund, sobrinha de Saladino, o sultão muçulmano que se prepara para enfrentar os cristãos Guy de Lusignan, Raymond de Tripoli e Balian de Ibelin e conquistar Jerusalém, em 1187, na Batalha de Hattin, uma das mais sangrentas da História. A devoção dos dois cavaleiros é testada enquanto eles se envolvem em épicas batalhas no tempo das Cruzadas, reconstituídas magistralmente por Ridley Scott no filme “Cruzada” (Kingdom of Heaven), no mesmo cenário e com os mesmos personagens históricos. Nessa história ocorrida há quase mil anos, recria-se um conflito preocupantemente parecido com o atual, com o crescimento do fanatismo islâmico de grupos como o Al Qaeda, de Osama Bin Laden, e a reação do Ocidente, como a guerra do Iraque, conduzida pelo presidente norte-americano George W. Bush.

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Um romance épico de amor e guerra no tempo das Cruzadas

H. Ridder Haggard recria o tempo das guerras entre muçulmanos e cristãos com os mesmos personagens históricos do filme de Ridley Scott

Europa, Palestina e Jerusalém, século XII. Nobres cristãos da Inglaterra e da França conquistaram a Terra Santa, ocuparam Jerusalém, onde cristãos, judeus e muçulmanos viviam em harmonia e criaram vários reinos, que defendem pela espada, em nome da cruz. O discurso é o da evangelização, mas a realidade é a do massacre, da intolerância e da busca desenfreada de riquezas. A Primeira Cruzada havia vencido o islamismo, mas aquilo não poderia durar – como não durou.

É neste cenário histórico conturbado – no qual o cineasta Ridley Scott situou seu novo épico, o filme “Cruzada” (Kingdom of Heaven) – que o escritor inglês H. Rider Haggard, o clássico autor de “As Minas do Rei Salomão”, também situou um de seus livros menos conhecidos, “The Brethren”, que a Geração Editorial está lançando pela primeira vez no Brasil, com o título de “Cruzada – no Reino do Paraíso”.

A história, romântica e trágica, com praticamente os mesmos personagens históricos do filme Ridley Scott, traz para primeiro plano os conflitos de dois cavaleiros ingleses, os irmãos Godwin e Wulf, que se apaixonam pela mesma mulher, Rosamund, sobrinha de Saladino, o sultão muçulmano que se prepara para enfrentar os cristãos Guy de Lusignan, Raymond de Tripoli e Balian de Ibelin e reconquistar Jerusalém, em 1187, na Batalha de Hattin, uma das mais sangrentas da História.

A devoção dos dois cavaleiros pela cruz cristã e pela mulher que Saladino também quer retomar é testada enquanto eles se envolvem em épicas batalhas, ao lado de comandantes nem sempre nobres, como o inescrupuloso Reginald de Chatillon, e o belicoso comandante dos cavaleiros templários, para quem os muçulmanos têm que ser impiedosamente passados pelas armas. O problema é que Saladino pensa da mesma forma, na sua violentíssima campanha contra os “infiéis” adoradores da cruz, que ele também quer converter – pela força bruta – ao islamismo. Qualquer semelhança com o atual confronto entre os fanáticos da Al Qaeda de Bin Laden e os seguidores de George W. Bush é mera coincidência – afinal são fatos ocorridos há quase mil anos

Fanatismo, emoção e aventura

Este romance fascinante e quase desconhecido de H. Rider Haggard (1856-1925), o prolífico autor inglês de “As Minas do Rei Salomão” e outros clássicos de aventuras, ganha atualidade no momento em que, mais uma vez, o Oriente e o Ocidente disputam o controle da Palestina e do Iraque. Foi ali mesmo, em Tikrit, a cidade de Saddam Hussein, que nasceu, em 1138, de família curda, o lendário sultão Saladino, que derrotou os Cruzados em 1187 e conquistou Jerusalém, numa das mais sangrentas batalhas da história.

Haggard, nesta história romântica e bélica ao mesmo tempo, não quis ficar só o drama histórico. Para falar dele, criou dois personagens fictícios, os cavaleiros francos (ingleses) Godwin e Wulf, que são irmãos e se apaixonam pela mesma mulher, Rosamund, que vem a ser nada menos que a sobrinha de Saladino – filha de uma irmã do sultão que havia sido seqüestrada por um nobre inglês, Sir Andrew Darcy.

Com rigorosa pesquisa histórica, Haggard foi buscar quase mil anos atrás personagens fortíssimos, como Guy de Lusignan, rei de Jerusalém e Chipre, marido da rainha Sybilla; Raymond de Trípoli, regente do trono de Jerusalém; Reginald de Châtillon, nobre franco intolerante, irascível e impulsivo, senhor do Krak dos Cavaleiros, um castelo a partir do qual extorquia caravanas de muçulmanos, e que acabaria decapitado por Saladino; Godfrey de Lusignan, líder da Primeira Cruzada; e Balian de Ibelin, o cavaleiro que sobreviveu à guerra e negociou com Saladino a rendição de Jerusalém, com uma fala histórica, que Haggard reconstitui num diálogo magistral, depois da terrível batalha, quando o sultão se preparava para entrar em Jerusalém:

Saladino (apontando para Jerusalém, de sua tenda): “Por que deveria poupar o que já conquistei e o que jurei destruir? Quando lhes oferecei misericórdia vocês não aceitaram. Por que a pedem agora?”.

Balian de Ibelin: “Por esta razão, sultão. Diante de Deus, se tivermos que morrer, primeiro nós mataremos nossas mulheres e nossas crianças pequenas, não lhe deixando nem mulheres nem homens para escravizar. Queimaremos a cidade e tudo que nela está. Reduziremos a pó a Rocha sagrada, e faremos da mesquita de el-Aksa, e de outros lugares sagrados, um monte de ruínas. Cortaremos a garganta dos cinco mil seguidores do Profeta que estão em nosso poder, e então todo homem nosso que puder carregar uma arma sairá e irá enfrentar os seus, até cair. De modo que penso que Jerusalém vai lhe custar muito.”

É com estes personagens gigantescos, que Ridley Scott foi buscar também para seu épico “Kingdom of Heaven”, que H.Rider Haggard trabalha, nos surpreendendo com os costumes da época, a intolerância religiosa e a extrema violência de ambas as partes. Na época, ambos exterminavam sem misericórdia qualquer um capturado em nome da religião. Cavaleiros cruzados, templários e hospitalários, em nome de Deus, tomam cidades, e podem saquear e estuprar – tal violência tinha, no imaginário europeu, a mesma dimensão que o Apocalipse. Os nobres decidiam as guerras nos palácios, enquanto os soldados enfrentavam duros combates.

Saladino surge aqui como um personagem histórico fascinante: ele é ao mesmo tempo sanguinário e generoso com os inimigos. A história registra que foi um dos poucos chefes militares respeitado tanto pelos aliados quanto pelos inimigos, inclusive os derrotados, por sua misericórdia e tratamento humanitário.

O filme de Ridley Scott – que se concentra na legendária Batalha de Hattin, que foi uma verdadeira carnificina, a enorme derrota dos cristãos – revive o conflito entre Ocidente e Oriente num momento particularmente delicado, depois do ousado ataque de Osama Bin Laden às torres gêmeas de Nova York, e da guerra do Iraque.

O livro de Henry Rider Haggard – um autor que sempre fez questão de exaltar a supremacia do Ocidente, principalmente nos seus romances com cenários na África – reconstitui esse confronto, situando-o no século XII. Mas, surpreendentemente, o faz com razoável equilíbrio. Seu perfil do impressionante sultão Saladino, que o Ocidente conhece pouco, não agride a história: ele é suficientemente radical para querer impor sua fé aos cristãos, pela força da cimitarra – conversão ou morte – mas, como a história deixou registrado, sempre soube respeitar o adversário leal, poupando-lhe a vida, depois da derrota.

O confronto entre as duas culturas, com fanatismo de ambos os lados, a saborosa descrição dos costumes, o toque exótico em torno dos personagens orientais – numa época em que o Ocidente cambaleava na idade das trevas, enquanto o Oriente progredia – torna este desconhecido romance de H. Rider Haggard uma bela descoberta. Romântica, nobre, fiel à história: este é uma história que se lê com algum espanto diante de sua extrema violência, mas também com -prazer e encanto.

A edição da Geração Editorial é valorizada por dois cadernos fotográficos coloridos com reproduções de pinturas e iluminuras medievais dos séculos XII e XIII, além de variadas ilustrações e fotografias do cenário histórico, Jerusalém e fortalezas do tempo das Cruzadas.

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