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 Crise financeira na floresta - Geração Editorial Geração Editorial


Crise financeira na floresta

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Autora: Ana Paula Hornos
Ilustração: Cláudio Martins
Gênero: Literatura Infantil
Acabamento: Grampo
Formato: 21x28cm
Págs: 24
Peso: 140g
ISBN: 978-85-8130-341-3
Preço: R$ 36,00

Sinopse:
Este livro de educação financeira para crianças ensina, de forma lúdica e divertida, a importância do trabalho, do poupar e investir, e o impacto das dívidas e do consumismo. Traz conceitos sobre empreendedorismo e trabalha valores como honestidade e ética. Indicado para crianças de 7 a 12 anos, esta história pode ser útil para qualquer um que queira entender como se forma uma crise financeira e seus impactos. É fundamental ensinar, desde cedo, valores de educação financeira às crianças para que se tornem adultos e cidadãos responsáveis, bem-sucedidos e éticos ao lidarem com o dinheiro.

Leia o primeiro capítulo

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BICHOS ENSINAM ECONOMIA E CONSUMO CONSCIENTE EM LIVRO DE ANA PAULA HORNOS

Com 24 páginas, ilustrações de Cláudio Martins e autoria de Ana Paula Hornos, o livro infantil CRISE FINANCEIRA NA FLORESTA, lançamento da Geração Editorial, propõe uma nova versão da fábula A Cigarra e a Formiga que acaba por se revelar uma preciosa, lógica e eficaz lição de economia para as crianças.

Desta feita, há uma variação sobre o tema da cigarra e a formiga, universalmente conhecido e amado pelas crianças. A cigarra, que sabemos ser uma artista sem preocupação com o lado material da vida, fica devendo folhas à formiga por tomar emprestadas e não pagar, oferecendo como garantia sua viola, tida como muito valiosa por todos os bichos da floresta. Mas isso prejudica a formiga, que cai sempre na sua lábia e vive emprestando a ela, sem receber.

Porém, nesta versão, a cigarra extrapola a relação e, além de abusar do fiado com a formiga,pede emprestado também à borboleta, à minhoca e até ao bicho-preguiça, incluindo também o tatu, e sempre com seu argumento de não pagar, mas de oferecer como penhor sua preciosa viola. No entanto o macaco, que é esperto, previdente e até fundou um banco de folhas (são folhas as moedas
da floresta), revela que não se deve emprestar a mau pagador. Ele empresta a juros e só a quem, como se diz regularmente, “tem bom nome na praça”.

O problema de consumir demais afeta a borboleta, que é vaidosa e não resiste a comprar roupas da moda e se endividar mais ainda. A todo momento, ela toma novos empréstimos ao banco do macaco. O macaco tem como cliente exemplar o joão-de-barro, que é um pássaro construtor muito trabalhador e muito consciente de suas transações econômicas, sendo generoso sem deixar de ser inteligente. Ele ensina lições práticas de economia ao seu filho — poupança (deixar uma parte sempre guardada) e nada de fazer fiado. Por sua boa índole, ele ajuda o periquito, que está passando aflições, tem poucas folhas, mas quer construir sua casa.

O penhor eterno da cigarra — sua viola famosa — gera, na verdade, uma onda de fiados na floresta, tendo como pressuposto que o valor do instrumento cobrirá todos os empréstimos que ela fez. Mas um dia os bichos decidem, em peso, ir apanhá-la da cigarra, em pagamento, pois o instrumento, a esta altura, já gerou uma polêmica “bolha da viola”. Ao fim, isso gera tumulto, e o caso é levado até o leão, rei da bicharada. Em conjunto, surge a proposta de organizar uma escola que transmitirá ensinamentos sobre economia e, para a cigarra não se sair mal na história, ela comporá uma melodia em pagamento e dará suas aulas de poupança, economia consciente e distribuição inteligente dos lucros cantando, que é, afinal o que melhor sabe fazer.

Desta maneira, este belo livro, cheio de ilustrações vivamente coloridas, dá uma aula prática e objetiva de economia para as crianças, colocando em cena os bichos que elas tanto amam e conhecem por meio das fábulas e mesmo conceitos mais complicados, como o da “bolha” — relacionada a dívidas acumuladas que não há como pagar — ficam explicados para os pequeninos. Lições práticas de poupança, de como evitar gastos desnecessários com o consumo de bens supérfluos (retratado pelo caso da borboleta), de como distribuir lucros com justiça, ficam sendo de fácil assimilação. Nenhum personagem surge como capitalista antipático, que guarda apenas para si e explora o trabalho alheio, já que nessa floresta de Ana Paula Hornos reina a solidariedade, ainda que os bichos cometam alguns enganos ao lidar com as questões econômicas, como, aliás, todos os seres humanos cometem.

Um lançamento que junta ao encanto da fábula eterna uma didática lição proveitosa para todos.

Sobre a autora:
Ana Paula Hornos é educadora financeira, palestrante, coach, autora e mãe. Com mais de vinte anos de experiência como executiva e empresária, tem se dedicado nos últimos anos ao trabalho com crianças, jovens, adultos e famílias, no alcance de objetivos pessoais, profissionais, familiares e na construção de uma vida financeira de sucesso. Graduada em Engenharia Química pela Universidade de São Paulo, com MBA em Finanças pelo INSPER e especializações pela Fundação Getúlio Vargas e International Institute for Management Development (IMD), na Suíça, foi diretora de grandes empresas nacionais, como o Grupo Pão de Açúcar e membro do Conselho de Administração de empresa ambiental.
Sempre com foco em Estratégia, Negócios e Finanças, trabalhou em grupos nacionais de grande porte e em multinacionais, como as petroquímicas DOW e Oxiteno e a farmacêutica Eli Lilly. Na Argentina, trabalhou como consultora em Gestão Estratégica e foi professora convidada no MBA da Universidade Belgrano.
É também autora da coleção didática escolar Educação Financeira e Valores, Editora FTD. (www.anapaulahornos.com.br)

Sobre o ilustrador:
Cláudio Martins é designer, escritor, ilustrador e fotógrafo. É formado em desenho industrial. Ilustrou aproximadamente trezentos livros em diversas categorias e mil capas de livros de editoras nacionais. Autor de 48 livros infantis, ganhou diversos prêmios, entre eles o prêmio Jabuti, APCA e Prêmio Adolfo Aizem-Ilustração.

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