CPI da pirataria
CPI da pirataria, A
Coleção: História Agora
Autor: Luiz Antônio de Medeiros – Reportagem
Formato 16 x 23 cm
Páginas: 144
Peso: 250gr
ISBN: 857509142-5
Cód. barra: 9788575091425
R$ 34,90
Editora: Geração
Sinopse:
A história de como o deputado federal Luiz Antonio de Medeiros desbaratou o contrabando e a falsificação de produtos no Brasil, com a cinematográfica prisão do contrabandista Law Kin Chong, é o tema deste terceiro volume da coleção História Agora. Medeiros, presidente da Comissão Parlamentar de Inquérito – CPÌ que investigou o crime organizado, desde então só anda escoltado por um policial, porque está ameaçado de morte pela máfia do crime organizado. A prisão de Chong e a cinematográfica gravação, em vídeo, de sua tentativa de subornar o deputado surpreenderam o país. A operação foi feita em conjunto com a Polícia Federal, que há anos tentava prender um dos chefes do contrabando da pirataria de produtos no Brasil – crimes que desviam, segundo o diretor da Polícia Federal, delegado Paulo Lacerda (que assina a apresentação do livro), “bilhões de reais, na sonegação de tributos e não pagamento de encargos trabalhistas, com repercussões dramáticas no índice de desemprego”.“Poucos brasileiros”, afirma o delegado Paulo Lacerda, “conhecem a verdadeira dimensão dos malefícios à atividade econômica e à vida social do país causados pelo contrabando e pela chamada pirataria de produtos”. Os prejuízos chegam à casa dos bilhões. Essa máfia – que corrompe servidores públicos, policiais e até juízes – não perdoa ninguém, podendo até matar quem prejudica seus interesses. Não é por outra razão que o deputado Medeiros, que presidiu a CPI da Pirataria, desde então só anda escoltado por um agente da polícia federal. Ele praticamente perdeu sua liberdade, pois se teme que, algum dia, sofra algum “acidente” ou seja até mesmo baleado. As ameaças são constantes. O livro é dedicado ao agente Jackson Rolim Fernandes, da Polícia Federal, executado nas ruas de São Paulo meses após o encerramento da CPI.
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A história de como o deputado Medeiros prendeu o “pirata” Law Kin Chong e agora só anda escoltado pela polícia federal
Livro conta os bastidores da CPI da Pirataria, que revelou: o contrabando e a falsificação de produtos provocam bilhões de reais em prejuízos para o Brasil
A história de como o deputado federal Luiz Antonio de Medeiros desbaratou o contrabando e a falsificação de produtos no Brasil, com a cinematográfica prisão do contrabandista Law Kin Chong, é o tema do terceiro volume da coleção História Agora, da Geração Editorial, que está sendo lançado agora. Medeiros, o autor, desde então só anda escoltado por um policial federal, porque está ameaçado de morte pelos contrabandistas.
A vitoriosa coleção de “instant books” da Geração Editorial chegou, em seis meses, a quatro volumes: A usina da injustiça – como um só homem está destruindo uma cidade inteira, coordenado por Ricardo Tiezzi, sobre a verdadeira guerra entre a direção da Cia. Siderúrgica Nacional e a cidade de Volta Redonda; O dinheiro sujo da corrupção – como a Suíça entregou Maluf, de Rui Martins, sobre a lavagem de dinheiro e as contas de Paulo Maluf no exterior; e Memorial do Escândalo – os bastidores da crise e da corrupção no governo Lula, de Gerson Camarotti e Bernardo de la Peña, sobre a crise do mensalão e seus desdobramentos.
PIRATAS MODERNOS
A prisão de Chong e a gravação, em vídeo, de sua tentativa de subornar o deputado surpreenderam o país. A operação foi feita em conjunto com a Polícia Federal, que há anos tentava prender um dos chefes do contrabando da pirataria de produtos no Brasil – crimes que desviam, segundo o diretor da Polícia Federal, delegado Paulo Lacerda (que assina a apresentação do livro), “bilhões de reais, na sonegação de tributos e não pagamento de encargos trabalhistas, com repercussões dramáticas no índice de desemprego”.
“Poucos brasileiros”, afirma o delegado Paulo Lacerda, “conhecem a verdadeira dimensão dos malefícios à atividade econômica e à vida social do país causados pelo contrabando e pela chamada pirataria de produtos”. Os prejuízos chegam à casa dos bilhões.
Segundo ele, os produtos piratas não têm qualidade e os consumidores são quase sempre enganados: pagam mais barato por um produto sem nota e sem garantia. Quando aparecem os defeitos, não têm com quem reclamar. A invasão dos produtos piratas coloca milhares de pessoas – os camelôs e pequenos lojistas que os vendem – no subemprego e sob o comando de uma verdadeira máfia, com origem principalmente na China e Coréia.
Essa máfia – que corrompe servidores públicos, policiais e até juízes – não perdoa ninguém, podendo até matar quem prejudica seus interesses. Não é por outra razão que o deputado Medeiros, que presidiu a CPI da Pirataria, desde então só anda escoltado por um agente da polícia federal. Ele praticamente perdeu sua liberdade, pois se teme que, algum dia, sofra algum “acidente” ou seja até mesmo baleado. As ameaças são constantes. O livro é dedicado ao agente Jackson Rolim Fernandes, da Polícia Federal, executado nas ruas de São Paulo meses após o encerramento da CPI.
Em seu livro, o deputado Medeiros conta como foram os trabalhos da CPI e as investigações conduzidas em parceria com a Polícia Federal, o que possibilitou o desmantelamento de organizações criminosas e levou à opinião pública o debate sobre os prejuízos causados pelo contrabando e pela falsificação. A CPI buscou capturar os “tubarões”, ou seja, os chefes do crime organizado, ligados à lavagem de dinheiro e ao narcotráfico, que comandavam (e, segundo Medeiros, infelizmente ainda comandam) a máquina do contrabando, da sonegação fiscal e da fraude.
Medeiros afirma que, levantado este véu, descobriu-se que o crime organizado não cuida mesmo só do contrabando e da pirataria, mas financia também outras atividades, como a lavagem de dinheiro do tráfico de drogas e o financiamento de grupos terroristas. E conclui:”A guerra contra essa máfia é cheia de perigos e corrupção. Infelizmente, ainda está longe de ser vencida”.