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 Arquivos Cultura - Página 37 de 76 - Geração Editorial Geração Editorial



ADHEMAR
A fantástica história de um político populista desbocado, amado e odiado, inspirador do infame lema “rouba, mas faz”, que participou do golpe militar de 1964, foi posto de lado pelos generais e morreu exilado em Paris, depois de marcar sua época e história do Brasil.

DEUSES DO OLIMPO
Explore o universo mágico da Grécia Antiga e conheça as histórias dos personagens mais famosos da mitologia. Um livro para gente pequena e gente grande tambécm! ( + )

OS VENCEDORES
Quem ganhou, perdeu. Quem perdeu, ganhou. Cinquenta anos após o advento da ditadura de 1964, é assim que se resume a ópera daqueles anos de chumbo, sangue e lágrimas. Por ironia, os vitoriosos de ontem habitam os subúrbios da História, enquanto os derrotados de então são os vencedores de agora. ( + )

A VILA QUE DESCOBRIU O BRASIL
Um convite a conhecer mais de quatro séculos de história de Santana de Parnaíba, um município que tem muito mais a mostrar ao país. Dos personagens folclóricos, tapetes de Corpus Christi, das igrejas e mosteiros, da encenação ao ar livre da “Paixão de Cristo”. Permita que Ricardo Viveiros te conduza ao berço da nossa brasilidade. ( + )

O BRASIL PRIVATIZADO
Aloysio Biondi, um dos mais importantes jornalistas de economia que o país já teve, procurou e descobriu as muitas caixas-pretas das privatizações. E, para nosso espanto e horror, abriu uma a uma, escancarando o tamanho do esbulho que a nação sofreu. ( + )

CENTELHA
Em “Centelha”, continuação da série “Em busca de um novo mundo”, Seth vai precisar ter muita coragem não só para escapar da prisão, mas para investigar e descobrir quem é esse novo inimigo que deixa um rastro de sangue por onde passa. A saga nas estrelas continua, com muita ação de tirar o folego! ( + )

MALUCA POR VOCÊ
Famosa na cidade pelos excessos do passado, Lily terá de resistir ao charme de um policial saradão oito anos mais jovem que acaba de chegar na cidade. Prepare-se para mais um romance apimentado e divertidíssimo escrito por Rachel Gibson.. ( + )

NOS IDOS DE MARÇO
A ditadura militar na voz de 18 autores brasileiros em antologia organizada por Luiz Ruffato. Um retrato precioso daqueles dias, que ainda lançam seus raios sombrios sobre os dias atuais. ( + )





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mar 13, 2014
admin

“Em terreno minado” – Mina de ouro jornalístico

Livro do repórter Humberto Trezzi relata situações-limite vividas em coberturas de catástrofes, violência urbana e cenários de guerra como a Líbia e Angola

Paulo Hebmüller

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Era o último dia de setembro de 2010, e o jornalista Humberto Trezzi, do diário gaúcho Zero Hora, autografava ao lado de três colegas o livro Os infiltrados, um de seus orgulhos profissionais, numa livraria de um shopping de Porto Alegre. Por volta de 20h, o celular tocou para avisar que o repórter deveria estar no aeroporto em cerca de uma hora para viajar rumo ao Equador, onde o presidente Rafael Correa era encurralado por uma rebelião de policiais. Trezzi desculpou-se com amigos e parentes na longa fila, conseguiu ir para casa, aprontar uma malinha e estar no aeroporto mais ou menos às 21h15, a tempo de embarcar para a cobertura (paulistano, não tente imitar isso em casa!).

Poucas semanas depois, em novembro, o Rio de Janeiro passava por uma onda de confrontos que incluiu a ocupação da Vila Cruzeiro pelo Batalhão de Operações Policiais Especiais (Bope), registrada em imagens que correram o mundo. Com experiência de coberturas anteriores na cidade, Trezzi foi chamado a reforçar a equipe que se deslocou ao Rio. A viagem, tentou argumentar com a chefia, o ausentaria da longamente preparada festa dos 70 anos da mãe – mas o diretor de Redação garantiu que explicaria o caso à dona Helena. De fato, no domingo seguinte, a carta do editor publicada no jornal dava os parabéns a ela pelo aniversário e explicava que o filho fora chamado numa situação especial. “Minha mãe entende e se comove”, escreve Trezzi no recém-lançado Em terreno minado – Aventuras de um repórter brasileiro em áreas de guerra e conflito.

Histórias de bastidores como essas, que podem soar até anedóticas, dão sabor especial ao texto, mas a força de Em terreno minado vem do relato das situações-limite que o jornalista, de 51 anos, enfrentou ao longo de três décadas. “Crime e guerra são minhas praias desde que comecei na profissão, lá no longínquo 1984”, escreve ao explicar que topava (“claro”) a proposta de fazer reportagens sobre a extrema violência da região de Ciudad Juárez, norte do México, para onde foi em setembro de 2009.

Dividido nos temas conflitos, catástrofes, rebeliões políticas e crime organizado, o livro aborda experiências do repórter no Brasil e em países como Colômbia, Angola, Haiti e Bolívia. Em março de 2011, na Líbia, Trezzi fugia de um bombardeio que forças leais ao ditador Muamar Kadafi lançavam contra grupos rebeldes quando o carro em que estava se chocou com uma van, que derrapara ao desviar de uma cratera aberta pela artilharia. O repórter bateu violentamente a cabeça no para-brisa, e o sangue escorria pelo rosto quando deixou o carro. “Alguém me pega pelo braço e me joga na traseira de um jipe. Sou embarcado com o jornalista italiano fraturado. Os guerrilheiros não correm, voam pela estrada a mais de 120 quilômetros por hora. Mergulho num torpor. Na minha cabeça atordoada se confundem a ladainha das rezas, ruídos de disparos, colegas do jornal. (…) É difícil evitar a dúvida: será que vou morrer miseravelmente nesse deserto?”, escreve.

Carência – A longa experiência de Trezzi na área investigativa – que o faz colecionar 40 prêmios de jornalismo, entre eles o Esso de 2013, sobre arquivos secretos da ditadura militar – lhe daria material para vários e vários volumes. O critério escolhido para selecionar as histórias de Em terreno minado foi a temática comum das situações vividas em áreas de risco, explicou o repórter ao Jornal da USP. “Sinto falta desse tipo de livro. Gostaria de ter lido mais deles na época da faculdade”, disse. “No Brasil temos essa carência, mas no exterior é comum que quem vá a campo conte sua experiência.” Na Líbia, por sinal, o brasileiro conversou com um desses autores: Anthony Loyd, o mais famoso correspondente de guerra britânico. Trezzi carregava um dos livros de Loyd na mochila e não hesitou em pedir um autógrafo no final da conversa – iniciada pelo britânico, curioso por saber a causa do curativo em seu rosto.

Demonstração de humildade rara num meio em que, é forçoso reconhecer, a vaidade impera. Ao longo do livro, Trezzi dá outros exemplos – ao avaliar a pequena importância de um jornal regional do Brasil num cenário de cobertura de guerra dominado pelas grandes corporações internacionais da mídia, ou ao constatar que o sucesso e os furos nacionais que deu no caso da chacina de Vigário Geral, no Rio, em 1993, o levaram “da euforia à autossuficiência”. O repórter também valoriza os dois cursos de sobrevivência em situações de risco que fez em instalações militares. “Os cursos talvez tenham salvado minha vida, mais de uma vez”, anota.

Capa Nova Terreno

Em terreno minado registra as mudanças na profissão nas últimas décadas, como o fim da figura do repórter que trabalhava também na polícia e a maior preocupação com a segurança, especialmente a partir do assassinato do jornalista Tim Lopes, em 2002. Trezzi reflete ainda sobre a necessidade de manter a frieza como uma espécie de escudo emocional nas situações-limite – mas, é claro, há momentos em que “aflora o ser humano atrás do repórter”, disse ao Jornal da USP. No livro, exemplos aparecem quando o autor narra que chorou ao acompanhar o enterro de uma criança na enchente de 2008 em Blumenau (SC), ou quando revela a vontade de sair logo de Ciudad Juárez, “enojado de tanto sangue”. O jornalista “tem de guardar a ingenuidade num canto, mas manter a pureza nas intenções e atos”, escreve, no mesmo parágrafo em que defende que a reportagem policial, definitivamente, não é para qualquer um.

A bibliografia brasileira sobre jornalismo em situações-limite é mesmo escassa. Nela, Em terreno minado equivale à expressão que o próprio Trezzi utiliza em vários momentos de seu livro para descrever aquelas histórias ou fontes com que o trabalho persistente de um grande repórter o premia de quando em quando: trata-se de “ouro jornalístico”.

Em terreno minado, de Humberto Trezzi (Geração Editorial, 344 págs., R$ 39,90).

Fonte: Jornal da USP

mar 8, 2014
admin

Dia Internacional da Mulher

No dia 8 de março de 1857, operárias de uma fábrica de tecidos, situada em Nova Iorque, fizeram uma grande greve. Ocuparam a fábrica e começaram a reivindicar melhores condições de trabalho, tais como, redução na carga diária de trabalho para dez horas (as fábricas exigiam 16 horas de trabalho diário), equiparação de salários com os homens (as mulheres chegavam a receber até um terço do salário de um homem, para executar o mesmo tipo de trabalho) e tratamento digno dentro do ambiente de trabalho.

A manifestação foi reprimida com total violência. As mulheres foram trancadas dentro da fábrica, que foi incendiada. Aproximadamente 130 tecelãs morreram carbonizadas, num ato totalmente desumano.

Somente no ano de 1910, durante uma conferência na Dinamarca, ficou decidido que o 8 de março passaria a ser o Dia Internacional da Mulher, em homenagem as mulheres que morreram na fábrica em 1857. Mas somente no ano de 1975, através de um decreto, a data foi oficializada pela ONU.

No Dia Internacional da Mulher não deixe de conhecer algumas das mulheres que mudaram o curso da história:

domitila

Domitila – A verdadeira história da marquesa de Santos
Autor:  Paulo Rezzutti
Gênero: História / Biografia
Acabamento: Brochura
Formato:  15,6 x 23 cm
Págs: 352
Peso: 506gr
ISBN: 9788581301044
Preço: R$ 39,90

Sinopse

Neste aguardado segundo livro do historiador Paulo Rezzutti, conhecemos a trajetória verdadeira, despida de mitos e deturpações, de uma personagem polêmica da História do Brasil, que até hoje, duzentos anos após o seu nascimento, continua a dividir opiniões, provocando admiração, ódios e paixões: Domitila de Castro Canto e Melo (1797-1867), amante de dom Pedro I e uma das mulheres mais notáveis e influentes da América Latina, que, segundo o escritor Paulo Setúbal, “encheu um Império com o ruído do seu nome e o escândalo do seu amor”.

Numa escrita eficaz, de estilo vivo, sem efeitos de retórica e que se lê, portanto, com curiosidade e emoção, esta biografia definitiva – resultado de muitos anos de pesquisa em arquivos diversos e centenas de documentos – remonta às origens da bela nascida na então pequena e provinciana São Paulo, narra o seu casamento desastroso, o início de seu romance com d. Pedro no mesmo ano em que nascia o Império do Brasil, seu poder e fascínio na corte do Rio de Janeiro, e a sua queda, não pela morte, como Evita e Pompadour, mas em consequência dos deveres imperiais de dom Pedro. Absolutamente inéditos são os capítulos sobre o retorno de Domitila ao seu torrão natal, o seu reerguimento, matrimônio com o homem mais influente da província, e sua metamorfose, aos olhos do povo, de amásia em mulher emancipada, de alpinista social em matrona protetora dos estudantes, de parasita venal em promotora de caridade, de destruidora de lares em matriarca de uma grande família, de prostituta em santa.

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Papisa Joana
Autora: Donna Woolfolk Cross
Tradução: Paulo Schmidt
Gênero: Romance Histórico
Formato: 15,5×22,5
Págs.: 496
Peso: 780g
ISBN: 9788561501259
Preço: R$ 49,00

Sinopse:

No ano de 814, Idade Média, que ficou conhecida como a Idade das Trevas, as mulheres eram impedidas de estudar, podiam ser estupradas e até mortas pelos maridos. O conhecimento estava sufocado, os países hoje conhecidos na Europa não existiam, nem os idiomas modernos. Cada região tinha o seu dialeto e a lingua culta era o latim, herdada do Império Romano, que já havia sido derrubado pelas invasões bárbaras. Foi neste período sombrio que uma mulher passou a maior parte de sua vida vestida de homem, estudou medicina, foi médica do papa e tornou-se ela mesma papisa – durante dois anos. A história da Papisa Joana foi conhecida até o século XVII, quando o Vaticano resolveu apagá-la da história da Igreja. Não adiantou. Dona Woolfolk Cross pesquisou, descobriu os arquivos e achou a história tão fascinante que a transformou num romance, em que aventura, sexo e poder cruzam-se com maldições, guerras e heresias. O livro foi transformado num grande filme.

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Helena de Troia
Autora:  Margaret George
Tradução: William Lagos
Gênero: Romance Histórico
Acabamento: Brochura
Formato: 16 x 23 cm
Págs: 768
Peso: 1200kg
ISBN: 9788561501136
Preço: R$ 59,90

Sinopse:

Helena de Troia, o novo livro da consagrada escritora norte-americana Margaret George.  A história da mais lendária guerra de todos os tempos travada entre gregos e troianos cerca de 1.200 anos antes de Cristo, é contada agora pela própria Helena, a mulher cujo rosto teve a reputação de “lançar ao mar mil navios” para os combates. O público feminino vai adorar este “novo olhar” e o masculino vai se arrebatar com os atos heroicos vividos por Heitor, Aquiles, Odisseu (Ulisses), Príamo, Clitemnestra, Agamêmnon e Páris, entre tantos outros personagens lendários. Plena de profecias e de maus agouros, a história de Helena de Troia torna-se surpreendente nas mãos da talentosa Margaret George. Impossível não se apaixonar por Helena, entrar para seus sonhos, vivenciar seus desprazeres e imaginar detalhadamente os tempos históricos em que ela viveu.

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Mulheres de Cabul
Autor: Harriet Logan
Tradução: Celeste Marcondes
Gênero: Reportagem
Formato:
18,5 x 23 cm
Págs: 128
Peso: 400g
Código de barras: 9788560302017
ISBN: 8560302018
R$ 29,90

Sinopse:

Mulheres de Cabul, da polêmica e premiada fotógrafa inglesa Harriet Logan, revela os sonhos e os sofrimentos das fortes mulheres do Afeganistão durante o regime de terror do Taleban e depois dele. Reportagem viva e emocionante, Mulheres de Cabul supera qualquer ficção. De maneira mais realista e crua, sem deixar de possuir beleza, ele amplia o universo afegão mostrado em O caçador de pipas, de Khaled Hosseini, e em O livreiro de Cabul, de Asne Seierstad. Com uma vantagem adicional: traz dezenas de belíssimas fotos. É um livro impressionante sobre um mundo tão absurdo que parece pesadelo. Entre outras proibições, as mulheres não podiam trabalhar fora nem freqüentar escolas. Era proibido rir em público, ouvir música, empinar pipas, e fotografias eram consideradas formas de idolatria.

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Elizabeth I
Autora: Margaret

Gênero: Romance Histórico
Acabamento: Brochura
Formato:  15,6 x 23 cm
Págs: 352
Peso: 506gr
ISBN: 9788581301044
Preço: R$ 39,90

Sinopse

Neste majestoso romance, o leitor enxerga os últimos anos da lendária rainha da Inglaterra não somente através dos olhos desta, mas também pelos de sua prima e rival Lettice Knollys, banida da corte por ter se casado com o grande amor de Elizabeth, o conde de Leicester. Essa rivalidade gera conflitos que envolvem personalidades da época, como o filósofo Francis Bacon, o explorador Walter Raleigh, o pirata Francis Drake e os dramaturgos Marlowe e Shakespeare (um dos amantes de Lettice).

Quando o conde de Essex, lho de Lettice e do nado amor da soberana, se torna o favorito de Elizabeth, a Rainha Virgem enfrenta a maior ameaça à sua vida e a tudo que ela construiu em quase quarenta e cinco anos de reinado, a chamada era elisabetana. Em 1588, às vésperas do ataque da Invencível Armada espanhola ao reino inglês, Elizabeth I, rainha da Inglaterra, começa a contar a sua história até a sua morte em 1603, período do seu longo reinado que constituiu a primeira Idade de Ouro da história de seu país.

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Maria Madalena
Autora: Margaret George
Tradução: Jô Amado
Gênero: Romance histórico
Acabamento: Brochura
Formato:  15,6 x 23 cm
Págs: 664
Peso: 1kg
ISBN:  8575090704
Código de barras: 9788575090701
Preço: R$ 59,00

Sinopse

Margaret George apresenta-nos agora seu romance mais ambicioso e envolvente: a história de Maria Madalena, a mulher que amou Jesus e tornou-se a mais tocante companheira dos discípulos do mestre. Mas quem teria sido de fato esta mulher? Uma prostituta? Uma divindade feminina? Uma liderança da Igreja? Ou tudo isso? Embora as referências bíblicas a Maria Madalena sejam surpreendentemente poucas, ela continua provocando controvérsia, curiosidade e veneração. Conhece-se mais sobre ela do que sobre a maioria dos discípulos de Cristo e até hoje ela é reverenciada como a “Apóstola dos Apóstolos”. Margaret George, notável por suas brilhantes pesquisas históricas e sua criatividade, recria com vigor a história de Madalena e sua época, nos primeiros anos do primeiro milênio cristão. Ela começa com a infância e adolescência de uma menina comum, seus sonhos, suas visões, seu erotismo, seu encontro com Jesus — um dos maiores personagens do livro, também recriado magistralmente — e termina, de forma dramática, com a descrição de uma impressionante transformação espiritual.

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Memórias de Cleópatra – A filha de Ísis – vol.01
Autora: Margaret George
Tradução: Lidia Luther e Cassia Zanon
Gênero: Romance histórico
Acabamento: Brochura
Formato:  16 x 23 cm
Págs: 488
Peso: 800g
ISBN:  8586028878
Código de barras: 9788586028878
Preço: R$ 55,00

Sinopse

Margaret George, uma das mais renomadas autoras de best-sellers de qualidade dos Estados Unidos, entra na máquina do tempo e reconstrói uma história de poder, paixão e glória: a tragédia da rainha do Egito, Cleópatra, que se tornou amante de Júlio César e de Marco Antônio e viveu um dos mais apaixonantes dramas da História Antiga. Num ritmo alucinante, a autora revive cenários e personagens nas cidades de Roma e Alexandria, prendendo o leitor do início ao fim. E este é só o primeiro volume.
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Memórias de Cleópatra – O signo de Afrodite – vol.02
Autora: Margaret George
Tradução: Lidia Luther, Cassia Zanon e Cláudia Dornelles
Gênero: Romance histórico
Acabamento: Brochura
Formato:  16 x 23 cm
Págs: 400
Peso: 700g
ISBN:  8586028886
Código de barras: 9788586028885
Preço: R$ 55,00

Sinopse

No auge de sua beleza e poder, Cleópatra inicia um dos mais famosos casos de amor da história, com o general romano Marco Antônio. Juntos, eles imaginam um novo império, ligando o Ocidente e o Oriente. Mas as forças de Roma, ultrajadas e temerosas, se unem contra os dois. Cleópatra e Marco Antônio precisam então lutar para manter o Egito livre e defender o sonho do novo império. As Memórias de Cleópatra — Sob o Signo de Afrodite é o segundo volume da saga da rainha do Egito, escrita pela historiadora americana Margaret George.

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Memórias de Cleópatra – O beijo da serpente – vol.03
Autora: Margaret George
Tradução: Eliana Sabino
Gênero: Romance histórico
Acabamento: Brochura
Formato:  16 x 23 cm
Págs: 416
Peso: 735g
ISBN: 8586028894
Código de barras: 9788586028892
Preço: R$ 55,00

Sinopse

Em um esforço heroico para manter seu amor e seu império intacto, Marco Antônio e Cleópatra levantam um exército e uma marinha de proporções imensas contra o inimigo romano, Octávio. Depois da crítica batalha de Accio e a derrota humilhante, os dois retornam ao Egito. Lá, vivem seus últimos dias e ganham uma vitória pessoal sobre Octávio, não permitindo a ele a conquista absoluta que tanto ansiou. Nesse terceiro e último volume de As Memórias de Cleópatra, Margaret George completa a saga da rainha e mostra como ela conquistou a fama eterna e seu lugar na história.

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messalina

Messalina – A imperatriz lasciva
Autor: Siegfried Obermeier
Tradução: William Lagos
Gênero: Romance histórico
Acabamento: Brochura
Formato:  16 x 23 cm
Págs: 576
Peso: 750g
Código de barras: 9788560302116
Preço: R$ 64,90

Sinopse

O romance histórico Messalina, a imperatriz lasciva, do alemão Siegfried Obermeier, revela a intimidade do poder no Império Romano. Terceira mulher do imperador Cláudio (sucessor de Calígula), Valéria Messalina viveu do ano 25 ao 48 da nossa era. O romance mostra em detalhes a vida fascinante dessa mulher ambiciosa, cruel e de insaciável apetite sexual. Seu marido era bem mais velho que ela e, sempre hesitante, orgulhava-se da jovem mulher e não sabia das terríveis intrigas que Messalina armava nos bastidores do palácio. Para atingir seus objetivos, não tinha nenhum escrúpulo – caluniava os adversários, os enviava para o exílio ou simplesmente mandava matá-los. Acabou se descuidando ao apaixonar por Gaio Públio Sílio, senador e homem poderoso de Roma. Messalina, histórico e erótico, é um romance que se lê sem parar, tal seu magnetismo.

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C

Hilda Furacão
Autor: Roberto Drummond
Gênero: Romance
Acabamento: Brochura
Formato:  14 x 21 cm
Págs: 296
Peso: 490g
Código de barras: 9788561501044
Preço: R$ 34,00

Sinopse

Hilda Furacão passa-se em Belo Horizonte no início dos anos 60, Hilda, a Garota do Maiô Dourado, enfeitiçava os homens na beira da piscina em um dos mais tradicionais clubes, o Minas Tênis. Por algum motivo secreto muda-se para o quarto 304 do Maravilhoso Hotel, na zona boêmia da cidade. Transformada em Hilda Furacão, a musa erótica tira o sono da cidade. Sua vida de fada sexual cruza-se com os sonhos de três rapazes vindos do interior: um é inspirado no notório Frei Betto, que queria ser santo, mas se tornaria frade franciscano, líder político e escritor. Outro queria ser ator em Hollywood — torna-se dom juan de aluguel. O terceiro, aquele que queria ter sua Sierra Maestra, é o próprio Roberto, narrador da história. Hilda Furacão é o desafio que o santo tem que enfrentar. O romance foi transformado em minissérie de grande sucesso pela TV Globo, com Ana Paula Arósio no papel de Hilda.

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nefertite

Nefertite
Autor: Jaqueline Dauxois
Tradução: Herculano Villas-Boas
Gênero: Romance histórico
Acabamento: Brochura
Formato:  16 x 23 cm
Págs: 288
Peso: 450g
Código de barras: 9788560302055
ISBN: 8560302050
Preço: R$ 39,90

Sinopse

Romance histórico sobre a lendária e polêmica rainha Nefertite, mulher do faraó Aquenáton. Nefertite (1380-1345 A.C.) viveu durante a 13ª. Dinastia do antigo Egito e foi contemporânea de Moisés, que liderou a fuga dos hebreus do Egito. Foi uma das mais belas e polêmicas mulheres de todos os tempos. Adorada por seu povo como uma deusa, enfrentou os sacerdotes e estimulou o marido, o faraó Aquenáton, a criar um único Deus para o Egito – Aton, o deus-sol –, jogando por terra todos os outros. Os sacerdotes, fonte de grande poder na 13ª. dinastia do antigo Egito, odiaram-na de tal forma que podem ter profanado o seu sarcófago, para ferir sua múmia. A história se desenvolve no meio de casamentos divinos, incestos nas famílias reais, usurpação de poder, assassinatos e cenas que a Bíblia também imortalizaria. Jacqueline Dauxois – que trabalhava como jornalista e professora em Paris, antes de seus livros fazerem sucesso – baseia-se, em seu romance, nas evidências históricas, documentos e registros descobertos e decifrados ao longo do tempo, mas também envereda por hipóteses polêmicas, como a de que Nefertite e Smenka-Rá, co-regente do sucessor de Aquenáton, seria a própria Nefertite, governando por ele. E que, portanto, seria ela mesma o faraó da Bíblia. Soma de hipóteses, a narrativa de Dauxois, de leitura rápida, leve e apaixonante, fascina o leitor já nas primeiras páginas. Ela acompanha o desenvolvimento físico, intelectual e artístico de Nefertite, que se revela perspicaz, firme e sedutora desde a infância. Não temia nada nem ninguém. Aos 10 anos, ela já dançava seminua sobre a mesa de banquete, fascinando e enlouquecendo quem a via. Ela chegou com essa idade ao harém do então faraó Amenotep III. O busto de Nefertite, cuja beleza divide com a Monalisa, de Leonardo Da Vinci, a magia de um sorriso enigmático, é um dos mais famosos da arqueologia egípcia e está hoje no Museu Egípcio de Berlim, na Alemanha. A múmia dela foi profanada de tal forma que chegaram a destruir seu maxilar, com golpes violentíssimos, num gesto que os egiptólogos atribuem ao enorme ódio que os sacerdotes lhe dedicaram.

mar 7, 2014
admin

As contradições de um julgamento político

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Mais necessário do nunca

Neste livro corajoso, independente e honesto, o jornalista Paulo Moreira Leite, que foi diretor de Época e redator -chefe de Veja, entre outras publicações, ousa afirmar que o julgamento do chamado mensalão foi contraditório, político e injusto, por ter feito condenações sem provas consistentes e sem obedecer à regra elementar do Direito segundo a qual todos são inocentes até que se prove o contrário. Leitura obrigatória para quem quer entender as circunstâncias que levaram ao julgamento mais midiático que tivemos em nosso país.

Afinal, de que os condenados haviam sido acusados? De comprar votos no Congresso com dinheiro público, pagando quantias mensais aos que deveriam votar, políticos do próprio PT — o partido do governo! — e de outros partidos. Em 1997 um deputado confessou em gravação publicada pelo jornal Folha de S. Paulo que recebera R$ 200 mil para votar em emenda constitucional que daria a possibilidade de o presidente FHC ser reeleito. Mas — ao contrário do que aconteceu agora — o fato foi considerado pouco relevante e não mereceu nenhuma investigação oficial.

Leia o prefácio de Janio de Freitas:

Quase o mensário do mensalão. Desde 2005, portanto desde o começo, Paulo Moreira Leite acompanha como jornalista tudo o que se passou a pretexto do mensalão que nunca foi sequer mensal, quanto mais mensalão.

Esta dito ali em cima: “como jornalista”. Parece um registro banal, equivalente ao que seria dizer, em outras situações, “como engenheiro”, “como advogado”, “como medico”, e qualquer outra identidade profissional. No caso, porem, “como jornalista” tem um peso especial.

Antes de ser a Ação Penal 470 sob julgamento no Supremo Tribunal Federal, o chamado mensalão já estava sob uma ação penal. Executada na imprensa, na TV, nas revistas e no rádio. Uma ação que mal começara e já chegava a condenação de determinados réus.

Não participar dessa ação penal antecipada deveria ser o normal para todos os jornalistas. Não foi. Isto não quer dizer que os fatos denunciados não fossem graves, nem que entre os envolvidos não houvesse culpados pelos fatos e pela gravidade.

O que houve nos meios de comunicação foi o desprezo excessivo pela isenção. Os comentaristas, com exceções raras, enveredaram por práticas que passaram do texto próprio de comentário jornalístico para o texto típico da finalidade política, foram textos de indisfarçável facciosismo.

Essa prática foi levada também para a internet, onde, porém, os jornalistas profissionais não estão dispensados de sujeitar‑se aos princípios universais do jornalismo. O vale‑tudo (ainda) permitido na internet e uma espécie de orgia romana das palavras, um formidável porre opiniático. Nada a ver com a relação entre fato, jornalismo e leitor/espectador/ouvinte.

Paulo Moreira Leite ficou como uma das raras exceções referidas. Inclusive na internet. Embora, quando escreveu os artigos deste livro, estivesse na revista Época, todos foram feitos para o seu blog “Vamos Combinar — Paulo Moreira Leite”. Cedo, já no relatório entregue pela Policia Federal ao Ministério Público, constatara a disparidade entre as acusações até ali divulgadas e as provas obtidas na investigação policial: aquelas eram bem mais numerosas do que estas.

Discrepância que assumiu também outras formas, inclusive nas relações entre ministros‑julgadores, e veio a ser algo como uma constante no julgamento da Ação Penal 470. E dessa matéria‑prima que vem este livro.

O blog do Paulo chegou a aumentar a “audiência” em 500% de um dia para o outro. Sucesso que tanto diz a seu respeito como diz dos meios de comunicação convencionais.

Mas não foi a experiência de correspondente brilhante em Paris e em Washington, nem o trabalho inteligente de repórter e em cargos de direção na Época, na Veja, no Diário de S.Paulo que fizeram tal sucesso. Foi, primeiro, o olhar permanente, como ele diz, “com curiosidade e com desconfiança”. Depois, não ter medo pessoal e ter independência profissional para expor o que e como viu os fatos e sua tessitura.

Há um preço alto a pagar por isso. Ao lado da compreensão e do aplauso de muitos, a reação dos desagradados com a veracidade jornalística tem mostrado, no decorrer da Ação Penal 470, uma carga de ódio e de ferocidade não perceptíveis desde a ditadura. Seria mais um efeito do modo prepotente como o julgamento foi impulsionado?

Concluída a fase das condenações, Paulinho — como é chamado pelo saldo de carinho ainda existente nas redações — mudou‑se da Época para a IstoÉ, e seu blog passou do site de uma revista para o da outra. Este livro começou no blog e continuara nele. Sob os seus olhos, tenho certeza.

*** Janio de Freitas firmou-se como um dos mais importantes jornalistas brasileiros na década de 1950, ao realizar uma reforma no Jornal do Brasil que seria imitada até pelos concorrentes. Em 1987 Janio ganhou o Prêmio Esso de Jornalismo graças a uma reportagem que comprovou um acerto de empreiteiras na licitação da Ferrovia Norte Sul. Em 2012, ano em que completou 80 anos, Janio de Freitas publicou na Folha de S.Paulo uma série de artigos que se tornaram leitura obrigatória durante o mensalão.

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