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Autor de "Honoráveis Bandidos" é convidado para participar da Feira do Livro de Ribeirão Preto
A 10ª edição da Feira Nacional do Livro de Ribeirão Preto terá 66 livreiros, 80 autores e 25 shows em sua programação, que será realizada de 10 a 20 de junho e, que este ano, ganha novos espaços e novas atividades. A organização espera superar o público de 400 mil pessoas do ano passado.
A Feira, considerada a segunda maior a céu aberto do Brasil, ocupará os 16 mil m2 das praças Carlos Gomes e XV de Novembro, o Theatro Pedro II e Centro Cultural Palace, como no último ano, mas se estende também para os Estúdios Kaiser de Cinema, biblioteca Padre Euclides, o Teatro Auxiliadora, o Pingüim Cultural e os shoppings.
Os homenageados desta edição serão Espanha, Acre, Gilberto Freyre, Ziraldo e Nádia Gotlib. A patronesse é a empresária Marylene Baracchini.
A jornalista e escritor Palmério Dória, autor do best-seller “Honoráveis Bandidos” é um dos convidados.
FONTE: EPTV
Universo, uma história de erros. Texto de Hélio Schwartsman
Com algum atraso, comento o livro “Criação Imperfeita”, do físico Marcelo Gleiser, lançado em março último. Gostei bastante. É uma obra de receita improvável: junte uma competente revisão da física de partículas com um panorama dos últimos trabalhos em cosmologia e salpique um pouco do que já se publicou sobre a origem da vida; acrescente à mistura um tom memorialista e extraia deliciosas conclusões epistemológicas, que, se não questionam a base da ciência ocidental, pelo menos lançam novos “insights” sobre as motivações dos que a escreveram e o tipo de busca em que se enredaram.
Como sou menos do que um aprendiz em física e biologia, não me aventuro muito nessa seara. Só o que posso dizer é que Gleiser, como bom professor –atualmente, ele dá aulas no Dartmouth College, em New Hampshire (EUA)–, é quase claro em suas explicações. Ao ler seus esclarecimentos sobre bárions, léptons e supercordas, ficamos com a sensação, certamente enganosa, de ter compreendido tudo.
Deixemos, entretanto, os quarks e bósons para os físicos. O que me interessa discutir aqui é a filosofia da ciência por trás do livro. A tese central de Gleiser é que, desde os primeiros filósofos gregos, sempre foi a busca por princípios de unificação e simetria que inspirou os cientistas. Desvendar o mundo equivalia a descobrir a ordem matemática por trás das coisas. “A matemática é o alfabeto no qual Deus escreveu o universo”, disse certa vez Galileu Galilei. E o astrônomo de Pisa não foi o primeiro nem o último a tentar ler o divino na ordem natural. A tradição, com efeito, remonta aos gregos –especialmente os pitagóricos e a Platão–, mas prosperou, ecoando até mesmo em Einstein, para quem “o Senhor não joga dados”.
Continuação do texto: http://www.geracaobooks.com.br/colunistas/colunista.php?id=1017
Hélio Schwartsman : É editorialista da Folha de S. Paulo. Bacharel em filosofia, publicou “Aquilae Titicans – O Segredo de Avicena – Uma Aventura no Afeganistão” em 2001, pela Geração. Escreve para a Folha Online às quintas.
Nossa seleção vencedora
Um time de craques, veteranos e novos, atuando no Brasil e no exterior, enriquece o catálogo da Geração Editorial e conquista uma legião de leitores
Em apenas 18 anos, a Geração Editorial reuniu uma eclética equipe de grandes escritores – brasileiros e estrangeiros – atuando em várias áreas, no País e no exterior. São ficcionistas, historiadores, ensaístas, poetas, cientistas de diversas gerações. Todos têm em comum o talento, a liberdade para criar e o compromisso com a vida. Desta seleção participam, entre outros, Paul McCartney, Margaret George, Patrick McCabe, JT Leroy, Neil Jordan, Will Self, Roberto Drummond, Ivan Ângelo, Marçal Aquino, Carlos Herculano Lopes, além dos biografados Darwin, Nistzsche e Heidegger. Um time de respeito.
Do músico que tocou o coração e a mente de multidões e também poeta Paul McCartney, a Geração publicou Blackbird Singing – O Canto do Pássaro Preto. Nele, o ex-beatle apresenta versos de uma desconcertante singeleza, sobre coisas simples da vida, dos sentimentos, do amor e da solidão. E comoventes elegias à sua mulher, Linda. Margaret George escreveu três sucessos com o título geral de As Memória de Cleópatra: A Filha de Ísis, O Beijo da Serpente e Sob o Signo de Afrodite, além do novo best seller Maria Madalena, sobre a mulher que amou Cristo. Tanto na saga da rainha do Egito quanto na história de Madalena, Margaret trata com maestria do amor erótico.
Amor e erotismo estão presentes também em livros de autores brasileiros, como Dia de São Nunca à Tarde, novela póstuma de Roberto Drummond, de quem a editora já havia lançado os romances Inês é Morta e Sangue de Coca-Cola. Nessas histórias, estão presentes a técnica e o estilo do consagrado Hilda Furacão. No catálogo da editora, há dois clássicos de Ivan Ângelo – o romance A Festa e os contos de A Casa de Vidro. O primeiro trata do Brasil dos anos 1970, a luta pela liberdade, mas é também uma história de amor. O Vestido, romance de Carlos Herculano Lopes, amplia o poema “Caso do Vestido”, de Carlos Drummond de Andrade. A partir do romance, Paulo Thiago fez o filme homônimo. Do escritor e roteirista Marçal Aquino, a Geração editou O Amor e Outros Objetos Pontiagudos e O Invasor, a novela e o roteiro do premiado filme de Beto Brant.
JT LeRoy, homem ou mulher? Faz diferença, se o trabalho é ótimo? No catálogo da Geração, dois livros do autor “inexistente”: Sarah e Maldito Coração (detalhes na página XX). Em tradução revista e novo título, está de volta o terrível e hilariante Cock & Bull, do inglês Will Self, que assustou muita gente com a história de pessoas que acordam com um órgão sexual oposto ao seu. Dele, a Geração publica também Minha Idéia de Diversão. Outro autor irreverente é o irlandês Patrick McCabe, com Nó na Garganta, filmado por Neil Jordan, e Linhas da Noite. Da série de biografias, três obras apaixonantes, elogiadas pela crítica: Nietzsche e Heidegger, ambos de Rüdiger Safranski, e Darwin, de Adrian Desmond e James Moore.