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"O Amor e outros Objetos Pontiagudos", livro de Marçal Aquino
O traço comum nas histórias de “O Amor e outros Objetos Pontiagudos” é que, em todas elas, alguma coisa parece estar chegando ao fim: lealdade, esperança, amizade – a vida, as vezes. E é a consciência de que algo se perdeu de forma irremediavel que move seus personagens.
O homem que só percebe que ama quando a mulher esta fora do seu alcance. O velho contrabandista obrigado a um confronto com os segredos de seu passado. Casais em sua partilha de males. Marginais e seus inúteis acertos de contas. Gente intíma do abismo o suficiente para ensinar – caso não estivesse tentando esquecer – que é sempre perigoso ficar próximo de quem não tem mais nada a perder.
Acuados no mundo sombrio e devastado em que vivem, esses personagens, mais do que confrontar-se, buscam proterge-se com aquilo que têm à mão: ó ódio, o sexo, a vingança e até mesmo o amor – que, eles descobrem, pode ser a mais eficiente das armas quando se deseja ferir.
Mais Informações www.geracaoeditorial.com.br
"Sorriso da morte: 9 mm": sexo, tensão e um texto brilhante
“A vítima aparece morta na poluída paisagem urbana de São Paulo, com marcas de violência chocantes pelo corpo e um sorriso enigmático no rosto”. Respire fundo antes de embarcar nessa narrativa vertiginosa que acompanha uma trama de investigação policial e sonda os abismos das paixões humanas. Baseada na série de 9 MM: SP, exibida pelo Canal Fox, este primeiro romance de Ricardo Tiezzi conta a história sórdida e surpreendente de um assassinato.
Na trama, uma ex-estrela mirim que agora atua no palco de uma boate erótica na poluída e violenta São Paulo, um empresário da noite que se empenha em passar um verniz filosófico na pornografia e um adolescente apaixonado, disposto a trazer emoção para sua vida.
Nos bastidores, o DHPP, Departamento Homicídios da Polícia Civil, com dois homens à frente do caso, que são como luz e sombra. O pragmático delegado Eduardo acredita na ordem e na razão. O investigador Horácio acredita que a lei pode ser um impedimento à Justiça.
No meio de tantos sentimentos, suspiros, vestígios, podem nascer os melhores gestos. Das boas intenções, as maiores barbáries. A chave para este mistério pode estar jogada em algum lugar, perto de mais para imaginar ou longe do que se possa acreditar.
“Quem matou?” Este é a pergunta que acompanha toda a intensa narrativa da obra escrita por Tiezzi na melhor tradição dos policiais noir, mas com um toque atraente de modernidade. Ler o Sorriso da Morte é entrar para a história e se envolver, questionar, vibrar com estes personagens magnânimos na sua pequenez e frágeis na sua demasiada humanidade.
"Cacilda Becker, Fúria Santa", uma biografica à altura da maior atriz do Brasil
Na infância e adolescência, ela impressionava como dançarina de talento instintivo. Chegou a tentar seguir carreira como bailarina moderna, dançando de pés descalços como Isadora Duncan. Mais tarde, já tendo migrado para o teatro, sua força em cena arrebatou todos que a assistiram, e não por acaso passou à história como a maior das atrizes brasileiras de todos os tempos. Seu amor pelo palco foi tanto que fez com que ela se tornasse a protagonista do teatro moderno no Brasil.
Sua vida se mistura a tal ponto com o teatro que praticamente morreu em cena. Durante o intervalo do primeiro para o segundo ato de “Esperando Godot”, de Samuel Beckett, a atriz passou mal e foi levada para o hospital. Não recobraria mais a consciência, falecendo pouco mais de um mês depois e comovendo não só o meio cultural, mas o país todo.
Toda a “dimensão incomum”, segundo as palavras do escritor e jornalista Alberto Guzik, de Cacilda Becker chega agora às páginas da biografia “Cacilda Becker, Fúria Santa”, de Luiz André do Prado. Segundo Guzik no prefácio, Prado, “desejou dar-nos um retrato tão completo quanto possível do ser humano e da criadora ímpar, de força invulgar”. E conclui: “É leitura obrigatória. Além de empolgante, é muito bem escrito”.
Mais informações em http://www.geracaobooks.com.br/releases/?id=68