Deixe-me em paz
Deixe-me em paz
Título Original: Leave me alone
Autor: Murong Xuecun
Tradução: Karla Lima
Gênero: Romance
Acabamento: Brochura
Edição: 1ª
Formato: 15,6×23 cm
Páginas: 320
Peso: 439g
ISBN: 9788581301884
Selo: Geração
Preço: R$ 36,00
E-book
ISBN: 9788581301891
Preço: R$ 24,90
Sinopse
Estamos em Chengdu, a quinta metrópole mais populosa da China moderna. Nessa cidade de contrastes vive Chen Zong, um gerente de vendas ambicioso que passa por uma crise: a mulher que ama está prestes a deixá-lo; na empresa há uma conspiração para arruiná-lo; e uma dívida alta ameaça levá-lo para a prisão. Para salvar-se, ele arma um plano para virar o jogo e, de quebra, ganhar muito dinheiro. Sabotagem, escândalos sexuais, corrupção e realidade estão reunidos nessa saga picante de um decadente, que foi censurada na China, tornou se sucesso internacional e agora chega ao Brasil.
“Os livros de Murong Xuecun são atrevidos, violentos e niilistas, com contos de empresários e oficiais envolvidos com propinas, brigas, bebidas, jogos e curtição com prostitutas, nas cidades em expansão da China.” – The New York Times
“Murong apresenta imagens vívidas de uma nova China, a China em transição, onde os valores tradicionais entram em conflito com o individualismo e a concorrência feroz, estes que fazem parte de um tipo particularmente cru de ideologia capitalista. São essas anomalias que dão vida a esse livro fascinante.” –The Sydney Morning Herald
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Subversão à chinesa
Deixe-me em paz é um dos mais polêmicos romances da literatura chinesa. Do premiado e proibido escritor chinês Murong Xuecun, que vem o Brasil pela primeira a convite da II Bienal Brasil do Livro e da Leitura de Brasília, que acontece neste mês
Este é um dos mais polêmicos romances da literatura subversiva chinesa. Publicado inicialmente na internet, devido à censura do governo chinês, Deixe-me em paz conquistou milhões de jovens, estendendo-se depois à Europa e à América do Norte, com sucesso estrondoso.
Todos querem saber, afinal, que história é essa, e quem é Murong Xuecun, o desbocado e cultuado escritor elevado ao patamar de salvador intelectual de sua geração. Eis um pouco do enredo:
Em Chengdu, quinta metrópole mais populosa da China, vive Chen Zong, um gerente de vendas ambicioso que passa por uma crise, diga-se crises: a mulher que ama está prestes a deixá-lo por suas traições; na empresa há uma conspiração para arruiná-lo; uma dívida alta ameaça levá-lo para a prisão e, de quebra, acabou por engravidar a namorada de seu melhor amigo.
O que esse Chen tem de especial para ser o pivô de tanta confusão e ódio é o ego difícil, típico de pessoas inteligentes demais, que por esse motivo acabam tendo sérias falhas no caráter. Mas Chen não é o único mau-caráter de Chengdu. Nessa cidade onde a chegada do capitalismo iniciou uma corrida pela fortuna, as pessoas com quem convive no trabalho, na cama e nas mesas de jogo são traiçoeiras, gananciosas e potencialmente criminosas. Há que se ter bastante cuidado para não sucumbir e ser muito esperto para se sobressair.
Chen tem a coragem a seu favor, e vai arquitetar um plano ousado de salvação. Primeiro: salvar seu casamento, reconquistando a mulher que ama; resolver de um modo prático a gravidez indesejada; acabar com seus algozes; depois, quitar sua dívida e, finalmente, tornar-se um executivo rico. Ciente dos pontos fracos de seus inimigos e o seu próprio (a vaidade), ele não vai hesitar em usar de meios imorais para conseguir o que quer, inclusive tramando sabotagens e envolvendo-se num esquema de corrupção.
Um verdadeiro jogo real de estratégias e golpes se desenrola nos quatro cantos de Chengdu. O submundo da metrópole vem à tona em suas vielas cheias de prostitutas, traficantes e homicidas. Ao lado de Chen estão seus dois melhores amigos dos tempos de faculdade: um delegado corrupto e um rico especulador metido a poeta. Toda ambição desmedida tem um preço, e alto. Chen sabe que o fracasso irreversível pode ser sua sentença.
Sobre o autor:
Murong Xuecun é chinês. Seu romance de estreia, Deixe-me em Paz – A trilogia de Chengdu, tornou-se um cult moderno e o colocou entre os escritores mais populares e polêmicos da atualidade. Vencedor de prêmios importantes e crítico da censura na China, ele escreve para o The New York Times e é militante de lutas políticas a favor da liberdade de expressão em seu país.